CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
RESULTADOS E DISCUSSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Advertisements

OS CONHECIMENTOS PRÉVIOS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE DISCIPLINA
Pedagogia da pesquisa-ação
2. Evitar perguntas sobre assuntos controvertidos
A escola é uma escada, cada degrau prepara para o degrau posterior.
ELABORAÇÃO DE PROJETOS PROINFO INTEGRADO III
Ensino fundamental: formando e preparando para o ensino médio
A EJA E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOS ALUNOS
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇAO BÁSICA
Diretoria de Ensino da Região de Mogi das Cruzes
Reorientação curricular
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA “TEIA DO SABER” 2004
Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre Sistemas de Informação
Metodologia Científica Aula 6
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
ELABORAÇÃO DE SOFTWARE EDUCATIVO PARA ENSINO DE LIGAÇÕES QUÍMICAS
Aulas Práticas no ensino de Ciências
EXPLORANDO OS CONCEITOS DE TRIGONOMETRIA
Softwares Educativos: possibilidades e limitações
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES
CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO
Paulo Ricardo Cristofio Pereira Junior Dezembro, 2012
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇAO BÁSICA
Fernanda Versiani de Paula 2 PPN
INSTITUIÇÃO LABORATÓRIO
O Ensino de Ciências e suas Relações com o Contexto Social
A Modelagem Matemática como Ambiente Educacional
Ciências no Ensino Fundamental e na Educação Infantil – Aula 9
Química Orgânica Reações de Oxidação
Fundamentos legais e articulação entre áreas de conhecimento de ciências A organização curricular é uma potente ferramenta de apoio à prática docente e.
ATIVIDADES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA
AMPLIANDO O CONHECIMENTO MATEMÁTICO ATRAVÉS DE JOGOS
ALUNO PEDRO HENRIQUE DOS SANTOS ALMEIDA
UNIR- Universidade Federal de Rondônia
Trabalho de conclusão de curso
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
GESTÃO DO TRABALHO DOCENTE Profº Walber Rodrigues da Silva
Thais Josiani Silva Facio Profª. Drª. Lizete Maria Orquiza de Carvalho Orientador(a) UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP FEIS – FACULDADE DE ENGENHARIA.
Defesa - Monografia Fabrícia Pereira Vieira Santos
Desenvolvimento de simulações para o ensino de Física através do software Easy Java Simulation – Ciências naturais - Física Gabriel Siqueira Sombrio –
METODOLOGIA DA CIÊNCIA
TarefaAvaliaçãoReferênciaConclusãoCréditosIntrodução 321 Processo Esta WebQuest foi elaborada para alunos do 8º ano. Professora Débora Soifer Clones Demais.
A Educação Matemática como Campo Profissional e Científico
Quando pensamos em tecnologia, a primeira coisa que nos vêm à cabeça é o computador. Mas, muitas outras coisas são tecnologias. Como exemplo: a televisão,
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS -
Álgebra Algumas considerações sobre “O ensino de Álgebra na aula de Matemática”
Perguntas de Modelação
Um Problema para TODAS as Idades
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Ana Valéria Dacielle Elvys Wagner Rinaldo
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UFSC Como elaborar projetos de pesquisa Antonio Carlos Gil.
A IMPORTÂNCIA DAS AULAS EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS
PLANEJAMENTO, CURRÍCULO E AVALIAÇÃO
Carlos H. N. Otobone, Hebert S. Gonçalves, Monica F. M. Lemos, Anne L. Scarinci E.E. Gabriel Ortiz, Instituto de Física - USP Apoio CAPES - PIBID Como.
Daniela Santana João Rodrigues Braga
SITUAÇÕES.
• Manejo – Formação – Professor.
PIAGET. Fatos psicogenéticos (Driver, Asoko, Leach, Mortimer & Scott, 1999; Montoya, 2004)  Evidenciam a necessidade urgente de abolir, no campo educacional,
ACOMPANHAMENTO E OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA
EDUCAÇÃO INFANTIL EXEMPLOS DE SITUAÇÕES Setembro-2011
1º PRÊMIO SEB MUNDO LEITOR
PROGRAMA UM COMPUTADOR POR ALUNO – UCA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO II Seminário de acompanhamento do Projeto UCA-UNICAMP Norte UCA-Rondônia Marcelo.
COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR (CAPES) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) CENTRO UNIVERSITÁRIO.
Universidade Federal de Alagoas
RETOMANDO: ATIVIDADES A DISTÂNCIA 1- Acesse as atividades elaboradas pelos colegas, que estão disponíveis no acervo da Biblioteca do Material do Aluno,
MATERIAIS E MÉTODOS: Nossa investigação tem como foco a situação da Filosofia no contexto da escola pública de ensino médio de Santa Maria. Buscamos saber.
 Introdução  Atividades realizadas no Colégio Tomaz Edson de Andrade Vieira  Atividades realizadas no Colégio Vital Brasil  Conclusão EXPERIÊNCIAS.
De Onde Vem A. O que é ser criativo? O que é a criatividade, afinal? O dicionário a explica de tal forma: “Faculdade ou atributo de quem ou do que é criativo;
Título do Trabalho: A prendizagem de números complexos como entes geométricos. (PUIC). Área: Ciências Matemáticas e Naturais. Professor Orientador: Msc.
COMO ESCREVER PROJETOS ACADÊMICOS Lívia. TÍTULO Conciso + Claro; Qualquer momento; Palavras-chave; Expressar especificamente sobre o que é seu trabalho.
PIBID – Química Pato Branco Mayara Gobetti Fernandes da Silva 1 * (IC), Tatiana Monaretto 1 (IC), Henrique Emilio Zorel Junior 1 (PQ), Sirlei Dias Teixeira.
Transcrição da apresentação:

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Porque a Química  é uma  das disciplinas que tem  mais rejeição por parte dos alunos do Ensino Fundamental e Médio? BAGÉ, 2009

JOÃO ICARO PAFIADACHE MORELLE Aluno JOÃO ICARO PAFIADACHE MORELLE Orientador Prof. Dr. Fernando Junges

INTRODUÇÃO A Química é uma ciência de extrema importância para a compreensão da realidade, pois está presente em nosso cotidiano cooperando para tornar nossa vida mais confortável e segura, e nos ajuda a entender de forma cientifica, inúmeros mistérios que desafiaram o entendimento humano durante milênios

Perfumarias, cremes, produtos de higiene pessoal, produtos de limpeza, plásticos, aditivos alimentares, adubos, etc, é muito grande a gama de substâncias fabricadas utilizando-se dos conhecimentos acumulados dessa ciência

A química é um bem cultural produzido pela humanidade e seu conteúdo entra nas grades curriculares como uma disciplina ligada as ciências exatas juntamente com a física e a matemática por exemplo. A Escola é o local criado pela sociedade Segundo os PCN´s(1996), para: [...] desenvolver os estudantes de forma plena considerando para tanto, aspectos da cidadania, a dignidade, o direito à informação, o acesso aos bens culturais produzidos pela humanidade, a socialização e o atendimento dos alunos visando a sobrevivência e desenvolvimento da sua identidade Mas segundo alguns trabalhos dedicados ao ensino de química, existem muitas dificuldades nessa atividade hoje por parte dos professores.

SILVA(2008) “[...] os professores de Química reclamam do desinteresse e da desmotivação dos seus alunos[...]. Chrispino(1994, p. 9) “[...] de cada dez pessoas que ficam sabendo que leciono Química, nove torcem o nariz e dizem algo mais ou menos assim: ‘Como alguém consegue gostar desse troço?’ RIBEIRO(2003) sobre o resultado de sua pesquisa sobre a preferência dos alunos: “As disciplinas da área das ciências exatas foram aquelas de menor preferência pelos alunos”

