FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES DA ATM Pós-graduação UGF/IFL-Fisioterapia ortopédica Dr. Marcelo Tenreiro fisioterapeuta.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Orientadora: Dra. Fernanda Lima
Advertisements

Trígono occipital Formação do triângulo occipital DOR Espinhoasa C2
Ossos do Crânio Anatomia da cabeça Crânio 8 ossos cabeça Face 14 ossos
Exame Físico de Joelho Paula Maki Otani R2.
Osso lacrimal ou únguis
Mobilização articular
Toxina Botulínica no terço inferior da face
Articulação Temporo-Mandibular (ATM)
Fraturas do Pé Fraturas de calcaneo= são mais graves quando atingem as superficies articulares sub-astragalinas e as que produzem alterações no ângulo.
FRATURAS DO JOELHO PLANALTO TIBIAL
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA FISIOTERAPIA / TRAUMATOLOGIA
Morfologia da Coluna Vertebral
Músculos subocciptais
Artropatias Inflamatórias
NÍVEIS DE MOBILIZAÇÃO COM OSCILAÇÃO: MAITLAND
OSTEOARTRITE Osteoartrite = artrose = osteoartrose = doença articular degenerativa “Afecção primária ou secundária, que pode ter origem na cartilagem ou.
MÚSCULOS CUTÂNEOS DA CABEÇA
Mandíbula Ramo Face Lateral Texto Ramo.
Anatomia dos ossos da cabeça e do pescoço
Esqueleto Axial - Crânio
Articulação Temporo Mandibular
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Dr. Renato Ferreira Estrella R1 _Medicina Esportiva
ANATOMIA E BIOMECÂNICA DO JOELHO
ANATOMIA HUMANA SECÇÕES ANATÔMICAS PLANOS E EIXOS ANATÔMICOS
Atuação da R.P.G. na cervicalgia
FUNDAMENTOS DA TERAPIA MANUAL
Coluna Vertebral Luciana Cooper.
Especialização em Enfermagem de Reabilitação
Face A face constitui um maciço ósseo que se situa por diante e para baixo do crânio. Nela estão situados os órgãos do sentido e o início do aparelho respiratório.
Coluna vertebral.
CEFALÉIA CERVICOGÊNICA
Oclusão em Prótese Dentária
SISTEMA MUSCULAR.
Karina Bonizi R1 Medicina Esportiva
Esqueleto da Porção Livre do Membro Inferior
Fundamentos de Desordens Temporomandibulares
INTRODUÇÃO A IMAGINOLOGIA SISTEMA ÓSSEO – COLUNA VERTEBRAL
Osteoartrose Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
ARQUITETURA DO ESQUELETO FACIAL
MÚSCULOS CABEÇA TRONCO.
Músculos da Expressão Facial
Coluna Vertebral – CERVICAL II
Cinesiologia da articulação do quadril
Síndrome do desfiladeiro Torácico e Disfunção Temporomandibular
Joelho Lesão ligamentar, Lesão Meniscal, Tendinites e Condromalácia Patelar Nayara T. C. Pereira.
Fundamentos de oclusão em implantodontia Alunas: Monique Rocha Thais Miranda Thayane Barcelos.
Eduardo de Melo C. Rocha Disciplina de Reabilitação FCMSCSP
Alterações Posturais.
Maxila e Mandíbula Arquitetura e topografia alvéolo-dental
Articulação temporomandibular
HIDROCINESIOTERAPIA: CONDIÇÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS E NEUROMUSCULARES
PREVENÇÃO NA SAÚDE DA MULHER
ANATOMIA HUMANA A MÁQUINA DO HOMEM
Prof: Klenio Lucena de Sena Campina Grande 2015
Anatomia e Cinesiologia da Coluna Vertebral
ANATOMIA DO SISTEMA ESQUELÉTICO
Ana Silvia Diniz Makluf
Características Anatômicas de Superfície dos Ossos
JOELHO.
ANATOMIA RADIOLOGICA COLUNA VERTEBRAL
Músculos da órbita Ana Cristina Antunes.
ARTICULAÇÕES: -ATM -GONFOSES
LESÕES ARTICULARES Prof ª. Dra. Taís Tinucci Socorros de Urgência
Anatomia do Membro Superior
Anatomia e Fisiologia I
Músculos: Cabeça e Face
PROF. ESP. CÉSAR ADRIANO DIAS VECINA
AULAS 3 e 4: PLANOS SUPERFICIAIS E PROFUNDOS DA CABEÇA
Transcrição da apresentação:

FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES DA ATM Pós-graduação UGF/IFL-Fisioterapia ortopédica Dr. Marcelo Tenreiro fisioterapeuta

