Circulando com o Sangue

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Effectiviness of lifestyle changes on impired plasma glucose and lipids Impacto das mudanças do estilo de vida em pessoas com elevados níveis plasmáticos.
Advertisements

Síndrome Metabólica e Doença Renal
Como aplicar os resultados dos recentes estudos na prática ?
ANATOMIA RENAL.
Dr. Jackson Silveira Caiafa Presidente -Executivo
PERFIL LIPÍDICO OU LIPIDOGRAMA
Projeto de Controle de Obesidade em Adultos
Comparação da pressão arterial, aferida por MAPA após sessão de hemodiálise, em pacientes submetidos à avaliação clínica ou bioimpedância, para determinação.
Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus.
SEDENTARISMO Qual sua relação com o corpo humano e o coração ??
Marcadores de risco CV na DRC
HIPERTENSÃO ARTERIAL DEFINIÇÃO
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES
The New England Journal of Medicine (04 janeiro de 2001)
Risco cardiovascular e aterosclerose na Artrite Reumatóide
FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA RENAL
DIABETES HIPERTENSÃO.
HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA RESIDÊNCIA EM NEFROLOGIA Tratamento Conservador das Glomerulopatias Primárias MR1: Tacyano Tavares.
Rim e Diabetes Mellitus
Ann Rheum Dis published online 10 Aug 2006;
GLOMERULOPATIAS E PROGRESSÃO DA LESÃO RENAL
Ariane Borgonovo São José dos Pinhais, PR
Acidente Vascular Cerebral ( AVC)
NEFRO USP Nefropatia Esquistossomótica Vinícius Sardão Colares Érico Souza de Oliveira.
HAS: DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO
Anahy Wilde R1 Medicina Esportiva HC-FMUSP
HIPERTENSÃO.
ALEXANDRE BITTENCOURT PEDREIRA Disciplina de Nefrologia - HCFMUSP
Nefrotoxicidade induzida pela ciclosporina em transplante cardíaco
Amanda Barros R1 Endocrinologia 07/05/13
Manejo das complicações microvasculares
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde”
Glomeruloesclerose Diabética
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA NA INFÂNCIA
EXAMES LABORATORIAIS GLICEMIA
SÍNDROME METABÓLICA Esta síndrome é um grupo de alterações clínicas, que podem decorrer de uma dieta inadequada, atividade física insuficiente e uma evidente.
Estrutura Geral Histologia Fisiologia Anatomia Bases Fisiológicas
Ana Gregória Ferreira Pereira de Almeida
Monitoria de Clinica médica I -2010
2-) FATORES DE RISCO PARA SD. METABÓLICA Juliana Luisa F. de A. Fruet
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA.
Diabetes Mellitus Pós-Graduação em Docência do Ensino Superior
Fatores de Risco Prevalência - Brasil 1-Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, INCA – Instituto Nacional do Câncer, Campanha Nacional de.
Cardiologia e Alimentos Funcionais 2012
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ANAMNESE
OBESIDADE, DIABETES & Cª NUTRIÇÃO NA SÍNDROME METABÓLICA
Diabetes Mellitus X Insuficiência Renal Crônica
A multifactorial smoking cessation programme for patients with coronary artery disease: experiences and preliminary results. Pedersen et al. Nerth Heart.
Anderson Lopes Caio Veiga Raquel Lins
“CASO CLÍNICO” MONITORIA DE CLÍNICA MÉDICA
Efeitos agudos do EF sobre a FC
Dr. Luiz Barros. Introdução 1. A doença renal crônica consiste em lesão e perda progressiva e irreversível da função dos rins. A doença renal crônica.
TRIAGEM PERIÓDICA DE FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR NA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA: UMA EXPERIÊNCIA RECENTE Dr. Messias Dias de Araújo Júnior Secretário.
HAS: Diagnóstico e Classificação
Exames de rotina para o paciente com Diabetes tipo 2
Manejo das Complicações Microvasculares. Objetivos Apresentar brevemente o manejo das principais complicações microvasculares dos pacientes com diabetes.
27/04/2017 NEFROPATIA DIABÉTICA.
Saúde Pública Luiza Vasconcelos Tania Munhos. Do polyunsaturade fatty acids behave like an endogenous “polypill” ? Do polyunsaturade fatty acids behave.
DIABETES MELLITUS E EXERCÍCIO FÍSICO
INTRODUÇÃO O objetivo desta pesquisa foi a coleta de dados epidemiológicos para a avaliação dos pacientes diagnosticadas com doenças cardiovasculares,
Luiz Carlos Braga - UFRJ/Macaé  O QUE É:  Síndrome decorrente da diminuição ou ausência da produção de insulina ou ainda da resistência à ação.
Curso de Patologia Renal Anno II
Comparação entre resultados de estudos ACCORDADVANCEVADTUKPDSN Idade média 62a66a60,4a53a Duração DM 10a8a11,5aRecémdiagnosticado.
CASOS CLÍNICOS Regras desta atividade científica:
Caso clínico de hipertensão...
Nefropatia Diabética.
DIAGNÓSTICO, MONITORIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Transcrição da apresentação:

Circulando com o Sangue

Schema showing the interaction of risk factors for CKD progression with pathophysiological mechanisms that contribute to a vicious cycle of progressive nephron loss. Ang II – angiotensin II; FSGS – focal and segmental glomerulosclerosis; PGC – glomerular capillary hydraulic pressure; SNGFR – single nephron glomerular filtration rate; TIF – tubulointerstitial fibrosis.

