O Carbono Propriedades do átomo.

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Transcrição da apresentação:

O Carbono Propriedades do átomo

Relembrando Conceitos Número Atômico (Z) e Número de Massa (A) O número atômico (Z) é definido pelo número de prótons do elemento químico. Z=p Se o átomo estiver neutro, ou seja, não possuir carga elétrica: Z=p=e O número de massa é a soma de prótons com nêutrons: A=p+n Elemento Químico Conjunto de átomos que possui o mesmo número atômico, ou seja, o mesmo número de prótons. Estrutura Atômica: As 3 principais partículas integrantes do átomo são: Prótons (dotados de carga elétrica positiva) p Nêutrons (não possuem carga elétrica) n Elétrons (dotados de carga elétrica negativa) e A massa do átomo está localizada praticamente no núcleo (formado de prótons e nêutrons) que é circundado pela eletrosfera, formada por elétrons. O Carbono

Carbono C Elemento não metálico pertencente ao IV grupo da Tabela Periódica. Z = 6 Configuração eletrônica: 1s22s22p2 PF = 3550°C PE = 4289°C. º C º º º São quatro os elétrons de valência do Carbono, representados como no esquema acima. Os elétrons da camada de valência de um átomo ou de um  íon simples são representados por pontos colocados ao redor do símbolo do elemento. Cada ponto representa um elétron. O Carbono O Carbono

Carbono O número atômico (Z) do C=6. Então seu núcleo contém 6 prótons e 6 nêutrons (peso atômico ou massa atômica=12), e em torno dele estão 6 elétrons em seus orbitais. Dois elétrons completam a primeira camada, ficando outros 4 na camada de valência. Uma vez que quando formamos ligações entre átomos, nos preocupamos principalmente com os elétrons de valência, ao lado representado. A letra C representa o núcleo e a primeira camada de elétrons, e os pontos representam os elétrons de valência. Uma vez que 4 outros elétrons são necessários para que o carbono complete o octeto da sua camada de valência, dizemos que o carbono tem valência 4 ou, é tetravalente(Kekulé, 1858). O Carbono

Tetravalência Significa que o Carbono pode compartilhar quatro elétrons com outros átomos, de modo a completar o octeto, e assim se estabilizar. Exemplo: CH4 CH4 Fórmula eletrônica (Lewis) Fórmula Estrutural (Kekulé) H H H C H H C H X º º º X X º X O Carbono

Carbono Devido sua posição central na tabela periódica o Carbono não é nem fortemente eletronegativo (que atrai elétrons) nem fortemente eletropositivo (que repele elétrons). Logo, forma ligações com outros átomos por compartilhamento de pares de elétrons ao invés de por doação ou ganho de elétrons, que chamamos de Ligação Covalente ou Ligação Molecular. Em química ainda temos a 1) Ligação Iônica ou Eletrovalente e baseia-se na transferência de elétrons. Ocorre entre um metal e um não metal ou entre um metal e um hidrogênio. 2) Ligação Metálica onde os metais podem se unir entre si ou a outros elementos formando misturas sólidas chamadas ligas metálicas. CARBONO= Ligação Covalente ou Ligação Molecular : baseia-se no compartilhamento de elétrons. Ocorre Entre não metais ou entre um não metal e o hidrogênio. A ligação covalente dativa se estabelece quando o par eletrônico vem apenas de um dos átomos participantes. O Carbono

Elementos com elétrons de valência º º º º º º H N O Cl º º º º º º º º º º º º 1 1 3 2 monovalente monovalente trivalente bivalente Z=17 / K=2;L=8;M=7 Z=1 / K=1 Z=7 / K=2;L=5 Z=8 / K=2;L=6 Os elementos precisam de número de elétrons descritos para tornarem-se estáveis, completos no último nível de energia. O Carbono

Diagrama de Linus Pauling K Número de elétrons em cada orbital s=2 p=6 d=10 f=14 L M N O P Q O Carbono

Valência Na química, valência é a capacidade que um átomo de um elemento tem de se combinar com outros átomos, capacidade essa que é medida pelo número de elétrons que um átomo pode dar, receber, ou compartilhar de forma a constituir uma ligação química. Isto está relacionado com o número de espaços omissos nas camadas eletrônicas do átomo. Camada de valência é o último nível de uma distribuição eletrônica, normalmente os elétrons pertencentes à camada de valência, são os que participam de alguma ligação química.É a última camada da eletrosfera, em que o número de elétrons nela presente determina sua estabilidade ou instabilidade. 1º K 2 2º L 8 3º M 18 4º N 32 5º O 32 6º P 18 7º Q 2 eletrosfera camadas eletrônicas O Carbono

Valência Quando o átomo de carbono está no estado normal, natural ou fundamental, os orbitais dos subníveis 1s e 2s estão completos (ambos com dois elétrons) e o subnível 2p possui dois elétrons (um em cada orbital 2px e 2py). O orbital do subnível 2pz está vazio O Carbono

