FÓRUM PERMANENTE DE DESAFIOS DO MAGISTÉRIO Juventude e emprego: educar para qual trabalho? Tempo de decidir: produção da escolha profissional entre jovens.

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Transcrição da apresentação:

FÓRUM PERMANENTE DE DESAFIOS DO MAGISTÉRIO Juventude e emprego: educar para qual trabalho? Tempo de decidir: produção da escolha profissional entre jovens do Ensino Médio Claudia Mattos Kober Universidade Anhembi Morumbi UNICAMP/ Campinas 15/6/2011

PARADOXO Crescente compartilhamento de informações Democratização do conhecimento Participação social PARALISIA ANGÚSTIA Melhorar a qualidade das escolhas

ESTAMOS CADA VEZ MAIS SÓS! PARADOXO Instituições tradicionais perdem força na determinação das escolhas pessoais Supostamente pode-se escolher tudo: estilos de vida, identidades, grupos de pertencimento Responsabilidade do indivíduo ESTAMOS CADA VEZ MAIS SÓS!

ESCOLHAS PROFISSIONAIS Passagem do modelo fordista para o modelo de acumulação flexível de capital Mudanças contínuas no mercado de trabalho Redução do assalariamento como modelo principal de relação de trabalho Aumento da competitividade Necessidade contínua de formação Curso universitário como credencial necessária Novos desafios para quem escolhe uma profissão

ESCOLHAS PROFISSIONAIS Como escolher? Quando o que é valorizado hoje pode não ser amanhã? Quando as carreiras se reformulam o tempo todo? Como avaliar o impacto das mudanças na economia sobre as carreiras? Evolução da relação candidato X vaga nos vestibulares para os cursos de Engenharia (São Carlos) e Arquitetura e Urbanismo da USP de 2000 a 2011

METODOLOGIA Análise de conteúdo de entrevistas semi-estruturadas com alunos de 3ª série do Ensino Médio de uma privada e uma escola pública técnica da zona Oeste da cidade de São Paulo Escola privada (Escola 1): 12 alunos / metade fazendo cursinho Escola pública técnica (Escola 2): 21 alunos ALUNOS SEXO FEMININO SEXO MASCULINO TOTAIS Cursinho 4 3 7 Ensino técnico 5 9 14 Trabalho 6 10 Nem cursinho, nem curso técnico, nem trabalho 1 11

ESCOLA 1 Classe média alta ou ricos Apenas 1 das mães não tinha curso superior Presença de imigrantes na família: 7 dos 12 entrevistados tem um avô ou avó estrangeiro Início de pequenos negócios Valorização da escola como ferramenta de ascensão social Trajetória economicamente ascendente Transmissão planejada de capital cultural / conversão de capital econômico em capital cultural (atividades extra-curriculares, intercâmbios, viagens)

ESCOLA 2 Classe média e média baixa Metade dos pais têm Ensino Médio; 6 pais e 3 mães tem Ensino superior completo Presença de imigrantes na família: 6 dos 21 entrevistados tinham avô ou avó estrangeiros Valorização da escola como ferramenta de ascensão social Trajetória socialmente ascendente: elevação dos níveis educacionais entre gerações Utilização do sistema público e privado para obtenção de educação de melhor qualidade:“escolhas ativas” e “avaliatórias”/escolas públicas diferenciadas

ENSINO SUPERIOR Ideia-força: Necessidade de cursar uma faculdade aparece para todos os entrevistados Questão: qual carreira? Discordância entre objetivos da escola técnica e dos alunos: 95% dos alunos do sistema de ensino técnico paulista pretendem fazer uma faculdade, segundo pesquisa da própria instituição

RELAÇÕES DE CONFIANÇA Escola é relevante para os dois grupos, no que tange às possibilidades de formação universitária e de inserção no mercado de trabalho Confiança: “ponto de partida para o estabelecimento de uma relação de comunicação pedagógica eficaz” (Almeida, 2000, p.95) adesão dos alunos, mesmo que, em alguns casos, parcial, às orientações pedagógicas da escola

RELAÇÕES DE CONFIANÇA LAÍS: A maioria das coisas que eu sei, tirando as coisas que a gente aprende vivendo, a gente aprende na escola, a maioria não, tudo, né, a maioria das coisas, e tudo é útil, senão eles não ensinariam. (Escola 2)

RELAÇÕES DE CONFIANÇA Confiança: sentimento baseado em um conjunto de fatores: CONFIGURAÇÃO Percepção da escola como um todo e do seu lugar simbólico no sistema de ensino Dois grupos consideram que cursam uma boa escola, que os prepara para seguir os estudos e “para a vida”: Escola 1: universo total das escolas da cidade, quiçá do país Escola 2: comparada apenas às demais do ensino público

RELAÇÕES DE CONFIANÇA Boa escola: conteúdo das disciplinas e formas de avaliação transmitem percepções diferentes, de que se trata de uma instituição difícil ou fácil, e recoloca a questão da escola pública versus escola privada, de que a primeira oferece um ensino mais “fraco” ou de menos qualidade do que a segunda.

