Gordon Hughes QUALIDADE DO GASTO PÚBLICO NO BRASIL Saúde.

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Transcrição da apresentação:

Gordon Hughes QUALIDADE DO GASTO PÚBLICO NO BRASIL Saúde

2 As metas dos gastos com saúde Saúde como indicador de bem-estar geral :Taxas de expectativa de vida ou mortalidade neo-natal/infantil :prioridade de medidas de saúde pública, cuidado neo- natal/infantil e doenças infantis Cuidado com saúde é um investimento produtivo :Perda de tempo de trabalho devido a doença ou deficiência :Prioridade para tipos crônicos de deficiência, acidentes de trabalho e condições psiquiátricas Melhoria no estado de saúde como uma coisa boa :melhoria da qualidade e expectativa de vida :desigualdade nos resultados com saúde

3 Medindo os resultados com saúde Indicadores agregados :Taxas de expectativa de vida e de mortalidade :Taxas de doenças/abstenção – média por pessoa de dias perdidos por ano (incentive dependent) Peso das doenças (DALYs e variantes) :extensão da deficiência e idade :necessidade de muitos dados, mas pode fornecer medidas bastante desagregadas de distribuição de saúde debilitada :Mortes vs saúde debilitada :Infecções vs condições crônicas

4 Peso da idade nas DALYs : pesquisas

5 Análises de custo-efetividade Efetividade da intervenção: custo por DALY salva :que proporção dos casos será coberta/tratada pelo programa ou medida de política? :número de DALYs salvos por caso tratado? :desenvolvimento de modelos de custos: hospitais vs clínicas de tratamento, investimentos em prevenção vs tratamento Como o custo-efetividade pode ser utilizado? :listagem de tratamentos alternativos para cada caso :estabelecimento de prioridades entre diferentes condições :intervenções e políticas médicas e não-médicas :regulamentos de segurança, ambientais, etc

6 Relatório de Desenvolvimento Mundial 1993

7 Relatório de Desenvolvimento Mundial

8 Relatório de Desenvolvimento Mundial

9 Intervenções médicas no Reino Unido

10 Intervenções variadas nos Estados Unidos

11 Descobertas do estudo nos Estados Unidos Análise setorial é possível Realocação de resursos entre intervenções trará uma melhora nos resultados Algumas intervenções anteriormente negadas, provaram ser CE - TB de curta duração Algumas intervenções de alto nível deixaram de ser consideradas CE Prevenção não é necessariemente melhor que cura Intervenção no nível de saúde primário não é necessariamente mais C/E que aquelas em hospitais

12 Rico vs pobre Prioridades de saúde para os pobres :infecções respiratórias, diarréia, condições pré-natais, imunização de doenças infantis :necessidade de cuidados específicos para nutrição e cuidado pré-natal, água e ar limpos, vacinação Prioridades de saúde para os ricos :condições neuro-psiquiátricas, cânceres, doenças cardíacas, enfartos :necessidade de cuidados de saúde mental específicos, mudanças de estilo de vida (tabagismo), medidas preventivas (pressão arterial, colesterol)

13 Expectativa de vida para mulheres 1965/95

14 Alocação do orçamento para saúde Equilíbrio entre prevenção e cura :incentivos para medidas de de saúde pública, tais como vacinação, prevenção, mudança de comportamento, etc :maior enfoque no tratamento preventivo :pobreza rural vs urbana :financiamento para medicamentos - HIV, colesterol Gastos públicos vs privados :taxas de reembolso em seguros sociais :Provisão de postos de saúde de atenção básica :problema de financiamento para saúde mental O papel das intervenções não diretamente ligadas a saúde