20ª JORNADA DA AMIMT O Médico do Trabalho prestando serviço a empresas: situações comuns de isolamento
A origem social das patologias do trabalho impõe-nos lidar com responsabilidades complexas. Médico do Trabalho isolado por ter que lidar com concepções concorrentes e às vezes contraditórias dos vários atores sociais.
FALTA DE VISIBILIDADE : saúde ocupacional pouco compreendida. Quem é o cliente? (Está claro para você? E para o contratante de serviços?) O que o cliente espera de você? Visão cartorial: a especialidade é gerada pela legislação?
O Médico do Trabalho prestando serviço a empresas: Complicador: Menor convivência Distanciamento Falta de integração Dificuldade para decisões conjuntas e implantação de serviços previstos
EMERGÊNCIAS CRIADAS: o que não foi providenciado a tempo vira urgência e gera stress nas relações. Correção de falhas repassada ao médico; Trabalhador não admitido que se acidenta; Admissional de trabalhador já operante; Exames ocupacionais não encaminhados e subitamente cobrados em bloco; A Fiscalização bem-vinda.
A composição do preço: pecado original Montado sobre tendência de mercado e não considera necessidades para execução da proposta (ganho em escala); Atuação engessada: amarra para enriquecimento do trabalho com ações de promoção da saúde; Condição imposta pela concorrência, típica de um momento histórico, mas nós nos amarramos ao propor o mínimo;
AUTONOMIA: espaço para propor qualidade Na evolução histórica a política do mínimo em decadência; Há demanda de maior qualidade em saúde ocupacional (diferencial de mercado); Recomendações de valorização dos honorários tem respaldo da Câmara Técnica do CRM;
Canais de saída do Isolamento Saúde no trabalho: valor na estrutura organizacional da empresa; Não é responsabilidade exclusiva do médico, que precisa autonomia para atuar; Controle Social: a atividade é de interesse público, sendo delegada às empresas a sua execução.