Dra. Jaqueline Leal Madruga 25 e 26 de agosto de 2009

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Políticas públicas pela diversidade. fundamentos legais Constituição de 1988 emenda nº 48, de 2005: Plano Nacional de Cultura.
Advertisements

IX ENCONTRO NACIONAL DO CONACI
Auditorias governamentais do TCE-RJ em gestão municipal de resíduos sólidos no âmbito do Tema de Maior Significância 2012 Julho/2012 TMS Resíduos Sólidos.
Agência Nacional de Transportes Aquaviários
AS FASES DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA CIA SIDERÚRGICA DO ATLÂNTICO NA PERSPECTIVA DO INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE -INEA 09/06/10.
Porto Alegre (RS), 27 de julho de 2011.
III PLANEJAMENTO E PROJETO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Sistemas de Gestão Integrada
LICENCIAMENTO AMBIENTAL ambiente godoy – consultoria ambiental ltda..
Licenciamento Ambiental Federal de Pequenas Centrais Hidrelétricas
Levantamento de Auditoria no Processo de Licenciamento Ambiental Federal de Obras Brasília, novembro de Fernando Antonio Dorna Magalhães 8 ª Secretaria.
Terminal Intermodal de Cargas
Regulação dos portos Aula 26.
Neiroberto Silva Presidente da Regional São Paulo.
DECRETOS /02 e / 04 UNICAMP - 08 de março de 2005.
APRESENTAÇÃO – FORUM PERMANENTE ENERGIA E AMBIENTE UNICAMP
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Gersina N.da R. Carmo Junior
SISNAMA V - Órgãos Seccionais : os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades.
FÓRUM NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 2010.
Estrutura de um Processo de Licenciamento
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social
Lei Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I - a água é um bem de domínio público;
Saneamento Básico: Do licenciamento ambiental de tratamento de esgotos e aterros sanitários. Palestrante: Guilherme Dallacosta Advogado, consultor do.
MOBILIZAÇÃO PARA A OFICINA DE VALIDAÇÃO DAS PROPOSTAS
RELATÓRIO DA AÇÃO GOVERNAMENTAL Relatório da Ação Governamental 2004 Subsidia à Assembléia Legislativa no processo de alocação de recursos, baseado.
Curso Técnico em Meio Ambiente
Política Nacional de Resíduos
Regulamenta o acesso à informação previsto na CF Abrange todos os entes, poderes, órgãos e entidades Para implantação exige um conjunto de iniciativas.
2ª Consulta Pública dos Arrendamentos Portuários
Licenciamento de Instalações do Ciclo do Combustível Nuclear
REDE ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA À
Agenda 21 Local segundo as estatísticas da MUNIC
PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA
PROJETO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL DO HGB
Fórum de Secretários Executivos
17ª. Reunião Ordinária do Conselho Estadual das Cidades
LEÔNIDAS CRISTINO Ministro de Estado SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SEP/PR Junho/2013 REFORMA DO SETOR PORTUÁRIO Decreto Regulamentador.
X Congresso Brasileiro de Energia
1O SEMINÁRIO PRESERVATIVOS DE MADEIRA
1 Rodrigo Flecha Superintendente de Apoio à Gestão de Recursos Hídricos.
VII Semana de Petróleo da UFRJ Gisele Benedicto dos Santos
AMAPÁ – AP RODOVIAS 1.
José Alberto Ribeiro Carvalho
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Criação dos Conselhos Somente após a criação dos Sistemas Municipais de Ensino pela CF de 1988, registrou-se um estímulo à criação de Conselhos Municipais.
Logística de Transportes: como superar gargalos e reduzir custos
Sistema Estadual de Meio Ambiente
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Licenciamento Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Belo Monte
Principais tipos de licença ambiental
Daniel Lucio O. Souza Superintendente da APPA – Portos do Paraná.
Consórcio Público – Licenciamento ambiental
Políticas Públicas Profª MSc. Catharina Teixeira MARÇO 2014
Política Nacional do Meio Ambiente
Rodrigo Justus de Brito - Advogado e Eng.º Agro.º
EMERGENCIAS AMBIENTAIS
POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
Regularização Ambiental dos Portos
SEMANA ACADÊMICA DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
Saneamento Básico: Do licenciamento ambiental de tratamento de esgotos e aterros sanitários. Palestrante: Guilherme Dallacosta Advogado, consultor do Programa.
GESTÃO AMBIENTAL PÚBLICA
Sistema Nacional do Meio Ambiente
Conselho de Meio Ambiente O Licenciamento Ambiental Tiago José Pereira Neto Porto Alegre, 17 de setembro de 2015.
Consiste no acompanhamento de vários compartimentos sócio- ambientais das áreas de influência de determinado empreendimento, com a finalidade de verificar.
DIREITO AMBIENTAL Prof. Lucas Valença Brandão. LEI N /81 POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Workshop de Arqueologia e Empreendimentos Viários
Transcrição da apresentação:

