Por definições do ECA, cabe ao Conselho de Direito formular e deliberar sobre as políticas públicas voltadas para a garantia dos direitos humanos de crianças.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
OS ADOLESCENTES E OS DIREITOS HUMANOS
Advertisements

Redes, cidadania e o campo sóciopolítico dos direitos da infância e da adolescência.
ARTICULAÇÃO DE MOVIMENTOS SOCIAIS NA PROMOÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – ECA 21 ANOS E DESAFIOS RELUTANTES –
CONSTRUINDO DIRETRIZES DA POLITICA E DO PLANO DECENAL.
Plano Decenal – Uma Construção Coletiva Seminário 20 anos do ECA Criança Prioridade Absoluta.
CONFERÊNCIA REGIONAL DOS CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DA
Histórico ª CNDPI - "Construindo a Rede Nacional de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa - Renadi" DELIBERAÇÃO 8: Garantir, a cada ano, a realização.
ATUAÇÃO DOS AGENTES DE CONTROLE SOCIAL.
ATUAÇÃO DOS AGENTES DO CONTROLE SOCIAL
Plano Plurianual Participativo 2008 – 2011
Seminário de Conclusão do Curso de Extensão:
5ª Conferência Nacional das Cidades:
Ministério da Cultura.
Seminário Regional Entre Redes – Cuiabá/MT Os Desafios à implementação do Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária no Estado de Goiás Expositora:
Orientações sobre as Conferências Municipais de Assistência Social
REUNIÃO PLENÁRIA LOCAL
By Aninha`rts. A garantia de prioridade compreende: (...) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção a infância.
RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO E AVALIAÇÃO DO PLANO Brasil, 2007 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA - UFBA Departamento Saúde Coletiva.
13ª ASSEMBLÉIA GERAL DO CEDCA-MT
Objetivo Analisar, definir e deliberar as diretrizes da Política Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente com vistas à elaboração do Plano Decenal.
CONFERÊNCIAS LIVRES DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES
Planos Municipais CMDCA / SIS Santo André
 Citar os antecedentes históricos da Secretaria especial dos Direitos Humanos;  Apresentar sua estrutura administrativa e atuação por meio do Programa.
VI Conferência Nacional de Assistência Social
Devolutiva das Conferências Municipais de 2007 e 2009
1 O Controle Social do SUAS e o CNAS : Forças e fragilidades Leila Pizzato Luziele Tapajós.
Organização dos sistemas de ensino
Plano de Reordenamento e seus desafios. DATAS IMPORTANTES 2006: Publicação do Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária – referência política,
Luziânia-GO, 17 de Novembro de 2010
ESTATUTO DA Criança e do Adolescente
CÂMARAS TEMÁTICAS O QUE SÃO E A QUE SE DESTINAM? Canais de participação social, de caráter temporário e consultivo, que objetivam diagnosticar problemas.
ALINHAMENTO DOS PLANOS MUNICIPAIS E ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO AO PNE
Fórum Nacional de Educação
Psicologia e Segurança Pública
MANUAL ORIENTADOR DA VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Consolidar o SUAS e Valorizar seus Trabalhadores Valdete de Barros Martins Coordenadora.
REGIMENTO DA 15ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE
Formas de controle Publico Tribunal de contas Ministerio Publico CONFERENCIA Audiência Publica Ação Popular.
Apresentação da Rede Nacional Primeira Infância Forquilhinha, 24 de Abril de 2015.
COMISSÃO REGIONAL DE ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES REGIONAL DE PONTA GROSSA: DESAFIOS DO TRABALHO INTERSETORIAL.
Histórico do Plano Nacional Entender como o PNPI foi construído é importante porque processo similar pode ser adotado em cada município A Rede Nacional.
1 Oficina Técnica AS POLÍTICAS PÚBLICAS E OS PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2015
IX CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE TEMA: Mobilizando, Implementando e Monitorando a Política e o Plano Decenal de Direitos.
Plano Municipal de Cultura de Belo Horizonte
4ª CONFERENCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA
COMISSÃO INTERSETORIAL DE SAÚDE DO TRABALHADO CIST GESTÃO
REUNIÕES REGIONAIS.
Fórum de Transparência, Participação e Controle Social São Paulo - Setembro 2013 Tudo começou com a motivação da sociedade civil pressionando o ex-presidente.
Por que criar e como criar um Fórum Municipal de Educação.
Sis Plano Estadual de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária COFAC/MS - Comissão Intersetorial.
Ciclo Participativo de Planejamento e Orçamento
“FORMAÇÃO PARA CONSELHEIROS MUNICIPAIS DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E CONSELHEIROS TUTELARES” PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE CONSELHOS.
Medidas Socioeducativas em Meio Aberto
MARÇO 2015 CAMPO GRANDE - MS. A proposta tem por objetivo promover a formulação e implementação do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.
POLÍTICA NACIONAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ESCOLA DE CONSELHOS PARÁ NÚCLEO DE FORMAÇÃO CONTINUADA.
P A I R Secretaria Especial dos Direitos Humanos Presidência da República.
{ PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Secretário Paulo Vicente dos Reis Comissão de Elaboração e Acompanhamento.
FUNDO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. É um meio de realização do ECA; É uma das diretrizes da política de atendimento ( ECA - 88 ); É um incentivo.
21 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente: Plano Decenal e concretização da Política Nacional DCA.
P A I R Secretaria Especial dos Direitos Humanos Presidência da República.
CAPACITAÇÃO. Objetivo Geral Possibilitar o alinhamento conceitual e metodológico no tocante à violência sexual contra crianças e adolescentes para uma.
Sistema de Garantia de Direitos Organização: Psic. Angelo Motti.
SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS Campo Grande 2011.
ORIENTAÇÕES VIII Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente Conforme Resoluções do Conanda e do Cedca/SC Tema “Construindo Diretrizes.
FEVEREIRO/2012 ENCONTRO COM MOVIMENTOS SOCIAIS. HISTORICO O Fórum das Instituições de Acolhimento Institucional de Belo Horizonte (Fórum de Abrigos) tem.
PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS EIXO II CONCRIANÇA2012 Ped. Maria Salete Venhofen. SETAS/CPSE.
II CONFERÊNCIA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE JUVENTUDE.
Desenvolvimento Regional e Governança. Diretrizes Estratégicas Redução das desigualdades regionais GOVERNANÇA REGIONAL - Realização de Seminário.
Transcrição da apresentação:

