Riscos em Engenharia de Software

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Transcrição da apresentação:

Riscos em Engenharia de Software Universidade Federal de Pernambuco Centro de Informática Cristine Gusmão cmgg@cin.ufpe.br

Roteiro Introdução O que é Risco? Risco de Software Gerência de Risco Histórico Curiosidades O que é Risco? Risco de Software Gerência de Risco

Um pouco de história... Século XVI – Renascimento 1654 - Teoria da Probabilidade 1688 – Berço dos Seguros – Londres Século XVIII – Revolução Industrial Século XX – Propagação da Gerência de Risco – Diversas áreas de domínio 1921 – Teoria Econômica Anos 80, Barry Boehm – Modelo Espiral Atualmente – Gerência que deve permear todos os processos do ciclo de vida de software

Introdução Curiosidades Áreas de Estudos no CIn Nenhuma referência sobre estudos de riscos em ciência da computação. Teses e Dissertações no CIn Nenhuma referência a riscos nos títulos (1998 a 2002). Referências a Riscos na UFPE Engenharia da Produção Administração Saúde

Introdução Curiosidades PMBoK Frank Hyneman Knight (1885 - 1972) a palavra risco(s) aparece 222 vezes no guia do PMBoK 2000. Frank Hyneman Knight (1885 - 1972) Risk, Uncertainty and Profit Contribuição - Distinção entre Riscos e Incertezas (1921).

Negócios Arriscados Qualquer esforço humano está sujeito a riscos Sobrevivência Tarefas singulares Economia Saúde Seguros ...

Estes exemplos são riscos? O que é Risco? “Nós não temos experiência em desenvolvimento de GUI´s” “Os Requisitos são muito instáveis” “Tempo dedicado ao desenvolvimento das GUI´s” “Mudanças de Requisitos “ “Atrasos e aumento de custos no projeto” “Risco de uma pessoa sair do projeto” “Utilização de uma ferramenta CASE no projeto” “Apresentar o protótipo do sistema tão rapidamente” Estes exemplos são riscos?

O que é Risco? Fatores de Risco Eventos de Risco Não temos experiência no desenvolvimento de GUI´s Os requisitos são instáveis Fatores de Risco Muito tempo gasto no desenvolvimento da GUI Mudança de Requisitos Eventos de Risco Mudanças na GUI Novos esforços de desenvolvido devido as mudanças solicitadas Conseqüências dos Riscos Atraso e aumento de custos do projeto Efeito dos riscos nos objetivos O risco de uma pessoa sair do projeto Probabilidade de um evento O uso de determinado ferramenta no projeto é um risco. Pode ser um erro mostrar o protótipo tão rapidamente. Ações, pessoas e objetos que contribuem com os riscos.

Níveis de Abstração e Riscos Existe um número indefinido de possibilidades Impossibilidade de modelagem Qual é o melhor nível de abstração? “O melhor recurso do projeto irá sair na próxima sexta, às 13:00h” - concreto “Algo vai errado no projeto” – sentimento A chave para gerir riscos é achar as abstrações corretas para futuras saídas do projeto Detalhar o suficiente para encontrar o foco Generalizar o suficiente para que o volume de informação não tome conta de você.

Valor esperado da perda = probabilidade(evento) X perda(evento) Definição de Risco Genérica Possibilidade de perda Os riscos freqüentemente são associados a perdas e probabilidade Objetivos e expectativas Stakeholders Risco geralmente é quantificado pela expectativa de perda Valor esperado da perda = probabilidade(evento) X perda(evento)

Riscos de Software: identificação De acordo com a Natureza Riscos de Projeto Riscos de Negócio Riscos Técnicos De acordo com a probabilidade do evento Conhecidos Previsíveis Imprevisíveis

Gerência de Projeto X Gerência de Risco Gerência de Risco Inserida na Gerência de Projetos Visão tradicional Gerência de Risco é a razão da Gerência de projetos É a razão de existência Gerência de Risco é independente da Gerência de Projetos Processo separado e de apoio organizacional

Abordagens de Gerência de Risco Barry Boehm (1989) Robert Charette (1990) Fairley (1994) SEI – Software Engineering Institute (1996) Klein e Lundin (1997) Chapman e Ward (1997) PMBoK – Project Management Body of Knowledge (2000) CMMI – Capability Maturity Model Integrated (2001)

Gerência de Risco: Visão de Boehm e Charette As abordagens de Boehm e Charette foram desenvolvidas independentemente, mas têm similaridades. Componentes da Abordagem de Boehm Gerência de Risco Avaliação de Riscos Identificação Análise Priorização Controle de Riscos Planejamento do gerenciamento Resolução (Soluções) Monitoração Componentes da Abordagem de Charette Engenharia de Risco Análise de Riscos Identificação Estimativas Evolução Gerência de Riscos Planejamento Controle Monitoração

Gerência de Risco: Visão de Fairley Richard Fairley apresenta a gerência de riscos através de sete passos: Identificar fatores de riscos Avaliar os efeitos e probabilidades dos riscos Desenvolver estratégias para mitigar os riscos identificados Monitorar os fatores de risco Utilizar planos de contingência Gerenciar crises Recuperar-se após as crises

