SISTEMA DIGESTIVO JUNHO/2004 Kelb Bousquet
CONTEÚDO Funções do TGI Atividades do TGI Estrutura do TGI Sistema Nervoso Entérico Regulação do TGI Controle neural do TGI Processo Digestivo
1010 kcal ! 210 kcal 310 kcal 490 kcal
FUNÇÕES DO TGI Digerir e absorver nutrientes Excretar - Alimentos não digeridos e/ou absorvidos Metabólitos de drogas Proteger contra ingestão de produtos nocivos fluxo salivar Vômito Acidez gástrica Diarréia
ATIVIDADES DO TGI 1. Ingestão 2. Propulsão Deglutição e peristalse 3. Digestão mecânica – Mastigação e mistura do alimento
ATIVIDADES DO TGI 4. Digestão química 5. Absorção 6. Defecação
Alimento Digestão Secreção Absorção Motilidade Vasos sang.
ESTRUTURA DO TGI
ESTRUTURA DO TGI: Mucosa Principais funções: Secreção de muco Absorção dos produtos finais da digestão Proteção contra doenças infecciosas Camadas: - Epitélio - Lâmina própria - Muscular da mucosa
ESTRUTURA DO TGI: Mucosa Camada epitelial Secreção de muco: Protege órgãos contra autofagia Facilita passagem do alimento pelo tubo GI Lâmina Própria - Rica em vários tipos de glândulas - Nutre o epitélio e absorve nutrientes - Contém linfonodos Muscular da mucosa – Células musculares lisas que produzem movimentos locais da mucosa
ESTRUTURA DO TGI: Outras camadas Submucosa – Vasos sangüíneos e linfáticos - Linfonodos - Grandes troncos nervosos Muscular externa – Segmentação e peristalse Serosa
ESTRUTURA DO TGI: Muscular Externa Camadas: Circular interna (1) Longitudinal externa (2) Células menores e mais densamente agrupadas Suas contrações circulam e impulsionam o conteúdo do lúmen
SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO
SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO Formado pelos plexos intramurais juntamente com outros neurônios do TGI
SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO Plexo Submucoso: - Regula a glândulas e músculo liso na mucosa Plexus Mioentérico : - Controle da motilidade GI Ligado ao SNC via arco reflexo autonômico Cada plexo contém 10-100 milhões de neurônios
SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO SNE: controle das atividades secretória e motora SNA: função modulora
SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO
SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO
REGULAÇÃO DAS FUNÇÕES DO TGI 1. Neural 2. Hormonal 3. Local
REGULAÇÃO DAS FUNÇÕES DO TGI
REGULAÇÃO DAS FUNÇÕES DO TGI Contração e relaxamentos da musculatura lisa e esfíncteres; Secreção de enzimas para digestão; Secreção de água e eletrólitos Células reguladoras e reguladas no TGI - INTRÍNSECA Células reguladoras fora do TGI – regulação EXTRÍNSECA Células endócrinas do TGI Neurônios com corpo celular no SNC
REGULAÇÃO DAS FUNÇÕES DO TGI Processos envolvidos: 1. Estímulos mecânicos e químicos Receptores de estiramento Osmolaridade Presença de substrato no lumen 2. Controle extrínseco pelo SNC 3. Controle intrínseco por sistemas locais
REGULAÇÃO DAS FUNÇÕES DO TGI Receptores do TGI Presença de substrato e produtos finais da digestão Mecano-receptor Mistura e propulsão de conteúdos do lumen REFLEXO Estiramento, osmolaridade e pH REFLEXO Ativação ou inibição das glândulas digestivas Quimio-receptor
REGULAÇÃO DAS FUNÇÕES DO TGI Receptores do TGI Os receptores estão localizados na MUCOSA e nas CAMADAS MUSCULARES REFLEXO CURTO: Circuito de informação sensorial restrita à parede GI Informação recebida pelos neurônios sensoriais é enviada, via interneurônios, aos neurônios motores nos plexos intramurais REFLEXO LONGO: Informação aferente captada pelas fibras sensoriais simpáticas/parassimpáticas enviando a informação ao SNC e provocando respostas que envolvem o SNA.
REGULAÇÃO DAS FUNÇÕES DO TGI Reflexos
REGULAÇÃO DAS FUNÇÕES DO TGI CONTROLE NEURAL DO TGI Componente intrínseco Componente extrínseco SNE Inervação simpática e parassimpática
CONTROLE NEURAL DO TGI Controle Intrínseco Plexos nervosos próximos ao TGI iniciam reflexos curtos Reflexos mediados pelos SNE Controle Extrínseco Reflexos longos vindos de dentro ou fora do TGI Envolve SNC e SNA
CONTROLE NEURAL DO TGI Reflexo Curto Reflexo Longo Vago ESTIMULO ESTíMULO Reflexo Curto Reflexo Longo Secreção
CONTROLE NEURAL DO TGI
CONTROLE NEURAL DO TGI
CONTROLE NEURAL DO TGI
INERVAÇÃO SIMPÁTICA NO TGI LOCALIZAÇÃO Controle dos movimentos e secreções do TGI ATIVAÇÃO SIMPÁTICA: Inibição das atividades motoras e secretórias; Contração da muscular da mucosa e de alguns esfíncteres via circuitos neurais do SNE.