Varias razões são atribuídas a essa situação: Para Ribeiro (2003, p. 1) “O atual ensino de química, na maioria das vezes, prioriza a transmissão de informações sem qualquer relação com a vida do aluno, impossibilitando o entendimento de uma situação-problema” Outro fator agravante seria a carência hoje de professores com formação especifica na área, pois segundo o Inep(2003), o sistema de ensino precisa hoje de 250 mil professores, e o déficit de docentes nas turmas de 5ª a 8ª séries e ensino médio, principalmente nas disciplinas de Física e Química é muito grande. SILVA(2008) conclui em seu trabalho que: “A falta de laboratórios de Química nas escolas foi apontada como uma dificuldade geral no ensino de Química, mostrando que os professores acreditam que a experimentação é importante para o ensino e a aprendizagem da disciplina, pois promove uma problematização prática de suas teorias”

O presente trabalho se propôs a provocar uma mudança na visão negativa em relação à disciplina de Química, evidenciados nos trabalhos citados acima, e comprovado pelo questionário aplicado aos alunos das turmas participantes dessa pesquisa, através de módulos práticos, onde os conteúdos que estruturaram as aulas, lhes foram apresentados na forma de situações-problemas, instigando-os a pensarem, e a proporem soluções.

Objetivo Geral Apresentar alguns conteúdos específicos de química através da aplicação de  módulos preparados pelo autor do presente trabalho, contendo práticas de laboratório, no intuíto de motivar a participação dos estudantes de ensino médio e fundamental nessas aulas. Provocar uma mudança na visão que os alunos possuem em relação ao conteúdo de química

Objetivos Especificos Disponibilizar aos professores de química dos ensinos fundamental e médio alguns módulos práticos, contendo conteúdos específicos de química, que os mesmos poderão aplicar no aprendizado de seus alunos como forma complementar de ensino. Demonstrar para os professores que a aplicação dos módulos práticos em sua sala de aula , podem trazer grande benefícios aos alunos, tendo vista que  os mesmos não exigem equipamentos sofisticados, sendo a maioria deles, realizáveis apenas com materiais de fácil obtenção. Auxiliar os alunos na construção do conhecimento, atraves do estímulo a resolução dos problemas contidos nos módulos, ajudando-os a desenvolver um espirito critico. Incentivar nos estudantes o gosto pela ciência, fazendo-os relacionar os conteúdos aprendidos com  o cotidiano, tendo como meta que o mesmo passe aos poucos a interpretar o mundo, de uma forma mais completa através da aquisição desses novos conhecimentos. Conscientizar os estudantes do ensino fundamental e médio que, na natureza,  as ciências não foram divididas em partes independentes,  como as disciplinas são apresentadas na escola, mas pela interdisciplinaridade. Por isso, utiliza-se exemplos que relacionam a química com outras disciplinas.

METODOLOGIA

LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO e EMBASAMENTO TEÓRICO PONTES(2008, p. 1) relata em seu trabalho que “Na década de 70 inicia-se um movimento pró-experimentação liderado por pesquisadores educacionais apontando para a importância de se inter-relacionar teoria e prática.” SILVA(2008) conclui em seu trabalho que: “A falta de laboratórios de Química nas escolas foi apontada como uma dificuldade geral no ensino de Química, mostrando que os professores acreditam que a experimentação é importante para o ensino e a aprendizagem da disciplina, pois promove uma problematização prática de suas teorias” e no mesmo trabalho quando foi solicitado aos professores que apontassem as sus principais dificuldades no ensino de química, a falta de laboratórios especificos para o ensino de química apareceu com 41,4 % das respostas. CÁSSIA(2009, p.5) afirma que “O processo de ensino e aprendizagem em Química não deve ser desenvolvido somente de foram teórica, mas na forma prática também, sempre havendo uma ligação entre a prática e a teoria[...]”.

IDÉIAS NORTEADORAS

Equilibração Majorante Jean Piaget Assimilação Situação-Problema Desequilíbrio ; Novos Esquemas Equilibração Majorante Novo Aprendizado

Carl Rogers Conhecer a Realidade que o aluno vive Convencer os alunos que os conhecimentos ministrados são importantes para suas metas pessoais Os seres humanos são constituídos por uma natural tendência ao aprendizado Valores externos que as tornem diferentes, tendem a ter resistência

PROPOSIÇÃO DA HIPÓTESE

A hipótese para explicar o problema apresentado, da rejeição que a disciplina de química hoje sofre por parte dos alunos do ensino fundamental e médio, é a de que:  O número pequeno de aulas práticas é que provoca, nos estudantes, alguma rejeição em relação à disciplina de química,

