Curso de Capacitação em Ensino a Distância - EAD

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Transcrição da apresentação:

Curso de Capacitação em Ensino a Distância - EAD ROTEIRO PARA HIPERMÍDIA Dauro Veras – jornalista e roteirista | Abril 2006 Laboratório de Ensino a Distância – LED Engenharia e Gestão do Conhecimento - EGC Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Conceitos abordados no curso: O roteiro no processo de design instrucional Etapas de criação: - briefing - análise e estruturação - redação

Livro de Areia Disse que seu livro se chamava o Livro de Areia, porque nem o livro nem a areia têm princípio ou fim. (Jorge Luis Borges)

O que é roteiro (1) É a forma escrita de qualquer projeto audiovisual. (Doc Comparato) História contada em imagens, diálogo e descrição, dentro do contexto de uma estrutura dramática. (Syd Field)

O que é roteiro (2) [Escrever roteiros] é contar histórias interessantes sobre gente interessante de uma forma interessante. (Frank Daniel) (...) 2. Descrição pormenorizada de uma viagem; itinerário.(...) 7. Guia. (Aurélio)

O que é hipertexto Apresentação de informações escritas, organizada de tal maneira que o leitor tem liberdade de escolher vários caminhos (...) sem estar preso a um encadeamento linear único. (Houaiss).

Hipermídia e multimídia Multimídia: uso de várias mídias. Hipermídia: escritura que liga blocos de informações de forma não-linear (links).

Exemplos de hipernarrativas O jogo da amarelinha (1963, Cortázar). Pode ser lido na ordem seqüencial ou não. Dicionário Kazar (1984, Milorad Pavic). Visões cristã, islâmica, hebraica, m/f. Cinema: Amnésia, Efeito Borboleta, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças. ...

Tipos de hipernarrativas (1) Bifurcações, tempos divergentes, convergentes, paralelos: não há compromisso com seqüência cronológica. Histórias rizomáticas: diferentes fios narrativos se entrelaçam. Cine-escrituras: articulam hipertexto com ambientes 3D. (Leão, L.)

Tipos de hipernarrativas (2) Coleções de narrativas: grandes bancos de dados compostos por histórias. Escritas colaborativas: criação coletiva e inserção do acaso. http://www.nemonox.com/1000portas/ Convergência das mídias: narrativas em blogs, fotologs, listas de discussão etc. Cibercidades: narrativas em tecnologias nômades (GPS, celulares, PDAs...). (Leão, L.)

Design instrucional – um modelo ANÁLISE - Contextos; - Aprendizes; - Conteúdo. Plano de ensino-aprendizagem ESTRATÉGIA - Organizacional - De distribuição - Gerenciamento Escrever e produzir instrução AVALIAÇÃO Conduzir avaliação formativa Revisar instrução (Smith e Tillman, 1999)

Uma representação mais realista Avaliação Análise Estratégia (Smith e Tillman, 1999)

Na prática: O processo não é linear. Um bom roteiro depende de uma boa análise e de uma boa estratégia. O roteiro é um meio, não um fim. Trabalho colaborativo é fundamental.

Na prática: A tarefa do roteirista é contar histórias, não fazer histórias. Um bom roteiro não garante um bom filme [curso]. Mas sem bom roteiro não existe bom filme [curso].

Etapas da criação do roteiro 1. Briefing do projeto 2. Análise e estruturação do conteúdo 3. Redação

Etapas da criação do roteiro 1. Briefing do projeto: levantamento das informações relevantes para o trabalho do roteirista. 2. Análise e estruturação do conteúdo: preparação dos caminhos a serem percorridos. 3. Redação: escolha de modelos, propostas de interatividade, revisões e validação final.

Mas lembre...

BRIEFING DO PROJETO (“a arte de perguntar”) Público Conteúdo e objetivos Instituição e mídias Avaliação de aprendizagem Prazo, processo de trabalho

Público Quantos alunos? De que faixa etária? Já se conhecem? Onde estão? O que fazem? Que escolaridade têm? O que querem aprender? O que já sabem? Têm tempo? Têm acesso a tecnologia? ... (suas outras perguntas)

Conteúdo Qual é o assunto? Qual é a profundidade? Há material disponível? Acrescentar? Quais as mídias mais adequadas? Temos acesso ao professor? Há cursos similares? Dá pra fazer melhor? ... (suas perguntas)

Objetivos Há objetivos a serem atingidos? Quais são os objetivos específicos? Que habilidades e conhecimentos o aluno deve ter ao concluir o curso? Todos precisam atingir as mesmas metas? ... (suas perguntas)

