DOENÇA DE PARKINSON catarina Soeiro João Eira Marisa Bailas

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
UNICAMP Universidade Estadual de Campinas Centro Superior de Educação Tecnológica Divisão de Telecomunicações Propagação de Ondas e Antenas Prof.Dr. Leonardo.
Advertisements

Contribuição das Abordagens Socio-Cognitivas no Desenho de Programas de Intervenção no Mau Trato e Negligência Calheiros, M. ENCONTRO COM A CIÊNCIA 2009.
VELHICE E SAÚDE Desafios da longevidade
ESCOLA DE MEDICINA UCPEL Prof. Antonio J. V. Pinho
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
Os cuidados com portadores de Alzhaimer e seus cuidadores
Exercício do Tangram Tangram é um quebra-cabeças chinês no qual, usando 7 peças deve-se construir formas geométricas.
Depois de ler este capítulo, você será capaz de:
Profa.Kelly Cristina Sanches
Artrite reumatóide É uma doença auto-imune sistémica, caracterizada pela inflamação das articulações (artrite), e que pode levar a incapacitação funcional.
O que é que acontece a quem tem diabetes?
1 INQUÉRITOS PEDAGÓGICOS 2º Semestre 2003/2004 ANÁLISE GERAL DOS RESULTADOS OBTIDOS 1.Nº de RESPOSTAS ao inquérito 2003/2004 = (42,8%) 2.Comparação.
Sumário Bem ou serviço compósito = dinheiro Exercícios 2 Exercícios 3.
O Envelhecimento do Sistema Nervoso Central
CUIDADO DE ENFERMAGEM COM ELETROCONVULSOTERAPIA
ES723 - Dispositivos Eletromecânicos
Distrofias Musculares
Diagnóstico diferencial dos tremores
FUNÇÃO MODULAR.
O que é 5(S)? ? 5(S) É a prática de hábitos que permitem mudanças nas relações... É a base de qualquer programa de qualidade. 1.
Enf. Saúde Mental e Psiquiatria II
Doença de Parkinson Prof. Marlon Santos
ESQUIZOFRENIA.
Provas de Concursos Anteriores
SINAIS DE AVISO DA CODEPENDÊNCIA
VIH Portugal Lisboa, 27 e 28 de Março de Prevenção e Tratamento Como asseguram os países o acesso continuado à medicação e aos consumíveis ? O Contributo.
MECÂNICA - ESTÁTICA Cabos Cap. 7.
D. Parkinson tratamento
Examinando, planejando e apresentando...
Reabilitação nos Acidentes Vasculares Encefálicos
Cinesioterapia Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa
Manifestações Clínicas
Aquecimento e Condicionamento Físico
CURSO DE PÓS-LICENCIATURA E M ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO
HISTÓRIA DA FISIOTERAPIA PROFª MSc RITA DE CÁSSIA PAULA SOUZA
Exercícios terapêuticos em Grupo
OPÇÕES QUE INTERFEREM NO EQUILÍBRIO DO ORGANISMO
Vamos Falar sobre… SIDA.
Abordagem do Doente em Medicina Física e de Reabilitação Princípios Gerais da Especialidade Pedro Soares Branco Unidade de Ensino de Medicina Física e.
Lipodistrofia Saúde Mental e Qualidade de Vida
Escola E, B 2 e 3 de Cabeceiras de Basto
Doença de Parkinson ODONTOGERIATRIA UNESP SJC 22/04/14
Especialização em Enfermagem de Reabilitação
CURSO DE PÓS-LICENCIATURA EM ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO
Intervenções de Enfermagem na DOENÇA DE PARKINSON
Professor :João Galdino
Mal de Alzheimer Disciplina: Gerontologia Profª. Cláudia.
Osteoartrose Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
Fisioterapia Preventiva para o Idoso
Alzheimer Tipo mais comum de demência.
Doença de Parkinson.
Doença de Parkinson Aula para os residentes da Clínica Médica 17/02/2009.
HIDROCINESIOTERAPIA: CONDIÇÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS E NEUROMUSCULARES
Nome: Arthur Caetano, Mathias Ozorio e Vitor Pires;
Profa. Giselle Moura Messias
UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ UNIDADE – SINOP AEROPORTO
ESQUIZOFRENIA.
NEUROFISIOLOGIA VI - Cerebelo.
Alzheimer Tarsila Cunha.
ESQUIZOFRENIA Infantil
IDOSO OMS – Idoso idade acima de 65 anos. EUA – idosos consomem 1/3 de todas as prescrições de medicamentos. Quanto maior a idade maiores custos com internação,
ANATOMIA Esquizofrenia BRUNO ,CRISLENE,ELVIS,GILBERTO,MÔNICA.
DOENÇA DE PARKINSON Acadêmica: Fabiana Dias..
PARKINSONISMO Parkinsonismo é um síndrome específica causada por um conjunto de doenças neurodegenerativas ou não. A mais importante forma de parkinsonismo.
HIPERGLICEMIA E HIPOGLICEMIA
Parkinson e Exercício Físico
Doença de Parkinson AYLANE CRISTINA MACEDO A3108D-2 ELLEN STEFANY CASTRO A ELLEN STEFANY CASTRO A FRANCINE MARIANA VOLPI A30HEA-9 MARCELA.
Transcrição da apresentação:

