FIOS E NÓS CIRÚRGICOS UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Totalmente Implantado
Advertisements

Feridas e úlceras : Cuidados de enfermagem
CIRURGIA AMBULATORIAL
CANULIZAÇÃO UMBILICAL
SISTEMA CARDIOVASCULAR
ALIMENTOS E NUTRIENTES
FRATURAS POR ESTRESSE (“stress”)
Hospital Universitário da Universidade de São Paulo Enfª Karina Gomes Lourenço.
DIMENSIONAMENTO – MOLAS HELICOIDAIS
PARAFUSOS Universidade Federal de Goiás
Tecido Conjuntivo   Os tecidos conjuntivos tem origem mesodérmica.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Prof. Dionísio José Bochese Andreoni
TÉCNICAS OPERATÓRIAS TAYGUARA C. CAVALCANTI.
Arthur Aguiar Cirurgião Pediátrico
Intercorrencias Cirúrgicas Aula 1
Prof. Msc. Emanoel F. Martins Filho
Módulo Cirurgia Vascular
Enf. Maria Helena Pompeu -HCFMRP-UN
Prof. Msc. Emanoel F. Martins Filho DEAPAC - UFBA
Princípios Sobre Fraturas
O VEGETARIANISMO NA TERCEIRA IDADE
Nomenclatura em Técnica Cirúrgica
Prova de Conhecimentos-Técnica Cirúrgica - FMUSP
IJOT – Instituto Jundiaiense de Ortopedia e Traumatologia
Fios de sutura Professor: Eunaldo Dias.
GRANULOMAS - parte 1 Um padrão inflamatório distinto Graziela Crescente Rastelli
Fios cirúrgicos não-absorvíveis
Assistência de Enfermagem no transoperaatório / intra-operatótio
Vias de Administração de Medicamentos
RECURSOS MATERIAIS E QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
FRATURAS e LUXAÇÕES.
Sistema cardiocirculatório
Aula 3 – Parâmetros de Usinagem
Epiderme Vegetal.
Profa. Patricia M. Coletto Freitas
HEMORRÓIDAS UMA NOVA ABORDAGEM CIRÚRGICA
Dr. Andreas J. M. Koszka XXXVª Turma Pós-Graduando em Cirurgia
CENTRO CIRURGICO.
Cicatrização das Úlceras de Pressão
Tecido Epitelial de Revestimento
NÓS CIRÚRGICOS Prof. Gustavo Santos.
FIOS E SUTURAS 30/05/2014 Felipe Teles de Arruda.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Laboratório de Biomecânica
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE “RSS”
Operações Fundamentais
Assistência de Enfermagem no cuidado com feridas
LAPAROTOMIAS.
I Curso de Suturas da Liga Baiana de Cirurgia Plástica
Obstetrícia Veterinária (Cesareana Vacas)
ATOS CIRÚRGICOS FUNDAMENTAIS
Operações Fundamentais em Cirurgia
DIÁFISE DE TIBIA E FIBULA
TÉCNICA CIRÚRGICA.
SUTURAS CONTÍNUAS.
Henrique P. L. Scabello 4º ano
Fisiologia da cicatrização
SISTEMA CIRCULATÓRIO. SISTEMA CIRCULATÓRIO Como é constituído o sangue? No sistema circulatório distingue-se um líquido – o sangue –, um conjunto de.
Curso Técnico Eletromecânica Soldagem Avançada
Para ter acesso a esse material acesse:
Introdução ao processo de avaliação de
Jacinto Monteiro Clínica Universitária de Ortopedia Faculdade de Medicina de Lisboa / Hospital de Santa Maria Classes de biomateriais.
Biomateriais Jacinto Monteiro Clínica Universitária de Ortopedia Faculdade de Medicina de Lisboa / Hospital de Santa Maria.
Biomateriais Jacinto Monteiro Clínica Universitária de Ortopedia Faculdade de Medicina de Lisboa / Hospital de Santa Maria
Suturas Estéticas da Pele
Polímeros MATERIAIS I PROF. ENG. O CLAUDIO SCHAEFFER EVERTON NEZI PEREIRA JEAN OLIVEIRA JULIANA MARTINS WESLEY TAFAREL DE SOUZA.
Transcrição da apresentação:

FIOS E NÓS CIRÚRGICOS UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE TÉCNICA CIRURGIA E PATOLOGIA CIRÚRGICA I E II FIOS E NÓS CIRÚRGICOS RIO DE JANEIRO - RJ

FIOS CIRÚRGICOS  Características do fio ideal: Resistência à tração e torção Calibre fino e regulador Mole, Flexível e pouco elástico Reação tecidual Esterilização Esterilização repetidas Custo

CLASSIFICAÇÃO DO FIO  Quanto à estrutura Monofilamentar  Categute simples e cromado  Seda  Náilon  Aço inoxidável  Polipropileno  Colágeno  Polidioxanone

MULTIFILAMENTAR  Algodão  Seda  Náilon  Dácron  Aço inoxidável  Ác. Poliglicólico  Poliglactin revestido

CLASSIFICAÇÃO DO FIO

CLASSIFICAÇÃO DO FIO  Quanto à absorção Absorvíveis  Origem animal – categute simples e cromado  Origem sintética – ác poliglicólico e poliglactino (vicryl, dexon)

