EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: das produções acadêmicas aos princípios constitutivos PAINEL: Pesquisa em Formação de Educadores de EJA Denise Maria Comerlato (DEE/FACED/UFRGS) Dóris Maria Luzzardi Fiss (DEC/FACED/UFRGS) Josiane Andrades e Ismael Gomes- Bolsistas

Estabelecimento de tema e objetivos do estudo Evidenciação de idéias, concepções, princípios e tendências teóricas Análise documental e teórico-bibliográfica (FERREIRA, 2002) Definição do corpus

Ampliar as formulações teóricas próprias à EJA. Ampliar os estudos empíricos sobre as relações entre educadores da EJA e saberes específicos da área Compreender a idéia de formação, os princípios subjacentes a ela, a proposta metodológica e curricular da EJA nos cursos de formação. Problematizar desafios e possibilidades da EJA nos contextos de formação de educadores. Princípios da EJA presentes nas produções acadêmicas OBJETIVOS GERAIS DA PESQUISA

Implantação do Novo Currículo do Curso de Pedagogia 278 produções acadêmicas registradas no Sistema de Bibliotecas da UFRGS 1990 a 2009 CORPUS DE ANÁLISE 44 relatórios de Estágio 2006 a 2009 Implantação do Novo Currículo do Curso de Pedagogia

TRABALHO DE ANÁLISE DA MOBILIZAÇÃO DOS SABERES DOCENTES, ENFOCANDO Relatórios de Estágio TCC de Graduação e Especialização TRABALHO DE ANÁLISE DA MOBILIZAÇÃO DOS SABERES DOCENTES, ENFOCANDO Dissertações e Teses Livro e capítulo de livro Artigo Trabalho em Evento Anos Iniciais EJA Indígena Formação de Professores para Educação de Jovens e Adultos em seus vários modos de produção EJA Quilombola EJA Campo Relações de classe Relações de gênero Relações etárias

OBSERVATÓRIO DA EJA NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE-RS Um olhar sobre a produção científica 1990/2009 Estado da Arte da Educação de Jovens e Adultos na UFRGS QUESTÕES DE PESQUISA Quais as temáticas que vêm sendo pesquisadas no âmbito da EJA? Quais Faculdades ou Institutos da UFRGS apresentam trabalhos nesta área? Que fatores influenciam e provocam determinadas produções acadêmicas? OBJETIVOS Mapear, sistematizar, analisar e divulgar o conhecimento produzido na Universidade no campo da EJA no período entre 1990 e 2009.

CATEGORIAS PRINCIPAIS Concepções e Práticas Pedagógicas Processos Escolares Trabalho e Educação Temáticas Específicas: Educação para a diversidade: raça/etnia Educação para a diversidade: gênero e educação afetivo-sexual Educação e envelhecimento Educação inclusiva Educação de surdos Educação para o trânsito Educação Ambiental Mídias e Tecnologias Juventude e sujeitos da EJA Formação de Professores Políticas Públicas

ALGUNS ASPECTOS DA ANÁLISE As Produções abordam: a formação de professores de EJA, inicial e continuada; perspectivas de educação profissional, educação popular e políticas públicas de formação de professores; Todos os trabalhos foram produzidos na Faculdade de Educação.

Dois (02) trabalhos são relatos de experiências de formação. Três (03) produções refletem sobre a formação na EJA em Cursos de Licenciatura e Especialização Dois (02) trabalhos são relatos de experiências de formação. Cinco(05) tratam da educação continuada e/ou formação em serviço. Quatro (04) envolvem a singularidade da formação para o trabalho docente em EJA. PERFIL PARCIAL DOS TRABALHOS Seis (06) discutem a necessidade da formação docente específica para trabalhar com o EM articulado à formação profissional.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Curso de Especialização do PROEJA: desafio em promover a educação articulada entre os conhecimentos do EM e formação profissional. Financiado com recursos federais. Produções de 2007. Os municípios aparecem como o locus privilegiado de reflexão sobre a formação continuada a partir de 1998.