Curso de pós-licenciatura de especialização em ENFERMAGEM DE reabilitação DOENÇA DE PARKINSON catarina Soeiro João Eira Marisa Bailas Oliveira de Azeméis, Janeiro 2009

Objectivos: DOENÇA DE PARKINSON Conhecer os sinais clínicos e os tratamentos terapêuticos actualmente prestados ao doente com a Doença de Parkinson; Aprender a prevenir os efeitos das alterações degenerativas provocadas pela Doença de Parkinson; Conhecer o significado do impacto que provoca a doença de parkinson; Identificar as intervenções de Enfermagem a pôr em prática nos cuidados a prestar ao doente com a Doença de Parkinson; Melhorar a qualidade de vida do doente com a Doença de Parkinson.

DOENÇA DE PARKINSON Coube a James Parkinson, médico inglês, membro do colégio real de cirurgiões, nascido em 1755 e falecido em 1824, o mérito da descrição inicial da doença que hoje leva o seu nome.

Prevalência: - 150 a 200 casos por 100.000 habitantes; DOENÇA DE PARKINSON Prevalência: - 150 a 200 casos por 100.000 habitantes; - Por ano surgem 20 casos novos por cada 100.000 habitantes.

O que é a doença de Parkinson Alteração do sistema nervoso central que interfere principalmente o sistema motor. É um processo progressivo, cujo curso leva, entre o início e o óbito, de 10 a 25 anos. Desordem progressiva do movimento devido à disfunção dos neurónios secretores de dopamina nos gânglios da base,que controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral para os músculos do corpo.

Aparecimento da Doença de Parkinson Dopaminérgicos Degeneram – causa??? Diminuição da produção da Dopamina - (principal neurotransmissor dos ganglios basais ) Não transmite informação do cérebro para o músculo para haver acção Aparecimento da Doença de Parkinson

Causas possíveis da degeneração das células nervosas e da dopamina ??? DOENÇA DE PARKINSON Causas possíveis da degeneração das células nervosas e da dopamina ??? Factor genético; Complicação tardia de encefalite viral – inflamação do cérebro; Fármacos (antipsicóticos); Produtos tóxicos ( ópiaceo sintetizado-N-MPTP, herbicidas, pesticidas); Envelhecimento cerebral.

DOENÇA DE PARKINSON Doença de Parkinson É essencialmente doença crónica de carácter progressivo, sendo que os sintomas costumam ter início insidioso e assimétrico. Um início abrupto de sintomas faz com que se deva considerar mais um quadro de parkinsonismo de outra espécie que não a DP.

