Escolas Estratégicas Introdução

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Transcrição da apresentação:

Escolas Estratégicas Introdução Trataremos, segundo Whittington, 4 escolas estratégicas: Clássica – planeamento racional. Evolucionista – apoia-se na lógica da evolução biológica, substituindo a lógica de mercado pela lei da sobrevivência. Processualista – enfatiza a imperfeição da vida humana, afectando a Estratégia pelos processos falíveis/imperfeitos que caracterizam as organizações e os mercados. Sistémica – é uma aproximação relativista, ligando a Estratégia à cultura e poderes dos sistemas sociais onde tem lugar. Há duas dimensões que permitem distinguir as 4 abordagens: os Objectivos da estratégia os Processos que esta assume.

Escolas Estratégicas Introdução Maximização do Lucro OBJECTIVO EVOLUCIONISTA CLÁSSICA PROCESSO Deliberado Emergente SISTÉMICA PROCESSUALISTA Multi objectivo

Escolas Estratégicas Introdução Abordagem Clássica (…, Ansoff, Porter) Processo racional e deliberado de análise, definido para maximizar vantagem competitiva de longo prazo. Com técnicas adequadas, tanto a organização como a envolvente podem ser modeladas e previsíveis. Decisões objectivas farão a diferença entre sucesso e insucesso

Escolas Estratégicas Introdução Evolucionistas (Hannan, Freeman, Williamson) Abordagem clássica é irrelevante em boa parte das situações, dado que a envolvente é demasiado imprevisível para ser antecipada A dinâmica, hostilidade e competição dos mercados não permitem solução para garantir sobrevivência Só empresas que procurem maximizar o lucro sobreviverão, a evolução biológica aplica-se às organizações: só as mais preparadas sobreviverão. É o mercado e não os gestores que fazem a escolha As escolhas estratégicas adequadas definem-se através de uma selecção natural O máximo que os gestores podem fazer é ajustar-se o melhor possível ao que lhes é pedido hoje

Escolas Estratégicas Introdução Processualistas Planeamento de longo prazo é ineficaz Tanto as organizações como os mercados não são tão perfeitos como os Clássicos e os Evolucionistas apontam. Há demasiados interesses pessoais ou de grupo que condicionam um plano global aceite A estratégia emerge mais como um processo de compromisso, aprendizagem e negociação e menos como uma racionalização. Os mercados também não são tão severos, uma vez que ninguém se aproxima tanto da “estratégia perfeita”, pelo que ninguém fica tão penalizado por dela se afastar

Escolas Estratégicas Introdução Sistémica Estratégia conta, mas não tanto como para os Clássicos. São menos pessimistas que os Processualistas quanto às capacidade individuais e que os Evolucionistas quanto à capacidade de definir estratégias O sistema social é fundamental, o que faz desviar (racionalmente) os gestores da maximização do lucro ou das “regras” gerais A pressão competitiva não é suficiente para garantir que apenas os Evolucionistas sobrevivem, dado que há mercados manipulados ou outras situações que suportam empresas que não perseguem o lucro como primeira prioridade Firmas inseridas em diferentes culturas terão abordagens estratégicas necessariamente distintas, dificilmente exportáveis se não se exportar também o contexto (o que envolve decisões políticas de fundo)