Dra. Jaqueline Leal Madruga 25 e 26 de agosto de 2009 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA Superintendência no Estado do Rio Grande do Sul – SUPES/RS Núcleo de Licenciamento Ambiental - NLA Oficina “Avaliação Ambiental do Porto do Rio Grande” -Licenciamento Ambiental Federal - Dra. Jaqueline Leal Madruga 25 e 26 de agosto de 2009

Tópicos a serem abordados: Processos de licenciamento ambiental tramitando no IBAMA Processos de Licenciamento Ambiental compartilhados Licença de Operação No 03/97 Considerações finais

Processos de licenciamento em tramitação na área do Porto Organizado: Operação do Porto Organizado – SUPRG (2a renovação de LO) – EIA/RIMA Prolongamento dos molhes – SEP (28.02.2008 - Renovação da LI No 133/2001 - 3 anos) – EIA/RIMA Dragagem de aprofundamento do Canal de Acesso ao Superporto - SEP (04.07.2008 - emissão da LP No 274/2008 - 3 anos) – EIA/RIMA Dragagem de Aprofundamento do Canal de Acesso ao Porto Novo, Porto Velho e Porto de São José do Norte - SUPRG (EIA/RIMA em análise) Atracadouro de São José do Norte - F. Andreis (em função da Manifestação FEPAM – aguardando novo PDZ)

Processos de licenciamento conduzidos pela FEPAM com cooperação técnica IBAMA: Terminal Portuário da BUNGUE (Superporto) – TR EIA/RIMA Terminal Portuário da Aracruz Celulose (SJN) – EIA/RIMA protocolado

Licença de Operação do Porto Organizado SUPRG – Autoridade Portuária Área do Porto Organizado – Decreto 25/07/2005 LO No 03/97 – jan/1997 Renovada (14/05/1998) – 4 anos Renovada (21/10/2005) – 8 anos

Área do Porto Organizado Decreto 25/07/2005, Art. 1o: “A área do Porto Organizado de Rio Grande, no Estado do Rio Grande do Sul, é aquela constituída: I - pelas instalações portuárias terrestres nos Municípios de Rio Grande e São José do Norte, tais como cais, docas, píeres de atracação, armazéns, pátios, edificações em geral, vias e passeios, e terrenos ao longo das faixas marginais, abrangidos pela poligonal da área do porto organizado e destinados a atividade portuária, incorporados ou não ao patrimônio do Porto de Rio Grande; II - pela infra-estrutura de proteção e acessos aquaviários, nela compreendida o canal de acesso, a bacia de evolução, a área de fundeio interna ao Porto de Rio Grande e os molhes leste e oeste; III - pela poligonal da área do Porto Organizado de Rio Grande …”

PORTO VELHO PORTO NOVO SUPER PORTO RIO GRANDE 7

ÁREA DO PORTO VELHO ÁREA DO PORTO NOVO REFINARIA IPIRANGA

Posto de abastecimento Museu Oceanográfico Terminal horti-frutigranjeiros PORTO VELHO Ibama e CCMar Posto de abastecimento náutico Terminal de passageiros Armazéns do Porto velho Estaleiro Rio Grande Indústrias de pesca Área Militar

PORTO NOVO CLUBES NÁUTICOS ÁREA MILITAR ARMAZÉNS E DEPÓSITOS PORTUÁRIOS CONSTRUÇÃO DA P-53

Licença de Operação No 03/97 Estabelece os padrões e critérios para os diversos planos de gestão ambiental que compõem o Sistema de Gestão Ambiental Portuário, incluindo os terminais sob administração pública e todas as áreas públicas do porto organizado. SUPRG deve estabelecer para os terminais e instalações portuárias os critérios e diretrizes para a gestão ambiental, considerando a Licença Ambiental do Porto Organizado e a Licença Ambiental de cada terminal.

