A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa

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Transcrição da apresentação:

A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa

Objetivos da Caderneta Propiciar um acompanhamento periódico de determinadas condições do indivíduo idoso e outros aspectos que possam interferir no seu bem-estar; Re-conhecer a população idosa cadastrada pelas equipes de saúde da família; Estabelecer critérios de risco para priorização de atendimento.

Por que a Estratégia Saúde da Família? Acompanha um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada (territorialização); Estratégia estruturante dos sistemas municipais de saúde; Busca intervir sobre os fatores de risco aos quais a comunidade está exposta;

Por que a Estratégia Saúde da Família? Utiliza sistemas de informação para o monitoramento e a tomada de decisões; Se propõe a atuar de forma intersetorial, por meio de parcerias estabelecidas com diferentes segmentos sociais e institucionais, de forma a intervir em situações que transcendem a especificidade do setor saúde e que têm efeitos determinantes sobre as condições de vida e saúde dos indivíduos-famílias-comunidade.

Por que a Estratégia Saúde da Família? A estratégia Saúde da Família tem atingido principalmente as populações mais vulneráveis social e economicamente; Possibilita maior controle sobre a adesão dos profissionais e dos usuários à proposta da caderneta de saúde da pessoa idosa. Alcance dos objetivos propostos A implantação neste momento pode ser considerado como uma fase de teste da Caderneta

1. INTRODUÇÃO 2. MINHA IDENTIFICAÇÃO Nome: Como eu sou mais conhecido: Nº Cartão SUS: Documento de Identidade: Sexo: ( ) masculino ( ) feminino Data de Nascimento: ______/______/______ Endereço: Nº: Complemento: Bairro: Ponto de Referência: CEP: Cidade: Estado: Telefone: Estado Civil: ( ) Casado ( ) Solteiro ( ) Viúvo ( ) Separado ( ) Outros

2. MINHA IDENTIFICAÇÃO (Cont.) Minha Escolaridade ( ) analfabeto ( ) até 4 anos ( ) 4 a 8 anos ( ) 8 anos ou mais Sou Aposentado ( ) Sim ( ) Não Minha ocupação antes de aposentar: Minha ocupação atual: Grupo Sangüíneo: Fator RH: Meus hábitos de vida: Fumo ( ) não ( ) sim ( ) fumo frequentemente ( ) fumo raramente ( ) parei de fumar Tipo: _____ Quantidade _______ Tempo: ______ Bebida Alcoólica ( ) não ( ) sim ( ) bebo frequentemente ( ) bebo raramente ( ) parei de beber 3. MORAM COMIGO _________ pessoas 4. FICO SOZINHO A MAIOR PARTE DO DIA? ( ) SIM ( ) NÃO

A Pessoa Idosa que Vive Sozinha “Estar com as família não significa necessariamente que eles estejam bem. Em muitos casos, há conflitos, eles são esquecidos ou vistos como fonte de renda por sua aposentadoria”. “Em países onde há um culto maior à independência, e o idoso vive sozinho; há uma estrutura que permite a ele ser independente.” “Morar com outras pessoas muitas vezes pode significar perda de privacidade e de independência. E isso é percebido como ameaça à integridade pessoal”. Avaliar se a pessoa idosa que mora sozinha não enfrenta dificuldades em sua vida diária e que possam refletir em sua saúde. P.Ex. Desnutrição.

5. PESSOA QUE PODERIA TOMAR CONTA DE MIM CASO EU PRECISASSE: Nome ____________ Grau de Vínculo: ______________ Esta pessoa mora próximo de mim?( ) Sim ( ) Não Endereço: Nº: Complemento: Bairro: Ponto de Referência: CEP: Cidade: Estado: Telefone: Eu necessito de cuidados para o dia-a-dia? ( ) Sim ( ) Não

A Pessoa Idosa e o Cuidador na Família O ato de cuidar é voluntário e complexo, tomado por sentimentos diversos e contraditórios como raiva, culpa, medo, angústia, confusão, cansaço, estresse, tristeza, nervosismo, irritação e choro. Esses sentimentos podem ser simultâneos e devem ser compreendidos, fazendo parte da relação entre o cuidador e a pessoa cuidada. O profissional deve ser capaz de olhar para além dos indivíduos, buscando compreender a funcionalidade familiar como um componente essencial do planejamento assistencial para o alcance do sucesso terapêutico.

