Competência Interpessoal

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Transcrição da apresentação:

Competência Interpessoal Desenvolvimento de Competência Interpessoal

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIA INTERPESSOAL Módulo I - 22,23,24 de Setembro Módulo II - 29 de Outubro Módulo III - 24 de Novembro Objetivos Ampliar a capacidade de autopercepção e heteropercepção Promover reflexão sobre valores e hábitos Desenvolver atitudes que permitam o ganho de fluidez nas relações interpessoais.

Nome Gabinete Função Motivo Apresentação dos Participantes

RELACIONAMENTO Inerente à natureza humana “no automático” O comportamento “no automático” Manutenção Conjugando na 3ª pessoa

Contrato de Convivência É um conteúdo muito extenso, um número grande de informações, para que haja um melhor aproveitamento, nós vamos fazer um contrato de convivência: É difícil de cumprir, gente? O contrato de convivência nada mais é do que um conjunto de regras e combinados baseados no respeito, responsabilidade, cooperação, consideração, atenção para com o outro, saber argumentar, saber ouvir, aguardar a vez de falar. Ou seja, regras e combinados que são exatamente os que norteiam o exercício da competência interpessoal. 5

Participe das discussões e das atividades. Seja pontual e assíduo! Participe das discussões e das atividades. Mantenha o celular no silencioso!

Colabore com sua experiência... ...mas não monopolize a discussão. Seja paciente e ouça com atenção o que seu colega tem a dizer.

BOM PROVEITO ! Evite conversas paralelas! Evite trânsito desnecessário na sala. BOM PROVEITO !

Alfândega

Desenvolvimento da Personalidade Estrutura Constitucional Orgânica e psíquica Circunstâncias pré-natais A nossa Percepção se forma paralelamente à nossa personalidade. Hoje, o que nós sabemos sobre a inserção do homem no universo cultural é que o ser humano, ao nascer, traz consigo uma herança constitucional orgânica e psíquica, uma essência do ser com a qual inaugura sua etapa de permanência neste mundo. Essa herança genética, que já sofreu influências com o bebê ainda no útero, em interação com o condicionamento ambiental vai determinar de que forma o indivíduo vai se posicionar perante o mundo e perante ele próprio. Nas palavras de Cecília Bergamini, é como se nascêssemos todos numa sala cheia de janelas e cada um de nós crescesse vendo o mundo lá fora através de uma dessas janelas. Estaríamos todos vendo o mesmo mundo, porém de ângulos e perspectivas diferentes. A responsabilidade de oferecer a primeira visão do mundo é da família, que é o primeiro núcleo social do indivíduo. Essa família nos transmite normas, leis, noções de valores, princípios. Enfim, nos mostra o mundo da forma como ela própria o vê. A criança recebe, das pessoas que com ela mantêm uma relação de autoridade (mãe, pai, avó, avô, babá) critérios do “bem” e do “mal” que são singulares àquelas pessoas. Como conseqüência das bases genéticas e da interação familiar, o ser humano vai armazenando consigo, desde o nascimento, uma bagagem de características que, cristalizadas, fazem dele um ser único. Embora o desenvolvimento psicológico envolva tanto determinantes genéticos quanto ambientais, não se pode dizer que uns sejam mais importantes que os outros. Sabe-se , entretanto, que os ambientais, que têm a ver com o aprendizado, serão mais determinantes quanto mais precoce a fase do desenvolvimento. Desde o seu nascimento, pois, o resultado dessa interação vai marcando uma singularidade que confere, a cada ser humano, um sentir próprio, um perceber particular, valores, ideais, que são características próprias e que norteiam o seu posicionamento perante a sociedade. Assim, ao se tornar um indivíduo, o homem percebe as coisas ao seu redor de uma maneira única e intransferível, que tem a ver com preconceitos e valores estruturados ao longo do tempo. Relações Parentais Influências Culturais 10

em relação ao mundo e diante das situações vivenciadas ao longo de PERSONALIDADE Padrão de atitudes através do qual o indivíduo se posiciona diante de si mesmo, em relação ao mundo e diante das situações vivenciadas ao longo de sua existência. A forma como se percebe, percebe o meio que o cerca e as pessoas com as quais convive. AUTOPERCEPÇÃO X HETEROPERCEPÇÃO 11

Competência interpessoal X trabalho

Trabalho: espaço de encontros e desencontros Porque os administradores entenderam que o local trabalho não é, apenas, um espaço de produção ou fazer profissional, mas um espaço de encontros e desencontros que ocorrem em função do convívio entre pessoas de diferentes identidades, apesar de interligadas em um mesmo ambiente social e cultural. Hoje, a administração moderna garante que a configuração de grupo de trabalho já não satisfaz em termo de resultados e que o futuro pertence às organizações que trabalham com equipes. E isso, evidentemente, inclui a instituição pública que, cada vez mais tem buscado caminhos para a profissionalização. Vocês sabem a diferença entre grupos e equipes? 13

Equipe de trabalho Grupo de trabalho performance t individual a r e f ANA MARIA LÉO JOSÉ CARLOS t a r e f performance individual ANA CARLOS LÉO interdependência MARIA JOSÉ O grupo de trabalho pode contar com profissionais comprometidos, competentes, que atendem bem à demanda da organização. Transformar um grupo em equipe exige a qualificação dos membros desse grupo, tanto na tarefe quanto no relacionamento, de forma que eles possam descobrir e reconhecer as interfaces de suas competências com as competências de seus colegas, sem prejuizo da valorização da performance individual, mas com maior eficácia no alcance dos objetivos organizacionais. Essa qualificação que eleva o grupo de trabalho a uma configuração de equipe não acontece sem o desenvolvimento de competências interpessoais. OBJETIVOS DA ORGANIZAÇÃO relacionamento 14

