Ecoturismo “Ecoturismo é a viagem responsável a áreas naturais, visando preservar o meio ambiente e promover o bem-estar da população local”.

Ecoturismo “(...) o turismo dedicado ao desfrute da natureza de forma ativa, com o objetivo de conhecer e interpretar os valores naturais e culturais existentes em estreita integração e interação com as comunidades locais e com o menor impacto sobre os recursos, sob a égide de apoiar os esforços dedicados à preservação e manejo das áreas naturais onde se desenvolve, ou daquelas prioritárias para a manutenção da biodiversidade”.

Ecoturismo “Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas”

Ecoturismo Denominação dada ao deslocamento de pessoas para espaços naturais delimitados e protegidos pelo Estado ou controlados em parceria com associações locais e ONGs.

As áreas naturais, em particular as unidades de conservação, juntamente com os elementos culturais existentes, constituem grandes atrações, tanto para os habitantes das áreas, como para os ecoturistas. Assim, o ecoturismo é um componente essencial para o desenvolvimento sustentável e requer uma abordagem multidisciplinar, um planejamento cuidadoso (tanto físico como gerencial) e diretrizes e regulamentos rígidos, que garantam um funcionamento estável de um empreendimento ecoturístico.

Turismo Ecológico Denominação dada ao deslocamento de pessoas para espaços naturais, com ou sem equipamentos receptivos, motivadas pelo desejo/necessidade de fruição da natureza, observação passiva da flora e da fauna, da paisagem e dos aspectos cênicos do entorno. Nesse sentido pode-se chamar de Turismo de natureza, ou Turismo verde.

Ao mesmo tempo em que há uma contribuição para assegurar a qualidade da experiência dos turistas, são incorporadas atividades extras em benefício da qualidade do turismo em geral. Isto deve ser feito proporcionando condições ao ecoturista para que este interaja com o ambiente, de maneira que ele possa fazer algo em favor do meio ambiente. Vamos ver agora as características do ecoturismo, com os objetivos do turismo sustentável e os efeitos do turismo no meio ambiente.

Características do Ecoturismo Promover uma conduta ambiental positiva Com esta proposta, o profissional que atua na área deve desenvolver atitudes e programas que despertem no ecoturista a relação positiva com todos os seres vivos não só no momento da viagem, mas que aprenda a se comportar frente a um mundo de forma fraterna e igualitária, ou seja com os valores aprendidos pela natureza.

Não degradar os recursos naturais Características do Ecoturismo Não degradar os recursos naturais Esta característica está relacionada diretamente com a experiência do ecoturista no momento da viagem, onde o mesmo não interfira de modo negativo na natureza, degradando-a.

Características do Ecoturismo Basear a motivação em valores intrínsecos Os valores íntimos do ser humano devem ser ressaltados e os momentos em que o ecoturista possa refletir qual a sua relação de vida com o meio que o cerca devem ser valorizados. Através de momentos contemplativos ou de relaxamento, o ecoturista deve procurar entender um pouco mais sobre ele mesmo.

Características do Ecoturismo Ser biocêntrico Apesar da atividade ecoturística, o turista não deve ser elitista e nem vinculado a padrões biocêntricos e antropocêntricos. A visão de que todos nós temos direito a uma vida plena, com igualdade entre todos os seres vivos, seja ele um microorganismo ou um vegetal deve ser compreendida. Esta visão possibilita uma melhor interação dos valores do homem com a natureza.

Características do Ecoturismo Beneficiar a vida silvestre e o meio ambiente Proporcionar condições ao ecoturista para que ele interaja com o ambiente de forma que possa fazer algo em prol do meio ambiente. Assim, podemos ter experiências como o plantio de uma árvore, o trabalho voluntário para uma comunidade, e até mesmo doações de ordem financeira, ou de outro bem material de utilidade para a comunidade.

Características do Ecoturismo Orientar a experiência para o ambiente natural Esta orientação está voltada para as técnicas de condução e de interpretação do meio ambiente, favorecendo as relações que coloque o ecoturista de forma a refletir a posição dele com relação às suas atitudes no meio ambiente. Essas atitudes vão desde a questão do lixo nas trilhas ou em sua cidade, até na maneira de se utilizar os recursos naturais, evitando-se o desperdício e o consumo de supérfluos.

