DENGUE UNIDADE DE PEDIATRIA – HRAS/SES/DF ENFERMARIA - DIP

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Transcrição da apresentação:

DENGUE UNIDADE DE PEDIATRIA – HRAS/SES/DF ENFERMARIA - DIP ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE BRUNO VAZ DA COSTA THEREZA C. RIBEIRO www.paulomargotto.com.br 10/4/2008

Vírus da Dengue É um arbovírus da família dos flavivírus Causa da dengue e da febre hemorrágica da dengue Transmitido por mosquitos Composto de RNA de filamento único Possui 4 sorotipos (DEN-1, 2, 3, 4)

Aedes aegypti • A transmissão se dá pelo mosquito fêmea infectado • Características do mosquito: – hábitos diurnos – vive próximo de habitações humanas – deposita ovos e produz larvas preferencialmente em recipientes artificiais - VIVE POR 30 DIAS - OS OVOS SÃO VIÁVEIS POR ATÉ UM ANO

QUADRO CLÍNICO INCUBAÇÃO - 2 A 7 DIAS FEBRE DE 3 A 7 DIAS CEFALÉIA INTENSA DOR RETRO- OCULAR MIALGIA ARTRALGIA EXANTEMA PETÉQUIAS E EQUIMOSES AUSÊNCIA DE BAÇO PALPÁVEL

Classificação de dengue Caso de dengue clássica (DC) Paciente que tenha doença febril aguda com duração máxima de 7 dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: cefaléia, dor retro-orbitária, mialgia, artralgia, prostração, exantema, confirmado laboratorialmente ou por critério clínico-epidemiológico. É importante ressaltar que os pacientes com DC podem apresentar manifestações hemorrágicas e apresentações atípicas.

Caso de febre hemorrágica da dengue (FHD) É todo caso suspeito de dengue clássica que apresente também manifestações hemorrágicas e todos os critérios abaixo: • febre ou história recente de febre de 7 dias ou menos; • tendências hemorrágicas evidenciadas por pelo menos uma das seguintes manifestações: prova do laço positiva, petéquias, equimoses, púrpura, sangramento do trato gastrintestinal, de mucosas e outros; • trombocitopenia, caracterizada por contagem de plaquetas menor ou igual a 100 mil por mm3; • extravasamento plasmático por aumento de permeabilidade capilar, manifestado por aumento do hematócrito de 20% sobre o valor basal ou queda do hematócrito de 20% após tratamento; presença de derrames cavitários (derrame pleural, derrame pericárdico, ascite) ou hipoproteinemia; • confirmação laboratorial.

FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUE PATOGENIA FATORES DE RISCO

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MENOS FREQUENTES ENCEFALITE, PSICOSE MANÍACA, SONOLÊNCIA, PARESIAS, PARALISIAS,POLINEUROPATIAS......

SINAIS DE ALERTA DOR ABDOMINAL INTENSA E CONTÍNUA VÔMITOS PERSISTENTES HIPOTENSÃO POSTURAL HIPOTENSÃO ARTERIAL PRESSÃO DIFERENCIAL < 20 mmHg HEPATOMEGALIA DOLOROSA AUMENTO REPENTINO DO HEMATÓCRITO EXTREMIDADES FRIAS, CIANOSE

EXAMES INESPECÍFICOS HEMOGRAMA TGO – TGP

Métodos Laboratoriais para Diagnóstico da Dengue • Diagnóstico Sorológico – ELISA (IgM & IgG) – Inibição da Hemaglutinação – Teste de Neutralização por Redução de placas Diagnóstico por detecção de vírus ou antígenos virais – Isolamento do vírus – Imuno-histoquímica • Diagnóstico molecular –-PCR

Diagnóstico Sorológico ELISA - IgM • Problemas: – Não sorotipo-específico – Reação cruzada com outros flavivírus – Positividade menor em infecções subsequentes

Diagnóstico Sorológico ELISA • ELISA de Captura de IgM • Momento da coleta: após o 5o dia • ELISA de Captura de IgM – Método de escolha para diagnóstico – Detecção de infecções agudas/recentes – Boa Sensibilidade (92%) – Positividade: • 77% do 7o ao 10o dia • 100% do 11o - 15o dia ao 60o dia • 87,5% entre 61o e 90o dia (Nogueira, 1992)

Métodos Diagnósticos Isolamento Viral • Momento da coleta: do 1o ao 5o dia • Técnicas: – Inoculação em cultura de células – Inoculação em cérebro de camundongo – Inoculação intratorácica em mosquitos • Confirmação: – Imunofluorescência indireta • Importância: – Vigilância de sorotipos

TRATAMENTO TRATAMENTO AMBULATORIAL TRATAMENTO HOSPITALAR PACIENTES COM MENOS DE 20.000 PLAQUETAS TRANSFUSÃO DE PLAQUETAS

Na sua prática clínica, você pode se deparar com estas situações: 1.Como tratar do prurido? 2.Devo tomar vitaminas? 3.E a queda de cabelos, o que fazer? 4.E na segunda vez que tiver dengue? Terei uma dengue hemorrágica? 5.Vou transmitir dengue ao meu bebê? 6.Como deverá ser o calendário vacinal do meu filho? 7.Quando poderei voltar a tomar a minha aspirina? 8.E o anticoncepcional? 9.Quanto tempo devo afastar-me do trabalho?