O Antigo Regime vigorou entre os séculos XVI a XVIII na maioria dos países europeus. Este período caracterizou-se pelo: poder absoluto do rei.

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Transcrição da apresentação:

O Antigo Regime vigorou entre os séculos XVI a XVIII na maioria dos países europeus. Este período caracterizou-se pelo: poder absoluto do rei (Absolutismo) sociedade estratificada economia baseada na agricultura; comércio como principal motor da economia (Mercantilismo)

“Não podemos viver todos na mesma condição. É necessário que uns comandem e os outros obedeçam. Os que comandam têm várias categorias ou graus: os soberanos mandam em todos os do seu reino, transmitindo o seu comando aos grandes, os grandes aos pequenos e estes ao povo. E o povo, que obedece a todos eles, está, por sua vez, dividido em várias categorias. No conjunto da sociedade, uns dedicam-se especialmente a serviço de Deus, outros a defender o Estado pelas armas, outros a alimentá-lo e mantê-lo pelo exercício da paz”. Charles Loyseau, Tratado das Ordens e das Dignidades,

O Mercantilismo contribuiu para o fortalecimento do Estado, enriquecimento da burguesia e Expansão Marítima e Comercial. Princípio: Intervenção do Estado na economia. Práticas: Colonialismo Metalismo Protecionismo alfandegário Balança comercial favorável. Bulionismo ou Metalismo na Espanha; Colbertismo ou Industrialismo na França;Comercialismo na Inglaterra. Atos de Navegação na Inglaterra.

Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas. Voltaire Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las. Voltaire Respeito o meu Deus, mas amo o universo. Voltaire

A fingida caridade do rico não passa, da sua parte de mais um luxo; ele alimenta os pobres como cães e cavalos. Jean Jacques Rousseau O povo, por ele próprio, quer sempre o bem, mas, por ele próprio, nem sempre o conhece. Jean Jacques Rousseau A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável. Jean Jacques Rousseau Bastará nunca sermos injustos para estarmos sempre inocentes?Jean Jacques Rousseau

Os leões têm uma grande força, mas esta ser- lhes-ia inútil se a natureza lhes não tivesse dado olhos. Montesquieu Só se conhece o que se pratica. Montesquieu Não deve fazer-se pela via da lei o que pode fazer-se pelos costumes. Montesquieu

A consciência é a voz da alma, as paixões são a voz do corpo. Jean Jacques Rousseau

A força fez os primeiros escravos, a sua covardia perpetuou-os. Jean Jacques Rousseau

A razão é um sol impiedoso; ela ilumina, mas cega. Romain Rolland Dois excessos: excluir a razão, admitir apenas a razão. Blaise Pascal Só ficamos satisfeitos em ter razão se conseguimos provar que os outros estão totalmente errados. William Hazlitt A loucura é uma ilha perdida no oceano da razão. Machado de Assis A felicidade não é um ideal da razão mas sim da imaginação. Emmanuel Kant

"Chamamos de Iluminismo o movimento cultural que se desenvolveu na Inglaterra, Holanda e França, nos séculos XVII e XVIII. Nessa época, o desenvolvimento intelectual, que vinha ocorrendo desde o Renascimento, deu origem a idéias de liberdade política e econômica, defendidas pela burguesia. Os filósofos e economistas que difundiam essas idéias julgavam-se propagadores da luz e do conhecimento, sendo, por isso, chamados de iluministas. O MOVIMENTO ILUMINISTA

O precursor desse movimento foi o matemático francês René Descartes ( ), considerado o pai do racionalismo, que recomendava: “para se chegar à verdade, duvide de tudo, mesmo das coisas aparentemente verdadeiras. A partir da dúvida racional pode-se alcançar a compreensão do mundo, e mesmo de Deus”.

Esta obra está carregada de simbolismo: A figura do centro representa a verdade – rodeada por luz intensa (o símbolo central do iluminismo). A razão, e a filosofia, estão a retirar o manto sobre a verdade. Frontispício da Encyclopédie. (1772) Foi desenhado por Charles-Nicolas Cochin e ornamentado por Bonaventure-Louis Prévost. A LUZ DO CONHECIMENTO

As principais considerações do Iluminismo eram: Valorização da razão, considerada o mais importante instrumento para se alcançar qualquer tipo de conhecimento; valorização do questionamento, da investigação e da experiência como forma de conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade, política ou economia; crença nas leis naturais, normas da natureza que regem todas as transformações que ocorrem no comportamento humano, nas sociedades e na natureza;

crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem em relação à vida, à liberdade, à posse de bens materiais; crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da nobreza e do clero; defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de todos perante a lei; crítica à Igreja Católica, embora não se excluísse a crença em Deus. "

