Neuropatias Periféricas

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
V SIMPÓSIO NACIONAL DE ELETROMIOGRAFIA
Advertisements

Paulo Rogério Mudrovitsch de Bittencourt Dimpna
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO (STC)
P E C do Serviço de Neurologia Hospital São Lucas - PUCRS
DOR LOMBAR AGUDA.
Síndrome de Guillain Barre
RAÍZES, PLEXOS E NERVOS Nervos: emergem do neuro-eixo
NEUROPATIAS PERIFÉRICAS
ANATOMIA RENAL.
Electromiografia II Aula V: Mononeuropatias membro superior
ESCLEROSE MÚLTIPLA MARA MARINHO.
A CRIANÇA HIPOTÔNICA Prof. Roosevelt de Carvalho Wanderley.
Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Preventiva Disciplina Saúde e Trabalho.
Francisco Tellechea Rotta Liga da Dor – Maio de 2004
Sistema Nervoso CIÊNCIAS 2011
POLIOMIELITE ANTERIOR AGUDA E OS SEUS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Dor Neuropática no Diabetes.
Artropatias Inflamatórias
Envolvimento Renal na Hanseníase
Polineuropatias Periféricas
Enf. Saúde Mental e Psiquiatria II
Marco A M Robles, Dangelo Ivo de Campos, José A Garbino
Doença de Charcot-Marie-Tooth
Diretrizes para abordagem diagnóstica das neuropatias em serviço de referência em doenças neuromusculares Dr. Werner Garcia de Souza Ambulatório de.
Como orientar uma paralisia neuromuscular aguda no pronto-socorro?
POLINEUROPATIA PERIFÉRICA
Exame Dermato- neurológico e Prevenção de complicações da Hanseníase
Dor Neuropática.
AVALIAÇÃO CLÍNICA DO PÉ DIABÉTICO Autores:
Lombalgia e Lombociatalgia
Causas incomuns de neuropatias periféricas
RAÍZES, PLEXOS E NERVOS Nervos: emergem do neuro-eixo
Sistema Nervoso Periférico parte 1
NEUROPATIAS PERIFÉRICAS
VIII Simpósio Nacional De Eletromiografia - IICS - SP
III SIMPÓSIO NACIONAL DE ELETROMIOGRAFIA DO HSPE-SP
AMIOTROFIA ESPINHAL INFANTIL
Dr.SABRI LAKHDARI Especialista em Geriatria - SBGG/AMB
DOR NEUROPÁTICA FACIAL
Neuropatias Periféricas
AVALIAÇÂO DOS COMUNICANTES DE HANSENÍASE
II SIMPÓSIO NACIONAL DE ELETROMIOGRAFIA DO HSPE-SP
NEUROPATIAS PERIFÉRICAS ASPECTOS CLÍNICOS BÁSICOS
Lombalgia.
Manifestações Clínicas
SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ E MIASTENIA GRAVIS
Síndrome do Túnel do Tarso
Cefaléias Dra Norma Fleming.
Paralisia Facial Central
Medula Espinhal Macroscopia
Profª Karen Borges de Andrade Costa
Anatomia da Medula Espinhal
MEDULA ESPINAL NEUROANATOMIA 2009.
Serviço de Diagnóstico por Imagem Santa Casa de São Paulo
Cefaléias para o Clínico
Benedita Tatiane Marcus Vinícius
Traumatismo Raqui-Medular TRM
Traumatismo Raquimedular TRM
AVALIAÇÃO DO SISTEMA NEUROLÓGICO
Doença de Charcot-Marie-Tooth (Tipo 1A)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CEFALÉIAS
Neurologia 2009 Leonardo José de M Araújo
Enio R. M. Barreto Paulo Machado
LESÃO NERVOSA PERIFÉRICA
LEONARDO SANTOS, LUAN BARROS, LEONARDO CAVALCANTE E LUIS FERNANDO
Leucodistrofia metacromática
Caso clínico HIJPII R1 Anaysa Lamara Janeiro/2011.
Transcrição da apresentação:

Neuropatias Periféricas Carlos Antonio Scardovelli

Neuropatias Periféricas O sistema nervoso periférico se encontra fora do crânio e da coluna ( que contem o sistema nervoso central). Compreende os nervos cranianos ( exceto o primeiro e o segundo), as raizes nervosas sensitivas e motoras, os plexos: cervical, braquial e lombo sacral, os nervos espinais e o sistema nervoso autônomo.

Neuropatias Periféricas Classificação: Pelo modo de instalação: aguda- até uma semana sub aguda- até um mês crônica- acima de um mês Pelo tipo de fibra: motora- sensitiva- autonômica e mista.

