Exercícios terapêuticos em Grupo

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Transcrição da apresentação:

Exercícios terapêuticos em Grupo Incontinência Urinária Fernanda Maria Lopes Rocha

Introdução A incontinência urinária é um problema real, de múltiplas causas, e que erroneamente vem sendo atribuído ao processo de envelhecimento. Portanto, é importante que o profissional compreenda e oriente corretamente o seu paciente, evitando que isso se torne um problema ainda maior.

Definição Incontinência urinária é definida como “uma perda de urina em quantidade ou frequência suficientes para causar um problema social ou higiênico”. É um problema comum que exerce grande impacto sobre a saúde e qualidade de vida do indivíduo.

Neurofisiologia A continência, em qualquer idade, depende da integridade do trato urinário (mm detrusor, uretra, mecanismos de estocagem e eliminação da urina), e também da capacidade cognitiva, mobilidade, destreza manual e da motivação para ir ao banheiro.

Classificação Incontinência transitória ou reversível: Início súbito, associado a condições clínicas agudas ou ao uso de drogas. (artrite, fratura de quadril, diurético, etc.) Incontinência Estabelecida:Não relacionada exclusivamente a problemas agudos e persiste ao longo do tempo. (5 tipos)

1- Incontinência de urgência: É a mais comum nos idosos 1- Incontinência de urgência: É a mais comum nos idosos. Refere-se a perda involuntária de urina com um forte desejo de urinar (urgência). Associado a hiperatividade do detrusor. Ex.: aumento de próstata, tumor, impactação fecal crônica... 2- Incontinência de esforço: Perda involuntária da urina devido aumento da pressão abdominal como, espirro, tosse... 3- Incontinência funcional: Pode se instalar a partir de uma imobilidade ou dificuldade de locomoção independente.

4- Incontinência Urinária de causa Neurológica: Devido a degeneração ou rompimento de fibras nervosas. (lesado medular, etc). 5- Incontinência Urinária Mista: Presença de um ou mais tipos de incontinência em um paciente.

Exercícios em grupo: Cinesioterapia Ambulatorial Ginástica hipopressiva Exercícios de agachamento: de frente para o espaldar, segurá-lo e começar o agachamento até flexão total dos joelhos, ao subir contrair o assoalho pélvico Exercício para mm. Adutora de quadril e assoalho pélvico: decúbito dorsal, joelhos fletidos, apertar uma almofada entre os joelhos e contrair assoalho pélvico simultaneamente.

Exerc. Para assoalho pélvico: dec Exerc. Para assoalho pélvico: dec. Dorsal, joelhos fletidos e quadril abduzido, contrair assoalho pélvico Exerc. Para assoalho pélvico e glúteos: dec. Lateral, perna de baixo estendida e de cima fletida, fazer uma antero-versão pélvica, contraindo glúteos e assoalho pélvico Exerc. Para assoalho pélvico: sentada sobre os ísquios, com a coluna apoiada em uma parede, abdução de MMII, fazer uma contração do assoalho pélvico associada a uma adução resistida.

Exerc. Para assoalho pélvico e mm, adutora de quadril: Sentada em uma cadeira com uma almofada, contrair assoalho pélvico e mm. Adutora de quadril. Uso de bola suíssa Manobras intestinais quando necessário São realizados 2 a 3 séries de 10 exercícios de cada. A contração é de 5 a 10 segundos. Importante: estes exercícios também trazem melhora no desempenho sexual!

Tratamento O tratamento é de acordo com a Incontinência detectada através do exame médico e exames complementares (urodinâmica, urinocultura, etc). Pode ser cirúrgico, medicamentoso ou fisioterapêutico. A fisioterapia consiste em reeducação do assoalho pélvico através de exercícios de fortalecimento e mudanças de hábito.

Conclusão Atribuir a Incontinência Urinária ao envelhecimento é um equívoco que pode condenar o idoso ao isolamento social. Na maioria dos casos, podemos sanar ou diminuir o problema, melhorando significativamente a vida do indivíduo.