A migração interna no Brasil
As migrações internas ocorrem entre dois tipos de áreas: de repulsão de atração populacional. As correntes de migração interna têm permitido substituir a presença do elemento estrangeiro.
Principais Movimentos Migratórios Internos Nordestinos da Zona da Mata para o Sertão Nordestinos e paulistas para Minas Gerais Mineiros para São Paulo Nordestinos para a Amazônia Nordestinos para Goiás, década de 1950 Sulistas para o norte e centro-oeste nos anos 80 e 90
Migrações Externas – Principais Fluxos Imigratórios Portugueses Italianos Espanhóis Alemães Japoneses Eslavos Árabes e Judeus SE – SP – Assalariados na lavoura do café; Sul – SC e RS : policultura pequena propriedade, mão-de-obra familiar, abastecimento do mercado interno (uva/Vinho) – Sul de SC (Criciúma, Urussanga, Lauro Müller) e Garibaldi e Caxias no RS. Sul – SC e RS : policultura pequena propriedade, mão-de-obra familiar, abastecimento do mercado interno, e posterior desenvolvimento industrial. Vale do Itajaí – (Blumenau, Brusque, Pomerode) SC; e o vale dos Sinos (São Leopoldo e Novo Hamburgo) RS. Norte – PA – Zona Bragantina (Belém e Bragança): cultivo de juta e pimenta do reino. SE – SP (arredores da Capital) Cultivo de hortaliças. Sul – SC (Planalto) Cultivo de maçã e nectarina Comércio nas grandes cidades
Migrações Externas - Emigração Características Para o Paraguai dirigiram-se sulistas para trabalhar na terra. Para os outros destinos ocorre o predomínio de adultos jovens para exercer atividades que não exigem qualificação, com o objetivo de acumular capital. Em ambos os casos ocorre a Xenofobia. A maioria vive na ilegalidade Principais Destinos EUA (Brazucas) Paraguai (Brasiguaios) Japão (Decasséguis) Europa
Leis de cotas da Imigração Em virtude de uma crise na década de 1930, era permitido apenas uma cota mínima de pessoas para cada nacionalidade e outro ponto era a atividade desse estrangeiro.(80% teria que ser agricultor)
Movimentos Migratórios Internos
A principal migração interna no Brasil atualmente é o êxodo rural.
Êxodo Rural Saída da população do campo para a cidade motivada por condições desfavoráveis no campo (concentração de terras, baixos salários, carência de infra-estrutura, etc.) aliada a fatores de atração na cidade (oferta de empregos, melhores salários, ilusão de uma vida melhor, etc.).
Expansão para o Centro-Oeste e Amazônia Intensificado a partir da década de 70 em função da expansão da lavoura de soja e à política ocupacional da Amazônia. Fatores ocupacionais: frentes de trabalho através da construção de rodovias e hidroelétricas, criação da Zona Franca de Manaus, terras agricultáveis a preço baixo, etc.
Êxodo Urbano Deslocamento da população da cidade para a área rural em busca de melhor qualidade de vida. Esse fluxo migratório ainda é pequeno e começou a ser verificado a partir da década de 90. Caracteriza-se por ser seletivo pela faixa etária e pelo poder aquisitivo, visto que os migrantes não vão sobreviver do trabalho no campo.
Migração Rural - Rural Deslocamento de população de uma área rural para outra, geralmente de sulistas para estados do norte e centro-oeste do Brasil, que oferecem condições fundiárias mais favoráveis
Migração Pendular Corresponde ao fluxo diário da população de uma cidade para outra (periferia – centro ) para trabalhar ou estudar. Esse tipo de migração gera o aparecimento de cidades dormitórios e população flutuante.
Transumância É um movimento populacional sazonal, que ocorre em certos períodos do ano e que sempre se repete. Exemplos: migrantes do Sertão para o Agreste ou Zona da Mata nordestina no período das secas; bóias-frias volantes; criadores de gado no Pantanal, etc.