Cara Brasileira A “CARA BRASILEIRA” DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS A “CARA BRASILEIRA” DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS.

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Cara Brasileira A “CARA BRASILEIRA” DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS A “CARA BRASILEIRA” DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

As possibilidades setoriais Natureza: entre as mais ricas do mundo, mas é pouco estudada, há poucos investimentos e sofre de uma legislação opressiva. O mercado para produtos farmacêuticos, cosméticos e alimentícios já existe e é muito vasto (p.ex. nos Estados Unidos). O Brasil deverá associar biodiversidade e biotecnologia, para a produção de alimentos organicamente e tecnologicamente corretos (como papel ecológico, couro vegetal, novos polímeros). Sobretudo grandes empresas exploraram o progresso científico: necessário criar MPE com base tecnológica. Mais que o tamanho, será decisivo possuír as informações e a cultura necessárias.

Artesanato resulta das tradições e da necessidade de fazer. A preservação da cultura material, a fim de valorizá-la na produção, não será suficiente. O artesão que permanece ligado à mera sobrevivência não irá gerar qualidade que possa ser valorizada. A fim de evitar que o artesão seja vencido pela influência externa, será preciso interferir em sua atividade, auxiliando-o na impostação e adaptação de um olhar mais universal. O desenvolvimento dos pequenos produtores requer a criação de um setor de intermediários socialmente corretos que evitem a sua exploração e dos pontos de referência locais (“faróis de venda”). A moda contribuirá para a composição de uma cara brasileira, mas deverá conectar-se com o moderno, mais do que com as reservas típicas e étnicas.

Tudo o que for ligado ao lúdico será a indústria do futuro. Valorizar a natureza favorecerá o nascimento de MPEs do terciário: turismo ecológico, esportes náuticos, serviços para a saúde. Comidas brasileiras deverão se contrapor à comida global, como o McDonald’s. Deverá apontar para a reinvenção da comida em conjunto, a comensalidade, a comunhão. No turismo a cultura é diferencial e insumo básico. O valor cultural agregado será primordial para diferenciar o produto e estabeler uma estratégia de promoção. Será possível valorizar o “estilo brasileiro de receber” e, sobretudo, a hospitalidade como valor. O Brasil realiza as maiores festas de massa de todo o planeta. As MPE estão arraigadas nas comunidades e, conseqüentemente, são as mais indicadas para desfrutar da energia das manifestações.

Qualidades dos produtos e dos serviços “Economia da experiência”: as pessoas estarão dispostas a pagar mais por um produto ou serviço que apresente densidade cultural. A energia dos produtos será uma das qualidades mais importantes: –na forma, explorando cores e proporções amplas e sensuais: –na função, acrescentando um toque de prazer inesperado. Fazer com que o cliente perceba que está fazendo mais do que simplesmente comprando ou vendendo um produto: está se tornando parte de uma família e da sociedade brasileira. Os serviços deverão valorizar duas qualidades complementares: envolvimento pessoal, mas, ao mesmo tempo, profissional.

Mudanças no funcionamento da empresa Para as MPE, as oportunidades de superar a luta pela sobrevivência, de crescer e de modernizar-se vêm da relação com grandes empresas, que exigem qualidade e dão garantia de faturamento. Para valorizar a brasilidade será preciso: –criar confiança do cliente no produto (e no direito de trocá-lo); –manter a qualidade e o compromisso; –haver consideração e lealdade entre patrões e empregados. Na empresa, o brasileiro comporta-se de modo diferente: é mais alegre e lúdico, se torna menos tenso. Estes valores, bem explorados, poderão aumentar a competitividade das empresas.

Obstáculos econômicos 1)os impostos exorbitantes; 2)o desperdício de dinheiro público em grandes e inúteis obras; 3)desconhecimento dos preços praticados no mercado internacional para produtos similares. Obstáculos culturais 1)a cultura da cópia em detrimento da cultura da inovação; 2)a falta de compreensão das especificidades; 3)medo da inovação; 4)o desconhecimento de outras línguas.