EMEF ERNANI SILVA BRUNO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Secretaria Municipal de Educação – São Paulo Diretoria de Orientação Técnica Divisão de Educação Infantil Orientações Curriculares: expectativas de aprendizagens.
Advertisements

CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO: “UMA DIALÉTICA ENTRE O CAOS E O COSMOS”
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA EDUCAÇÃO BÁSICA NAS ESCOLAS DO CAMPO
Profª Simone Cabral Marinho dos Santos
Escola Estadual Francisco Ferreira de Freitas
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Programa de Ética e Cidadania
Resolução n°51 EJA e ECONOMIA SOLIDÁRIA. Formação de Educadores Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
Revisão Unidade 01 Tecnologias na sociedade, na vida e na escola
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
I- Concepção de Educação
Jornada Pedagógica – POIE
CEU CEI PARQUE ANHANGUERA
Máscaras Africanas.
O Plano de Ação Curricular na Escola
CONFERÊNCIA REGIONAL DOS CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DA
Avaliação do projeto pedagógico:
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
Diretrizes Curriculares e Práticas Docentes
Cidade Educadora, Cidade Saudável
Núcleo Regional de Educação de Toledo
Plano de Trabalho Docente Título: Quanto custa a escola gratuita? Quanto custa a escola gratuita? Gestora da Aula: Ana Lúcia Bassetto Gestora da Aula:
Graduação em Docência Universitária: Métodos e Técnicas
Educação no contexto do Trabalho
A construção do Projeto Político Pedagógico: um desafio coletivo
O Coordenador Pedagógico desafios e práticas
Currículo para Escola de Evangelização Espírita Infanto - Juvenil
Perfil do Profissional
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA. Síntese.
SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
O PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO NA GESTÃO ESCOLAR E O PRÊMIO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM GESTÃO ESCOLAR Heloísa Lück.
DESAFIOS NA ARTICULAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR COM A EDUCAÇÃO BÁSICA
LICENCIATURA EM LETRAS-PORTUGUÊS UAB – UNB
O mundo globalizado, em constante desenvolvimento, requer das instituições educativas um novo foco de atuação político-educacional. Busca-se a formação.
O PLANEJAMENTO ESCOLAR
ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO ENSINO MÉDIO-CURSO NORMAL
DISCUTINDO UMA CONCPÇÃO EMANCIPADORA DE AVALIAÇÃO
Rio Mulher.
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO Antônio Brasil – Tomé-Açu/PA
METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR
O que é ensinar história?
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GESTÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA PÚBLICA: A BUSCA DA EQUIDADE E DA CIDADANIA Raimunda do Socorro Fonseca da Paixão Tereza de Almeida Coutinho Monte Dourado.
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA
Projeto Aulas Unidas 32 escolas 150 professores alunos 48 websites escolares Conteúdos infomativos e educacionais Interatividade Comunidade Colaboração.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
CEI JARDIM RODRIGO PROJETO PEDAGÓGICO 2014 DRE PIRITUBA.
Projeto Institucional das escolas Salesianas
MARCELE MARTINS PROVINCIATTI TEREZINHA H. SCHIGAKI TESSARIM
GESTÃO DEMOCRÁTICA E QUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM DESAFIO DOS CONSELHOS DELIBERATIVOS DA COMUNIDADE ESCOLAR.
2008 TV ESCOLA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO PEDAGOGIA DE PROJETOS
O profissional da gestão escolar e suas implicações
PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS
NTE – Nucleo Tecnólogico Educacional
PENSANDO O LIVRO DIDÁTICO E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO DE HISTÓRIA
O desenvolvimento de uma nação depende, muito, da educação.
INCLUSÃO DIGITAL: MULTICULTURALISMO E PRODUÇÃO TEXTUAL NOS ANOS INICIAIS Bolsistas de Iniciação à Docência - Pibid 2014 – Uergs /Pedagogia - Unidade.
Coordenadoria do Ensino Fundamental
A PRÁTICA EDUCATIVA Antoni Zabala.
O Futuro da Licenciatura a partir das normativas do Ensino Médio
CURSO: Licenciatura em Educação Física
LINGUAGEM: FORMAS E USOS
CARACTERIZAÇÃO DAS DESIGUALDADES EDUCACIONAIS
DIDÁTICA A inter-relação da Educação com a Licenciatura, a Pedagogia e a Didática Objetivos: Estabelecer relações entre Educação, Licenciatura e Pedagogia.
Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica
ORIENTAÇÃO TÉCNICA: Base Nacional Comum Curricular (BNC)
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Transcrição da apresentação:

