Disciplina - ORGANIZAÇÕES COMO SISTEMAS COMPLEXOS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Profa. Gilvanete Correia Bezerra
Advertisements

A prova do ENADE em Administração avaliará se o estudante desenvolveu, no processo de formação, habilidades e competências para:
Movimento oscilatório e Caos
4o Módulo Planejamento Estratégico Transformando sonhos em realidade
O CICLO DE APRENDIZAGEM E A VIVÊNCIA
DUALIDADE QUE REGE O UNIVERSO
A Teoria do Caos e as Organizações
PLANEJAMENTO Profa. Helenita.
O Desafio Liberal na Teoria das Relações Internacionais
É TEMPO DE APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL
Introdução: Física aplicada à Ecologia
Teoria comportamental
Escola do Comportamento Humano
Depois de ler este capítulo, você será capaz de:
A INFLUÊNCIA DO LAYOUT NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Engenharia de Software
Gerenciamento de Projetos
ORGANIZAÇÕES COMO SISTEMAS COMPLEXOS
Teoria da Complexidade
INTERAÇÕES Organizações como Sistemas Complexos
Origem Foco da análise Direção do estudo Introdução.
COMPLEXITY AND CREATIVITY IN ORGANIZATIONS Capítulo 7 Evolução e Previsibilidade no Espaço Criativo Equipe: Ângela Jari Rosiene Sidnei.
Complexity and Criativity in Organizations
SEMINÁRIO : REDES DETERMINÍSTICAS - CAOS E ESTRUTURAS DISSIPATIVAS
5 o espaço para criatividade em um grupo
Cap.4-Complexity and Creativity in Organizations
Gerência – Sistemas – Conceitos, tipos, parâmetros, caracteristicas.... Alan de Matos Souza.
Metodologias Orientadas a Agentes
Swarm Intelligence (Inteligência Coletiva)
  ORGANIZAÇÕES.
Empreendedorismo Risco Incerteza Inovação/ Mudança/ Dinamismo
Maria Angela Campelo de Melo
NATUREZA, CULTURA E SOCIEDADE
Sistemas de Informação Capítulo 1
Disciplina: FCA II Aula 9: Teoria Sistêmica
Sistema Um conjunto de partes que interagem para funcionar como um todo. Um sistema quase sempre é definido tendo em vista um propósito específico. Os.
Otimização Prof. Benedito C. Silva IRN UNIFEI
Propostas de layout Modelo 1
As Organizações Vistas como Prisões Psíquicas
Introdução à Fisiologia
Esquema Corporal Esquema corporal é a representação que cada um faz de si mesmo e que lhe permite orientar-se no espaço. Baseado em vários dados sensoriais.
INTRODUÇÃO À GEOGRAFIA
Curso de Medicina MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO PORTIFOLIO
CONCEPÇÕES DE ENSINO ENSINO FECHADO ENSINO ABERTO.
Introdução Indagações → Descobertas → Conhecimento → Tecnologia → Novos instrumentos → Indagações... Subdivisão das ciências → especializações; Teoria.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO MATEMÁTICO ATRAVÉS DE JOGOS
Teoria Geral de Sistemas
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
Solidificando seus relacionamentos
A PNL e a Dinâmica em Espiral
Bases para o pensamento
TEORIA GERAL DOS SISTEMAS
Podemos notar, a partir da visualização da equação (9) que essa exibe simetria com relação à mudança x -x, o que nos sugere a existência de uma bifurcação.
Abordagem Comportamental da Administração
Curso: AdministraçãoDisciplina: Estratégia EmpresarialProfessores: Cíntia / Rodrigo Escola Ambiental: A formação de Estratégia como um Processo Reativo.
Texto 1 – Testes Psicológicos e técnicas projetivas
A EMPRESA VIVA. A Empresa Viva – Profº Laurelli Qual seria a visão alternativa de empresa se não a enxergarmos como ser vivo? Pergunta Alternativa A visão.
Gestão da Tecnologia da Informação Turma 2008 Disciplina Inovação Tecnológica Prof. Ronaldo Barbosa
Configurações Organizacionais
A Liderança transformacional
“ O BALANCED SCORECARD SOB OS FUNDAMENTOS DA ABORDAGEM QUÂNTICA À ESTRATÉGIA: DESENHO PARA UMA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL” Angela Cristina Corrêa.
Disciplina: Direção Estratégica
Aula 6 9/abr/2012.  Professora Silvia e Professora Cátia; Tema Decomposição; Unidade didática com atividades práticas -  As expectativas de aprendizagem.
Disciplina: Organização e Métodos
Aula 5 Imagens da Organização Cap
Aprendizagem Organizacional Luciano Thomé e Castro.
P ESQUISA O PERACIONAL – A ULA 2 Prof. Marcos Antonio Estremote.
Somos todos seres sociais
Aula 1- Parte I Somos todos seres sociais
Transcrição da apresentação:

Disciplina - ORGANIZAÇÕES COMO SISTEMAS COMPLEXOS Prof.ª - CHRISTIANNE C. S. R. COELHO PPGEP - UFSC - 2000/3

Complexity and Creativity in Organizations Ralph D. Stacey

Capítulo 3 - Redes Adaptativas de Feedback Sistemas de aprendizado de auto-organização à beira do caos

EQUIPE Ana Maria Oliveira e Silva Daniela Lemos Carcereri Roberta Vieira Salomon

“Esqueçamos as partes do mapa; esqueçamos o conflito de opiniões “Esqueçamos as partes do mapa; esqueçamos o conflito de opiniões. Apelemos para o território e tomemos nossas posições nele.” Chuang Tsé

APRESENTAÇÃO A complexidade - vídeo/discussão 10’ O capítulo 3 - explanação/discussão 60’ vídeo /discussão Considerações finais Exercício de feedback 15’

REDES ADAPTATIVAS DE FEEDBACK A ciência da complexidade Principais estudos: programas de computadores

SISTEMAS ORGANIZACIONAIS SISTEMA LEGITIMADO: Feedback negativo, linear e determinístico

SISTEMAS ORGANIZACIONAIS SISTEMA SOMBRA: Feedback positivo, não-linear e adaptativo

Sistema adaptativo de feedback não-linear “É uma rede formada de um grande número de agentes com o comportamento de cada um sendo determinado por um esquema compartilhado que consiste de regras que são fixas no tempo e que se aplicam a todos os agentes sem exceção....com o propósito de completar alguma tarefa”. STACEY

SISTEMAS ADAPTATIVOS Bando de pássaros Simulação “BOIDS”

Formigas: formação de trilhas SISTEMAS ADAPTATIVOS Formigas: formação de trilhas Simulação “VANTS”

FORMAS MAIS COMPLEXAS Clonagem Replicação cruzada Um sistema ecológico: peixes, rãs, insetos Simulação Tierra

A EVOLUÇÃO À BEIRA DO CAOS Metáforas: paisagens de forma física, altos e baixos A evolução propriamente dita Metáfora:concorrência empresarial

EQUILÍBRIO TEMPORAL “Depois da tempestade vem a bonança.....e depois outra tempestade.....” Simulação “Ramps”

APRENDIZADO MAL-ADAPTATIVO Simulação “carnívoros” “...demonstra os perigos da adaptação...agir sobre pressuposições não questionadas e usando técnicas de aprendizado atrofiadas”. Stacey

A NATUREZA DE SISTEMAS ADAPTATIVOS COMPLEXOS Humanos x Simulados “A diferença está na estrutura dos agentes: em sistemas humanos os agentes tem emoções mas em simulações ...eles não tem”. Stacey

SISTEMAS SIMULADOS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Executar tarefas e sobreviver Redes de grande número de agentes que interagem de forma não linear Co-evolução com outros sistemas adaptativos complexos Descobre, escolhe e age Adapta seu comportamento ( single- loop/ double -loop )

PROPRIEDADES DE REDES DE FEEDBACK ADAPTATIVAS NÃO LINEARES

ESPAÇO PARA A CRIATIVIDADE Uma transição de fases entre a estabilidade e instabilidade na beira da desintegração do sistema. Um estado de paradoxo A realização de arquétipos A destruição criativa Um ponto crítico para os parâmetros de controle de energia e fluxo de informação, conectividade dos agentes, e diversidade de esquemas

AS FONTES DA INSTABILIDADE A amplificação de mudanças pequenas Concorrência A exposição a tensão criativa iniciada pelo jogo em esquemas recessivos

AS FONTES DA ESTABILIDADE Restrição Cooperação e redundância A proteção da tensão criativa pelos esquemas dominantes

A EVOLUÇÃO DIALÉTICA Mudanças pequenas, incrementais e progressivas são uma estratégia de aprendizado ruim mas a tensão entre forças contraditórias provoca um aprendizado mais efetivo.

A CAUSALIDADE E A PREVISIBILIDADE A evolução a longo prazo é radicalmente imprevisível mas padrões arquétipos e mudanças a curto prazo são previsíveis.

CONSIDERAÇÕES FINAIS As simulações por computador de redes adaptativas complexas demonstram que é possível, para a ordem de novas estratégias de sobrevivência, de se emergirem da desordem através de um processo de auto organização espontânea.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Parece que uma capacidade de auto-organização é uma propriedade inerente de um sistema adaptativo complexo operando em certas condições.

PARA REFLETIR “Ver-nos a nós mesmos como os outros nos vêem

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS STACEY, Ralph D. Complexity and creativity in organizations. San Francisco. Berret-Koehler Publishers, 1996 FRITZEN, SILVINO J. Janela de Johari. Exercícios vivenciais de dinâmica de grupo, relações humanas e de sensibilidade. Petrópolis.Vozes, 1978