DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS GENÉTICAS: MÉTODOS DE RASTREAMENTO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
VOCABULÁRIO GENÉTICO.
Advertisements

INTERAÇÃO ANTÍGENO-ANTICORPO
CICLO CELULAR.
FISH Hibridização in situ por Fluorescência
ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS
Heredogramas Vera Vargas, 2012.
Expressão génica.
CITOGENÉTICA HUMANA Conteúdo Programático Teórica
Marcadores Moleculares
Genética de Populações de peixes migratórios da bacia do Rio Grande
Heranças Autossômica e Ligada ao Sexo
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA DIVERSIDADE MICROBIANA
DISTÚRBIOS GENÉTICOS.
Prof. Odir A. Dellagostin
Cromossomos Professora Ana Luiza Milhazes
Aula 12 Os cromossomos.
MUTAGÊNESE Caps. 6, 11 e 12 Thompson.
Padrões de Herança nas Populações Humanas
Tópicos em bioquímica: DNA E CROMOSSOMOS
Genômica É a caracterização de genomas inteiros. Tenta compreender a organização molecular e as informações que ela traz.
Genética Terminologia Genética pág a 606
UBA VII – Genética Molecular Genética Molecular e Humana
Métodos de Análise de Expressão Gênica
RAPD Random Amplified Polymorfic DNA
Polimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides
Organização dos genomas dos Procariotos e dos Eucariotos
Genômica e Proteômica 1) Genômica Estrutural O que é Genômica ?
Citogenética Estuda a diversidade cromossômica das espécies (sec. XIX – microscópio); Análises citogenéticas normalmente são realizadas em células em multiplicação,
Tecnologia do DNA Recombinante Tecnologia do DNA recombinante
Marcadores Moleculares
A ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO
AFLP (Amplified Fragment Length Polymorphism)
Arthur, Carlus, Hugo, Renan, Rodrigo e Talita Março de 2011
Professora: Alexsandra Ribeiro
UBA VII – Genética Molecular Genética Molecular e Humana
Cromossomos Variação Cromossômica Alterações Estruturais
Capítulo 3 - Hereditariedade
Célula Eucarionte.
Hereditariedade O que é o ADN? Como é constituído?
VOCABULÁRIO GENÉTICO.
M.Sc Larissa Paola Rodrigues Venancio Pós-Graduação em Genética
Graziele Fonseca de Sousa
Hibridização in situ Yvana Cristina Jorge
Maria Cecília Menks Ribeiro
Estrutura e identificação do Cariótipo
Marcílio C. P. de Souto DIMAp/UFRN
PCR em Tempo Real RT- PCR em Tempo Real PCR quantitativo.
UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ana Rita Mendes, nº25167 Helena Pissarra, nº Rúben Pires, nº C. Biomédicas.
Profa. Dra. Ana Elizabete Silva
Citogenética em quelônios
Herança Monogênica Prof. Leonardo Crema.
DOENÇAS MULTIFATORIAIS
Genética e Comportamento Humano
MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS
Hemoglobina É uma metaloproteína que contém ferro presente nos glóbulos vermelhos (eritrócitos) . Encontrada dispersa no sangue ou em varias células especializadas.
Ligação, Recombinação e Mapas Genéticos
CROMOSSOMOS HUMANOS IVANISE C.S.MOTA.
Genética Profa. Debora 2015.
PATERNIDADE Exame de DNA – Identificação pessoal
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
GENÉTICA E DEFICIÊNCIAS MENTAIS BRUNO VINICIUS DE AGUIAR
Citogenética Hereditariedade.
Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes
1 Património Genético. 2 Introdução Introdução 3 Nos descendentes é possível identificar características dos progenitores.
biotecnologia Fingerprint – impressão digital genética
Hereditariedade.
Organização da cromatina, arquitetura da membrana nuclear e nucléolo
Transcrição da apresentação:

DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS GENÉTICAS: MÉTODOS DE RASTREAMENTO

MÉTODOS DE RASTREAMENTO Uma ampla variação de técnicas são utilizadas para a identificação de doenças genéticas. Todos os métodos têm vantagens e desvantagens e requerem considerável habilidade e experiência para serem realizados. Não existe uma padronização ou preferência geral por um método, mas os laboratórios devem ser conhecedores das limitações e sensibilidade dos métodos utilizados.

Doenças Genéticas: Padrões de Herança Simples ou Complexo Autossômicas Recessivas Autossômicas Dominantes Ligadas ao Cromossomo X Poligênicas ou Multifatoriais

Testes Genéticos Citogenético DNA Metabólico

Método Citogenético A observação microscópica de cromossomos normais e anormais permitiram a construção de mapas citogenéticos do genoma de muitas espécies. Estes mapas mostram a localização relativa de características morfológicas dos cromossomos (ex; centrômeros, marcadores citogenéticos ou bandas) e lesões cromossômicas visíveis.

Mapa Citogenético Ordem de seqüências de DNA derivadas de arranjos físicos dos seus sítios de hibridação. O método de FISH (hibridação in situ fluorescente) é o meio mais direto de localizar marcadores moleculares e genéticos no mapa citogenético permitindo a integração entre mapas genéticos e moleculares.

Hibridação in situ fluorescente Método FISH   Hibridação in situ fluorescente Técnica pela qual se realiza o acoplamento (hibridação) de duas fitas de DNA complementares em lâminas para microscopia. Esta técnica permite identificar a presença, ausência, quantidade ou localização de segmentos cromossômicos específicos, através de sondas de DNA (segmentos cromossômicos de sequência conhecida) marcadas com fluorocromos.

TIPOS DE SONDAS QUE PODEM SER UTILIZADAS a) Sondas que hibridam com seqüências únicas ou loco-específicas; b) Sondas que hibridam com estruturas cromossômicas específicas (sondas constituídas de DNA repetitivo: as alfa-satélites ou pericentroméricas, as beta-satélites e as teloméricas); c) Sondas que hibridam com seqüências múltiplas de um mesmo cromossomo, também chamadas de “bibliotecas”, que “pintam” um cromossomo inteiro.

APLICAÇÕES DO FISH NA PRÁTICA CLÍNICA A técnica de FISH pode ser utilizada para detectar, elucidar e quantificar alterações cromossômicas numéricas e/ou estruturais, tais como as encontradas em: NEOPLASIAS –Ex.:LMC caracteriza-se pela presença da translocação t(9;22)

APLICAÇÕES DO FISH NA PRÁTICA CLÍNICA ALTERAÇÕES CONSTITUCIONAIS (CONGÊNITAS) – Ex.: detecção de síndromes causadas por microdeleções