Valência Por ter apenas dois orbitais incompletos no último nível de energia L (2s2  e  2p2), o átomo de carbono é bivalente (pode ceder ou receber somente dois elétrons). O átomo de carbono no estado normal passa para o estado excitado ou ativado, transferindo um elétron do orbital do subnível 2s para o orbital do subnível 2pz O Carbono

Valência O átomo de carbono no estado excitado ou ativado possui no último nível de energia L, os orbitais dos subníveis 2s, 2px, 2py e 2pz incompletos (um elétron em cada orbital). Carbono: Z=6 na camada K=2 e na camada L=4 O Carbono

Spin – eixos x, y, z O Carbono

Diamante/Grafite O Carbono

Diamante O diamante de Cullinan I também é chamado de "Estrela da África" e tem 530,20 quilates. É o lapidado do maior diamante já encontrado, com 3106 quilates. Foi descoberto em 1908 na África do Sul e encontra-se no Museu da "Torre de Londres", na Inglaterra O quilate é uma unidade de massa usada no comércio de gemas desde a Antigüidade. O seu valor variava conforme a região. Em 1907 foi adotado o valor de 200 mg ou 0,2 g para o quilate O Carbono

Diamante O diamante de Dresden tem 41 quilates e provavelmente é originário da Índia, tendo sido encontrado por volta do ano 1700. Encontra-se na cidade de Dresden, na Alemanha. O Carbono

Diamante O diamante Tiffany tem 128,51 quilates. Foi encontrado na mina Kimberley na África do Sul, em 1878. Quando bruto pesava 287,42 quilates. Foi lapidado em Paris e tem 90 facetas. O Carbono

Diamante Diamante bruto, carbono puro, cristalino, muito duro. Ocorre em várias cores. O Carbono

Diamante O diamante foi a primeira pedra preciosa explorada comercialmente no Brasil. De 1725 a 1866 nosso país foi o maior produtor mundial desta gema. Os diamantes eram extraídos dos arredores da cidade de Diamantina, situada às margens do Rio Jequitinhonha, em Minas Gerais, mas é na região de Estrela do Norte, no extremo oeste do Estado que têm sido encontradas os maiores exemplares. Entre os diamantes brasileiros mais famosos estão o Presidente Vargas, de 726 quilates, o Darcy Vargas, de 460 quilates e o Presidente Dutra, de 342 quilates. O Carbono

Grafite Substância lamelar, preta e mole. Ocorre naturalmente e também pode ser obtida pelo processo de Acheson, que envolve o aquecimento de coque com argila para formar carbeto de silício, SiC, que perde o silício a 4150°C, ficando o grafite. No grafite, os átomos de carbono estão arranjados em camadas e cada átomo está circundado por outros três, com os quais forma ligações simples ou duplas. As camadas são mantidas juntas por forças fracas de Van der Waals. Tem várias aplicações incluindo contatos elétricos, equipamentos para altas temperaturas e lubrificantes sólidos. Grafite misturado com argilas constitui a mina dos lápis.  O Carbono

Ciclo do Carbono na Natureza O Ciclo do Carbono consiste na transferência do carbono na natureza, através das várias reservas naturais existentes, sob a forma de dióxido de carbono.   Para equilibrar o processo de respiração, o carbono é transformado em dióxido de carbono. Outras formas de produção de dióxido de carbono são através das queimadas e da decomposição de material orgânico no solo.  Os processos envolvendo fotossíntese nas plantas e árvores funcionam de forma contrária. Na presença da luz, elas retiram o dióxido de carbono, usam o carbono para crescer e retornam o oxigênio para atmosfera. Durante a noite, na transpiração, este processo inverte, e a planta libera CO2 excedente do processo de fotossíntese. Os reservatórios de CO2 na terra e nos oceanos são maiores que o total de CO2 na atmosfera. Pequenas mudanças nestes reservatórios podem causar grandes efeitos na concentração atmosférica. O carbono emitido para atmosfera não é destruído, mas sim  redistribuído entre diversos reservatórios de carbono, ao contrário de outros gases causadores do efeito estufa, que normalmente são destruídos por ações químicas na atmosfera. A escala de tempo de troca de reservas de carbono pode variar de menos de um ano a décadas, ou até mesmo milênios. Este fato indica que a perturbação  atmosférica causada pela concentração do CO2 para que possa voltar ao equilíbrio não pode ser definido ou descrito através de uma simples escala de tempo constante. Para ter-se alguns parâmetros científicos, a estimativa de vida para o dióxido de carbono atmosférico é definida em aproximadamente cem anos. A utilização de uma escala simples pode criar interpretações errôneas. A redução do desmatamento poderá contribuir muito consideravelmente para a redução do ritmo de aumento dos gases causadores do efeito estufa, possibilitando outros benefícios, como a conservação dos solos e da biodiversidade. Esta redução do desmatamento deve estar associada a alternativas econômicas, para garantir a qualidade de vida das populações das regiões florestais. O Carbono

Ciclo do Carbono O Carbono