Influência Social.

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Transcrição da apresentação:

Influência Social

Influência Social A Psicologia Social é “uma tentativa para compreender e explicar como o pensamento, o sentimento e o comportamento dos indivíduos são influenciados pela presença real, imaginada ou implícita de outras pessoas”. Allport, 1954

Influência Social Ocorre quando “as acções de uma pessoa são condição para as acções de outra” Secord & Backman, 1964

Confomismo Processo de adaptação de juízos ou normas, pré-existentes no sujeito, às normas de outros indivíduos ou grupos, como consequência da pressão real ou simbólica exercida por estes

Tendência para o Conformismo Asch procurou averiguar qual o grau de conformismo determinado pela inserção num grupo, gerando aquilo que designou por sonambulismo social.

Tendência para o Conformismo Processo experimental (1956) A pergunta era: Qual das linhas numeradas é igual à linha-padrão? 3 2 P 1

Tendência para o Conformismo Processo experimental : Isoladamente, o erro foi quase nulo; De seguida, os indivíduos foram colocados em grupos de sete, em que os restantes seis tinham sido instruídos, pelo investigador, no sentido de dar uma resposta incorrecta. Nesta fase, foi visível a alteração das respostas por parte do membro isolado, para ficar em conformidade com a resposta maioritária (63% independentes contra 37% influenciados).

Tendência para o Conformismo A partir do grau de influência verificado, os sujeitos experimentados foram divididos em: Independentes, com dois sub-grupos: Verdadeiramente independentes – inabaláveis na sua resposta face à pressão do grupo; Falsamente independentes – admitiram o erro pessoal, aceitavam a opinião da maioria, mas preferiam seguir a orientação do investigador, mantendo a sua resposta.

Tendência para o Conformismo Conformistas, de três tipos: A nível da percepção – categoria menos frequente, alteravam a sua própria percepção acerca do que viam, julgavam ter visto mal; A nível do julgamento – categoria mais frequente, reconheciam ter dado respostas em desacordo com o que viam; justificavam-se, afirmando que perante a unanimidade do resto grupo, só poderiam ser eles próprios a estar errados; A nível do comportamento – categoria intermédia, sabiam estar certos e a maioria errada, mas não queriam ir contra o grupo.

Obediência – “O respeitinho é muito bonito” Processo pelo qual um indivíduo adopta comportamentos sugeridos por outros

Obediência Santley Milgram (1963, 1974): obediência à autoridade Objecto: Estudo das reacções individuais face a indicações concretas de outros; A obediência é medida através de acções manifestas; A obediência implicava comportamentos fonte de sofrimento para outros.

Obediência (cont.) Metodologia: Os sujeitos são ostensivamente encarregues do papel de “professor” numa experiência sobre “aprendizagem”; O experimentador instrui os sujeitos a aplicar punições, na forma de choques eléctricos, a um “aprendiz” (comparsa do experimentador), que está numa sala adjacente;

Obediência (cont.) A intensidade dos choques aumentava 15 volts por cada erro cometido, desde 15 (marcado na máquina como “choque ligeiro”) a 450 volts (“XXX”), passando antes por “perigo: choque severo”; À medida que os choques aumentam, o aprendiz protesta cada vez mais, e depois recusa-se a responder;

Obediência (cont.) O experimentador ordena ao sujeito para continuar a administrar choques. “Você não tem alternativa, tem que continuar”.

Obediência (cont.) Variações no procedimento: Milgram (1974): Proximidade da vítima: Se a vítima só podia ser ouvida, 65% dos sujeitos ia até ao limite. Se houvesse contacto visual, a percentagem baixava. Contudo, mesmo quando os sujeitos eram eles próprios a manter a mão do aprendiz sobre uma placa metálica, 30% ia até os 450 volts.

Obediência (cont.) Proximidade da figura de autoridade: Quando o experimentador dava as instruções pelo telefone, só 20,5% continuava a obedecer;

Obediência (cont.) Legitimidade da autoridade: Quando a experiência era conduzida num edifício normal de escritórios, a obediência caía para 48%;

Obediência (cont.) Influências sociais: Se estivesse presente um segundo sujeito que obedecia, a obediência chegava aos 92%. Se o outro recusava, somente 10% dos sujeitos chegava aos 450 volts.