Mídias Quais podem ser utilizadas? Haverá uso de mais de uma? Que recursos os alunos têm nos micros? Qual é o sistema de gerenciamento da aprendizagem? ... (suas perguntas)

A instituição Tem proposta pedagógica? Aprendizagem a distância ou híbrida? Individual ou em turmas? Colaborativa? Há professor? Monitor? Que papel têm? Que profissionais dão apoio? ... (suas perguntas)

Avaliação da aprendizagem Haverá avaliação? Em que momento? De que formas? Ex.: jogos, seminários, projetos, debates, entrevistas... Há ferramentas automatizadas? Que retorno o aluno vai receber? ... (suas perguntas)

Prazos Quantas horas-aula são previstas? Há datas para começar e para concluir? Todos os alunos têm o mesmo prazo? Quais as datas-chave? Chat, avaliação... (suas perguntas)

Processo de trabalho Quem é a equipe? O que faz cada um? Qual é o cronograma de execução? Qual é a linguagem comum? Como serão validados o roteiro e o curso? ... (suas perguntas)

2. ANÁLISE E ESTRUTURAÇÃO (“montagem do esqueleto”) Um bom roteiro deve ter: Logos: a organização verbal. Pathos: a vida, o conflito cotidiano. Ethos: a ética, o significado. (Doc Comparato)

Análise Mapear o conteúdo: selecionar o essencial, o secundário e o dispensável. Fazer pontes: buscar temas correlatos. Planejar a narrativa: adequar estrutura e linguagem.

Estrutura narrativa É a fragmentação da história em momentos dramáticos. É o como explicaremos nossa história ao público. (Doc Comparato)

Estrutura narrativa Ver a produção na totalidade: A seqüência serve aos objetivos? Que efeitos ela provoca? O que falta e o que sobra? Há encadeamento entre frases, parágrafos, capítulos?

Um subsídio da pedagogia (1) Fases da aprendizagem e eventos do ensino: Motivação: conectar alunos com o objeto da aprendizagem; criar “desequilíbrio”. Atenção e percepção seletiva: dirigir e focalizar a atenção do aluno. Aquisição de conhecimentos: promover metacognição (aprender a aprender). (Oliveira e Clifton, 2001)

Um subsídio da pedagogia (2) Retenção ou acumulação: relacionar informação com estruturas preexistentes. Recuperação da informação: ativar memória permanente; uso prático. Generalização: aplicar conhecimento a situações novas. Retroalimentação: feedback, avaliação. (Oliveira e Clifton, 2001)

A jornada do herói (1) 1. Mundo comum 2. Chamado à aventura 3. Recusa do chamado 4. Encontro com o mentor 5. Travessia do primeiro limiar 6. Testes, aliados e inimigos

A jornada do herói (2) 7. Aproximação da caverna oculta 8. Provação suprema 9. Recompensa 10. Caminho de volta 11. Ressurreição 12. Retorno com o elixir Vogler, Christopher. A Jornada do Escritor. Ampersand, 1997 (baseado em O Herói das Mil Faces, de Joseph Campbell).

Estruturas de organização LYNCH, Patrick, e HORTON, Sarah. Webstyle Guide)

Estrutura hierárquica muito rasa Menu principal vira uma lista de tópicos não-relacionados. A maioria só retém 4 a 7 blocos de informação na memória de curto prazo. LYNCH, Patrick, e HORTON, Sarah. Webstyle Guide)

Estrutura muito profunda Menus numerosos se afunilam. Para chegar à informação é preciso navegar muito. LYNCH, Patrick, e HORTON, Sarah. Webstyle Guide)

Estrutura hierárquica equilibrada Acesso rápido. O usuário entende como você organizou as coisas. LYNCH, Patrick, e HORTON, Sarah. Webstyle Guide)

Linguagem Sistema de signos que serve de meio de comunicação entre indivíduos e pode ser percebido pelos sentidos. Pode ser visual, auditiva, tátil etc. (condensado do Aurélio)

Linguagem e possibilidades História em quadrinhos Reportagem Animação gráfica Jogos Simulação Projeto coletivo ...

Linguagem e motivação O roteiro é: Surpreendente? Desafiante? Polêmico? Engraçado? Relacionado à realidade do aluno? ...

Linguagem e interatividade Estou criando oportunidades para: Debate? Entrevista coletiva? Trabalho colaborativo? Visitas a ambientes interativos? Compartilhamento de textos e imagens? ...

Informações complementares Mapas, fotos, música, vídeos, animações. Entrevistas com outros especialistas. Livros, listas de discussão. Expressões artísticas, literárias, poéticas. Ferramentas de busca. ...

Traçando os caminhos Um bom roteiro para hipermídia demarca a jornada e, ao mesmo tempo, permite a escolha de caminhos próprios.

