ANÁLISE SÓCIO DEMOGRÁFICA (ASD)

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Transcrição da apresentação:

ANÁLISE SÓCIO DEMOGRÁFICA (ASD) Professor Rui Tavares Maluf

Definindo o campo O campo da análise sócio demográfica (ASD) é amplo e tende a envolver profissionais com diferentes formações tais como demógrafos, economistas, urbanistas, sociólogos, etc. Mas a despeito de se constituir em um amplo campo, a análise tende a repousar sobre um eixo comum, a saber, os censos demográficos nacionais de população.

Ainda a definição... ANÁLISE – Primeiramente é recomendável explicitar que ao se referir a análise se está tratando de uma interpretação de dada realidade, a qual passa por uma operação de divisão das partes do objeto em questão e sua eventual reconstrução em ordem não necessariamente igual a inicial; SOCIAL – O termo social (sócio) é muito abrangente em princípio, mas é mais ou menos consenso de que se trata de assuntos relacionados a temas que impactam diretamente a vida de vastas camadas da população, tais como Educação, Habitação, Renda, Saúde, Transporte, etc. DEMOGRÁFICO – A palavra se liga diretamente a quantidade de população, bem como sua distribuição por sexo, idade, distribuição territorial, nupcialidade, natalidade, mortalidade e local de moradia.

Alguns pressupostos da ASD Dinâmica e Estratificação talvez sejam dois (2) bons pressupostos da ASD, pois a razão para se conhecer e analisar de forma consistente grandes agregados humanos é reconhecer de que os mesmos não são estáticos, como são desiguais. Compreender isso é o desafio e para tanto é fundamental dispor de ferramentas que possibilitem que tal conhecimento seja obtido de forma consistente.

A Quem se destina a ASD? ASD destina-se tanto ao interesse público ai entendido setor público governamental, passando pelas organizações não governamentais que atendem a grupos específicos da sociedade quanto a ao interesse privado, isto é, do mercado; ASD se liga, portanto e intimamente a praticamente toda e qualquer pesquisa e estudo (análise) de opinião pública e inteligência de mercado (OPIM).

Quem viabiliza a ASD? Informação – A viabilização da ASD pressupõe a geração de dados a qual, historicamente, está relacionada aos Institutos Nacionais de Estatística (INEs), a quem cabe a realização dos censos periódicos. Evolução histórica - Os INEs foram criados em diferentes momentos, e o brasileiro (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE) criado na década de 1930, sob o governo de Getúlio Dornelles Vargas. No entanto, sua gênese se encontra no início da segunda metade do século XIX quando a Estatística começa a se desenvolver como uma ciência própria que contribui para organizar e/ou gerar dados de interesses dos países. Muito do sucesso deste momento inaugural em tempos modernos se deve a pelo menos dois nomes, o inglês Thomas Robert Malthus (1766-1834) e ao belga Adolphe Quetelét (1796-1874).

O Município no Brasil O Município no Brasil é o ente de governo que segundo a Constituição (CF) promulgada em outubro de 1988, tem autonomia tal qual os demais níveis de governo (União, Estados e Distrito Federal). No artigo 18º a CF diz o seguinte: “A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição”. Como o município é o nível de governo de maior frequência no País e o único governo tipicamente local, torna-se um gerador de dados relevantes seja na condição de destinatário potencial de políticas públicas e como de ações privadas

A Federação no Brasil A República no Brasil é de caráter federativo como reza seu artigo 1º da Constituição nos seguintes termos: “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos:...” ****