UAB EM TRANSIÇÃO: A CAPACITAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E TUTORES PARA A EDUCAÇÃO ONLINE COLABORATIVA NA UFPB VIRTUAL MARTA MARIA GOMES VAN DER LINDEN.

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UAB EM TRANSIÇÃO: A CAPACITAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E TUTORES PARA A EDUCAÇÃO ONLINE COLABORATIVA NA UFPB VIRTUAL MARTA MARIA GOMES VAN DER LINDEN Universidade Federal da Paraíba Coordenação do Programa de Capacitação da UFPB VIRTUAL/UAB marta.linden@gmail.com WILSON AZEVEDO Aquifolium Educacional wilson@aquifolium.com

Fatores que no impulsionaram a EAD no Mundo Europa: A educação superior a distância já era encontrada em alguns países na segunda metade do século XIX. (modelo tradicional) Impulso no Pós Guerra

Contexto- Brasil Até meados dos anos 90, não existia no Brasil nenhum curso de graduação a distância. O primeiro começou a ser oferecido pela Universidade Federal do Mato Grosso em 1995. Por mais de um século, o país contou apenas com cursos exclusivamente presenciais. . Criação do CEDERJ em 1999: organizou uma maneira de se fazer educação superior a distância que viria a ser mais tarde adotada pela UAB Por que, então, começamos a ter cursos superiores a distância?

Brasil No Brasil, a educação superior a distância surgiu como uma resposta a uma demanda crescente por formação superior, sentida principalmente a partir dos anos 90. Superado o fantasma da hiper-inflação, o país passou a procurar os caminhos do desenvolvimento econômico e social sustentado e, tal como na Europa dos anos 60, o caminho da educação se mostrou inevitável. Já nos anos 90, alcançamos patamares acima dos 90% de crianças na escola, e o número de jovens e adultos concluindo o nível médio foi, ano após ano, crescendo ao longo da década.

Universidade Federal do Mato Grosso em 1995 1999 - o CEDERJ organizou uma maneira de se fazer educação superior a distância que viria a ser mais tarde adotada pela UAB 1995, ano em que a Embratel colocou em funcionamento o primeiro backbone para acesso comercial à Internet 2005 foi de forte expansão do acesso à grande rede, sobretudo nas classes A e B, entre as quais chegou a índices escandinavos de mais de 80% de penetração. Nas classes C, D e E a penetração do acesso à Internet não ultrapassou 5% na maior parte deste mesmo período UAB não foi o de uma universidade virtual online, mas sim o modelo que se consagrara a partir dos anos 60 e 70 nas universidades unimodais a distância européias.

O modelo da UAB na história da EAD. Peters e a EAD em transição (descrito nos anos 60 como um “modelo industrial” de educação, baseado na divisão e especialização do trabalho e na economia de escala ). Qual a semelhança com o modelo implantado na UAB?

Os modelos de cursos online de Robin Mason Um modelo que ela denominou "conteúdo + suporte", no qual boa parte das atividades de aprendizagem envolvia auto-instrução, com o apoio de tutores, procurados por iniciativa dos alunos e eventualmente alguma interação coletiva. Um modelo que ela chamou de wrap-around, em que metade das atividades envolvia auto-instrução e outra metade envolvia aprendizagem colaborativa através de interação coletiva assíncrona online. Um modelo que elachamou de "integrado", no qual a maior parte das atividades se dava por meio da discussão e da colaboração entre alunos e professores, com relativamente reduzido volume de atividades auto-instrucionais.

O Avanço da EAD na Universidade Federal da Paraíba: A UFPB Virtual O desafio da EAD em transição no modelo da UFPB Virtual A proposta de Capacitação Continuada Metodologia adotada na capacitação continuada de professores e tutores para uma EAD em transição na UFPB Virtual /Sistema UAB

O processo A 1ª. Dimensão envolve mini-cursos e oficinas voltadas para o uso do ambiente virtual de aprendizagem e para formatação de disciplinas no ambiente Moodle. Também são ministradas oficinas e mini cursos para o exercício da tutoria presencial e a distância através da plataforma. Esta fase tem início com a ambientação dos participantes na plataforma e é concluída com construção dos cursos e disciplinas e a orientação de procedimentos e metodologias de uso de AVAS-Ambientes Virtuais de Aprendizagem pelos professores e tutores. A 2ª. Dimensão contempla cursos de formação teórica e orientação pedagógica em educação virtual para professores e tutores e coordenadores de Pólos. Nesta fase, os cursos de formação para tutoria são ministrados na Plataforma Moodle, com dois momentos presenciais, e possibilitam a professores, tutores e coordenadores se comportarem como alunos na plataforma, antes de atuarem em suas respectivas funções. A 3ª. Dimensão do projeto contempla o planejamento e a elaboração de materiais didáticos no formato impresso e multimídia, adequados à EAD e à utilização de metodologias de ensino-aprendizagem apropriadas à educação virtual. Nesta etapa, são focados também os temas relacionados aos direitos autorais, as novas práticas pedagógicas de condução, gestão e avaliação dos cursos na modalidade a distância e design instrucional.

Resultados desta experiência Professores Tutores Coordenadores de Pólos e de Curso Alunos ingressantes

Público Alvo 2008 aproximadamente 426 pessoas, sendo 54 professores, 123 tutores a distância, 128 tutores presenciais e 21 coordenadores dos Pólos de Apoio Presencial. 2009 aproximadamente 2.620 pessoas, sendo 161 professores, 6 coordenadores de tutoria, 225 tutores a distância, 138 tutores presenciais e 25 coordenadores dos Pólos de Apoio Presencial. Na perspectiva de fazer a alfabetização digital dos alunos ingressantes, foram contemplados 2.047 novos alunos

Nesta primeira experiência, foram identificados os seguintes problemas, que nortearam uma reorganização do programa, incluindo novas dimensões até então não contempladas. A dificuldade dos alunos ingressantes em lidar com o computador e com as ferramentas de Internet, causando problemas de acesso e permanência nos cursos; O completo desconhecimento dos alunos do que seria um ambiente virtual de aprendizagem e como seria um curso na modalidade online; A ansiedade dos alunos que desejavam “ ter aulas” e preferencialmente ter aulas presenciais em determinado dia da semana; A tendência dos professores de reproduzirem o modelo presencial nos cursos virtuais, por falta de experiência com a modalidade e ausência de curso de formação sobre a modalidade de educação online;

As dificuldades de concepção de um novo modelo de avaliação que fosse compatível com a modelo de aprendizagem colaborativa online; A ausência de prática de planejamento das disciplinas em todas as suas dimensões, antes de “colocar no ar”; A dificuldade dos docentes “conteudistas” em elaborarem o material impresso e o material multimídia em linguagem que propiciasse o “estudo autônomo” por parte dos alunos; A ausência de experiência com o trabalho em equipe na condução de uma disciplina e a dificuldade de definição de papéis no seio da equipe que integrava professores, tutores a distância e tutores presenciais; As dificuldades de gestão educacional enfrentadas pelos coordenadores dos Pólos de Apoio presencial, que, por não conhecerem as normas acadêmicas da Universidade, não estavam conseguindo lidar com questões que envolvessem a administração acadêmica.

Perspectivas e ajustes Ampliar as possibilidades de formação:

Criar uma agenda permanente com novos temas: Design Instrucional Direitos autorais Web conferencia Continuar cursos de Moodle ( novas funcionalidades) Criação de Laboratório de produção multimídia ( como espaço de trabalho, experimentação e pesquisa)

Muito obrigada! Marta.linden@gmail.com www.virtual.ufpb.br Fone: 83 32167257