DEBATE - CRECHE Na Creche “Os pintainhos” foram admitidas 3 crianças com 4 meses, 8 meses e 3 anos. O comportamento das crianças foi distinto de acordo.

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Transcrição da apresentação:

DEBATE - CRECHE Na Creche “Os pintainhos” foram admitidas 3 crianças com 4 meses, 8 meses e 3 anos. O comportamento das crianças foi distinto de acordo com as suas idades. À luz da teoria da vinculação descreva o comportamento esperado em cada uma das faixas etárias. Informações aos pais sobre o desenvolvimento infantil. Sugestões para as educadoras lidarem com o comportamento das crianças.

DEBATE - ADOPÇÃO A Maria e o Pedro vão iniciar um processo de adopção de uma criança. Embora saibam que existem muitas crianças adoptáveis institucionalizadas com mais de 6 anos, o seu desejo é adoptar um bebé com menos de um ano. À luz da teoria da vinculação, debata e argumente os aspectos a favor e contra da adopção antes e depois do primeiro anos de vida.

SEPARAÇÃO Três fases (Bowlby, 1969; 1973; 1980): Protesto - Ficam fora de si. Revelavam medo, choravam, tinham acessos de raiva e tentavam fugir (logo após terem sido separados da mãe); Apatia - Estado de desespero e depressão; Desvinculação - Indiferença às outras pessoas (se a separação continuava e não se estabelecia uma nova relação estável).

SEPARAÇÃO A) SEPARAÇÕES TEMPORÁRIAS Creches, infantários (várias horas por dia) - Qualidade da creche - Horas/ dia permanência na creche - “Forma pacífica de separação” Controvérsia sobre o desenvolvimento sócio-emocional: Belsky (1986/1990) /NICHD (1991)

SEPARAÇÃO Hospitalização (Rutter, 1976) - 1 hospitalização (idade < 5 anos; duração inferior a 1 semana). Não se observam alterações emocionais ou de comportamento aos 10 anos. - hospitalizações repetidas. Associadas a problemas de comportamento e delinquência. Precaução na interpretação dos resultados! Problemas podem estar mais ligados ao stress provocado pela doença prolongada, resposta dos pais à doença e proveniência de famílias desfavorecidas; não à separação.

SEPARAÇÃO Guerra Burlingham & Freud (1942) - Crianças que foram para abrigos comunitários, longe dos pais, entre os primeiros meses de vida e os 4 anos. Inicialmente grande angústia e depressão. - Avaliados 20 anos mais tarde não revelaram indicadores de mal-estar/doença psicológica severos (Maas, 1963)

SEPARAÇÃO B –SEPARAÇÕES PROLONGADAS Orfanatos baixa qualidade Wayne Dennis (1973) – Orfanatos do Líbano - 2 meses – dentro do parâmetros esperados - 1 ano – muito abaixo dos parâmetros esperados Desenvolvimento posterior: - Adoptados – recuperação notável. - Institucionalizados – raparigas, 12-16 anos atraso marcado. Rapazes, 10-14 anos, recuperação; dentro dos parâmetros que lhe permitem funcionar em sociedade

SEPARAÇÃO Orfanatos Romenos Kim Chisholm (1998) - Crianças adoptadas por famílias canadianas - Antes dos 4 meses – Não se distinguem das crianças canadianas que sempre viveram com pais biológicos - 8 meses ou mais tarde – efeitos residuais

SEPARAÇÃO Orfanatos alta qualidade Barbara Tizard e Jill Hodges (1978) - Crianças que voltaram para famílias origem (depois 2 anos) - Crianças adoptadas (entre os 2 e 8 anos) - Crianças que permaneceram em instituições Deixar cuidados institucionais sempre positivo Dependente do tipo de ambiente que vão integrar Diferenças entre famílias biológicas / famílias adoptivas

SEPARAÇÃO C - ISOLAMENTO Jarmila Koluchova (1972; 1976) Gémeos homozigóticos; Checoslóváquia - Pequeno compartimento sem condições de alimentação, luminosidade e exercício mínimas. - Entregues às autoridades aos 6 anos. - Integrados com crianças mais novas - 8 anos – Inteligência abaixo do normal - 14 anos – Inteligência dentro dos parâmetros para a idade

SEPARAÇÃO Curtiss (1977) Genie – mais de 11 anos, pouco depois do 1º ano, isolada. - Aprendeu a controlar os esfíncteres - A andar normalmente - Nunca adquiriu a linguagem