Neuropatias Periféricas Classificação: Pela espessura da fibra: grossa- fina- mista Pela distribuição: proximal- distal- difusa Pelo padrão: mononeuropatia- mononeuropatia múltipla e polineuropatia

Neuropatias Periféricas Classificação: Pela patologia: degeneração axonal desmielinização mista

Neuropatias Periféricas Nomenclatura: Polineuropatia: quando ocorre alteração dos nervos de forma simétrica, distal e bilateral. Ex: neuropatipatia alcoólica. Polirradiculopatia: quando ocorre alteração das raízes espinais. Ex: herps- zoster Polirradiculoneuropatia: quando ocorre comprometimento de raízes e nervos periféricos. Ex: Guillain- Barré

Neuropatias Periféricas Quadro clinico: Alterações: Motoras Sensitivas Reflexas Autonômicas Tróficas

Neuropatias Periféricas Quadro clinico: As polineuropatias geralmente começam pelos pés, pernas e depois mãos e braços. Ex: neuropatias carenciais. A atrofia muscular é mais pronunciada nas neuropatias com lesão axonal. A hipotonia ocorre devido a interrupção do arco-reflexo.

Neuropatias Periféricas Quadro clinico: Hipo ou arreflexia profunda esta presente por lesão do segundo neurônio motor. Alteração da sensibilidade predomina em “bota e luva”. Parestesia é referida como queimação ou formigamento. Hiperestesia quando ocorre resposta exagerada a um estimulo.

Neuropatias Periféricas Quadro clinico: Ataxia sensitiva por perda da propriocepção. Alterações tróficas e deformidades ocorrem por perda da sensibilidade. Alterações autonômicas: desidrose, hipotenção ortostática, imponência sexual, incontinência urinária e fecal, megacolom.

Neuropatias Periféricas Diagnóstico: A anamnese e o exame neurológico são fundamentais para o direcionamento em: distúrbios metabólicos, tóxico- carenciais, infecciosos ou imune- mediados.

Neuropatias Periféricas Exames laboratoriais: Hemograma Glicemia Uréia- creatinina Hormônios tireoidianos Fatores reumatoides Fatores anti nucleo Dosagem de vit B12 Sorologia para hepatite e HIV.

Neuropatias Periféricas Diagnósticos: Eletroneuromiografia: Confirma o diagnostico de neuropatia Classifica o padrão da mesma Biópsia do nervo sural: Detecta: vasculites, neuropatia amilóide, hanseníase ou neuropatia hereditária.

Neuropatias Periféricas Neuropatias metabólicas: Diabética Por Hipotireoidismo Renal Hepática Acromegálica

Neuropatias Periféricas Neuropatia diabética: Incidência de 7,5 á 50% conforme aumenta o tempo de doença. Pode ser do tipo polineuropatia simétrica, mononeuropatia simples ( nervos cranianos) ou mononeuropatia multipla. Tratamento: controle da diabete controle da dor: anti convulsivantes, anti depressivos e neurolépticos.

Neuropatias Periféricas Neuropatias tóxico- carenciais: Amiodarona Dapsona Cloranfenicol Disulfiram Cloroquina izoniazida Colchicina Metronidazol Nitrofurantoina Fenitoina Piridoxina Talidomida Sinvastatina

Neuropatias Periféricas Neuropatia por metais: Arsênico ( alterações gastro- intestinais) Chumbo ( predominância no radial) Tálio ( alopécia) Neuropatia alcoólica: Predomina nos membros inferiores e se acompanha de alterações sensitivas, hiperestesia e abolição do reflexo aquileu.

Neuropatias Periféricas Neuropatias carenciais: Por deficiência de vitaminas:B1- tiamina, B6- piridoxina, B12- cobalamina e Vitamina -E . Neuropatias infecciosas: HIV, hanseníase, varicela- zoster e de Lyme (borrelia burgdorferi- carrapato)

Neuropatias Periféricas Neuropatia imune- mediada: Polirradiculoneurite aguda ( Guillaim- Barré): Predominantemente motora, ascendente, simétrica, com pouca alteração sensitiva, precedida por infecção viral ou bacteriana. Liquor: dissociação proteino- citológica. Tratamento: plasmaférese- himunoglobulina. Polirradiculoneurite crônica: corticóides

Neuropatias Periféricas Diversas: Vasculitica – Paraneoplásica – Hereditária Por lesão de plexo: braquial- lombossacro. Por lesão de nervos: mediano, ulnar, radial, fibular comum ( peroneiro) e tibial posterior.