Características do Ecoturismo Conduzir a atividade em uma dimensão de experiência cognitiva e emocional Aqui também consideraremos atitudes que, trabalhadas com o ecoturista, vão fazer com que ele aproveite ao máximo sua experiência de viagem, fazendo com que o seu cognitivo seja trabalhado. Para tanto, necessário se faz envolver o ecoturista de forma que ele utilize todos os seus cinco sentidos: o olfato, a audição, o tato, o paladar e a visão. Assim, sua apreciação será muito mais enriquecedora.

Segundo (JOHN ET ALLI 1990), o sucesso ou o fracasso dos planejamentos para o ecoturismo geralmente estão relacionado aos seguintes fatores: • Análise de mercado; • Planejamento antecipado; • Participação local; • Instrução dos financiadores. Cada um destes fatores está interligado aos outros, mas a ferramenta básica para o sucesso do planejamento ecoturístico é o processo de planejamento antecipado. Ele é relevante para maximizar a região local, o que é essencial para a estabilidade a longo prazo; para aumentar a conscientização dos financiadores para o papel que a conservação possui na geração do bem estar econômico; e para projetar o produto de acordo com a demanda de consumo.

Para que seja possível compatibilizar o desenvolvimento do ecoturismo com a preservação dos recursos naturais, é necessário que os empreendimentos públicos ou privados, disponham de recursos financeiros. Recursos que podem ser obtidos com a cobrança de taxas pelo uso dos recursos naturais (DIXON e SHERMAN, 1990). Como por exemplo:

Taxa de Visitação - quantia que pode ser cobrada pela visitação ao local. Taxa de Admissão - quantia que pode ser cobrada pela admissão numa instalação específica (ex.: centro de visitantes, museus). Taxa de Utilização - quantia que pode ser cobrada pela utilização de um equipamento (ex.: binóculo), utilização de um serviço (ex.: guias), ou taxa que pode ser cobrada por um atrativo específico, como uma pesquisa científica. Vendas - quantia que pode ser arrecadada com a venda de artesanatos, artigos regionais. Concessões - quantia que pode ser obtida da exploração de diversas atividades, como comércio, alojamentos, visitas. A exploração se dá pela iniciativa privada em troca de porcentagem sobre receitas ou de prestação periódica fixa. Fundo Perdido - quantia que pode ser obtida de empresas particulares e/ou organizações nacionais e internacionais de defesa do ambiente.

Planejamento pode ser entendido como a definição de estratégias e meios para sair de uma situação atual visando alcançar uma situação futura desejada. Parece não ser percebido pela sociedade, mas o planejamento está em nosso cotidiano profissional e familiar. Por exemplo, ao planejar um novo emprego, um profissional estabelece objetivos (ser valorizado em um novo emprego), metas (alcançar o objetivo em 6 meses), recursos (curriculum, tempo e dinheiro) e métodos (pesquisar em jornais, falar com amigos e participar de entrevistas). Esta idéia de planejamento vem sendo definida de várias formas e algumas delas foram compiladas por Barreto (2000):

-planejar é decidir antecipadamente o que deve ser feito; -planejar é determinar objetivos e meios para seu alcance; -planejar é projetar um futuro desejado e os meios específicos para torná-lo realidade.

Ignarra (s.d) afirma que planejamento é um processo lógico de pensamento mediante o qual o ser humano analisa a realidade que o cerca e estabelece meios que lhe permitirão transformá-la de acordo com seus interesses e aspirações.

Com base nos conceitos acima, devemos considerar o planejamento como um processo dinâmico e contínuo de definição de objetivos, metas e ações, de forma integrada entre os diversos agentes sociais de interesse. Esta afirmativa torna-se mais complexa quando pensamos nas diferentes dimensões em que se pode adotar planos e programas visando alcançar uma desejada situação futura. Estas dimensões de planejamento consideram os seguintes elementos:

elemento temporal – planejamento de curto, médio e longo prazo; elemento político – regulador, incentivador, financiador, integrado; elemento administrativo – público ou privado; elemento social – participativo ou de gabinete; elemento geográfico – internacional (continente, bloco de países, regiões trans-fronteiriças), nacional (país ou macroregiões), regional (delimitado por bacias hidrográficas, por pólos de desenvolvimento, por grandes parques), local (municipal) ou sítio (propriedades, áreas protegidas de pequeno porte).

PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS Não devemos confundir planos com programas e projetos. Um plano é uma grande missão, é o objetivo maior almejado de um governo ou entidade, sem maiores detalhamento de projetos ou atividades. Envolvem diretrizes gerais para serem adotados por setores ou regiões, incluindo a identificação da fonte de recursos e dos responsáveis por ações de implementação.