≠ mas Doença de Parkinson Síndrome de Parkinson A Doença de Parkinson e o Síndrome de Parkinson apresentam sinais semelhantes: Tremor; Perturbação dos movimentos voluntários; Postura; Equilíbrio; mas Doença de Parkinson Síndrome de Parkinson ≠

DOENÇA DE PARKINSON Sinais de alerta para outra causa do parkinsonismo, que não a doença de Parkinson Quedas precoces; Progressão muito rápida; Parkinsonismo do semi-corpo inferior; Desfalecimentos seguindo hipotensão postural; Sinais piramidais; Estridor laringeo; Alterações emocionais; Demência

DOENÇA DE PARKINSON SÍNDROME DE PARKINSON Sinais e sintomas são secundários a diferentes patologias neurológicas A resposta ao tratamento depende do grau do processo degenerativo e da sua origem

DOENÇA DE PARKINSON Alteração degenerativa primária Processo progressivo Predomina no sexo masculino Surge na 2ª metade da vida

Sinais e sintomas: Manifestações Motoras: - sinais cardinais DOENÇA DE PARKINSON Sinais e sintomas: Manifestações Motoras: - sinais cardinais Manifestações Não Motoras: - Depressão; - Alterações do sono; - comprometimento da memória; - disturbios do sistema nervoso autónomo.

Porque é que existem alterações não motoras? DOENÇA DE PARKINSON Porque é que existem alterações não motoras? A dopamina não intervém apenas no controlo da motricidade, mas também, apesar de em menor grau, na regulação do humor, da motivação e da concentração intelectual.

Sinais cardinais: Tremor em repouso; DOENÇA DE PARKINSON Sinais cardinais: Tremor em repouso; Bradicinesia (execução lenta de movimentos voluntários); Rigidez articular Instabilidade Postural.

DOENÇA DE PARKINSON Tremor Acentuado nas extremidades, afecta primeiro um membro superior e depois o inferior do mesmo lado (normalmente é unilateral); Está sempre presente em repouso, com tendência a diminuir ou desaparecer com um movimento voluntário – como pegar num copo de água, etc. A ansiedade e/ou a consciência do facto aumentam o tremor.

DOENÇA DE PARKINSON Bradicinésia Todos os movimentos voluntários são reduzidos em extensão e velocidade; Fala vagarosa, monocórdica e hipofónica; Escrita lenta e irregular, com diminuição do tamanho da letra; Incapacidade de cortar os alimentos, abotoar e apertar os sapatos. (Os movimentos repetitivos são os mais afectados. Alguns movimentos coordenados complexos, como conduzir, preparar refeições e utilizar o computador, não apresentam grandes alterações: são apenas executados de uma forma mais lenta que o normal).

DOENÇA DE PARKINSON Rigidez Articular Aumento do tónus muscular, e a resistência ao movimento passivo da articulação é uniforme durante o movimento; A rigidez é responsável pela dor muscular que pode estar presente; O stress e o frio aumentam a rigidez; Pode atingir os músculos do tronco ou dos membros e variar ao longo do dia.

Instabilidade Postural DOENÇA DE PARKINSON Instabilidade Postural Ligeira flexão de todas as articulações, adquirindo uma posição “simiesca“, com os joelhos e quadris flectidos, ombros arredondados, cabeça flectida e os membros superiores curvados ao longo do corpo; Tendência a cair para a frente, não conseguindo executar rapidamente o movimento compensatório para readquirir o equilíbrio;

Instabilidade Postural DOENÇA DE PARKINSON Instabilidade Postural Dificuldade em iniciar a marcha e na lateralização dos movimentos – sensação de “pés colados ao chão” – Freezing; Marcha com passos curtos e arrastados devido à dificuldade em alterar o centro de gravidade de um pé para outro; Tendência a afundar-se na cadeira, com a cabeça flectida e dificuldade em se levantar – perda de referência do centro de gravidade.