ANATOMIA ÓSSEA DO CRÂNIO 7 6 5 2 8 4 3 1

Anatomia óssea

Anatomia óssea da mandíbula 1 3 2 4 6 5

Ligamentos da ATM Ligamento Temporomandibular Ligamentos colaterais ou discais Ligamento capsular Ligamentos retrodiscais Ligamento esfenomandibular Ligamento estilomandibular

Anatomia do disco Banda anterior Zona intermediária Banda posterior Côncavo-convexo O disco é composto de fibras colágenas densamente organizadas e de PGCs( proteoglicanos cartilaginóides) que são responsáveis pela rigidez compressiva da cartilagem articular Limde,Nakano

Músculos da ATM- Masseter Masseter – Origem: Arco zigomático. inserção: Borda inferior do ramo da mandíbula. obs: possui uma porção superficial com fibras mais oblíqua e outra porção interna com fibras verticais.

Músculos da ATM- Temporal Temporal: Origem:Fossa temporal e superfície lateral do crânio. Inserção: Processo coronóide (grande tendão). OBS: Apresenta a porção média, anterior e posterior

Músculos da ATM - Pterigoideo medial Pterigoideo medial: Origem : fossa pterígoidea. Inserção: superfície interna do ângulo da mandíbula

Músculos da ATM- Pterigoideo Lateral Superior e inferior PLS PLI Pterigoeideo lateral superior: Origem: superfície infratemporal da asa do esfenóide Inserção: Capsula articular e no disco articular. Pterigoideo lateral inferior: Origem: osso esfenóide Inserção: Côndilo mandibular.

Biomecânica-Ação muscular Pterigoideo lateral ? PTLS PTLM PTLI Art.pterigóidea “ O PTERIGÓDEO LATERAL SUPERIOR TAMBÉM É CHAMADO DE M.TEMPORO DISCAL ”

Biomecânica da ATM- Movimentos articulares Ação muscular lateralização ELEVAÇÃO ABAIXAMENTO RETRUSÃO PROTRUSÃO CONTRA –LAT.-MASSETER, PTERIG.MEDIAL, PTERIG.LAT. INF./ IPSI-LAT.-TEMPORAL POST. TEMPORAL POSTERIOR MASSETER , TEMPORAL, PTERIG. MEDIAL, PTERÍG. LAT. SUPERIOR PTERIG. LATERAL E MEDIAL , MASSETER , TEMPORAL ANT. PTERIG.LATERAL INF. E SUPRA - HIÓIDEOS

Biomecânica da ATM – Abertura Ao continuar a abertura ocorre uma Translação Sendo a abertura maxima de aproximada-mente 50mm. Sistema art. superior Em repouso o côndilo fica apoiado sob o disco articular. Eo disco apoiado sob a região post. Da eminência articular - RC inicialmente na abertura ocorre uma Rotação de 25mm em seu eixo.Sistema art. inferior

COMPLEXO CONDÍLO- DISCO OU ART. INFERIOR-cav. Sinovial inferior Biomecânica da ATM ART. SUPERIOR ( DISCO- TEMPORAL - EMINÊNCIA ART.) –cav. Sinovial superior COMPLEXO CONDÍLO- DISCO OU ART. INFERIOR-cav. Sinovial inferior

Biomecânica da ATM- estabilidade do disco Ação muscular Masseter profundo: Estabilidade lateral do disco (chamado como musc.côndilo-discal) Pterigódeo lateral superior:Estabilidade medial do disco Temporal posterior:fibras conectadas ao disco anteriormente

Biomecânica e fisiologia articular da atm Côncavo-convexo O disco sempre faz a trajetória contrária ao côndilo Disco junto com a cápsula e ligamentos é responsável pela estabilidade articular

Biomecânica da ATM - normal

Biomecânica da ATM- Lateralização LADO DE TRABALHO LADO DE BALANCEIO LADO DE TRABALHO: Côndilo assume uma posição mais superior e posterior LADO DE BALANCEIO: Côndilo assume uma posição mais inferior e anterior

Desordens temporomandibulares DTM MUSCULAR DTM ARTICULAR OCLUSAIS OUTRAS ORIGENS Para tratar de modo eficiente a DTM, o clínico deve ter um conhecimento profundo da anatomia e da fisiologia do sistema estomatognático. MOCK, 1999.

Intervenção multidisciplinar fisioterapeuta médico DTMs dentista psicólogo

REVISÃO DA LITERATURA VON KORFF et al., 1988; BRATTBERG et al., 1989 Concluiram em suas pesquisas que 12% dos indivíduos apresentaram dor facial nos últimos 06 meses, e que os mesmos tinham perdido 01 ou mais dias de trabalho por causa dela. Afirmaram que a dor não é somemte uma preocupação para quem a sofre, mas também para toda a sociedade. DORA LORCH, 1986; OKINO et al., 1990 Afirmaram que é inegável que aspectos emocionais desempenham um papel importante na disfunção da ATM. A maioria dos pacientes são do sexo feminino de 20 a 30 anos.