6. Em geral, eu diria que a minha saúde é: Categoria a) Muita Boa b) Boa c) Regular d) Ruim e) Muito Ruim Data As pessoas podem superestimar a sua condição de saúde para mostrar auto-suficiência, por medo de institucionalização ou de precisar de cuidados. A mulher idosa que apresenta doenças crônicas e dependência funcional poderia estar-se considerando saudável quando as doenças estão sob controle Os idosos com renda mais baixa tendem a apresentar uma percepção ruim de saúde. À medida que o grau de dependência aumenta, maior é a chance de o idoso autoperceber a sua saúde como ruim. Aquela que referencia seu estado como sendo ruim ou muito ruim têm, efetivamente, maior risco de agravos sérios em sua saúde. Este item deve ser preenchido a cada 6 meses Ou quando se avaliar necessário

This inquiry show to us a good tendency This inquiry show to us a good tendency. At least the disabilities are not increasing. In contrary, we observe a slight decrease. PARAHYBA, Maria Isabel; SIMOES, Celso Cardoso da Silva. A prevalência de incapacidade funcional em idosos no Brasil. Ciênc. saúde coletiva.,  Rio de Janeiro,  v. 11,  n. 4,  2006.  Disponível em: <http://www.scielo.br

7. MEUS ATUAIS PROBLEMAS DE SAÚDE SÃO: 1) 2) 3) O preenchimento se dá a partir da própria fala do indivíduo. É importante para todo o profissional de saúde resguardar a privacidade e a confidencialidade dos dados. Assim, deve-se deixar a pessoa responder à vontade, para citar o que lhe for conveniente. Isto porque a Caderneta é um documento que a pessoa idosa deve carregar consigo e pode, eventualmente, ser acessada por outras pessoas não profissionais. Isso é importante frisar, para a pessoa idosa, no momento do preenchimento.

8. MEDICAMENTOS QUE ESTOU USANDO, DOSAGEM E QUANTAS VEZES AO DIA. POLIFARMÁCIA E ENVELHECIMENTO Entre 65 a 94% das pessoas idosas consome algum tipo de fármaco. As reações secundárias a fármacos ocorrem em 25% das pessoas maiores de 65 a 70 anos. Das pessoas que são internadas em um hospital, cerca de 3 a 10% é devido a reações secundarias a fármacos, e um terço destes são pessoas idosas. Os fármacos são responsáveis por 50% das complicações da hospitalização. Reação Adversa a Medicamentos (RAM). É qualquer resposta a um fármaco que seja nocivo nas doses utilizadas no ser humano para a profilaxia, diagnóstico ou tratamento.

9. MAIS INFORMAÇÕES IMPORTANTES 9.1 – INTERNAÇÕES Ano 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Nº. internações A internação hospitalar por qualquer motivo é um indicador importante de risco. Considera-se, para tanto, internação hospitalar aquela que a pessoa fica na instituição por um período de 72 horas (três dias) ou mais. No espaço de anotação, identificar o mês em que o indivíduo foi internado, pois pode ocorrer que, em uma segunda visita domiciliar, esse mesmo indivíduo tenha tido um outro episódio de internação nesse mesmo ano. Dessa maneira, o registro do mês é relevante para o monitoramento da saúde dessa pessoa.