Licença de Operação No 03/97 Condicionante Assunto Situação 2.1 Plano de gestão ambiental integrado Não atendida 2.2 PEIs do Porto Velho e Porto Novo Em análise 2.3 Consolidação dos PEIs 2.4 Manuais de procedimento interno 2.5 Plano de gerenciamento de riscos 2.6 Programa de educação ambiental Parcialmente atendida 2.7 Plano de gerenciam. resíduos sólidos 2.8 Dragagem de manutenção Pareceres à parte para emissão de autorização 2.9 Auditoria ambiental 2.10 Implementar plano de monitoramento continuado Atendida 2.11 Qualidade do ar 2.12 Comunicação social 2.13 Implementar planos e programas Falta apresentar alguns programas 2.14 Entrega de relatórios 2.15 Relatório Anual Prazo estendido 2.16 Relatórios assinados por profissionais habilitados Não Atendida

Avanços da Renovação da LO No 03/97 Amplamente discutida com a FEPAM Duração de 8 anos Condicionantes especificas vislumbrando a integração da gestão ambiental Inclusão das dragagens de manutenção como atividades inerentes a operação portuária ( Plano de Dragagem) Monitoramento Ambiental Continuado

Condicionante Especifica 2.1 Apresentar em 270 (duzentos e setenta) dias um Plano de Gestão Ambiental Integrada que defina as atribuições da Autoridade Portuária, das Instalações Portuárias e dos Terminais Portuários na área do Porto Organizado, estabelecendo uma estrutura administrativa de coordenação e implementação, apresentando seu organograma com definição de hierarquia e atribuições.

Condicionante Especifica 2.2 e 2.3 Apresentar em 180 (cento e oitenta) dias os Planos de Emergência Individual – PEIs do Porto Velho e do Porto Novo, em conformidade com a legislação em vigor; Apresentar em 270 (duzentos e setenta) dias a Consolidação dos Planos de Emergência Individual – PEIs de todos os terminais e instalações portuárias do Porto Organizado;

Condicionante Especifica 2.5 Apresentar Plano de Gerenciamento de Riscos e proposta, no prazo de 270 (duzentos e setenta) dias, de normas e procedimentos de gerenciamento referentes ao risco de poluição para área do Porto Organizado, devendo ser contemplado no mínimo...

Condicionante Especifica 2.7 Implementar imediatamente o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos apresentado para a área do Porto Organizado, incluindo as diretrizes para o Gerenciamento de Resíduos Sólidos para as Instalações e Terminais Portuários sob administração privada e os procedimentos para os terminais administrados pela SUPRG ...

Condicionante Especifica 2.10 Plano de Monitoramento Ambiental Continuado Parâmetros físicos, química da água, microcontaminantes orgânicos, geoquímica do sedimento, macro-invertebrados bentônicos, testes ecotoxicológicos, mamíferos aquáticos, aves e ictiofauna Projeto denominado “Integração, Infra-estrutura e Logística SIG”.

Condicionante Especifica 2.11 Apresentar, em 90 (noventa) dias, proposta de monitoramento da qualidade do ar na Área de Influência Direta do Porto Organizado do Rio Grande.

Plano de Desenvolvimento e Zoneamento -2008- Altera a Área 4 para expansão portuária Área anteriormente definida como de estudo (EIA)

Considerações finais O Porto do Rio Grande vem avançando na implementação de sua gestão ambiental O não atendimento de algumas condicionantes especificas impossibilitam o controle, por parte da Autoridade Portuária, da gestão ambiental dos terminais privados sob sua administração A efetiva integração entre os órgãos ambientais nos processos de licenciamento permitirá avanços na gestão ambiental

Considerações finais Considerando o potencial de expansão do Porto do Rio Grande e a sensibilidade das áreas a serem ocupadas (PDZ deve basear-se nos resultados dos EA) Considerando os programas de monitoramento da qualidade ambiental executados na área do Porto Organizado (IBAMA/FEPAM), assim como as integração das equipes de licenciamento nas diferentes esferas de competência Faz-se necessária a construção de um arranjo inter-institucional para integrar a gestão ambiental pública

Jaqueline Leal Madruga SUPES/IBAMA/RS Fones: (51) 3214-3458 /3214-3457 Email: Jaqueline.Madruga@ibama.gov.br jqmadruga@hotmail.com