REVISÃO DA LITERATURA Apesar de grande porcentagem da população apresentar sinais e sintomas, estima-se que somente 3,6% a 7% destes indivíduos estejam em necessidade de tratamento. OKESON – 1998. Segundo o autor, considerando os valores mais otimistas, calcula-se que 8,5 milhões de brasileiros em aproximadamente 170 milhões precisam de algum tipo de intervenção relacionado a DTM. OLIVEIRA, 2002,

SINTOMAS MAIS COMUNS

DTMs de origem muscular MIALGIAS -Agudas -Crônicas -Mantidas pelo SNC

DTMs de origem muscular Características das dores musculares: Dores relacionadas a função. Sensibilidade a palpação. Limita os movimentos. Altera a oclusão. Podem ocorrer após um trauma,alt. Repentinas da oclusão,tensão emocional e dores profundas (otite,N.trigeminal).

Evolução das MIALGIAS DTMs DE ORIGEM MUSCULAR Contrações protetoras(Aguda) Mioespasmos Dor Miofascial (Trigger point) Contratura Fibromialgia

Dor miofascial – dor heterotópica

NEUROFISIOLOGIA DAS DORES IRRADIADAS Local da dor (dor heterotópica) Origem da dor (dor primária)

DTMs DE ORIGEM ARTICULAR DESLOCAMENTO DE DISCO : ANTERIOR OU ÂNTERO-MEDIAL COM REDUÇÃO OU SEM REDUÇÃO

Deslocamento anterior de disco

OUTRAS ALTERAÇÕES ARTICULARES Condições inflamatórias sistêmicas (artrite reumatóide) Microtraumas( hábitos parafuncionais) e macrotraumas( lesão em chicote) Doenças degenerativas - artrose (crepitações) Hipermobilidade sistêmica(segundo kirk) Hipomobilidade Pós cirúrgicos

Relação cervical/ATM RELAÇÃO LIGAMENTAR ENTRE OCCIPITAL- C1-C2 50%-CERVICAL ALTA, 50% CERVICAL MÉDIA E ALTA ROTAÇÃO POSTERIOR DO CRÂNIO - PERDA DA LORDOSE CERVICAL EQUILÍBRIO ENTRE MÚSCULOS CERVICAIS E MUSC. DA MASTIGAÇÃO (HÁBITOS PARAFUNCIONAIS) FENÔMENO DE CO- CONTRAÇÃO

CAUSAS E FATORES DE RISCO HÁBITOS PARAFUNCIONAIS MÁ OCLUSÃO * MÁ POSTURA TRAUMAS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS DISTÚRBIOS DO SONO DOENÇAS SISTÊMICAS

PARAFUNÇÃO CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA SUSTENTADA A ARTICULAÇÃO TRABALHA COM SOBRECARGA - AUMENTO DA PRESSÃO INTRARTICULAR INTENSIFICA O QUADRO DEGENERATIVO BRUXISMO , APERTAMENTO DENTÁRIO E ALT.POSTURAIS SÃO FATORES PERPETUANTES DA PARAFUNÇÃO. NOSSA MISSÃO É REEDUCAR A ARTICULAÇÃO E SEUS MÚSCULOS A FUNCIONAREM COM O MÍNIMO DE ATRITO POSSÍVEL E COM MÍNIMO CUSTO ENERGÉTICO

PARAFUNÇÃO !!!

RELAÇÃO ATM/CERVIAL C0 Relação ligamentar entre CO,C1 e C2 Ligamentos Alares, transverso,occiptodon-toíde entre outros. O Crânio sempre inclina para o lado da C2 rodada e vice-versa

Relação ATM/CERVICAL – plano coronal Linha média esqueletal Proc.odontoíde Proc.transv.C1 Proc.espinhoso de C2 Plano de oclusão A linha média esqueletal tem que concidir com linha média dos incisivos

Relação ATM/cervical-Plano sagital O ângulo formado entre o plano da odontóide com o plano Mcgragor(occipital com espinhosa nasal post. Tem que ser de 101graus esta relação indica se crânio esta rodado post. Ou anteriormente

Relação da rotação do crânio com a má oclusão

Relação Atm/cervical: C0-C1-C2 ROTAÇÃO POSTERIOR C0 Na rot.posterior diminui O espaço entre C0 e C1 e na rot. Anterior aumenta -SINDR.DO ATLAS ESTÁTICO C1 C2