Danielle Cesconetto RA Eduardo Perrone RA Marcela Margato RA

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Profa Luciana R. Malheiros
Advertisements

Potenciais de membrana e potenciais de ação
FADIGA PERIFÉRICA BERNARD SILVA KYT.
Transportes Celulares (permeabilidade celular)
Design de fármacos.
Anestésicos gerais Flávio Graça.
Seminário ME1 Anestésicos Locais.
ANESTÉSICOS LOCAIS CRIS BMF USP.
Mirella Almeida de Oliveira 4° ano medicina
Fisiologia Cardíaca Anna Claudia.
FISIOLOGIA HUMANA Eduardo Silva..
Anestésicos Locais Monitoria da Disciplina de Técnicas Operatórias e Cirúrgicas Murilo Fonseca Rebouças.
Desnaturação 4ª Parte.
Doenças.
Centro de comando corporal
Curso de graduação em Enfermagem Professor: Sergio N. Kuriyama
Comunicações celulares por meio de sinais químicos
FARMACOCINÉTICA Fundação Universidade Federal do Rio Grande
ANESTÉSICOS LOCAIS Lyvia Gomes
Fatores que influem na Toxicidade
Prof: Ueliton S. Santos.
Mecanismo de Ação Agem inibindo a condução dos nervos periféricos por um decréscimo na permeabilidade ao sódio, impedindo a despolarização da membrana;
Prof. Sanderssonilo Santos
FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA
TOXICOLOGIA DOS CONTAMINANTES QUÍMICOS
Farmacodinâmica Prof: Ueliton S. Santos.
Princípios de Farmacocinética
ANESTÉSICOS LOCAIS Maria Cristina S. de Almeida
ANESTÉSICOS LOCAIS Disciplina de Anestesiologia Prof.Dra.ENEIDA VIEIRA
Fisiologia humana.
CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS I
Sitios Alvo.
Anestésicos Locais Drogas com capacidade de bloquear impulsos neurais de forma reversível e localizada. Interferem na propagação do potencial de ação nos.
ANESTÉSICOS LOCAIS Prof. Dr. Maria Cristina S. de Almeida
Bioeletrogênese.
Drogas Adrenérgicas e Antiadrenérgicas
ANESTÉSICOS LOCAIS.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
FARMACOLOGIA Claudia Medeiros.
ANESTESIA GERAL INALATÓRIA.
ANTIBIÓTICOS EM CIRURGIA
Células e Fenômenos da Membrana
Anestésicos Locais.
ANESTÉSICOS LOCAIS Prof. Dr. Maria Cristina S. de Almeida
Principal via de administração de drogas: oral
ANESTÉSICOS LOCAIS Guilherme Martins RA Virgínio Rubin RA
ÁGUA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CAMPUS ARAPIRACA Enfermagem
ANESTESIA GERAL ANESTESIOLOGIA - UFPE.
AGENTES ANESTÉSICOS INALATÓRIOS.
ANESTESIA GERAL ANESTESIOLOGIA - UFPE.
Disciplina de Farmacologia
Farmacologia É a ciência que estuda as interações entre os compostos químicos com o organismo vivo ou sistema biológico, resultando em um efeito maléfico.
PH e sistema tampão.
Márcio C . Vieira HUCFF-UFRJ
FARMACODINÂMICA Estudo de ações e efeitos de fármacos e seus mecanismos de ação no organismo.
Receptores ionotrópicos
União de Ensino Superior de Campina Grande Disciplina: Farmacologia
PARTE 3.
SISTEMA NERVOSO Fisiologia Humana Curso de Nutrição
Biofísica Contração Muscular Profa. Meire Freitas.
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR.
Aula 03 – Farmacocinética
FISIOLOGIA HUMANA.
ANESTÉSICOS INALATÓRIOS
Vias de Administração Anne K. Schreiber.
Fisiologia da contração muscular
#ESTUDA PROCESSOS METABÓLICOS
TOXICOCINÉTICA É o estudo da relação que o toxicante e o
ANESTÉSICOS LOCAIS Ø ESTRUTURA QUÍMICA CADEIA INTERMEDIÁRIA
Transcrição da apresentação:

Danielle Cesconetto RA Eduardo Perrone RA Marcela Margato RA 034366 Anestésicos Locais Danielle Cesconetto RA Eduardo Perrone RA Marcela Margato RA 034366

Anestésicos Locais Evitam ou aliviam a dor por interromperem a condução nervosa de forma reversível. Agem em qualquer parte do SNC e em todo tipo de fibra – tanto bloqueio sensitivo, quanto motor. Cocaína - o primeiro anestésico local descoberto no final do século XIX; substituído após pela procaína , primeiro anestésico sintético Mais utilizados atualmente: procaína, lidocaína, bupivacaína e tetracaína.