RELAÇÕES DE CONFIANÇA Exigências acadêmicas vistas como “mal necessário” Crítica aparece quando sentem que o controle e a exigência deveriam ser maiores: Escola 2: falta de controle da disciplina e baixo grau de exigências de alguns professores é vista como uma postura de descaso

RELAÇÕES DE CONFIANÇA Escola 1: boa formação, ultrapassando a simples transmissão de conteúdo necessária aos vestibulares Alunos que ingressaram no Ensino Médio: crítica pelo foco excessivo nos vestibulares Alunos que vem do EF: escola é assim, revelando uma naturalização das exigências Mesmo os alunos que têm críticas à ênfase excessiva da escola nos vestibulares confiam que ela os ajudará a conquistar uma vaga no ensino superior, o que é parte central no seu projeto de vida

RELAÇÕES DE CONFIANÇA Construção de um sentido dos saberes aprendidos na escola e na submissão necessária a sua assimilação nem tudo o que aprendem vai lhes ser útil no futuro, porém são conteúdos pertencentes à categoria “conhecimento geral”, que contribuem para uma “formação mais ampla” compreensão de um “processo”: a construção de um raciocínio analítico que pode ser aplicado nos diferentes campos do conhecimento.

RELAÇÕES DE CONFIANÇA Parecem encontrar um sentido na sua atividade acadêmica, que transcende a utilização imediata desses conhecimentos, sua “utilidade” ou sua aplicação concreta Saberes se inserem em um projeto de vida de longo prazo: seja ingressar em uma universidade de prestígio, seja para realizar o sonho de ser o primeiro da família a entrar em uma faculdade, no caso de alguns jovens da Escola 2

RELAÇÕES DE CONFIANÇA Submissão presente às exigências escolares com vistas a uma realização futura: deixam “de lado as chances momentâneas de felicidade que se apresentam em favor de metas a longo prazo que prometam uma satisfação mais duradoura” (ELIAS, 1994, p. 109) Colocam o que aprendem na escola como objetos externos a si mesmos, sobre os quais podem posicionar-se, julgando-os e, com freqüência, buscando de forma autônoma, dentro ou fora da escola, fontes de conhecimento que lhes sejam mais interessantes

DISTANCIAMENTO E ENGAJAMENTO Processo de distanciamento: análise do que lhes é exigido e uma reflexão com baixa carga emocional (Elias,1998b) “A alta emotividade da resposta diminui a possibilidade de avaliação realista do processo crítico e, assim, de uma prática realista em relação a ele” (ELIAS, 1998b, p. 169). Quanto mais engajado emocionalmente está o indivíduo na situação, menos possibilidade ele tem de autocontrole e independência

AUTOCONTROLE E AUTONOMIA Autocontrole das emoções que permite o controle do processo: característica apontada por Elias (1994) no processo de formação da distinção entre os segmentos sociais de elite e os demais Disposições de autocontrole, autonomia e submissão de prazeres momentâneos a um projeto futuro revelam a transição do mecanismo de controle social externo para um controle interno, que passa a fazer parte da própria economia psíquica do indivíduo, como aponta Elias no Processo Civilizador (1994)

AUTOCONTROLE E AUTONOMIA Disposições desenvolvidas ao longo do processo de expansão do modo de regulação capitalista Autocontrole, regularidade e valorização do tempo constituem a ética puritana relacionada ao trabalho, mas são também ingredientes centrais para o sucesso escolar, pois vão ao encontro das exigências acadêmicas de disciplina, planejamento, organização, autonomia e capacidade de adiamento de impulsos e desejos, que Lahire (2004) encontra presentes nas crianças de classes populares que obtém sucesso escolar.

AUTOCONTROLE E AUTONOMIA Disposições construídas nas relações que mantiveram com a família e com a escola e que encontraram nas escolas em que cursaram o Ensino Médio um espaço de ressonância e aperfeiçoamento. Desenvolvidas ao longo de determinados percursos familiares e escolares que permitem que estudantes de diferentes origens sociais estabeleçam relações com o saber que lhes sejam significativas e fonte de prazer Construídas ou reforçadas em escolas que têm graus mais elevados de exigência acadêmica

RELACIONAMENTO COM PROFESSORES Corpo docente experiente e competente Escola 1: sem ressalvas Escola 2: maioria, com algumas restrições- professores que não dão atenção às aulas ou não mantém a disciplina Estabelecer uma relação positiva com o aprender, com o saber, acontece, não no interior de instituições abstratas, mas por meio de uma relação social construída com um estabelecimento e seus professores

RELACIONAMENTO COM PROFESSORES Valorização da construção de um relacionamento pessoal Atitudes de coerência, de manutenção da disciplina e de cobrança de resultados consigo mesmo e com os alunos Disciplinas de humanas: visão de mundo diferente, questionamentos de valores e a construção de um pensamento crítico em relação à realidade social

CONVIVÊNCIA TRANQUILA Ameaças: físicas vindas do exterior ou mesmo do interior: escola assegura integridade física Escola 2: oposição às demais escolas públicas provocadas pela diversidade de identidades grupais presentes entre jovens grupos se relacionam bem entre si e há a possibilidade de uma convivência harmoniosa entre eles