Desenvolvimento

A pesquisa foi feita  entre maio e setembro de 2009, tendo como público alvo alunos da rede publica de ensino da cidade de Dom Pedrito, RS, como amostra utilizou-se alunos da 8ª série do ensino fundamental, duas turmas, da Escola Municipal Alda Seabra, turmas 81 e 82, totalizando 32 alunos. O trabalho foi acompanhado pela Professora responsável pela matéria de ciências, a senhora A e teve como instrumento a aplicação de questionários aos alunos e ao professor acompanhante, sendo aplicados antes e depois dos módulos práticos

C R O N O G R AMA Data Atividade Turma Maio/2009 19/Junho/2009 Pesquisa nas Escolas sobre Preferencias das Disciplinas 19/Junho/2009 Questionário Inicial ao Professor Acompanhante Questionário Inicial aos Alunos Turma 81 Turma 82 26/Junho/2009 Prática Módulo I 1/Julho/2009 6/Julho/2009 Prática Módulo II 13/Julho/2009 17/Agosto/2009 Prática Módulo III 24/Agosto/2009 1/Setembro/2009 Encontro 1 8/Setembro/2009 Encontro 2 15/Setembro/2009 Questionário Final aos Alunos 23/Outubro/2009 Questionário Final ao Professor Acompanhante C R O N O G R AMA

PREFERÊNCIAS E REJEIÇÕES DAS DISCIPLINAS. Pesquisa realizada nas Escola Estadual Bernardino Angelo, Escola Municipal Alcides Maia, Escola Municipal Argeny de Oliveira Jardim de Ensino Fundamental e na Escola Estadual de Ensino Médio Candida Taborda.

Estruturação da Pesquisa com as turmas que fizeram parte da Pesquisa O primeiro constou de um encontro em sala de aula, onde foi apresentado aos alunos o trabalho a ser desenvolvido e um questionário contendo informações pessoais, e algumas perguntas sobre a disciplina de química de modo geral. O segundo bloco constou de uma série de três visitas, por parte dos alunos ao laboratório de química do campus de Dom Pedrito da UNIPAMPA, onde as turmas participaram de atividades práticas, precedidas sempre de um pequeno questionário, onde era registrado o conhecimento prévio dos alunos em relação aos conceitos inerentes ao módulo que eles iriam participar. O terceiro bloco constou de três encontros em sala de aula escola de origem dos alunos, com o objetivo de debater e avaliar de forma qualitativa, se houve algum aprendizado de conteúdo, qual foi aaceitação dos alunos em relação aos módulos assistidos e o sentimento desses em relação à disciplina de química. O quarto bloco constou do registro dos resultados alcançados, feito através de dois questionários, um para as turmas participantes, e o outro para o professor acompanhante.

Apresentação dos Módulos Práticos

Módulo I Medição de Volumes

Objetivos Identificar as grandezas utilizadas no cotidiano, como peso, massa, e principalmente volume. Analisar problemas propostos e apresentar soluções Relacionar os conhecimentos adquiridos com situações do cotidiano. Identificar na prática executada os conhecimentos teóricos ministrados em sala de aula.

Interdisciplinaridade Química: vidraria de laboratório, modelo atômico de camadas, para explicar o aumento do volume do vidro ao ser aquecido; técnicas de medições de volume. Física: grandezas: massa, peso, volume, distância, área, escalas, referencial, dilatação térmica, relação peso x massa. Matemática: geometria plana, geometria espacial, cálculos de área e volume.

Contextualização Identificar no cotidiano as grandezas praticadas, reconhecer a diferença entre massa e peso; compreender, por exemplo, as unidades utilizadas para medição das grandezas de massa e de volume.

Situação Problema

Alunos Resolvendo a Situação-Problema

Alunos Aprendendo a Medir Volumes

Módulo II Separação de Místuras

Objetivos Reconhecer a diferença entre substancia simples e composta Conceituar substância pura e mistura. Diferenciar os tipos de misturas e Propor métodos de separação Analisar problemas e propor soluções Relacionar os conhecimentos adquiridos com situações do cotidiano. Relacionar a prática executada com conhecimentos teóricos ministrados em sala de aula reconhecendo neles os conceitos ministrados.