Gerência de Risco: Visão do SEI Controlar Corrigir os desvios para os planos de resolução dos riscos Atividades Contínuas, concorrentes e interativas Identificar Buscar e localizar os riscos antes que eles se tornem problemas reais Monitorar Monitorar indicadores dos riscos e seus planos de resolução Comunicar Planejar Traduzir e implementar as informações dos riscos em ações de decisão e resolução de riscos Analisar Transformar os dados dos riscos em informações para tomada de decisão

Gerência de Risco: Visão de Kleim e Ludin A gerência de riscos é baseada em modelos de qualidade: PDCA – Plan-Do-Check-Act Identificação de Riscos Análise de Riscos Controle de Riscos Relatórios de acompanhamento de riscos

Gerência de Risco: Visão de Chapman e Ward A gerência de riscos é apresentada como um processo genérico, composto de nove fases Definição dos aspectos chaves do projeto Focar uma estratégia de gerência de risco Identificar onde os riscos podem surgir Estruturar as informações sobre riscos (premissas e relacionamentos) Definição de responsabilidades Estimativas da extensão das incertezas Avaliar a magnitude dos vários riscos Planejar respostas aos riscos Gerenciar através de controle e monitoração

Gerência de Risco: Visão PMBoK A gerência de risco compreende processos relativos a identificação, análise e resposta, para os riscos envolvidos num projeto. Tem como objetivo maximizar os resultados dos eventos positivos e minimizar as conseqüências dos eventos negativos (adversos).

Gerência de Risco: Visão PMBoK Planejar a Gerência de Risco Identificar Riscos Analisar Riscos Qualitativamente Analisar Riscos Quantitativamente Planejar as Respostas aos Riscos Controlar e Monitorar Riscos

Gerência de Risco: Visão CMMI O processo é dividido em três grandes fases: Avaliação de Riscos Controle de Riscos Relatórios de Riscos

Gerência de Risco: Visão CMMI O processo de gerência de riscos possui 9 passos ou mais: Identificar Riscos Estimativas das probabilidades Estimativas dos impactos Cálculo da exposição do risco Definir as ações de redução Cálculo do custo destas ações Cálculo da redução dos riscos = Exposição/Custo da ação Planejar as ações de redução dos riscos Monitorar riscos – ciclo para novas iterações

Desafio Quais são as características dos riscos de software?

Obstáculos a Ultrapassar Se gerir riscos é tão bom e efetivo, por que quase ninguém faz uso? Dificuldade de mensurar o sucesso Ferramenta nova, desconhecimento das possibilidades Risco é abstrato Processos caóticos Organizações têm cultura interna, mas não implementam uma abordagem analítica da gerência de riscos

Níveis de Gerência de Risco Gerência Invisível Não existem evidências sobre atividades de gerenciamento de riscos, em projetos Gerência Ad-Hoc Eventualmente os gerentes de projetos realizam algumas atividades de gerenciamento de riscos pro conta própria. Gerência Sugerida Existem documentos padrões utilizados para as atividades de gerenciamento de riscos

Níveis de Gerência de Risco Gerência Requerida As atividades de gerenciamento de riscos são formalmente requeridas e rastreadas dentro dos projetos Gerência Suportada Existe um processo de gerenciamento de risco definido na organização Gerência Melhorada Existe um processo sistemático de captura da experiência sobre riscos e uma melhoria contínua do processo baseada nesta experiência.

Galgando o Sucesso Capacitação e treinamento para os gerentes de projetos e líderes de equipe Assegurar que a organização possui padrões e documentação sobre gerenciamento de risco Assegurar que o controle do riscos visualiza os tipos de riscos encontrados e as ações associadas Garantir que existe a preocupação e processo de identificação de riscos em cada projeto Introduzir e garantir um método sistemático de identificação de riscos Avaliar e evoluir o processo de gerência de riscos Ganhe experiência

Pontos Principais Gerência de Riscos É preciso garantias Evitará alguns, não todos, os potenciais problemas Facilitará o entendimento dos objetivos do projeto e a necessidade do controle dos riscos É preciso garantias Para realizar o suficiente Para manter o foco no gerenciamento dos riscos

Pontos Principais Muitas abordagens baseadas em boas práticas limitações podem ser sérias ou perigosas Selecionar os métodos de acordo com suas necessidades Comece pequeno (simples), ganhe experiência Melhore o processo de acordo com sua necessidade e experiência

Sites Interessantes Software Engineering Institute www.cmu.sei.edu Coluna Risk Management www.qsp.org.br/risk_management1.shtml PMI – Project Management Institute www.pmi.org PMBoK www.pmi.org/pmi/publictn/pmboktoc.htm O mundo dos Riscos www.riskworld.com Bibliografia sobre Riscos www.sei.cmu.edu/programs/sepm/risk/bibliography.html

Riscos em Engenharia de Software Universidade Federal de Pernambuco Centro de Informática Cristine Gusmão cmgg@cin.ufpe.br