Voltaire: crítico do Antigo Regime e da Igreja, defendeu a liberdade de pensamento e de expressão. Era a favor de uma monarquia esclarecida, na qual o governante fizesse reformas influenciado pelas idéias iluministas. Montesquieu: propunha a divisão do poder em executivo, legislativo e judiciário, mantendo-se os três em equilíbrio permanente. Escreveu “O espírito das leis” e “Cartas persas”. Defendeu a posição de que somente as pessoas de boa renda poderiam ter direitos políticos, ou seja, direito de votar e de candidatar-se a cargos públicos. Obras de Voltaire e Montesquieu

John Locke: escreveu o Segundo tratado sobre o governo civil, defendendo a teoria do governo limitado. Para ele, os homens formavam a sociedade e instituíam um governo para que este lhes garantisse alguns direitos naturais, como o direito à vida, à felicidade, à propriedade, etc. Por isso, caso o governo abusasse do poder, poderia ser substituído. Outra de suas afirmações era que todos os indivíduos nascem iguais, sem valores ou idéias preconcebidas. Rousseau: criticou a burguesia e a propriedade privada. Considerava os homens bons por natureza e capazes de viver em harmonia, não fosse alguns terem se apoderado da terra, dando origem à desigualdade e aos conflitos sociais. Propunha um governo no qual o povo participasse politicamente e a vontade da maioria determinasse as decisões políticas. Rousseau expôs suas idéias principalmente em duas obras: “O contrato social” e “Discurso sobre a origem da desigualdade.”

ESCRITOS ILUMINISTAS Os regimes de governo e a divisão de poderes, segundo Montesquieu “Existem três espécies de governos: o republicano, o monárquico e o despótico (...) o governo republicano é aquele no qual o povo reunido, ou somente uma parte do povo, tem o poder soberano; a monarquia, aquela na qual um só governa, mas por meio de leis fixas e estabelecidas; enquanto que no despotismo apenas um, sem leis e sem regras, arrebata tudo sob a sua vontade e seu capricho (...). Existe em cada Estado três tipos de poderes: o legislativo, o executivo e o judiciário. Pela primeira, o príncipe ou magistrado faz as leis por um certo tempo ou para sempre, e corrige ou substitui aquelas que estão feitas. Pela segunda, se faz a paz ou a guerra, se enviam ou recebem os embaixadores, se estabelece a segurança, se previnem as invasões. Pela terceira, se punem os crimes ou se julga as diferenças particulares.” MONTESQUIEU. O Espírito das Leis ____________________

A teoria do contrato social em Diderot: o poder político emergindo do consentimento da nação. “O príncipe recebe de seus súditos a autoridade que ele tem sobre eles e esta autoridade é nascida das leis da natureza e do Estado. As leis da natureza e do Estado são as condições às quais eles são submetidos (...). Uma destas condições é que não existe o poder da autoridade sobre eles a não ser pela sua escolha e consentimento e ele não pode jamais empregar esta autoridade para cassar o ato ou contrato pela qual ela lhe foi deferida: ele agirá assim contra ele mesmo, pois que sua autoridade não pode subsistir a não ser pelo título que a estabelece (...). O príncipe não pode pois dispor do seu poder e de seus súditos sem o consentimento da nação.” DIDEROT. Enciclopédia ____________________

A razão em Voltaire “Vejo que hoje, neste século que é a aurora da razão, ainda renascem algumas cabeças da hidra do fanatismo. Parece que seu veneno é menos mortífero e que suas goelas são menos devoradoras. Mas o monstro ainda subsiste e todo aquele que buscar a verdade arriscar-se-á a ser perseguido. Deve-se permanecer ocioso nas trevas? Ou deve-se acender um archote onde a inveja e a calúnia reacenderão suas tochas? No que me tange, acredito que a verdade não deve mais se esconder diante dos monstros e que não devemos abster-nos do alimento com medo de sermos envenenados”. Voltaire, Tratado sobre a Tolerância, 1763.

A Propriedade como fonte de desigualdade, segundo Rousseau “O primeiro que cercou um terreno, advertindo: ‘Este é meu’, e encontrando gente muito simples que acreditou, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Que crimes, guerras, assassinatos, misérias e horrores teria poupado ao gênero humano aquele que (...) tivesse gritado a seus semelhantes: ‘Não escutem este impostor; vocês estarão perdidos se esquecerem que os frutos são de todos, que a terra não é de ninguém’. (...) Desde o instante em que um homem teve necessidade da ajuda de um outro, desde que ele percebeu ser conveniente para um só ter provisões para dois, a igualdade desapareceu, a propriedade se introduziu, o trabalho tornou-se necessário e as vastas florestas se transformaram em campos risonhos que passaram a ser regados com o suor dos homens e nos quais vimos então a miséria e a escravidão germinarem e crescerem com a colheita.” ROUSSEAU, Discursos sobre a origem das desigualdades ____________________