INTERDISCIPLINARIDADE Química: substâncias simples e composta, substância pura e mistura. Tipos de Misturas. Métodos de Separação. Física: Densidade, Estados Físicos da Matéria, Mudanças de Estados Físicos.

CONTEXTUALIZAÇÃO Reconhecer no cotidiano que a maiorias do que achamos ser uma substância, na verdade são misturas, e que substâncias puras são muito raras de encontrar, a não ser aquelas industrializadas, isto é, que já passaram por um processo de separação.

Situação Problema

Alunos Resolvendo a Situação-Problema

MÓDULO III Reações Químicas

OBJETIVOS Reconhecer a diferença entre fenômenos físicos e fenômenos químicos Diferenciar conceitualmente reações exotérmicas e reações endotérmicas Compreender reações de neutralização Analisar problemas e propor soluções Relacionar os conhecimentos adquiridos com situações do cotidiano. Identificar na prática executada os conhecimentos teóricos ministrados em sala de aula.

INTERDISCIPLINARIDADE Química: Função Química, Reações Químicas de Neutralização, Indicadores, Reações Exotérmicas, Titulação. Física: Fenômeno Físico, Medição de massa, Medição de Volume, Evaporação

CONTEXTUALIZAÇÃO Foi aproveitado o conteúdo do módulo para ensinar que o mar é uma mistura de sais, e explorou-se a questão de como é retirado o sal do mar até chegar aos nosso lares. Sobre a reação de ácido com base chamar-se de neutralização. foi usada o exemplo cotidiano de que quando estamos com azia usamos um medicamento para neutralizar essa acidez, substancia essa que necessariamente tem que ter a mesma natureza da soda caustica que neutralizou o ácido clorídrico, que é o mesmo ácido que possuímos em nosso estômago.

Situação-Problema Como é retirado o sal do mar até chegar aos nosso lares. Quais reagentes a serem escolhidos para servirem como reagentes para a obtenção do Cloreto de Sódio. Como separar o sal dissolvido em água

Alunos Realizando as Etapas para a Obtenção do Sal de Cozinha

Levantamento dos Dados APRESENTAÇÃO DE QUESTIONÁRIOS ABERTOS

Questionário 1 - PREFERÊNCIAS E REJEIÇÕES DAS DISCIPLINAS. Questionário 2 – LEVANTAMENTO INICIAL DE DADOS DOS ALUNOS Questionário 3,4,5 – QUESTÕES SOBRE ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS NOS MÓDULOSI Questionário 6 – QUESTIONÁRIO FINAL PARA OS ALUNOS Questionário 7,8 – DEPOIMENTO DO PROFESSOR ACOMPANHANTE, ANTES E DEPOIS

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Preferência e Rejeição da Disciplina de Química Total de Alunos Pesquisados: 131 Rejeição

OPINIÃO SOBRE A MATÉRIA DE QUÍMICA Depois Você mudou seu conceito de Química após participar dos Módulos Práticos? Antes O que você pensa da matéria de química? “Sim. Porque antes eu achava que Química era muito ruim, porque era só matéria e matéria, mas depois quando entrou em prática aí achei fácil” “Sim, porque se sente mais a vontade, entende mais vendo com os próprios olhos”. “Não Gosto e nunca vou gostar e não sei como tem influencia no mercado de trabalho” -”Difícil de entender, mas não impossível”. “Horrível, eu não entendo”

O QUE SE ENSINA EM QUÍMICA Antes Depois “Ensina grandezas, misturas, substâncias etc.” ”Tudo sobre processo químicos, sobre misturas e reações” “Medidas, Substâncias, etc” “Substâncias e Matérias” -”Fórmulas” “Os Elementos Químicos”

O que um Químico faz em sua Profissão? Antes Depois “Ele trabalha em varias indústrias de cosméticos e outros tipos de indústrias, para que as misturas tenham a quantidade certa e não dêem errada ” -” Faz pesquisas para criar novas fórmulas ” “Estuda todos os tipos de substâncias e procura descobrir novos experiências; procurando descobrir novos projetos ” “Estudam Elementos e fazem experiências ” -””Estuda os Elementos Químicos” “ Faz misturas, forma substâncias, descobre muitas coisas”