Disturbios autonómicos DOENÇA DE PARKINSON Disturbios autonómicos Alterações cardivasculares – hipotensão ortostática; Alterações pupilares – tempo de contracção prolongado; Alterações na termorregulação e temperatura cutânea; Alterações do apetite – diminuição por disfagia, depressão; Alterações da trato gastrointestinal; Alterações do trato genito-urinário - urgência urinária, retenção urinária, disfunção sexual; Alterações do humor.

Outras manifestações: DOENÇA DE PARKINSON Outras manifestações: Dor (cervical, enrijecimento dos ombros, osteo-articulares); Pele muito oleosa; Tendência para a obstipação; Aparência apática e deprimida; Tendência para o isolamento.

Outras manifestações: DOENÇA DE PARKINSON Outras manifestações: Movimentos palpebrais ausentes; A deglutição automática da saliva é ineficaz, o que faz com que os doentes se babem involuntariamente, especialmente quando sentados; Reflexo da tosse ineficaz, aumentando o risco de infecção respiratória.

DOENÇA DE PARKINSON Os doentes que sofrem de Parkinson costumam falar sussurrando com voz monótona e podem gaguejar devido à dificuldade que têm para exprimir os seus pensamentos. A maioria mantém uma inteligência normal, mas muitos desenvolvem demência. A combinação de todos estes sintomas causa muitas dificuldades. A deterioração no controlo da musculatura das mãos provoca uma dificuldade crescente para as actividades diárias, como abotoar os botões da camisa ou atar os atacadores.

DOENÇA DE PARKINSON Tratamento

Tratamento DOENÇA DE PARKINSON 1- Sintomático 2-Neuroprotetor Tem como objectivo melhorar os sinais e sintomas. 2-Neuroprotetor Visa retardar a degeneração neuronal, impedindo a progressão. Estudos indicam que nenhuma droga tem sido capaz de impedir a progressão da doença. 3- Restaurador Pretende substituir os neurónios perdidos. Estudos como o transplante de células mesencefálicas fetais não demonstram melhoria clínica.

1 - Tratamento Farmacológico DOENÇA DE PARKINSON 1 - Tratamento Farmacológico A escolha da terapêutica depende: Idade Sintomas predominantes Fase da doença É iniciada quando o doente tem diminuição da qualidade de vida devido aos sintomas. A terapêutica visa restabelecer os níveis de Dopamina no cérebro.

Fármacos Precursores da Dopamina Agonistas da Dopamina Inibidores da MAO-B (enzima monoamino-oxidase-B) Anticolinérgicos, Antidepresivos e Anti-histamínicos Amantadina

Tratamento Farmacológico DOENÇA DE PARKINSON Tratamento Farmacológico Nenhum destes fármacos cura a doença nem evita a sua evolução, mas… Facilitam o movimento e durante anos estes doentes podem ter uma vida funcional e activa.

Precursores da Dopamina DOENÇA DE PARKINSON Precursores da Dopamina Levodopa com carbidopa: Sinemet, Levocarb, Cronomet. É o tratamento preferido na doença de Parkinson. A Carbidopa possibilita que a Levodopa alcance de forma mais eficaz o cérebro e diminui os efeitos adversos da Levodopa. Inicia-se com doses baixas e vão aumentando até obter o efeito máximo. Depois de vários anos a eficácia pode diminuir. É difícil encontrar o equilíbrio para a melhor dose. 30

Precursores da Dopamina DOENÇA DE PARKINSON Precursores da Dopamina No cérebro a Levodopa transforma-se em Dopamina Redução do tremor e da rigidez muscular e melhoria do movimento Recuperação de actividade (pessoas acamadas, podem voltar a movimentar-se por si mesmas) 31

Agonistas da Dopamina DOENÇA DE PARKINSON Bromocriptina ou pergolide. São substâncias que imitam a acção da Dopamina. Administram-se como complemento da Levodopa no início do tratamento para reforçar a acção da mesma. Administram-se mais tarde quando os efeitos secundários da Levodopa aumentam. É raro ser usado de forma isolada.

