TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

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Transcrição da apresentação:

TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA CRESCIMENTO POPULACIONAL FLUXOS MIGRATÓRIOS GLOBALIZAÇÃO DISSEMINAÇÃO DE AGENTES PATOGÊNICOS INCREMENTO DO MERCADO INTERNACIONAL PROPAGAÇÃO DE VETORES E RESERVATÓRIOS DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

Resposta a Eventos de Saúde Pública Vigilância em Pontos de Entrada Resposta a Eventos de Saúde Pública Notifica urr@sesa.pr.gov.br 41 91173500 41 33304492/4493 08006438484

Modelos explicativos na epidemiologia das doenças transmissíveis Fatores correlacionados na transmissão de doenças Doentes Migração/ Turismo População Clima Urbanização animais Vetores Desmatamento Agricultura

Anexo II: algoritmo de decisão para avaliação e notificação de eventos Doenças de notificação obrigatória Varíola Poliomielite por poliovirus selvagem Influenza humana por novo subtipo SARS Doenças avaliadas pelo instrumento de decisão Cólera Peste pneumônica Febre Amarela Febre Hemorrágicas Virais (Ébola, Lassa e Marburg) Outras doenças de interesse nacional/regional Evento de potencial importância de saúde pública internacional, incluindo aqueles por causa ou fonte desconhecida Algoritmo Impacto na saúde pública Inusitado e/ou inesperado Propagação internacional Restrição: viagem ou comércio Notificar o evento sob o Regulamento Sanitário Internacional

Ricin Tularemia Anthrax Hurricanes (Charley, Frances, Ivan, Jean) Estratégias Internacionais – CDC Mobilização em emergências em saúde pública Tsunami Dec 04-Present Hurricane Katrina Aug. 05 RNC 2004 Aug 04 Hurricane Isabel Sept 03 Influenza Vaccine Shortage Oct 04-Present California Wildfires Oct-Nov 03 West Nile Virus Aug-Nov 02 Guam Typhoon Feb 04 DNC 2004 July 04 West Nile Virus Aug-Nov 04 World Trade Center Sept 2001 Hurricane Rita Sept. 05 Influenza Sept 03 G8 Summit June 04 Ricin Tularemia Anthrax Oct-Nov 03 SARS Mar-Aug 03 Hurricanes (Charley, Frances, Ivan, Jean) Aug-Oct 04 Marburg Virus Mar 05-Present 2004 Summer Olympics June 04 Anthrax Attacks Oct-Nov 01 Monkey Pox June-Aug 03 BSE Dec 03 Avian Influenza Jan 06-Present Ricin Domestic Response Feb 04 Avian Influenza Jan-Mar 04 Northeast Blackout Aug 03 Eu participei em varias dessas atividades gerenciadas pelo centro de operacoes de emergencia, desde os atos de terrorism em 2001 e antrax em 2002, e ate o furacao Katrina no anno passado e a atual mobilizacao da influenza aviaria. Diria que foi essa uma evolucao, desde um batismo penoso de fogo ate, atualmente, um sistema que funciona razoavelmente bem. E uma obra em evolucao continua.

Doenças emergentes e reemergentes no mundo Mundo – Década de 80 – Aids EUA e Europa – 1986 a 1992 -Tuberculose Américas – Década de 80 - Dengue e cólera EUA – 1993 - Síndrome Hemolítica Urêmica (E.coli O157:H7) Reino Unido – 1999 – Variante da Encefalite Espongiforme Humana. Mundo – Década 50 e 90 - Resistência antimicrobiana (S.aureus) EUA – 2001 – Antraz Mundo – 2003 - Síndrome Respiratória Aguda Grave EUA – 1999 a 2003 - Febre do Nilo Ocidental Ásia – 2004 até hoje – Influenza aviária de alta patogenicidade.

Doenças emergentes e reemergentes no Brasil MG – 1998 - Nefrite epidêmica. Brasil - 2000 - Febre amarela silvestre (GO, BA, SP); MG – 2001, 2002 e 2003 – Febre amarela silvestre Brasil – 2003 - Síndrome Respiratória Aguda Grave RS – 2003 – Epizootia (vírus amarílico) SC – 2005 - Surto de doença de Chagas aguda TO – 2006 - Surto de oftalmia de etiologia desconhecida SP – 2006 – surto da febre de Saint Louis

Instrumento de decisão Vigilância de Emergências em Saúde Pública Fontes oficiais de informações Fontes não oficiais de informações “rumores” Instrumento de decisão Verificação Lista de Verificação de Emergências

Instrumento de decisão Vigilância de Emergências em Saúde Pública Fontes oficiais de informações Fontes não oficiais de informações “rumores” Instrumento de decisão Verificação Lista de Verificação de Emergências

CODIGO SANITÁRIO INTERNACIONAL

Finalidade e alcance do RSI (2005) Prevenir, proteger e controlar a propagação internacional de doenças, dar uma resposta de saúde pública proporcionada e restrita aos riscos em saúde pública, evitando ao mesmo tempo as interferências desnecessárias com o tráfego e comércio internacionais

Emergências de Saúde Pública de Importância Nacional ou Internacional (ESPIN ou ESPII)