A incidência de queda é diretamente proporcional à idade da pessoa; 9.2 - OCORRÊNCIA DE QUEDAS Ano 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Nº quedas A incidência de queda é diretamente proporcional à idade da pessoa; Cerca de 30% das pessoas acima de 65 anos tem pelo menos um episódio de queda por ano e esse percentual aumenta muito em pessoas acima de 75 anos; Entre 20 e 30% das pessoas que caem acabam sofrendo agravos que reduzem sua mobilidade, sua independência e aumenta o risco de morte prematura. 5% das quedas resultam em fraturas Tx. Mortalidade por FFP em 3 meses: ~20% mulheres e ~40% homens; 50% dos sobreviventes ficam dependentes para AVD Idosos (75-84 a.) dependentes p/ AVD têm probabilidade de cair 14X mais que idosos independentes (75-84 a.) >2/3 daqueles que têm uma queda cairão novamente nos seis meses subseqüentes

As quedas são responsáveis por 12% dos óbitos na população geriátrica; 9.2 - OCORRÊNCIA DE QUEDAS As quedas são responsáveis por 12% dos óbitos na população geriátrica; Aproximadamente 10% das quedas resultam em graves conseqüências dentre as quais a fratura; Cerca de metade das pessoas que tem fratura de colo de fêmur por queda nunca volta a andar como antes e cerca de 20% morre em seis meses; A maioria das quedas que não acarretam maiores danos às pessoas (75-80%) não chega ao conhecimento do serviço de saúde.

9.2 - OCORRÊNCIA DE QUEDAS Fatores Extrínsecos Riscos ambientais – má iluminação, chão escorregadio, uso de tapetes não aderentes, animais domésticos etc Uso inadequado de sapatos e de roupas; Uso inadequado de aparelhos de auxílio à locomoção (bengalas, andadores etc). Independente da causa da queda, aquele indivíduo que referir ter caído duas ou mais vezes no mesmo ano será considerado frágil ou em processo de fragilização.

9.2 - OCORRÊNCIA DE QUEDAS Fatores Intrínsecos Perda da acuidade visual – catarata, glaucoma, degeneração de mácula, uso de lentes multifocais, etc; Uso de medicamentos – psicoativos e cardiológicos; Pessoas em uso de quatro ou mais medicamentos; Condições médicas específicas – doenças cardiovasculares, demências, déficits cognitivos, problemas no labirinto etc; Osteoporose, principalmente em mulheres pós-menopausa; Atrofia muscular e osteoartrose; Perda de acuidade auditiva; Sedentarismo; Deficiências nutricionais; Condições psicológicas – depressão, medo de cair (mais de 50% de pessoas que relatam medo de cair restringem ou eliminam por completo o contato social e a atividade física); Diabetes; Problemas nos pés – mal formações, úlceras, deformidades em dedos etc.

9.3 - SOU ALÉRGICO OU TENHO INTOLERÂNCIA À Medicamentos: 1) 2) 3) Alimentos: Agentes ambientais (p. ex., poeira, mofo, fumaça, pêlo de animal): Esse item não define propriamente a pessoa idosa frágil ou em processo de fragilização. No entanto, é importante constar na Caderneta, pois é uma informação útil principalmente quando a pessoa idosa necessita de um atendimento de urgência e não se encontra em condições de consciência para responder a essa pergunta

10. COISAS QUE EU NÃO POSSO ESQUECER Sempre carregar a minha caderneta comigo principalmente quando eu for ao serviço de saúde. Conversar com o profissional de saúde, tirar minhas dúvidas e pedir orientações. Manter, sempre que possível, minha vida social ativa, praticando exercícios, participando de reuniões com familiares e amigos; Comer alimentos saudáveis. Evitar cigarro e bebidas alcoólicas. Minha atividade sexual não termina aos 60 anos, logo, devo me prevenir das doenças sexualmente transmissíveis. O uso do preservativo é a melhor forma de prevenção. A prevenção é um ato de amor e cuidado por si e pelo companheiro. Solicitar ao profissional de saúde que mantenha minha caderneta sempre atualizada. Tomar as minhas vacinas.

10. COISAS QUE EU NÃO POSSO ESQUECER VACINAS CONTRA A INFLUENZA (GRIPE), A CADA ANO; CONTRA A DIFTERIA E TÉTANO, A CADA DEZ ANOS; CONTRA A PNEUMONIA CAUSADA POR PNEUMOCOCO, POR RECOMENDAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE; CONTRA FEBRE AMARELA, A CADA DEZ ANOS SE EU FOR RESIDENTE EM REGIÕES ONDE A DOENÇA OCORRE OU QUANDO EU FOR VIAJAR PARA ESSAS REGIÕES.