Inibidores da MAO-B DOENÇA DE PARKINSON (enzima monoamino-oxidase-B) Selegilina. (Deprenil, Niar, Elepril) Actuam reduzindo a velocidade de remoção da Dopamina, aumentando seu tempo de vida útil e elevando os níveis de Dopamina. Muitas vezes administra-se com a Levodopa. Pode aumentar a acção da Levodopa no cérebro.

Alguns Antidepresivos e Anti-histamínicos DOENÇA DE PARKINSON Anticolinérgicos (Akineton, Artane) Alguns Antidepresivos e Anti-histamínicos Biperideno e Trihexifenidil Os Anticolinérgicos são drogas que bloqueiam a acção da acetilcolina. Podem administrar-se sem Levodopa nas fases iniciais da doença e com aquela nas fases tardias. Iniciam-se com doses baixas. Podem produzir vários de efeitos secundários. 34

Amantadina DOENÇA DE PARKINSON Estimula a liberação de Dopamina. Usada no início do tratamento quando as drogas mais potentes ainda não são necessárias e nas fases mais avançadas para melhorar os efeitos da Levodopa. Tem como indicações principais o controle das flutuações motoras e das discinesias. Se for usada de forma isolada torna-se ineficaz ao fim de vários meses.

Complicações da terapêutica DOENÇA DE PARKINSON Complicações da terapêutica Agudas Gastrointestinais Náuseas e vómitos Sonolência Cardiovasculares Hipotensão Alterações mentais Confusão Alucinações 36

Complicações da terapêutica DOENÇA DE PARKINSON Complicações da terapêutica Crónicas Motoras Movimentos involuntários Discinésias Distonias Flutuações motoras Alterações da marcha e da postura Quedas Relacionadas com o SNC

2 - Tratamento cirúrgico DOENÇA DE PARKINSON 2 - Tratamento cirúrgico Palidoctomia - Consiste na destruição de parte do núcleo pálido uma estrutura que, tal como a substância negra e o estriado, faz parte dos núcleos basais do cérebro. A lógica deste procedimento é admitir haver um equilíbrio funcional entre estes vários núcleos basais.

DOENÇA DE PARKINSON Tratamento cirúrgico Implantação de eléctrodos em vários núcleos basais do cérebro - Uma espécie de pace-maker. É uma técnica muito aperfeiçoada e permite o controle dos sintomas parkinsónicos (tremor e bradicinésia) pelo próprio doente, que faz activar o sistema de acordo com as suas necessidades.

Tratamento Farmacológico Tratamento Cirúrgico DOENÇA DE PARKINSON Tratamento Farmacológico Tratamento Cirúrgico Que outras medidas podem ajudar o doente de modo a torná-lo física e socialmente activo contribuindo para uma melhor qualidade de vida????

Para combater os sintomas: DOENÇA DE PARKINSON Para combater os sintomas: Intervenções de Enfermagem Educação Física Reabilitação Terapia da fala Terapia Ocupacional Tornam possível a restituição da capacidade funcional, do bem estar e da qualidade de vida

Intervenções de Enfermagem DOENÇA DE PARKINSON Intervenções de Enfermagem

Intervenções de Enfermagem DOENÇA DE PARKINSON Intervenções de Enfermagem centram-se: Na manutenção da força muscular, da coordenação motora e dos movimentos articulares voluntários; No evitar as contracturas; Na reeducação da postura e da marcha; Na reaprendizagem das AVD (actividades da vida diária); Na terapia cognitiva.