CLASSIFICAÇÃO DO FIO  Quanto à absorção Não absorvíveis  Origem orgânica - seda  Origem vegetal – algodão  Origem sintética – náilon, polipropileno poliéster.  Origem metálica – prata, cobre, aço, aço vitálico, agrafes ou clips de Michel

CATEGUTE  DESVANTAGENS Permeável  VANTAGENS Esterilização Manuseio Absorção Reação tecidual Força Tênsil  Capilaridade Infecção  VANTAGENS Manuseio Elástico Absorvido Rim, bexiga, vesícula Versátil 

CATEGUTE SIMPLES  Absorção mais rápida – 5 a 10 dias  Perde tensão em 1 ou 2 semanas  Utilização: Subcutâneo Ligadura de vaso

CATEGUTE CROMADO  Submetido a tratamento c/ sal de ác crômico  Força tênsil aumentada para 2 a 3 semanas  Utilização: Intestino, bexiga, peritônio Ligadura de vaso maiores e profundos

ÁC. POLIGLICÓLICO E POLIGLACTINO  UTILIZAÇÃO Peritônio Músculos Aponeurose Subcutâneo Chuleio intradérmico Laqueadura vascular  VANTAGENS Força tênsil – 15 d Feridas infectadas Absorvido Reação tecidual Capilaridade

SEDA  VANTAGENS  DESVANTAGENS Força tensional Infecção Ñ irritante Barato Esterilização Nó firme Cicatrização  DESVANTAGENS Infecção Tempo operatório Bexiga, rim, ureter Corpo estranho

SEDA  UTILIZAÇÃO Fechamento de parede Cirurgias gastrointestinais Cirurgias Oftálmicas Cirurgias torácicas Cirurgias ortopédicas

ALGODÃO  VANTAGENS  DESVANTAGENS Reação tecidual Barato Força Ferida forte  Força tensional Esterilização  DESVANTAGENS  Tempo operatório Quebra c/ facilidade Grande resistência  UTILIZAÇÃO Cirurgias gerais

NÁILON  VANTAGENS  DESVANTAGENS  Elasticidade Ñ é capilar Difícil manuseio Perde resistência  VANTAGENS Ñ é capilar Ñ irritante Flexível Forte  Reação tecidual  UTILIZAÇÃO Cirurgia arterial Fechar paredes

AÇO  VANTAGENS Resistência Inerte aos tecidos > Força p/ ferida Maleável Grande força tensional Infecção Esterilização

AÇO  DESVANTAGENS Difícil manuseio  UTILIZAÇÃO Elasticidade Nós volumosos Opaco ao RX Uso limitado  UTILIZAÇÃO Finos – cir. plástica Médio – parede Grosso – ósso

ORIGEM METÁLICA Ainda podem ser:  Prata - clips de neurocirurgias e cirurgias vasculares.  Cobre – cirurgias bucomaxilofaciais.  Aço vitálico – osteossínteses.  Agrafes ou clips de Michel – aproximação de bordas de pele.

CLASSIFICAÇÃO DO FIO  Quanto ao calibre Maior diâmetro Menor diâmetro 3-2–1–0–2.0–3.0–4.0–5.0–6.0–7.0–8.0– 9.0–10.0–11.0–12.0

CLASSIFICAÇÃO DO FIO  Quanto a presença de agulhas Agulhados Não agulhados  Quanto à reação tissular Desprezível Mínima Muito baixa Moderada

CLASSIFICAÇÃO DO FIO  Quanto à memória Desprezível Baixa Moderada Alta Bastante alta

NÓS CIRÚRGICOS  Compostos de 3 seminós 1° - contenção 2° - fixação 3 ° - segurança

NÓS CIRÚRGICOS  Estrutura geométrica Comum  Antideslizante ou nó quadrado  Deslizante

NÓ ANTIDESLIZANTE

NÓ DESLIZANTE

NÓS CIRÚRGICOS  Estrutura geométrica Especial  Nó de cirurgião  Nó de roseta  Nó por torção

NÓ DE CIRURGIÃO

NÓ DE ROSETA

NÓ POR TORÇÃO

PADRÕES DE SUTURAS

SIMPLES (DESCONTINUA) CONTÍNUAS

SUTURA EM PONTOS SIMPLES

SUTURA EM PONTO “X” OU PONTO CRUZADO

SUTURA EM PONTOS SIMPLES “U” DEITADO SUTURA DE “WOLF”

SUTURA EM PONTOS SIMPLES “U” EM PÉ SUTURA DE “DONATTI”

SUTURA CONTÍNUA SIMPLES SUTURA CONTINUA “CHULEIO SIMPLES”

SUTURA CONTÍNUA ANCORADA SUTURA CONTINUA “PONTO ATRÁS” SUTURA DE “REVERDIN”

SUTURA CONTÍNUA EM BARRA GREGA SUTURA CONTÍNUA EM “U” DEITADO

¨SUTURA DE CIRURGIA PLÁSTICA” SUTURA INTRADÉRMICA SUTURA SUBCUTICULAR ¨SUTURA DE CIRURGIA PLÁSTICA”

SUTURA EM BOLSA - “BOLSA DE TABACO”

SUTURA CONTINUA - SUTURA DE CUSHING

SUTURA CONTINUA - SUTURA DE CONNELL

SUTURA EM COLCHEIO NO 1º PLANO SUTURA EM CHULEIO NO 2º PLANO