Cimeira Euro Mediterrânea Os 10 anos do Processo de Barcelona.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
DE FINANCIAMENTO EMPRESARIAL
Advertisements

DESENVOLVIMENTO REGIONAL
SAIBA TUDO E MAIS UM POUCO SOBRE ELE.
Imagem: A União Europeia Imagem: Elaborado por: Marlene Maciel.
Negócios Internacionais
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Programa de Cooperação Transfronteiriça Portugal – Espanha
A questão da regulação da Internet
Workshop “Transferências de bens intangíveis”
O sector petrolífero e a responsabilidade social das
16. A COMPETITIVIDADE DE PORTUGAL
ÁFRICA DO NORTE – MUNDO ÁRABE ISLÂMICO
Formação académica e empregabilidade na perspectiva da Francofonia (Ana Paula Coutinho, Coordenadora da Secção de Estudos Franceses da FLUP, Dez. 2006)
União Europeia.
União europeia SÓNIA VICENTE.
MEDIA de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2013 Associação MEDIA Desk Portugal.
Tratado de Lisboa Uma apresentação
Juntos na prevenção dos riscos profissionais Campanha «Locais de trabalho seguros e saudáveis» Nome e título do orador Data | Título do evento.
Acções estruturais EU-Política Regional Agenda Reforçar a concentração
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS ENFERMEIROS DE MOÇAMBIQUE (ANEMO)
Somos cidadãos europeus Carlos Costa Neves Universidade Verão C. Vide, 09.Set.2003.
O Cluster do Mar e o Contributo do
AS MIGRAÇÕES E AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO.
U4energy - O Desafio da escola Europeia U4energy – O Desafio da escola Europeia.
A nossa Missão Ajudar as empresas portuguesas a exportar mais
A Comissão Europeia é a instituição que é politicamente independente e que representa e defende os interesses da União Europeia na sua globalidade.
AS MIGRAÇÕES E AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO.
Projecto EMMA Projet cofinancé par les Fonds Européen de Developpement Régional Project cofinanced by the European Regional Development Fund.
O Futuro da Europa Elisa Guimarães Ferreira e o Alargamento Escola Filipa Vilhena – Porto, 21 de Março de 2003 O QUINTO ALARGAMENTO E.
Escola Secundária Gabriel Pereira Construção Europeia: da C.E.E. à UE Marisa Pardal.
O que é a União Européia? A UE é um bloco econômico, político e social de 27 países europeus que participam de um projeto de integração política e econômica,
União Europeia.
Trabalho de Geografia Richard Alonso n°16 Fábio Martins n°05
1.ª questão geradora: o que é ser cidadão europeu?
Ministério da Defesa Nacional Direcção-Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa I&D de Defesa Oportunidades para a Base Tecnológica e Industrial Luís.
SISTEMA DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA
© Dezembro, 2009 Presidência Espanhola do Conselho da União Europeia 1.º Semestre de 2010.
dos Objectivos à Concretização