Secretaria Municipal de Saúde Secretaria Estadual de Saúde SUS ANVISA Fiocruz / INCQS Conselho Nacional de Saúde Ministério da Saúde Vigilância em Saúde Estaduais LACENS Conselho Estadual de Saúde Vigilâncias em Saúde Municipais Conselho Municipal de Saúde Secretaria Municipal de Saúde Secretaria Estadual de Saúde Medicamento Atenção Básica Rede de Assistência à Saúde

Fluxo de informações Federal Padrão morbidade Epidemias Anvisa SVS CIEVS CVPAF SES FEDERAL Padrão morbidade Epidemias ESTADUAL MUNICIPAL Situação de saúde local Sistema de Saúde Local - SUS SMS Morbidade Epidemias LACEN População Ambiente Sistema: Produtivo Cultural Político Outros fatores PVPAF Hospital de referência Pontos de entrada Porto, Aeroporto e Fronteira Áreas afetadas: Viajantes, meios de transporte e produtos Outras unidades Situação de saúde internacional

19 Capacidades Básicas permanentes Vigilância em Portos, Aeroportos e Fronteiras Equipamentos e profissionais para realizar o transporte de viajantes enfermos Acesso a serviço médico Profissionais capacitados para a inspeção de meios de transporte Programa para o controle de vetores Ambiente seguro: agua, alimento, residuos sólidos e dejetos 19

20 Capacidades Básicas para resposta a ESPII Espaço para avaliação e cuidados à saúde dos viajantes afetados Espaço separado de outros viajantes -entrevistas a pessoas suspeitas Plano de contingencia para emergência de saúde pública Local para avaliação e quarentena EPIs para os profissionais envolvidos com a atenção ao viajante suspeito Condições para aplicação de medidas: desinsetização, descontaminação, desinfecção Aplicação de medidas de controle na entrada /saída de viajantes 20

informes epidemiológicos Fluxo de informações estratégicas: Notícia na mídia, informes epidemiológicos Eventos Rumores Notifica É uma anormalidade clínica? É informação sobre evento de saúde? Ausência de informações? Preenche e envia de imediato TCSV Preenche formulário semanal semanal negativo Técnico responsável CVSPAF TCSV imediato/ Semanal consolidado Envía para: Notifica.ggpaf@anvisa.gov.br Problema resposta imediata? Avalia e sintetiza Reunião CIEVS GGPAF Notificação imediata S N

Fluxo de informações estratégicas: A informação é avaliada na reunião semanal do CIEVS CIEVS identifica emergencia em saúde pública Sites oficiais (OMS, CDC, etc.) e não oficiais Eventos de saúde pública em PAF Evento É uma emergência em saúde pública? Analisa capacidades e estabelece prioridades S Executa as ações PVSPAF N É informação sobre área afetada?: Coordena o plano de contingência Realiza a supervisão da aplicação das medidas de rotina Envia informe semanal das áreas afetadas no sítio Eletrônico da Anvisa S N Ausência de Informações? S SISPAFRA: Ausência de informação na semana Técnico responsável CVSPAF N

SECRETÁRIO ESTADUAL DE SAÚDE-PR DIREÇÃO GERAL SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS E RESPOSTA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE- CIEVS

CIEVS- PR Objetivos Unidade de informação Redundância da informação Verificar junto a área técnica veracidade da informação; Realização de reuniões técnicas Monitoramento da informação Relatórios Projetos de Pesquisas Articulação inter e intra institucional Equipe de campo Investigação surtos/epidemias e eventos em saúde Pesquisas epidemiologicas Auxiliar na análise de informações em saúde Análise de informações de saúde Divulgação de informações em saúde Gerenciar atividades de campo(equipes multiprofissionais) Capacitação de profissionais de saúde

Rede Estadual e Nacional Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde – CIEVS-PR Monitoramento de eventos Inusitados e emergências Capacitação Sub- Rede CIEVS-PR Unidade de Investigação de Campo Febre amarela Influenza pandêmica Pesquisas epidemiológicas CIEVS-PR O CIEVS é uma área nova na SVS e sua vocação é o Monitoramento, Capacitação e Resposta às Emergências em Saúde Pública. Suas ações são desencadeadas em colaboração com as áreas técnicas e órgãos Estaduais e Municipais. Regulamento Sanitário Internacional Rede Estadual e Nacional de Alerta e Respostas às Emergências Saúde do viajante 25

Centros de Orientação de Viajantes Vigilância em Pontos de Entrada Centros de Orientação de Viajantes

VIAJANTE Integralidade Universalidade Regionalizado Hierarquizado Equidade Descentralizado

Site: www.saude.pr.gov.br Email: urr@sesa.pr.gov.br Telefones: 24 h do dia 08006438484 ou (41) 91173500 Horário comercial: (41)33304492 fax: 33304493 Mídia escrita e falada Redundância

Lista de Verificação de Emergências (LVE-WEB) Esse sistema, desenvolvido no modelo da OMS, já possui adaptações desenvolvidas pelos nossos técnicos, como a visualização da localização geográfica. Essa função não existe no sistema da OMS. Essa lista possui o objetivo de compartilhar as informações principais sobre os eventos caracterizados como possíveis emergências de saúde pública de importância nacional (ESPIN). Outras funcionalidades estão em desenvolvimento. 29