Um olhar sobre os Relatórios de Estágio 2006/2009 MAPEAMENTO BIBLIOGRÁFICO 44,4% 55,6%

Jacques Derrida, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel Foucault, Stuart Hall, Jacques Lacan, Jorge Larrosa, Humberto Maturana, Edgar Morin e comentadores

DIDÁTICA Geografia História Língua Portuguesa Artes Visuais

GARIMPAGEM NOS RELATÓRIOS DE ESTÁGIO Idéias, princípios e concepções evidenciados Relações entre autoria, autonomia, interpretação, cultura e diálogo. Comunhão entre as experiências. Comunhão entre conhecimentos científicos e vivenciais. Ampliação da consciência. Estudo da realidade vivida pelo grupo e de sua percepção dessa realidade. Ampliação da capacidade de iniciativa transformadora das comunidades. Produção de ações e formas sociais de resistência Empoderamento individual e social.

SENTIDOS RECORRENTES NA EXPERIÊNCIA COM A EJA Reflexões sobre elementos constitutivos do ser educador de jovens e adultos que referem relações etárias, étnico-raciais e de gênero, relações com o trabalho, tempos próprios de aprendizagem dos sujeitos entre outros elementos Concepções relacionadas à importância de o educando e o educador assumirem posições de autoria nas relações com a cultura e com o conhecimento e compromissos concretos com a intervenção em situações-limite que agridem o processo de genteficação dos sujeitos. Necessidade de articulação entre leitura da palavra e leitura do mundo. Identificação principal com referenciais freireanos e tendências críticas. Compromisso com a constituição de comunidades capazes de criar condições para a (re)construção crítica das práticas sociais. Identificação significativa com tendências pós-críticas.

Resgate e troca de saberes, afeto, desejo de mudar, criticidade, SER DOCENTE Humildade, flexibilidade, escuta, consideração do coletivo, respeito, diálogo. Artistagem: (re)planejamento, pesquisa, bom humor, criatividade, conhecimento. Resgate e troca de saberes, afeto, desejo de mudar, criticidade, Reflexão sobre a ação, inquietude, relação de responsabilidade e autonomia, exercício de conscientização

Como romper com valores arraigados Como romper com valores arraigados? Com ideias de moral, ética e conhecimento cristalizadas? O que movimenta meu aluno? Que rede de significados irá mexer mais com ele/ela? Que movimentos produzir a fim de diminuir a distância que separa o que os alunos esperam e o que a escola oferece? Esta é uma tarefa apenas da escola? ALGUMAS INQUIETAÇÕES O que considerar na avaliação? Como o sujeito pensa e aprende? Suas dificuldades? Como lida com o conhecimento? Sua relação com as coisas da vida? De que maneira contribuir para o processo de qualificação e ressocialização dos adolescentes que cumprem medidas sócio-educativas?

CATÁLOGO DAS PRODUÇÕES ACADÊMICAS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA UFRGS http://www.ufrgs.br/faced/pesquisa/niepe-eja/

Referências citadas e/ou consultadas FERREIRA, Norma Sandra De Almeida. As Pesquisas denominadas “Estado da Arte”. In: Educação e Sociedade. Ano XXIII, nº 79, Agosto de 2002. HADDAD, Sergio. Educação de jovens e adultos no Brasil (1986-1998). Brasília, DF: Numero 8. MEC/Inep/Comped. Serie estado do conhecimento, Numero 8, 2002. LEITÃO, Cleide Figueiredo. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Reflexões sobre educação. Secretaria de Educação Fundamental. Ministério da Educação. BAM. Banco de ajuda mútua. 2001. SOARES, Magda Becker. A alfabetização no Brasil o estado do conhecimento. Brasília: Reduc/INEP/UFMG.1991. http://www.inep.gov.br/ acesso dia 13/10/2008. http://www.biblioteca.ufrgs.br/ último acesso em 15/07/2009.