EMEF ERNANI SILVA BRUNO PP - 2010

IDENTIFICAÇÃO EMEF ERNANI SILVA BRUNO Avenida Interativa, 100, Taipas, São Paulo, SP CEP: 02820-020 Telefone: (11)39723986 Fax: (11) 39793351 Telefone (orelhão do pátio): (11) 39930053 CNPJ: 00.789.136/0001-22 C.E.: 1671111-1 GERFUNC: 015431 CCM: 3758617-3 E-mail: esbruno@prefeitura.sp.gov.br

Equipe Técnica Direção: Antonio Francisco de Paula Filho Situação Funcional: efetivo RF: 598.593.501 Assistente de Direção: José Adolfo Salioni de Carvalho RF: 725.389.3 Coordenadoras Pedagógicas: Edna de Oliveira Telles RF: 676.710.02 Franciele Busico Barozzi RF: 770.406.2.00

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO 1º TURNO: 7H00 AS 12h00 2º TURNO: 13H30 AS 18H30 QUADRO DE CLASSES 1º TURNO: 09 SALAS (02 primeiros anos, 02 segundos anos, 02 terceiros anos e 03 quartos anos) 2º TURNO: 09 salas (03 quintos anos, 02 sextos anos, 02 sétimos anos e 02 oitavos anos)

FUNCIONÁRIOS E FUNCIONÁRIAS DA ESCOLA 35 PROFESSORAS E PROFESSORES 18 FUNCIONÁRIOS/AS (equipe técnica, secretaria, agentes, vigias) 05 funcionárias da limpeza (terceirizada)

HISTÓRICO Através do decreto 34667 de 17 de novembro de 1994, foi criada a Escola Municipal de Primeiro Grau de Vila Brasilândia, pelo então prefeito Paulo Salim Maluf, considerando a necessidade de dar atendimento a demanda escolar existente, verificada por meio de levantamento procedido pela Secretaria Municipal de Educação. Posteriormente a escola foi denominada EMEF Ernani Silva Bruno. A escola localiza-se em um Conjunto Habitacional de Desenvolvimento Urbano (CDHU), Vila Brasilândia, zona oeste. O patrono de nossa escola “Ernani Silva Bruno” foi historiador e sociólogo. Temos em nosso acervo livros elaborados por ele da coleção “Equipamentos, usos e costumes da Casa Brasileira que nos foi cedido pelo Museu da Casa Brasileira.

CONTEXTO DA ESCOLA: COMUNIDADE E ENTORNO Comunidade de baixa renda Grande número de filhos por família (média de 6) Muitas famílias vindas de outros estados (principalmente norte e nordeste do país) Baixa escolaridade (grande número de pais/mães desistentes nas séries iniciais) Moradias feitas em mutirão, Conjuntos habitacionais e favelas.

CONTEXTO DA ESCOLA

CONTEXTO DA ESCOLA

QUADRO DE PROFESSORAS DO CICLO I MARÍLIA 1B MARIANA 2A MARIA EUNILDES 2B VANEIDE 3A HELENICE 3B GISLENE 4A EDNA 4B GLAUCILAINE 4C ALINE

QUADRO DE PROFESSORAS E PROFESSORES DO CICLO II 5B 5C 6A 6B 7A 7B 8A 8B PORTTUGUES César Claudia MATEMÁTICA Clóvis Ana HISTÓRIA Cilemar Inez INGLÊS Marcela ARTE Camila CIÊNCIAS Marlene Alexandre GEOGRAFIA Solange Josi ED. FÍSICA Lourdes

PROJETO PEDAGÓGICO Diretrizes Educacionais: Construir na escola a idéia de que a ela compete construir e não reproduzir cultura. Considerar a experiência da comunidade e do aluno -caracterizada por grande complexidade- para que se persiga a qualidade que queremos. Reconhecer o direito dos/as alunos/as a se apropriar de conhecimentos científicos, filosóficos, artísticos e tecnológicos de forma não fragmentada (isso implica mostrar a presença das mulheres na história) Que o/a aluno/a possa apropriar-se do conhecimento na condição de sujeito de seu próprio processo, vendo respeitada e considerada sua identidade constituída por processos sociais e culturais extremamente complexos.