MISSÃO A visão Como agentes de desenvolvimento e força social, os Escoteiros de Portugal procuram ajudar a criar um mundo melhor.   A missão O seu foco.
“Juntos desde 1957: as Escolas celebram a Europa” (25 de Março – 30 de Junho) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO G A E R I GABINETE DE ASSUNTOS EUROPEUS E RELAÇÕES.
A cidadania europeia.
Políticas Florestais Relevantes para o EURIS EURIS – Europeans Using Roundwood Innovatively & Sustainably.
Ano Europeu do Voluntariado 2011
A Lionesa é uma nascente de energias.
Senegal Ilha Maurício Namíbia Geórgia Turquia Japão.
OBSERVATÓRIO DO CIDADÃO Portal de Cidadania CFCUL CÂMARA MUNICIPAL DO MONTIJO Gabinete de Desenvolvimento Associativo e Cidadania Faculdade de Ciências.
Amanda Spregacinere Fabiana Aparecida Itamar Prestes Itamara Marques
CONFERÊNCIA ANUAL AIP/AJEco - QUE FUTURO PARA A INDÚSTRIA PORTUGUESA - IBEROMOLDES Henrique Neto.
Plataforma Nacional de Diálogo e Promoção do uso de Fertilizantes IIAM, 15 de Setembro de 2014.
Programa URB-AL Cooperação entre as cidades da América Latina e da União Européia.
Situação Económica Mundial Abel M. Mateus Instituto Superior Naval, Março 2003.
Escritório Internacional do Trabalho Departamento de Empresas Multinacionais DECLARAÇÃO TRIPARTITE DE PRINCÍPIOS RELATIVOS ÀS EMPRESAS MULTINACIONAIS E.
Num contexto particular...
Política Regional COMISSÃO EUROPEIA Dezembro 2004 PT Regulamentos 1 Política de coesão ( ) Proposta de novos regulamentos da Comissão 14 de Julho.
1 COMBATE ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS PERSPECTIVAS FUTURAS António Gonçalves Henriques.
Acções estruturais EU-Política Regional Agenda Organização de parcerias Uma política de coesão mais descentralizada No interior dos Estados-Membros:
+ 1 José Luís Cacho Presidente da Associação de Portos de Portugal APLOG, 13 Outubro 2011.
União Européia.
Desafios da União Europeia na Atualidade
Como funciona a União Europeia
Trabalho Elaborado Por: Beatriz Gateira João Piteira.
Políticas de Ciência e Tecnologia “Towards a different regional innovation policy : eight years of European experience through the European Regional Development.
As prioridades da Presidência Húngara. Dezembro 2010 As prioridades da Presidência Húngara A Presidência Húngara do Conselho da União Europeia irá decorrer.
UNIÃO EUROPEIA BLOCOS ECONÔMICOS – diferentes níveis de integração
A EUROPA DOS 27.
Joanesburgo. Lisboa. Luanda. Madrid. Praia. S. Francisco Lisboa Av. da Liberdade, 190 – 5º B Lisboa Tel.: Website:
COMBATER O DESEMPREGO Eurodeputada Sofia Ribeiro EURODEPUTADA SOFIA RIBEIRO.
Nomes: Carolina e Wara Números: 3 e 18 8ºA Professor: Wilson Forti.
BLOCOS ECÔMICOS:UNIÃO EUROPEIA(E.U.) Fábio Alencar Dias N 8 Eric V. Guardiano N 7 Prof: Wilsom.
O O caminho para a União Europeia. Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) França Alemanha Itália Holanda Bélgica Luxemburgo1951 Assinatura do Tratado.
Transcrição da apresentação:

Cimeira Euro Mediterrânea Os 10 anos do Processo de Barcelona

Cimeira Euro-Med Contexto histórico  ª Conferência Ministerial Euro- Mediterrânica em Barcelona a União Europeia (UE) decidiu estabelecer um novo quadro de relações com os Estados da Bacia Mediterrânica (EBM), na perspectiva de um projecto de Parceria Global Euro-Mediterrânica. Participaram os 15 Ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados-Membros da UE e dos 12 Estados Parceiros Mediterrânicos seguintes: Argélia, Chipre, Egipto, Israel, Jordânia, Líbano, Malta, Marrocos, Síria, Tunísia, Turquia e Autoridade Palestiniana.

Cimeira Euro-Med Contexto histórico  A 1ª CMEM criou as bases do processo que deveria conduzir à edificação de um quadro multilateral de diálogo e de Cooperação entre a UE e os Países do Terceiro Mundo.  Por ocasião desse encontro, os 27 Estados participantes aprovaram, por unanimidade, uma Declaração Euro- Mediterrânica e um Programa de Trabalho.  Ficava estabelecido, efectivamente, um quadro multilateral que associava os aspectos económicos e de segurança e que englobava uma dimensão social, humana e cultural.

Cimeira Euro-Med: 10 anos

Cimeira de Barcelona 2005 – 10 anos depois  Cimeira Euro-Med Barcelona 2005 Comemora os 10 anos da 1ª iniciativa conjunta entre a UE e os países parceiros mediterrâneos Participam os 35 países do Euromed - UE + Argélia, Egipto, Israel, Jordânia, Líbano, Marrocos, Palestina, Síria, Tunísia e Turquia Tinha o intuito de revigorar uma associação que, desde seu lançamento dez anos antes, não havia cumprido as expectativas de cooperação

Barcelona 2005 – ambição e desilusão  A agenda ambiciosa da cimeira do Euromed , teve como temas centrais a luta contra o terrorismo, a questão da imigração e a cooperação económica  Redundou em mais desilusão, decorrente das divergências de perspectiva entre os europeus e os parceiros árabes

De novo o insucesso  Dez anos depois, objectivos de Barcelona estão por concretizar: A União Europeia esperava que os países árabes se juntassem à Europa num código de conduta contra o terrorismo Objectivo complicado tendo em conta a visão particular dos países europeus e dos países árabes; presença “incómoda” de Israel; questão sobretudo religiosa

De novo o insucesso  A ausência de grande número de dirigentes árabes levou a uma desvalorização da cimeira destinada a promover o diálogo entre a União Europeia e a margem sul do Mediterrâneo  Questão da democratização dos países árabes; tema sensível; situação de países como o Egipto, a Argélia ou a Tunisia  Os parceiros do Sul, têm acusado a Europa de não ter feito o suficiente para desenvolver o diálogo e ultrapassar os preconceitos que os europeus têm acerca dos países árabes

Nova esperança: economia  A UE está empenhada na promoção das reformas económicas e democráticas nos países árabes.  Uma das exigências dos parceiros do Sul passa por uma maior abertura dos mercados europeus aos produtos árabes, de modo a que estes países possam apresentar-se como bases mais interessantes para o investimento estrangeiro, gerador de desenvolvimento e de estabilidade

Relação Euro-Med: Economia  A UE é o principal parceiro comercial desta região  Este ano, os países do Sul vão beneficiar de mais de 850 milhões de euros em subsídios comunitários, através do programa MEDA  Marrocos será o maior receptor, com 135 milhões de euros

Relação Euro-Med: objectivos  Programas de reforma, destinados a promover melhor governação e maior prosperidade nos países parceiros mediterrâneos.  Fornecer uma ajuda da UE para os parceiros do Sul mais eficiente e rápida do que em qualquer outra região

Questões pertinentes: migração clandestina  Resolver um “problema” actual: a imigração clandestina que cada vez mais “ameaça” a Europa;  Incidentes de Ceuta e Melilla;  Resposta concertada e cooperação reforçada por parte dos países de origem, de trânsito e de destino das migrações, como nos domínios judicial e policial

Migração clandestina  Neste tema, o objectivo da UE, para a comissária europeia para as Relações Externas, Benita Ferrero- Waldner, é o de “promover o desenvolvimento dos países de origem para evitar a saída dos seus cidadãos para a Europa”

O caso português  Portugal aposta na vertente social e de desenvolvimento e, nesse âmbito, anunciou a criação com Marrocos de uma Universidade Aberta Euromediterrânica  Região assume importância estratégica para Portugal, e hoje em dia já é grande o interesse dos empresários portugueses por uma região que está à nossa porta e com todo um potencial ainda por desenvolver

Relações Euro-Med: que futuro?  A cooperação económica constitui um dos pontos mais interessantes da agenda, ao pretender criar uma zona de comércio livre entre os 35 países do Euromed até 2010  O objectivo principal é fortalecer o diálogo euromediterrânico, criando um espaço de paz, estabilidade e comércio livre

Ligações úteis Para um aprofundamento do tema:    – Portal da União Europeia.  m - Informação e Contactos da UE.  - Relações da UE com os EPM.  - Portal da Comissão Europeia.  – European Institute for Research on Mediterranean and Euro-Arab Cooperation  – Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais  – Grupo de Estudos Estratégicos