BUSCA DE INFORMAÇÕES E A CONSTRUÇÃO DE UM GOSTO Escola 1: Construção do gosto constituído principalmente pelo contato cotidiano com as atividades dos pais Mobilizam o capital social do grupo familiar para levantar informações sobre as profissões

BUSCA DE INFORMAÇÕES E A CONSTRUÇÃO DE UM GOSTO Escola 2: Capital social com menores possibilidades de mobilização de suas relações para ajudar o jovem a levantar informações sobre as carreiras Importância dada ao contato com os diversos campos de conhecimento proporcionado pela escola, às trocas de informações e experiências entre os colegas Figura do professor e da mediação feita por ele em relação ao conteúdo das disciplinas, tem um papel central na formação desse gosto por um campo de atuação

BUSCA DE INFORMAÇÕES E A CONSTRUÇÃO DE UM GOSTO Escola 2: Curso técnico: campo de experimentação e de aproximações com conteúdos diferentes dos da escola tradicional Foge aos objetivos traçados por essa modalidade de ensino Adequado às intenções do público que a frequenta: permite trabalhar para se manter na faculdade

ESCOLHA PROFISSIONAL Não acontecem apenas ancoradas em talentos, vocações, gostos individuais ou como forma de lidar com objetos internos São expressão das condições de existência dos jovens que as fazem Processo de racionalização norteia a escolha

ESCOLHA PROFISSIONAL Racionalidade é parte essencial das estratégias sociais dos segmentos aos quais pertencem os dois grupos analisados Escola 1: manutenção das distâncias e das posições sociais por intermédio da formação universitária em universidades públicas ou privadas de elite e de um contínuo cultivo, manutenção e expansão dos aspectos culturais já acumulados pelo grupo familiar

ESCOLHA PROFISSIONAL Escola 2: a racionalização é necessária para que o grupo familiar atinja seus objetivos, seja de ascensão social, seja de manutenção e prevenção de um rebaixamento e empobrecimento Cada um dos jovens entrevistados pode ser visto como inserido numa teia de interdependências que lhes coloca o desafio de, ao mesmo tempo, afirmar sua autonomia relativa e realizar o que se espera dele

PAPEL DA ESCOLA Fundamental para aqueles que trabalham com jovens advindos de classes sociais menos privilegiadas: Menos fontes de informação e possibilidade de mobilização de capital cultural e social para entender O jogo do sistema escolar Os determinantes do mercado de trabalho As relações sociais nas quais está inserido Os determinantes políticos

PAPEL DA ESCOLA Foco no desenvolvimento de capacidades metacognitivas e afetivas que permitam a construção de disposições de autodisciplina, autocontrole e autonomia Intermediar relação dos jovens com as universidades e com os diferentes campos de conhecimento ali desenvolvidos Professor: aquele “que eu queria ser quando crescer"

Obrigada!

BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Ana Maria F. A escola dos dirigentes paulistas. Tese (Doutorado em Educação) — UNICAMP, Campinas, 1999. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. BOURDIEU, Pierre. Outline of a theory of practice. Translation: Richard Nice. Cambridge, UK: University Press, 2000. ___________________ Meditações pascalianas. Tradução: Sérgio Miceli. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Tradução: Iraci D. Poleti. Petrópolis: Vozes. 1998. ELIAS, Norbert. O processo civilizador (Volumes 1 e 2). Tradução: Ruy Jungman. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 1994a. ______________ A sociedade da corte. Tradução: Ana Maria Alves. 2ª ed. Lisboa: Estampa. 1995. ______________ Sobre o tempo. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 1998a. _______________ Envolvimento e alienação. Tradução: Álvaro de Sá. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 1998b. GUERRA, Alexandre; POCHMANNN, Márcio; AMORIM, Ricardo e SILVA, Ronnie (orgs). Atlas da Nova Estratificação Social no Brasil: Classe Média, desenvolvimento e crise. São Paulo: Cortez. 2006. HARVEY, David. Condição pós-moderna. Tradução: Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves. 7ª edição. São Paulo: Loyola, 1998. LAHIRE, Bernard. Sucesso escolar nas classes populares: as razões do improvável. Tradução: Ramon Américo Vasques e Sonia Goldfeder. São Paulo: Ática. 2004. KOBER, Claudia Mattos. Qualificação profissional: uma tarefa de Sísifo. Campinas: Autores Associados, 2004. ___________________ Tempo de decidir: a produção da escolha profissional entre jovens do Ensino Médio. Tese (Doutorado em Educação) — UNICAMP, Campinas, 2008. POE, Edgar Allan. Uma descida no Maelström. Tradução: Siveira de Souza. Disponível em: ‹http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/traduzidos/download/Uma_Descida_no_Maelstrom.pdf›. Acesso: 3 ago. 2007. THOMPSON, E.P. Costumes em comum. Tradução: Rosaura Eichemberg. São Paulo: Companhia das Letras. 1998.