O que é o GRUMA? É um grupo de pessoas identificadas com as questões do Urbanismo e do Ambiente. Iniciou suas atividades em 1968, foi fundada oficialmente.

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Transcrição da apresentação:

O que é o GRUMA? É um grupo de pessoas identificadas com as questões do Urbanismo e do Ambiente. Iniciou suas atividades em 1968, foi fundada oficialmente em 1990 e atua principalmente na Bacia Taquari-Antas. È uma entidade ambientalista. Representa as entidades Ambientalistas no Comitê de Gerenciamento da Bacia Taquari-Antas desde 1998.

O que é um Comitê de Gerenciamento da Bacia? É um parlamento onde se discute e se decide sobre as questões relativas à água da respectiva bacia hidrográfica. É composto por: 40% de membros Representando o setor da sociedade que utiliza a água para fins econômicos; Representando a população nos mais variados segmentos, 20% de membros Representando os órgãos governamentais do Estado e da União. Conforme a Lei. Integra o SERH- Sistema Estadual de Recursos Hídricos.

O que é o Sistema de Recursos Hídricos do RS? O Sistema de Recursos Hídricos compreende: A indicação dos atores que atuam; Os dispositivos legais e, A arquitetura de funcionamento da Gestão da água em nosso estado.

A Constituição Federal de 1988 abriu o caminho estabelecendo: A água é um bem público.

A Constituição Estadual de 1989 acompanhou definindo: A gestão da água por um SISTEMA e não através de um órgão; A BACIA HIDROGRÁFICA é a unidade de planejamento; AUTORGA E TARIFAÇÃO: cobrança pelo uso; USO da arrecadação na respectiva bacia.

A Lei 10.350/94 aprovada nesta casa estabelece a: Política de Recursos Hídricos no RS Cujas principais diretrizes estabelecem: Descentralização; Participação da sociedade através dos Comitês de Bacia Hidrográfica; Apoio técnico do Estado através da Agência; Integração dos dois sistemas: Recursos Hídricos e Meio Ambiente;

Compõem o Sistema: O Conselho de RH; O Departamento de RH; Os Comitês de Gerenciamento de Bacia; As Agências de Região Hidrográfica. A forte influência: França 1964 Alemanha, 1914

O quê o GRUMA e o Comitê Taquari-Antas têm a ver com tudo isso? Nós conhecemos o problema do Sinos e sabemos o modo como enfrentá-lo. Como? Nós decidimos fazer um exercício sobre abatimento de carga poluidora relacionando com a tarifa; como não dispúnhamos de dados da nossa bacia, utilizamos aqueles da bacia do Rio dos Sinos através do trabalho de Eugênio Cánepa e Jaildo Santos. Isto aconteceu em uma assembléia do Comitê na cidade de Jaquirana.

Total= 70.837 ton./ ano Dados: CRH/ Magna Engenharia/ IPH 1995/96 Importante informar: 1º A Comunidade Européia está adotando como Diretiva o modelo francês de GRH; 2º Philipp Hartmann em sua tese de doutorado em economia na Alemanha, aponta este método como o melhor encontrado no Brasil em termos

Comparação SETOR Criação de animais 3,18 1 1,00 Resíduos Sólidos Domésticos 8,33 2,62 Fontes Difusas Rurais 53,09 16,69 Esgotos Domésticos Urbanos 388,12 122,05 Esgotos Domésticos Rurais 536,64 168,75 Efluentes Industriais Tratados 2.359,08 741,85 Drenagem Pluvial Urbana 4.337,22 1.363,91

Ficamos atentos com os fatos anunciados em nove de outubro de 2006. Percebemos que o Governo tratou o assunto como um caso de polícia, procurando o culpado. A imprensa acompanhou. Foram gastos muitos recursos. Muitos ficaram desacreditados. Governo Estadual, Prefeituras, Empresários das Indústrias e Agricultores jogaram a culpa uns nos outros.

25 de outubro começam as ações com oxigênio A injeção de Oxigênio, segundo informações verbais, consumiu cerca de R$ 250.000,00 (duzentos e cinqüenta mil Reais), entre locação de equipamentos, transportes, mão de obra e matéria prima (O2). Qual o resultado obtido? Alguém sabe? É possível ser avaliado?

Se este dinheiro fosse aplicado no Sistema como proposto antes, teríamos o seguinte resultado: (para US$ 1= R$ 2,00) R$ 250.000,00 = US$ 125.000,00; Se aplicados no abatimento do setor Criação de animais, por exemplo, resultaria: 18.898 ton./ano x US$ 3,18 = (-)US$ 60.095,64; Sobram ainda = US$ 64.904,36; Se a sobra for aplicada no abatimento dos Resíduos Sólidos Domésticos resultaria em: US$ 64.904,36 divididos por 8,33US$/ton. = 7.791 ton./ ano Total abatido com R$ 250.000,00 = 26.689ton/ano! O que isto representa? Se 70.837 ton./ano representa 100% da carga na bacia, 26.689 ton./ano representa 37% (Abatimento de trinta e sete por cento da DBO)

É como jogar xadrez: Não se ganha com lances espetaculares, mas, sim com o olhar sobre todas as peças do tabuleiro escolhendo-se a melhor jogada. No caso, trata-se de usar o dinheiro exatamente no setor onde ele rende mais.

CORREIO DO POVO PORTO ALEGRE, DOMINGO, 26 DE NOVEMBRO DE 2006 Paranhana quer dobrar produção de ovinos Raças voltadas para obtenção de carne são prioridade   Em cinco anos, o rebanho de ovinos do Vale do Paranhana e do Sinos deve aumentar das atuais 12 mil cabeças para 25 mil cabeças, principalmente de raças com aptidão para produção de carne. A expectativa é do presidente da Associação dos Criadores de Ovinos do Vale do Paranhana e Sinos (Ascovap), Mário Moreira. A intenção dos produtores é comercializar a carne ovina da região sob o selo Cordeiro do Vale, como forma de diferenciar o produto dos demais. Para Moreira, a carne produzida no Vale do Paranhana e do Sinos tem camada de gordura dentro dos padrões considerados ideais e sabor único, em função da criação de cordeiros a pasto. 'É mais palatável, graças à alimentação', explicou. Além disso, os animais da região - onde predominam as raças Texel, Suffolk, Hampshire Down e 'le de France - têm rendimento de carcaça superior à média. A intenção de aumentar o rebanho deve-se à proximidade de mercados onde não há oferta: a Região Metropolitana de Porto Alegre e o Litoral Norte. 'Hoje, a oferta de carne de cordeiro não atende à demanda', afirmou. O trabalho para incentivar a criação inclui o envolvimento das 19 prefeituras da região e estimula a gastronomia e o artesanato usando como matéria-prima a carne e a lã ovinas. O trabalho desenvolvido pela Ascovap culmina com a realização da 3ª Expofeira de Ovinos e a 2ª Feira do Cordeiro do Vale do Paranhana, que acontecem nos dias 2 e 3 de dezembro, no Parque Vitor Mateus Teixeira, em Rolante.

Todos os dias temos notícias: Novos empreendimentos e mais atividades na bacia. Todos aplaudimos. Por isso precisamos de um SISTEMA perene, dinâmico, que se abasteça de dados constantemente, que faça contas e se ocupe com isso no seu cotidiano. Só isso!