LEI Nº 9.279, DE 14 DE MAIO DE 1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Aprovada em 1996 pelo poder executivo, na administração.

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Transcrição da apresentação:

LEI Nº 9.279, DE 14 DE MAIO DE Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Aprovada em 1996 pelo poder executivo, na administração do então presidente Fernando Henrique Cardoso. ASSUNTOS RELATIVOS À LEI: Regulamentação; Direito; Propriedade industrial.

Capítulo V DA VIGÊNCIA, DA CESSÃO E DAS ANOTAÇÕES Seção IV Da Licença de Uso Art O titular de registro ou o depositante de pedido de registro poderá celebrar contrato de licença para uso da marca, sem prejuízo de seu direito de exercer controle efetivo sobre as especificações, natureza e qualidade dos respectivos produtos ou serviços. Parágrafo único. O licenciado poderá ser investido pelo titular de todos os poderes para agir em defesa da marca, sem prejuízo dos seus próprios direitos. Este artigo dá a empresa que procura o registro para uso de sua marca o direito de controlar todos os assuntos a respeito de seus produtos e serviços, investir e agir em defesa de seus interesses diante de sua marca.

Art O contrato de licença deverá ser averbado no INPI para que produza efeitos em relação a terceiros. § 1º A averbação produzirá efeitos em relação a terceiros a partir da data de sua publicação. § 2º Para efeito de validade de prova de uso, o contrato de licença não precisará estar averbado no INPI. Neste artigo diz respeito aos procedimentos de averbação de sua marca

E o que é averbação? Averbação é o ato de escrever à margem de determinado objeto. A fim de que se entenda o significado de averbação, faz-se necessário diferenciá-lo de registro, que é o principal ato ocorrido no cartório, pois neste, serão registrados nascimentos, casamentos, óbitos, emancipações, interdições, ausência, morte presumida, opção de nacionalidade (art. 9, Lei n° Código Civil). Nota- se que tais atos acontecerão no Registro Civil de Pessoas Naturais. Observada a ressalva e retomando o significado de averbação, com convicção podemos dizer que é um ato secundário o qual modifica o teor do Registro, sendo feito por determinação judicial. Ademais, este procedimento dará publicidade, eficácia e segurança aos atos jurídicos.; Declaração ou nota em certos documentos; fazer um registro, anotar. FONTE:

Art Da decisão que indeferir a averbação do contrato de licença cabe recurso. Indeferir: v.t. Não deferir, dar despacho desfavorável, desatender. Denegação OU SEJA Não aceitar a averbação do contrato de licença Indeferir: v.t. Não deferir, dar despacho desfavorável, desatender. Denegação OU SEJA Não aceitar a averbação do contrato de licença FONTE:

Instituto Nacional da propriedade Civil Vídeo:

Instituto Nacional da propriedade Civil o INPI assume atualmente a forma de Instituto Público Autônomo, dotado de personalidade jurídica com autonomia administrativa, financeira e patrimônio próprio, executando a sua atividade sob a superintendência e tutela do Ministro da Justiça, no que se refere à definição das políticas específicas da propriedade industrial bem como do acompanhamento da sua execução (Decreto-Lei n.º 123/2011, de 29 de Dezembro de 2011).Decreto-Lei n.º 123/2011, de 29 de Dezembro de 2011

CAPÍTULO VI DA PERDA DOS DIREITOS Art O registro da marca extingue-se: I - pela expiração do prazo de vigência; II - pela renúncia, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; III - pela caducidade; ou IV - pela inobservância do disposto no art Pode haver a extinção da marca por motivo de validade, renúncia, caducidade, ou seja, estado de um ato jurídico que um fato posterior tornou ineficaz.

Art Caducará o registro, a requerimento de qualquer pessoa com legítimo interesse se, decorridos 5 (cinco) anos da sua concessão, na data do requerimento: I - o uso da marca não tiver sido iniciado no Brasil; ou II - o uso da marca tiver sido interrompido por mais de 5 (cinco) anos consecutivos, ou se, no mesmo prazo, a marca tiver sido usada com modificação que implique alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro. § 1º Não ocorrerá caducidade se o titular justificar o desuso da marca por razões legítimas. § 2º O titular será intimado para se manifestar no prazo de 60 (sessenta) dias, cabendo-lhe o ônus de provar o uso da marca ou justificar seu desuso por razões legítimas.

Art O uso da marca deverá compreender produtos ou serviços constantes do certificado, sob pena de caducar parcialmente o registro em relação aos não semelhantes ou afins daqueles para os quais a marca foi comprovadamente usada. Art Não se conhecerá do requerimento de caducidade se o uso da marca tiver sido comprovado ou justificado seu desuso em processo anterior, requerido há menos de 5 (cinco) anos. Art Da decisão que declarar ou denegar a caducidade caberá recurso. Para evitar a caducidade cabe recurso para isso a marca deve estar com todas as informações sobre seus produtos e serviços reguladas diante desta lei.

CAPÍTULO VII DAS MARCAS COLETIVAS E DE CERTIFICAÇÃO Art O pedido de registro de marca coletiva conterá regulamento de utilização, dispondo sobre condições e proibições de uso da marca. Parágrafo único. O regulamento de utilização, quando não acompanhar o pedido, deverá ser protocolizado no prazo de 60 (sessenta) dias do depósito, sob pena de arquivamento definitivo do pedido. Toda marca deverá conter em seu pedido de registro a regulamentação de seu uso.

Art O pedido de registro da marca de certificação conterá: I - as características do produto ou serviço objeto de certificação; e II - as medidas de controle que serão adotadas pelo titular. Parágrafo único. A documentação prevista nos incisos I e II deste artigo, quando não acompanhar o pedido, deverá ser protocolizada no prazo de 60 (sessenta) dias, sob pena de arquivamento definitivo do pedido. O pedido de registro da marca deverá conter características específicas do produto que a marca se refere, quando isso não acontece pode ocorrer o arquivamento definitivo do pedido.