Anestésicos Locais Estrutura Contém metades hidrofílicas (amina terciária) e hidrofóbicas (anel aromático) ligadas por uma cadeia intermediária Essa ligação pode ser do tipo éster ou do tipo amida  classifica-os em aminoésteres ou aminoamidas São preparados como sais (cloridratos) para aumentar sua solubilidade aquosa Estas soluções são ácidas, com pH de 4 a 6 (impede a oxidação da epinefrina presente em algumas preparações)

Anestésicos Locais propriedades físico-químicas A potência, início e duração da ação vão depender dos seguintes fatores: Peso molecular: papel relevante na movimentação dos anestésicos através dos canais de Na+ Lipossolubilidade: determina potência e toxicidade Grau de ionização (pka): determina o início do bloqueio de condução Afinidade protéica: determina duração da anestesia

Anestésicos Locais Propriedade físico-químicas A lipossolubilidade aumenta a potência e a duração de ação dos anestésicos locais – ocorre uma maior distribuição para os locais de ação e reduz a taxa de metabolismo pelas esterases plasmáticas e enzimas hepáticas A hidrofobicidade também aumenta a toxicidade

ANESTÉSICOS LOCAIS MECANISMO DE AÇÃO Seu principal local de ação é a membrana celular Interação direta com os canais de Na+ operados por voltagem Causa inicialmente desaparecimento da sensação dolorosa seguido pelo desaparecimento da função motora CEM: concentração efetiva mínima de anestésico local necessária para o bloqueio da condução dos impulsos nervosos A CEM varia conforme: Diâmetro das fibras pH Frequência da estimulação nervosa

ANESTÉSICOS LOCAIS MECANISMO DE AÇÃO A CEM das fibras motoras é ~ 2x maior que das fibras sensitivas (fibras pequenas) Para ocorrer o bloqueio, pelo menos 3 nódulos de Ranvier sucessivos devem entrar em contato com o anestésico local O espaçamento dos nodos de Ranvier aumenta com o tamanho das fibras nervosas Fibras pequenas  sensações térmicas e dolorosas Fibras grossas  informação postural, tátil, pressão e motora Portanto, as fibras pequenas são bloqueadas mais rapidamente

ANESTÉSICOS LOCAIS MECANISMO DE AÇÃO Frequência: quanto maior a frequência de o estimulação nervosa, maior será o bloqueio; pH: os cloridratos, por serem levemente ácidos, aumenta a estabilidade dos ésteres e das substâncias vasoconstritoras; ??????? Agentes vasocontristores: adicionados para retardar a absorção da droga e aumentar a duração do anestésico;

Anestésicos Locais farmacocinética Absorção: depende do local da injeção, dose total, associação ou não a vasoconstritor e propriedades de cada droga vasoconstritor: diminui a absorção; Distribuição: as amidas distribuem-se mais amplamente pelos tecidos do que os do tipo éster; Ligação a proteínas plasmáticas: dão maior duração aos anestésicos, limitam anestésico local livre (↓ toxicidade), diminuem a passagem transplacentária

Anestésicos Locais farmacocinética Distribuição: Volume de distribuição (VD): quanto > VD  > lipossolubilidade (então são mais solúveis no cérebro, fígado, gorduras) Biotransformação: principalmente hepática Os ésteres também são metabolizadas no plasma, por esterases plasmáticas Halotano e propanolol diminuem a depuração dos anestésicos por inibição direta da atividade de oxidases

Anestésicos locais efeitos indesejados SNC: são sintomas decorrentes da toxicidade - maior se houver injeção intravascular ou subaracnoidéa acidental ou doses excessivas Os sintomas são: inquietação, tremor, que pode progredir para convulsões tônico-clônicas; pode ocorrer depressão do SNC, hipotensão arterial e apnéia;

Anestésicos locais efeitos indesejados Sistema cardiovascular: reduções na excitabilidade elétrica, na velocidade de condução e na força de contração  BRADICARDIA, HIPOTENSÃO, PARADA CARDÍACA. Drogas muito potentes, com alta lipossolubilidade e afinidade protéica são mais cardiotóxicos (Ex: a bupivacaína é a que tem maior potencial para levar a taquicardia e FV)

Anestésicos locais efeitos indesejados Músculo liso: diminuem a contratilidade do TGI, relaxam a musculatura lisa vascular e brônquica Hipersensibilidade: pode ser manifestada como dermatite alérgica ou crise asmática; mais comum com os aminoésteres (procaína, tetracaína). Os agentes do tipo amida, embora menos comum, podem desencadear tal reação devido a seus conservantes (metilparabeno) .