Repensando a Logística

Introdução A globalização está obrigando as empresas a reformular-se para que possam suprir as necessidades do mercado, e sobreviver à competição acirrada com empresas de todo o mundo; Uma das áreas que podem ser um diferencial para a empresa atingir o sucesso em meio a competição é a logística. Nesse processo ela tem desenvolvido seu potencial na: Integração e coordenação das atividades ao longo da cadeia logística; e Coordenação com outras funções da empresa e com outros fatores externos.

A falta de visão do processo logístico integrado nas atividades de movimentação, armazenagem, compras e produção traz conseqüências como: Falta de foco no cliente; Níveis de serviço abaixo do desejado; Custos de logística elevados; Excesso de capital operacional empregado em estoques; Ciclos longos de produção e pouca flexibilidade Toda a empresa procura um ponto ótimo entre os custos de manter estoques e o custo de pedido de estoque. Uma solução para esse problema é a logística integrada, que promove um fluxo contínuo de entrada de suprimentos, de fabricação do bem e de distribuição, sem interromper o processo, minimizando o uso de estoques. Assim reduz os custos e conseqüentemente o preço final ao cliente.

Fatores de pressão da mudança no papel da logística Há vários fatores externos que influenciam a logísticas, dessa forma as empresas devem repensar sua cadeia de logística tradicional. Os principais fatores externos são: Competição externa: A competição de outras entidades força a empresa a um alto nível de serviço ao cliente. Dessa forma deve fornecer um produto a um menor custo, maior confiabilidade e rapidez nas entregas. Ciclo de vida do produto: os produtos se tornam obsoletos muito rapidamente. Assim a empresa deve ter engenharia para trabalhar em novos produtos e ter um marketing mais inteligente e agressivo para vender esses produtos e conseguir uma fatia crescente de mercado.

Clientes mais exigentes e mais bem informados: Com o fácil acesso a informação, os clientes conhecem muito bem os produtos, logo a empresa deve criar um vínculo de confiança com o cliente e sempre ofertar os melhores produtos Racionalização da base de fornecedores: As empresas estão estreitando suas relações com os fornecedores, os tornando parceiros do negócio, assim a empresa ganha na qualidade dos produtos, diminui estoques, e tem produtos sempre disponíveis Papel mais restritos dos distribuidores: Com os novos canais de distribuição, as empresas podem criar estratégias e depender menos de distribuidores. A melhoria nesse processo tornará o produto sempre disponível e reduz estoques Demanda por parcerias: O mundo globalizado leva as empresas a unirem forças visando reduzir custos e aumentar a competitividade. Cada agente depende do perfeito funcionamento do outro e formam uma relação de longo prazo.

Que é Supply Chain Diante de tantos focos de pressão externas à empresa, é evidente a necessidade de estender a logística da integração para fora das empresa, incluindo fornecedores e clientes. Toda a organização deve estar envolvida na criação de um plano estratégico de logística dessa forma; As áreas de vendas, marketing e logística fazem o elo com o cliente, enquanto as de suprimento, pesquisa e desenvolvimento, e novamente a logística fazem o elo com os fornecedores; A integração da cadeia logística concentra-se em alinhar os processos-chave do negócio. Mercadorias e produtos fluem em direção aos consumidores, enquanto informações e recursos, correm em direção oposta, até a fonte supridora.

Que é Supply Chain Suply Chain é todo esforço envolvido nos diferentes processos e atividades empresariais que criam valor na forma de produtos e serviços para o consumidor final; A sua gestão é uma forma de planejar e controlar os fluxos de mercadorias, informações e recursos, e administrar as relações na cadeia logística visando o benefício de todos os envolvidos; O desempenho do Suply Chain depende de quatro fatores: Capacidade de respostas às demandas dos clientes; Qualidade de produtos e serviços; Velocidade, qualidade e timing da inovação nos produtos; Efetividade dos custos de produção, de entrega e de utilização de capital.