Cite indústrias químicas Antes Depois “Indústria de Produtos para Cabelo ” -”Petrobrás” “Indústrias de shampoo para cabelos” “ Fabrica de cerveja e esmalte” -”De Petróleo e de Gasolina” “A Indústria do Plástico, indústria de vidros e taças”

Aquisição de Conhecimentos Programáticos por parte dos Alunos Pergunta 1. O que é uma Grandeza? Pergunta 2. Quantos cubos de 1 dcm3 cabem em 1 litro? Pergunta 3. Explique o que é uma mistura? Pergunta 4. Explique onde é usada a peneiração. Pergunta 5. O que é um fenômeno químico? Pergunta 6. O que é um fenômeno físico?

Descrição das Práticas Realizadas em Laboratório Descrição das Práticas Realizadas em Laboratório. 85% dos alunos fizeram tentativas de descrever o que fizeram, alguns de forma bastante satisfatória, citando até nome de reagentes, e levando em conta que eles foram orientados a não fazerem anotações durante as práticas, e que também nunca tinham estado em um laboratório, essas descrições foram bastante satisfatórias “Eu peguei um ácido e misturei com uma outra substância que aqueceu e depois elas foram aquecidas (fervidas) e foi formado o sal” - “Eu misturei ácido com outro produto, depois a mistura vai ao fogo e vira sal” - “Eu fabriquei usando cloreto de sódio, água, e ácido, o produto mudou de cor. Assim fabriquei o sal e eu sou químico” - “Eu separei pedra de areia, jogando água na areia para ela sair de baixo das pedras”

Análise do(s) questionário(s) respondidos pela professora acompanhante Qual o tipo de comentários que você houve dos alunos sobre a experiência pela qual eles passaram? R: Os mesmos enfatizaram o aspecto de que eles podiam manusear os materiais de laboratório. Também: - “Quero ser um Químico” - “Professora eu não entendia nada agora esta mais fácil o conteúdo” - “Quando nós iremos ao laboratório novamente” - “Porque não vamos todos os dias trabalhar no laboratório” - “Assim é bom estudar química” Dentro de sua escola na convivência com os colegas professores, que tipo de comentário você ouviu sobre os módulos assistidos pelos alunos? R: Os colegas no primeiro momento não aceitaram o projeto, mas com a melhora significativa dos alunos, não somente na disciplina de Química, mas nas outras, fez com que os outros professores mudassem seu conceito sobre os módulos.

Análise da Entrevistas ocorridas em sala de aula após os módulos Práticos

CONCLUSÃO

A comprovação da hipótese ficou evidenciada: Durante a realização dos Módulos Práticos Pela análise das respostas dos alunos antes e depois dos módulos práticos Pelo depoimento do professor acompanhante antes e depois dos módulos práticos Pelo desempenho dos alunos durante as entrevistas que se sucederam após os módulos práticos Módulos práticos motivam os alunos para o aprendizado de química.

Referências Bibliográficas ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho cientifico. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2009. BARBOSA, R.C.; CIRIACO, M. Das G.S. Prática X Teoria: o ensino de química no Ensino Médio através de práticas investigativas. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO QUÍMICA, 4., 2007. Salvador. Disponível em: <http://www.abq.org.br/cbq/2007/trabalhos/6/6-483-465.htm>. Acesso em 16 out. 2009. BOSQUILHA, Gláucia Elaine. Minimanual compacto de química: teoria e prática. São Paulo: Rideal, 1999. BRANDÃO,Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense,1981.(Coleção Primeiros Passos, v. 20). CARDOSO, Sheila Pressentin. Explorando a motivação para estudar química. Química Nova, São Paulo, v.23, n.3, maio/jun. 2000. Disponível em: <http://quimicanova.sbq.org.br/qn/qnol/2000/vol23n3/v23_n3_(17).pdf>. Acesso em: 16 out. 2009. CÁSSIA, Katia et al. O Desenvolvimento de aulas práticas de química por meio da montagem de Kits experimentais. Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”. Faculdade Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente. São Paulo, SP. 1989. Disponível em: <http://www.unesp.br/prograd/ENNEP/Trabalhos%20em%20pdf%20-%20Encontro%20de%20Ensino/T3.pdf>. Acesso em: 16 out. 2009. CHRISPINO, Alvaro . O que é química. 3. ed. São Paulo: Brasiliense,1989. (Coleção Primeiros Passos, v. 226).