“Fábula da Convivência” 15

Distância psicológica Diferenças individuais Raciocínio x Instinto Condições estruturais O que é bom para o outro. Limites para a minha verdade. Quanto mais amor menos liberdade. Reconhecimento de papéis. Distância psicológica

“As pessoas desse lugar...” Questões: O que pensam das respostas do ancião?Elas são corretas? Vêem outras opções de respostas? “As pessoas desse lugar...” 17

O que é ? PERCEPÇÃO A maneira como julgamos é definida pela nossa percepção e a nossa percepção é SOMENTE a nossa maneira particular de ver o mundo.

Então, aquilo que percebemos não é a realidade, é a nossa realidade. Vamos dar um exemplo: Prestem bem atenção nessa figura. Eu vou perguntar a cada um o que viu. SL FIGURA E FUNDO Essa percepção diferenciada, tem a ver, não só com a forma como o estímulo está sendo apresentado, mas com a disposição perceptiva de cada pessoa. Figura-fundo: processo motivacional e comportamental, pelo qual o organismo seleciona no meio aquilo que necessita para a sua conservação. “Originalmente este conceito foi desenvolvido por um grupo de psicólogos alemães, que trabalhavam no campo da percepção e que mostraram que o homem não percebe as coisas isoladas e sem relação, mas as organiza no processo perceptivo como um todo significativo. Um homem entrando num recinto cheio de gente, por exemplo, não percebe apenas gotas de cor e movimento, rostos e corpos. Percebe o local como uma unidade na qual um elemento, selecionado entre os muitos presentes, sobressai, enquanto os outros ficam em segundo plano. A escolha de qual elemento se distinguirá é o resultado de muitos fatores e todos eles podem, juntos, ser englobados no termo interesse. Enquanto há interesse a cena total parecerá organizada de modo significativo. (...) Primeiro e segundo planos são intercambiáveis e não permanecem estáticos. (...) A necessidade dominante do organismo, em qualquer momento, se torna a figura de primeiro plano e as outras necessidades recuam, pelo menos temporariamente, para o segundo plano. O primeiro plano é aquela necessidade que exige mais agudamente ser satisfeita.” A abordagem Gestáltica – Fritz Perls Então, aquilo que percebemos não é a realidade, é a nossa realidade. 19 19

+ O que determina a Percepção? características individuais Estímulos sensoriais + Significado características individuais lembranças de experiências anteriores motivação sentimentos emoções Nós vemos, ouvimos, apalpamos e cheiramos o mundo, e assim temos consciência do mundo. Estas percepções sensoriais nos dizem que algo existe fora de nós, mas elas não dizem o que isso seja em si. Esta é tarefa não do processo perceptivo, mas do processo de APERCEPÇÃO. Este último tem uma estrutura altamente complexa. Não que as percepções sensoriais sejam algo simples, mas a sua natureza é menos psíquica do que fisiológica. A complexidade da apercepção, pelo contrário, é psíquica". 20

Análise Transacional Posição Existencial Percepção que temos Eric Berne Percepção que temos de nós mesmos e das demais pessoas Posição Existencial A Análise Transacional é uma teoria psicológica criada por Eric Berne, psiquiatra canadense, em 1958. Eric Berne descreveu a percepção como sendo a posição existencial que o individuo assume ao longo de sua vida. Posição Existencial é a forma como percebemos a nós mesmos em relação às outras pessoas. São juizos de valor ou conceitos de si mesmo e dos demais, adquiridos na infância. 21

POSIÇÕES EXISTENCIAIS Eu + Mundo + Mundo - Eu - Mundo + Eu +/- Mundo +/- Eu sou OK e as outras pessoas também são. Eu sou OK e as outras pessoas não são. Eu não sou OK e as outras pessoas são. Eu não sou OK e as outras pessoas também não. Eu tenho aspectos negativos e positivos e as outras pessoas também. 22

Ter consciência e aceitação de que as limitações são de todos; evitar julgamento tendencioso e generalizador; ter compreensão de que ter pontos positivos e negativos não impede ninguém de ser boa pessoa; ter desejo de aprimoramento pessoal; ter disposição para abandonar velhos hábitos; ter confiança nas possibilidades de mudança do Outro. Consciência e aceitação de que as limitações são de todos; Desejo de aprimoramento pessoal; Disposição para abandonar velhos hábitos; Confiança nas possibilidades de mudança do Outro. 23

não tem que nos conduzir A nossa caminhada não tem que nos conduzir a um ambiente ideal. Basta que ela seja guiada por um ideal. 24

O Anjo da Guarda

fragilidades e do potencial do Outro. A trajetória pelo desenvolvimento da competência interpessoal emerge do reconhecimento de nossas fragilidades, do nosso potencial e da aceitação das fragilidades e do potencial do Outro. Descortina possibilidades de um encontro produtivo com aqueles que, sendo semelhantes, são diferentes, e, sendo diferentes, são a nossa expectativa de complementação e crescimento.