Carta de princípios da Unidade Estimulação à pratica coletiva buscando tornar comum entre educandos e seus responsáveis a solidariedade, objetivando a construção de uma sociedade justa e igualitária. Construção coletiva do conhecimento, uma vez que o educando carrega consigo saberes construídos em sua relação com a família, a igreja, grupo de amigos e outros elementos sociais. Sendo que este saber deve ser utilizado pela escola como matéria prima para aprofundamento de outros saberes estimulados pela pesquisa, discussão, leituras, escrita, pelo debate e pela intervenção de docentes, equipe administrativa e técnica.

Carta de princípios (continuação) Garantia de relações horizontais entre os componentes da comunidade escolar, objetivando a construção de uma escola laica, comprometida com a auto-determinação de todos e sobretudo com a formação da cidadania entre o público atendido, que são trabalhadores na sociedade na qual vivemos. Descentralização de ações, fortalecendo a atuação de órgãos colegiados e incentivando a criticidade e a ética nas relações inter-pessoais. Defesa da escola pública com qualidade, laica, crítica, autônoma e comprometida com a classe trabalhadora, permitindo que os educandos vivam a cidadania na escola, já no período de sua freqüência. Revendo a concepção da função da escola que forma o cidadão para o a cidadania, para o futuro. Desenvolvimento de um trabalho pautado no respeito às diferenças de etnia, classe, gênero, idade e religião, comprometida com a busca da eqüidade e de uma inserção cidadã, crítica e ativa na sociedade.

OBJETIVOS DA UNIDADE Priorizar a leitura e a escrita em todos os componentes curriculares, garantindo a competência dos alunos na leitura produção de textos nas diferentes situações comunicativas. Garantir um ensino público de qualidade aos educandos valorizando os aspectos culturais da comunidade e os construídos historicamente Garantir que a escola seja efetivamente utilizada para que os aspectos culturais desta comunidade sirvam e expressem seus saberes mais diversos. Que seja convocada a participar naquilo que sabe fazer no que tange à arte, a cultura, enfim, todos os aspectos sócio culturais.

Objetivos da Unidade (continuação) Permitir a todos educandos a possibilidade de acumular saberes além daqueles que construíram em sua vida, o que pressupõe que ele tem que ser visto (olhado) como um ser em potencial e que o olhar docente sobre ele seja resignificado para poder transformá-lo. Desenvolver com os/as alunos/as um trabalho sistemático com as tecnologias de informação e comunicação, utilizando a sala de informática e os laptop´s como instrumento mediador da construção do conhecimento e facilitador ao desenvolvimento dos objetivos expostos anteriormente, visando também, a inclusão digital dos/as educandos/as e de suas famílias.

QUESTÕES QUE DEVERÃO PERMEAR AS REFLEXÕES PARA A CONSTRUÇÃO DE NOSSO CURRÍCULO Temos em nossa sociedade uma grande arbitrariedade no que concerne aos modelos que são apresentados como norma, como dominantes. Isso se deve à relações de poder construídas a partir da produção de subordinação de alguns grupos em relação à outros. É o caso das mulheres, dos negros, dos pobres, dos homossexuais, entre outros. Essas discriminações geralmente são justificadas a partir de discursos que exacerbam características consideradas “naturais”, ou frases do tipo “sempre foi assim”... , tentando naturalizar algo que foi construído propositalmente para garantir a dominação de alguns grupos sobre outros.

QUESTÕES QUE DEVERÃO PERMEAR AS REFLEXÕES PARA A CONSTRUÇÃO DE NOSSO CURRÍCULO Diante disso, o que aparece como modelo ideal de identidade não problemática em nossa sociedade é o HOMEM – BRANCO – CLASSE MÉDIA URBANA – HETEROSSEXUAL – CRISTÃO – ADULTO. As identidades que se diferenciam desse padrão são consideradas como “o outro”, a anomalia, e essas diferenças são expressadas hierarquicamente, com sérios prejuízos para o que está fora da “norma”. Basta observarmos os símbolos culturalmente disponíveis: a mídia, a Tv, o cinema, revistas, jornais, escolas, universidades, etc), que geralmente acabam por reproduzir estereótipos e desigualdades. Isto posto, vale indagar: Quais os modelos presentes na escola? Ou quais os modelos valorizados pela escola? Será que nós estamos incluindo nossos alunos e alunas, respeitando suas diferenças e procurando dar oportunidades iguais à todos/as?