Alguns recursos da Web 2.0 Escrita colaborativa: http://writely.com Compartilhamento de sites favoritos: http://del.icio.us Mapas colaborativos: http://wayfaring.com Comunidade de fotógrafos: http://flickr.com Web 2.0 Awards: 300 sites em 38 categorias: http://web2.0awards.org/

3. REDAÇÃO (“hora de remar”) Informações no roteiro / modelos. Estratégias de redação Revisão, validação, avaliação

As informações no roteiro É fundamental: identificar nome, autoria, capítulo/unidade, versão, páginas. padronizar convenções para que sejam compreendidas por todos.

Roteiro em duas colunas Cabeçalho Imagem/ Vídeo Texto/ Áudio links links

Roteiro em três colunas Cabeçalho Imagem/ Vídeo Texto/ Áudio Comentários links links

Estratégias de redação Antes de começar a escrever: O que se pode dizer do tema? Por que escrevo sobre ele? Para quem escrevo? Que estilo de texto vou utilizar?

O que posso mostrar em vez de descrever? Importante! O que posso mostrar em vez de descrever?

Características do bom texto (1) Adequação - ao contexto, ao curso e aos alunos, ao tempo requerido para o estudo. Precisão e atualidade – é fiel aos fatos. Integração - forma unidade com os demais materiais do curso. Abertura e flexibilidade - convida à reflexão, à complementação em outras fontes; sugere problemas que levam à busca de respostas.

Características do bom texto (2) Coerência - entre os distintos elementos. Eficácia - facilita estudo independente, esclarece dúvidas, propicia auto-avaliação. Transferibilidade e aplicabilidade – favorece aplicação prática e aprendizagem significativa. Interatividade - dialoga com o aluno.

Dicas de estilo e legibilidade (1) Adote estilo claro, conciso, preciso, fluido. Deixe claros os objetivos, resuma no início. Evite o uso excessivo do "que“ Prefira as frases curtas. Use no máximo duas idéias por parágrafo.

Dicas de estilo e legibilidade (2) Prefira verbos ativos e diretos, evite a voz passiva e o gerúndio. Use palavras concretas. Corte adjetivos que não informam. Evite o uso excessivo de palavras impessoais como "este", "isso" ou "o qual". Não use negações em excesso.

Dicas de estilo e legibilidade (3) Explique todos os termos técnicos. Evite frases feitas e jargão. Seja coloquial. Use "você", "eu“,"nós". Em textos complexos, alterne trechos abstratos com formas simples de contar.

Dicas de estilo e legibilidade (4) Ative o conhecimento prévio do aluno com analogias, repetições, exemplos e comparações. Empregue estruturas retóricas: enumeração, descrição, seqüência temporal, seqüência causal, problema/solução etc.

Reescrever, reescrever... O ideal é fazer pelo menos 3 versões: 1ª: o esboço. 2ª: correções, novos elementos. 3ª: o polimento.

Validação Quem valida? O cliente deve ou não ler o roteiro?

Avaliação O produto final nunca é igual ao imaginado. É importante ter retorno de professores, equipe, cliente e alunos. Questão fundamental: houve aprendizado?

Com a palavra, dois mestres “Não há verdadeira criação sem riscos e, portanto, sem uma cota de incertezas”. Gabriel García Márquez “A arte verdadeira está em fazê-la”. Jean Renoir

Referências COMPARATO, Doc. Da Criação ao Roteiro. Ed. Rocco, 5a. edição, 2000. LEÃO, Lucia. “Cibernarrativas ou a arte de contar histórias no ciberespaço”. Em Derivas: cartografias do ciberespaço. São Paulo: Annablume, 2004. http://www.lucialeao.pro.br/writings_main_derivas.htm LYNCH, Patrick, e HORTON, Sarah. Webstyle Guide. Segunda edição. Acessado em abril de 2006. http://www.webstyleguide.com MARQUÈS GRAELLS, Pere. Elaboración de Materiales Formativos Multimedia. Criterios de Calidad. XII Congreso Nacional y I Iberoamericano de Pedagogía. Madrid, setembro 2000. http://dewey.uab.es/paplicada/professors/profess/sep2000.htm OLIVEIRA, João Batista Araujo e CHADWICK, Clifton. Aprender e Ensinar. Ed. Global, 2001. SILVA, Marco. Sala de Aula Interativa. Quartet, 2a. edição, 2001. http://saladeaulainterativa.pro.br SMITH, Patricia e RAGAN, Tillman. Instructional Design. Segunda Edição. Wiley, 1999. VOGLER, Christopher. A Jornada do Escritor. Ampersand, 1997.