Doença Cardiovascular IRC associada com aumento do risco CV e Doença CV é também associada com risco aumentado de IRC. Presença de IRC associada com cardiopatia aumenta o risco de morte e de IRCT. IRC e doença CV tem os mesmos fatores de risco: Obesidade, Síndrome Metabólica, DM, HAS, Dislipidemia, Tabagismo. Doença CV afeta diretamente a perfusão renal. Aterosclerose renal foi constatada em 39% de pacientes submetidos à angiografia coronária.

Estados de Hiperfiltração Resposta hemodinâmica capilar à perda de nefrons e hiperglicemia crônica: Aumento da Pressão Hidráulica Capilar Glomerular Aumento da TFG de cada nefro (single) São fatores críticos no estabelecimento do circulo vicioso da perda de nefrons característica da IRC.

Estados de Hiperfiltração: Diminuição do Número de Nefrons “Dote” de Nefrons Diminuído predispõe à IRC por aumentar a TFG no nefro isolado levando a redução da reserva renal. Baixo peso ao nascer é relacionado com reduzido número de nefrons e com risco para HAS e DM. Déficit Adquirido de Nefrons. Perda focal por extração, doença renal primária, doenças multisistêmicas, exposição a nefrotoxinas e também por adaptações hemodinâmicas nos nefrons remanescentes.

Estados de Hiperfiltração: Pressão Arterial HAS leva a Hipertensão Glomerular que Acelera o Dano Glomerular. HAS é um risco preditivo de IRC. Aumento da PA Sistólica é risco independente. Efeito protetor com controle ótimo: (PA:125X75mmHg). Associação entre HAS e proteinúria: risco aumentado.

Estados de Hiperfiltração: Obesidade e Síndrome Metabólica Obesidade associada com HAS, proteinúria e doença renal progressiva com hipertensão e hiperfiltração glomerular. Obesidade pode causar glomerulopatia (GESF). Sindrome Metabólica / Resistência à Insulina (obesidade abdominal, dislipidemia, HAS e hiperglicemia de jejum) é risco para IRC proporcional ao número de traços presentes.

Estados de Hiperfiltração: Alta Ingesta Proteica Aumenta a TFG levando à alterações hemodinâmicas associadas com hiperfiltração glomerular e acelera a injúria glomerular. Associada com HAS + DM leva à microalbuminúria. Acelera o declínio da função renal. Redução na ingesta proteica tem efeito renoprotetor.

Lance D. Dworkin & Douglas G. Shemin www.cibernephrology.com/education/nephrologists/Schrieratlas/ Lance D. Dworkin & Douglas G. Shemin

L. Gabriel Navar and L. Lee Hamm

L. Gabriel Navar and L. Lee Hamm

Marc A. Pohl

Physiology of Microvascular Fluid Exchange in the Lung Ware L and Matthay M. N Engl J Med 2005;353:2788-2796 Figure 1. Physiology of Microvascular Fluid Exchange in the Lung. In the normal lung (Panel A), fluid moves continuously outward from the vascular to the interstitial space according to the net difference between hydrostatic and protein osmotic pressures, as well as to the permeability of the capillary membrane. The following Starling equation for filtration of fluid across a semipermeable membrane describes the factors that determine the amount of fluid leaving the vascular space: Q = K[(Pmv - Ppmv) - ({pi}mv - {pi}pmv)], where Q is the net transvascular flow of fluid, K is the membrane permeability, Pmv is the hydrostatic pressure in the microvessels, Ppmv is the hydrostatic pressure in the perimicrovascular interstitium, {pi}mv is the plasma protein osmotic pressure in the circulation, and {pi}pmv is the protein osmotic pressure in the perimicrovascular interstitium. When hydrostatic pressure increases in the microcirculation, the rate of transvascular fluid filtration rises (Panel B). When lung interstitial pressure exceeds pleural pressure, fluid moves across the visceral pleura, creating pleural effusions. Since the permeability of the capillary endothelium remains normal, the filtered edema fluid leaving the circulation has a low protein content. The removal of edema fluid from the air spaces of the lung depends on active transport of sodium and chloride across the alveolar epithelial barrier. The primary sites of sodium and chloride reabsorption are the epithelial ion channels located on the apical membrane of alveolar epithelial type I and II cells and distal airway epithelia. Sodium is actively extruded into the interstitial space by means of the Na+/K+-ATPase located on the basolateral membrane of type II cells. Water follows passively, probably through aquaporins, which are water channels that are found predominantly on alveolar epithelial type I cells.6 Noncardiogenic pulmonary edema (Panel C) occurs when the permeability of the microvascular membrane increases because of direct or indirect lung injury (including the acute respiratory distress syndrome), resulting in a marked increase in the amount of fluid and protein leaving the vascular space. Noncardiogenic pulmonary edema has a high protein content because the more permeable microvascular membrane has a reduced capacity to restrict the outward movement of larger molecules such as plasma proteins. The degree of alveolar flooding depends on the extent of interstitial edema, the presence or absence of injury to the alveolar epithelium, and the capacity of the alveolar epithelium to actively remove alveolar edema fluid. In edema due to acute lung injury, alveolar epithelial injury commonly causes a decrease in the capacity for the removal of alveolar fluid, delaying the resolution of pulmonary edema.6