CRISPINO, Alvaro. Ensinando química experimental com metodologia alternativa. Química Nova, São Paulo, v.12, n.2, abr. 1989. Disponível em: <http://quimicanova.sbq.org.br/qn/qnol/1989/vol12n2/index.html>. Acesso em: 15 out. 2009. DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. 3.ed. São Paulo: Ática, 2008. FELTRE, Ricardo. Química geral. 6.ed. São Paulo: Moderna, 2004. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 34. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GHIRALDELLI, Paulo. O que é pedagogia. 4.ed. São Paulo: Brasiliense, 2007. (Coleção Primeiros Passos, v. 193). GIOVANNI, José Ruy et al. Matemática fundamental: uma nova abordagem. São Paulo: FTD. 2002. HEWITT, Paul G. Física conceitual. 9.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. INTERAÇÕES e transformações: elaborando conceitos sobre transformações químicas. 9.ed. São Paulo: EDUSP, 2005. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANISIO TEIXEIRA. Sistema de Ensino precisa de 250 mil professores. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/imprensa/noticias/outras/news03_17.htm>. Acesso em 15 Nov. 2009. KRASILCHIK, Myriam. Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências. São Paulo, 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n1/9805.pdf>. Acesso em 16 out. 2009. MAREIRA, Marco Antônio. Teorias de aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999. MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Física. São Paulo: Scipione, 2000. PCN - Ensino Fundamental. Disponivel em <www.zinder.com.br/legislacao/pcn-fund.htm>. Acesso em: 14 out. 2009.

PEREIRA, Otaviano. O que é teoria. 10. ed. São Paulo: Brasiliense,1982 PEREIRA, Otaviano. O que é teoria. 10.ed. São Paulo: Brasiliense,1982. (Coleção Primeiros Passos, v. 59). PONTES, Atem Nascimento. O emprego de atividades experimentais de química no Ensino Médio. Universidade do Estado do Pará. Centro de Ciências Sociais e Educação. Belém, PA. 1989. Disponível em: <http://sec.sbq.org.br/cdrom/31ra/resumos/T1441-1.pdf>. Acesso em: 16 out. 2009. RIBEIRO, Roberto Ananias at al. Aulas práticas como motivação para estudar química e o perfil de estudantes do 3º ano do Ensino Médio em escolas públicas e particulares de Montes Claro/MG. Unimotes Cientifica., Minas Gerais, v.5, n.2, jul/dez. 2003. Disponível em: <http://www.ruc.unimontes.br/index.php/unicientifica>. Acesso em: 16 out. 2009. SALOMON. Délci Vieira. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. SICCA, Natalina Aparecida. Prática de ensino de química: um programa em construção. Química Nova, São Paulo, v.16, n.6, nov/dez. 1993. Disponível em: <http://quimicanova.sbq.org.br/qn/qnol/1993/vol16n6/v16_n6_%20(15).pdf>. Acesso em 16 out. 2009. SILVA, A.M. O Ensino de Química na visão dos Alunos do Ensino Médio. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE QUÍMICA, 48., 2008. Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.abq.org.br/cbq/2008/trabalhos/6/6-523-4433.htm>. Acesso em 19 Nov. 2009. SILVA, José Ricardo. Levantamento das dificuldades dos professores no ensino de Química. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO DE QUÍMICA, 14., 2008. Curitiba. Disponível em: >http://www.cienciamao.if.usp.br/tudo/exibir.php?mídia=eneq&cod=_levantamentodasdificulda.htm>. Acesso em 19 Nov. 2009.

UGO, Amaldi. Imagens da física. São Paulo: Parma, 2006.