Intervenções de Enfermagem DOENÇA DE PARKINSON Intervenções de Enfermagem A prática diária do máximo de actividades físicas possíveis e o seguimento de um programa regular de exercícios podem contribuir para que as pessoas afectadas pela doença de Parkinson mantenham a mobilidade. Uma dieta rica em fibras e uma ingestão adequada de alimentos contribui para combater a obstipação que pode ocorrer devido à inactividade, à desidratação e ao uso de alguns fármacos. É útil acrescentar suplementos à dieta e tomar laxantes para manter a regularidade da função intestinal. Deve prestar-se uma atenção especial à dieta porque a rigidez muscular pode dificultar a deglutição, e às vezes de forma grave, o que a longo prazo pode produzir desnutrição 44

Intervenções de Enfermagem DOENÇA DE PARKINSON Intervenções de Enfermagem Reabilitação Exercícios respiratórios. Mobilização geral dos músculos faciais. Mobilização de todas as articulações Exercícios de coordenação e equilíbrio. Dissociação das cinturas. Técnicas de desbloqueio motor. Actividades diversas.

Intervenções de Enfermagem DOENÇA DE PARKINSON Intervenções de Enfermagem Tem como objectivo principal melhorar o nível de comunicação do doente e travar, na medida do possível, a deterioração mental. APOIO COGNITIVO Orientação no tempo-espaço Memorização .

Intervenções de Enfermagem DOENÇA DE PARKINSON Intervenções de Enfermagem NAS ACTIVIDADES DA VIDA DIÁRIA Alimentação. Mobilizações. Aconselhamento.

Significado da vivência com parkison DOENÇA DE PARKINSON Significado da vivência com parkison Impacto de ouvir o diagnóstico: Novidade para o doente Informações precisas dos profissionais Ansiedade do doente Conviver com Parkinson: Mudar hábitos de vida Aceitar as limitações Seguir as orientações dos profissionais

Significado da vivência com parkison DOENÇA DE PARKINSON Significado da vivência com parkison A doença de Parkinson tem que ser assumida em família: A família é essencial para a estabilidade emocional e aumento de auto-estima O apoio da família ajuda a enfrentar a doença.

Importante: DOENÇA DE PARKINSON Tranquilizar o doente retirar os mitos que tem em relação à doença e realçar os pontos positivos Incentivar o doente a manter actividades profissionais / sociais Realçar a importância do exercício físico Explicar o papel e importância das associações de doentes. Evolução diferente de doente para doente formas “benignas” da doença Eficácia do tratamento e grande leque de opções terapêuticas Funções intelectuais preservadas Exercício físico não é sinónimo de reabilitação Papel da reabilitação no curso da doença Incentivar a manter ou aumentar a actividade física em todas as fases da doença 50

Conclusão DOENÇA DE PARKINSON A trajectória da cronicidade, de convivência com a Doença de Parkinson é um processo de vida reiniciado num ponto de corte, do choque do impacto de saber-se portador de doença crónica até o ter de aceitar e conviver com a condição de cronicidade por toda a vida. É um processo que se alonga cada vez mais, considerando os recursos tecnológicos modernos sobretudo as tecnologias médicas, que vêm contribuindo no tratamento e no controle destas doenças aumentando a longevidade dos pacientes. Gonçalves et al ( 2007) 51

Bibliografia: DOENÇA DE PARKINSON Alexandre Castro Caldas, “A Herança de Franz Joseph“- “ O Cérebro ao Serviço do Comportamento Humano “, Editora Mc Grow–Hill Janes, D. e Col., “Doença de Parkinson, Neurologia para Fisioterapeutas", Ed. Premier 12000 Palazon Garcia., R. et al., “Protocolo terapéutico en la enfermedad de Parkinson ", in Rehabilitación, Revista de la Sociedad Espãnola de Rehabilitación y Medicina Fisica, Madrid, 2001 MENESES, M. S.; TEIVE, H. A. G. Doença de Parkinson; aspectos clínicos e cirúrgicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996

Oliveira de Azeméis, Janeiro 2009 Curso de pós-licenciatura de especialização em reabilitação DOENÇA DE PARKINSON FIM catarina Soeiro João Eira Marisa Bailas Oliveira de Azeméis, Janeiro 2009