12. MINHA AGENDA DE CONSULTAS Data Hora Local Tipo de Atendimento Nome do Profissional O preenchimento do Tipo de Atendimento se refere à clínica (p.ex. Cardiologia, Enfermagem, Fonoaudiologia, Fisioterapia etc) e o Nome do Profissional se refere ao profissional que prestou ou prestará atendimento.

13. MEU CONTROLE DE PRESÃO ARTERIAL Data PA 14. MEU CONTROLE DE PESO Data Peso 15. MEU CONTROLE DE GLICEMIA Data Glicemia

A HIPERTENSÃO ARTERIAL E O DIABETES MELLITUS CONSTITUEM OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO. As doenças do aparelho circulatório corresponderam, em 2000, a mais de 27% do total de óbitos. Foram 255.585 pessoas que morreram em conseqüência de doenças do aparelho circulatório PROMOÇÃO DA SAÚDE Controle do excesso de peso Adoção de hábitos alimentares saudáveis Redução do consumo de bebidas alcoólicas Abandono do tabagismo Realizar uma Prática Corporal / Atividade Física Regular

Controle de Peso e Envelhecimento Em relação à alimentação da pessoa idosa, é importante que o profissional esteja atento para alguns aspectos: Perda da autonomia para comprar os alimentos, inclusive financeira; • Perda da capacidade/autonomia para preparar os alimentos e para alimentar-se; • Perda de apetite e diminuição da sensação de sede e da percepção da temperatura dos alimentos; • Perda parcial ou total da visão que dificulte a seleção, preparo e consumo dos alimentos; • Perda ou redução da capacidade olfativa, interferindo no seu apetite; • Algum motivo que a faça restringir determinados tipos de alimentos, como dietas para perda de peso, diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia; • Alterações de peso recentes; • Dificuldade de mastigação por lesão oral, uso de prótese dentária ou problemas digestivos. Toda perda ponderal em pessoas idosas deve ser investigada

IDENTIFICANDO A PESSOA IDOSA FRÁGIL OU EM PROCESSO DE FRAGILIZAÇÃO Deve-se dar maior atenção e prioridade de agendamento àquelas pessoas idosas que apresentarem os seguintes dados: Queda ou internação hospitalar nos últimos seis meses; Diabético e/ou hipertenso sem acompanhamento; Pessoa que não faz acompanhamento regular de saúde; Idoso(a) que fica sozinho(a) e que tem várias doenças crônicas, referindo-se ao seu estado de saúde como ruim ou muito ruim. Estes casos devem ser priorizados por implicarem maior risco de incapacidades e mortalidade

Desafios para Implantação Definir os critérios para a distribuição da Caderneta: % de Pessoas Idosas; População em Risco Social; Territorialização x Dispersão Nº de equipes de saúde da família Apoio de Centros de Ensino Processos de capacitação das equipes com o Manual da Caderneta Seminários, Encontros, Oficinas Avaliação do processo de implantação Adesão dos profissionais e dos usuários(as) Articulação da Caderneta com o Caderno de Atenção Básica.

11. SERVIÇOS E TELEFONES ÚTEIS Disque saúde – telefone 0800-611997 – Serviço gratuito, funciona todos os dias das 08 às 18 horas. Pode ser acionado até de orelhão; SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência -192; Corpo de Bombeiros - 193 Violência contra a Mulher – 180; Site do Ministério da Saúde – www.saude.gov.br; Site da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde - www.saude.gov.br/bvs; Saúde Legis - www.saude.gov.br/saudelegis; E-mail do Ministério da Saúde – idoso@saude.gov.br; Procon – denúncias contra empresas de planos e seguros de saúde; Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde – denúncias de problemas de atendimento no SUS; Delegacia de Polícia, ministérios públicos estaduais, conselhos estaduais e municipais do idoso – denúncia de maus-tratos, pessoalmente, por carta ou telefone.

IDÉIA-FORÇA ENVELHECER COM SAÚDE É UM DIREITO DE CIDADANIA