Por definições do ECA, cabe ao Conselho de Direito formular e deliberar sobre as políticas públicas voltadas para a garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes em nosso país, ou seja, em estabelecer os marcos referenciais (princípios, diretrizes e bases) para a sua operacionalização. Artigo 88

Etapas de Construção da Política Princípios Eixos Diretrizes

Eixos da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes A Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no Brasil será estruturada em cinco eixos orientadores, sendo que os três primeiros estão voltados para a realização de ações-fim e os outros dois para ações-meio necessárias para o funcionamento do Sistema de Garantia dos Direitos como um todo.

1.Promoção dos Direitos; 2. Proteção e Defesa dos Direitos; 3. Participação de Crianças e Adolescentes; 4. Controle Social da Efetivação dos Direitos; e 5. Gestão da Política.

Planos Específicos O Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes é a sistematização dos Planos Específicos: Plano de Convivência Familiar e Comunitária Plano da Primeira Infância Plano de Enfrentamento a Exploração e Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes Plano de Enfrentamento ao Trabalho Infantil

Etapas de Construção do Plano Decenal Objetivos Estratégicos Metas Ações Orçamento Monitoramento

Conselho Tutelar Poder Público Conselhos de Direitos Promotoria Juizado Defensoria Pública Segurança Pública Criança e Adolescente Prioridade Absoluta Legislativo Conselhos Setoriais Fórum DCA

Orçamento O Ciclo Orçamentário é composto por 3 etapas 1)Plano Plurianial; 2) Lei

1ª Etapa Criação e aprovação da resolução do Comitê Gestor que tem como objetivo acompanhar, sistematizar e socializar todas as etapas de construção do Plano Decenal. * composição

2ª Etapa Sistematizar documentos fundamentais para a construção do Plano Decenal: Deliberações das conferências municipais, estaduais/DF e nacional; Lei do Plano Plurianual em vigência Planos Municipais (Plano de Convivência Familiar e Comunitária, Plano de Combate de Erradicação do Infantil, Plano de Enfrentamento a Exploração e Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes, Plano da Primeira Infância, entre outros)‏ Dados da situação da criança e do adolescente no Município.

3ª Etapa Socializar o Plano de Ação aprovado no Conselho Municipal ou Estadual/DF dos Direitos da Criança e do Adolescente: Reunião com as instituições da Sociedade Civil para divulgar a construção do Plano Decenal e articular qual a melhor forma de participação no Plano de Ação. Reunião com o Sistema de Garantia de Direito Reunião com os Conselhos Setoriais Reunião com as associações de moradores Reunião com Crianças e Adolescentes Reunião com os Programas e Secretarias de Governo

4ª Etapa Fazer a interface das políticas inclusas no Plano Plurianual com as deliberações das conferências. Separando-as por eixos das Políticas específicas. 5ª Etapa Focar na construção da politica referentes aos Eixo. 6ª Etapa Reuniões com as Secretarias específicas para socialização, discussão, acordos e previsão orçamentária para a aprovação no Conselho de Direitos.

7ª Etapa Apresentar o Plano Decenal aos Conselhos Setoriais, a fim deliberação conjunta. 8ª Etapa Colocar em consulta pública o Plano Decenal a fim de ter uma visão mais ampliada, contemplando a diversidade de olhares no Município. 9ª Etapa Realização de audiência pública na Câmara Municipal para discutir a sistematização das propostas oriundas da consulta pública.

10 Etapa Sistematização e aprovação do Plano Decenal em Assembleia Conjunta com os Conselhos Setoriais. 11 Etapa Convocação de uma Conferência Específica com representações no Município. 12 Etapa Apresentar Minuta de Projeto de Lei à Câmara Municipal para tornar lei o Plano Decenal. 13 Etapa Construir as Câmaras Técnicas do Conselho Municipal conforme as deliberações do Plano Decenal – por eixos. 14 Etapa Construir ferramentas de monitoramento do Plano Decenal.

UTOPIA "A utopia está lá no horizonte. Aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve então a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar" (Eduardo Galeano)‏

Obrigado! Fábio Feitosa da Silva Instituição Marista ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES DE APIO AO DESENVOLVIMENTO SOCIAL