INERVAÇÃO PARASIMPÁTICA NO TGI NERVO VAGO: Porção superior do TGI; Parede do estômago; Intestino delgado Cólon ascendente (IG) NERVO PÉLVICO: Porção inferior do TGI; Cólon transverso, descendente e sigmóide (IG) ATIVAÇÃO PARASIMPÁTICA: Estímulo das atividades motoras e secretórias.
PROCESSO DIGESTIVO
PROCESSO DIGESTIVO - Boca Ingestão de alimento Mastigação Início da digestão mecânica Mistura do bolo alimentar com a saliva Início da digestão química Início da deglutição Faringe e esôfago: Tubos condutores do alimento até o estômago
PROCESSO DIGESTIVO Mastigação 1. Lubrificar o alimento (muco salivar); 2. Misturar o alimento à amilase salivar; 3. Triturar mecanicamente o alimento para que possa ser deglutido e mais rapidamente misturado às secreções digestivas.
PROCESSO DIGESTIVO Deglutição 1. Fase oral Voluntária 2. Fase faríngea Involuntária Passagem do alimento pela faringe até o esôfago 3. Fase Esofágica Passagem do alimento do esôfago ao estômago
PROCESSO DIGESTIVO Deglutição – Fase Oral Estágio 1: Transporte Passagem do material ingerido da região dos incisivos para molares Processamento: redução do alimento na cavidade oral à uma consistência capaz de ser deglutida Estágio 2: Transporte Passagem do material processado da cavidade oral para a superfície faríngea de forma gradual Simultânea à fase de processamento Bolo alimentar acumulado início da fase faríngea da deglutição
Bolo empurrado contra o palato duro e forçado para dentro da faringe PROCESSO DIGESTIVO Deglutição – Fase Oral Alimento mastigado Língua exerce pressão para cima e para trás Bolo empurrado contra o palato duro e forçado para dentro da faringe Receptores tácteis localizados no anel ao redor da abertura faríngea são estimulados Início do reflexo da deglutição
PROCESSO DIGESTIVO Deglutição – Fase Oral
PROCESSO DIGESTIVO Deglutição – Fase Faríngea Receptores táteis na faringe estimulados Geração de impulsos sensoriais transmitidos ao Centro da Deglutição Série de contrações musculares automáticas da faringe Áreas do bulbo e da porção inferior da ponte que controlam a deglutição são coletivamente denominadas CENTRO DA DEGLUTIÇÃO
Deglutição – Fase Faríngea PROCESSO DIGESTIVO Deglutição – Fase Faríngea
Deglutição – Fase Faríngea PROCESSO DIGESTIVO Deglutição – Fase Faríngea
PROCESSO DIGESTIVO - Esfíncteres
Deglutição – Fase Esofágica PROCESSO DIGESTIVO Deglutição – Fase Esofágica Passagem do bolo alimentar pelo EES Constrição reflexa do EES Início de onda peristáltica abaixo do EES Peristalse primária Peristalse secundária Abertura do EEI Moduladas por impulso proveniente de fibras sensoriais esofagianas para SNC e SNE
Deglutição – Fase Esofágica PROCESSO DIGESTIVO Deglutição – Fase Esofágica
Deglutição – Fase Esofágica PROCESSO DIGESTIVO Deglutição – Fase Esofágica
Deglutição – Fase Esofágica PROCESSO DIGESTIVO Deglutição – Fase Esofágica
Deglutição – Fase Esofágica PROCESSO DIGESTIVO Deglutição – Fase Esofágica Signal to open
Deglutição – Fase Esofágica PROCESSO DIGESTIVO Deglutição – Fase Esofágica
PROCESSO DIGESTIVO Centro da Deglutição
Refluxo Gastroesofágico PROCESSO DIGESTIVO Refluxo Gastroesofágico Hipotensão EEI: Pressão normal =15-30 mmHg Pressão < 10 mmHg = episódios freqüentes de RGE
Refluxo Gastroesofágico - Fisiopatologia PROCESSO DIGESTIVO Refluxo Gastroesofágico - Fisiopatologia Mecanismo: Primário: desconhecido (neuronal) Secundário: - Patologias que afetam EEI (dças do tecido conjuntivo) - Drogas (bloqueadores canais de cálcio, nicotina) Hormônios (estrógenos, progesterona) Substâncias que diminuem pressão no EEI: - Café, chocolate, gorduras, álcool.