Noções sobre Psicologia do Trânsito Paulo André Sousa Teixeira Psicólogo do TJPE Mestrando em Psicologia pela UFPE Professor do Cursinho para PSICOLOG@
Histórico do automóvel 26 de janeiro 1986 – Alemanha – criação do automóvel Maior intercambio comercial e contato entre os seres humanos. Mudança de valores culturais Mudança de conceito de distância entre espaço e tempo Relações humanas e padrões de comportamento social diferentes Avanços tecnológicos e científicos
Histórico do automóvel GRAVES PROBLEMAS: Alterações ecológicas Ruídos Redação de espaços de pedestres Acidentes
Psicologia do Trânsito brasileira 1951 – exame psicológico para habilitação de motoristas 1962 – exame psicotécnico para todos os candidatos a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) Crítica ao termo “psicotécnico” (excesso de preocupação com traços, aptidões e habilidades) Além do “psicometrista e testólogo”. Rozestraten como marco teórico na Psicologia do Trânsito. 1997 – Código de Trânsito Brasileiro – visão mais humanizada de circulação.
Psicologia e Ambiente Ambiente material: engenharia, arquiteto e urbanista. Ambiente social: psicologia social Interação do animal com o ambiente: etologia Ambiente material e vivo agindo sobre o homem e vice-versa: psicologia ambiental.
Conceitos essenciais HOMEM x VEÍCULO x VIA x REGRAS E NORMAS SOCIAIS* OBJETO: comportamento dos cidadoas que participam do trânsito. Os antecedentes dos eventos do trânsito não devem se restringir a sua subjetividade, mas sua inserção no contexto ambiental, reciprocamente. Com relação a personalidade, não se pode dizer que um determinado tipo de personalidade (não patológica) implique necessariamente em maior risco para a condução.
Possíveis Ações Trabalhar com fobias. Propor intervenção com alcoólatras. Atividades com adictos. Trabalho com comunidades. Empresas de ônibus. Educação escolar. Promoção da educação ambiental.
Funções psicológicas no trânsito A) capacidade perceptiva e atencional B) correta interpretação e avaliação C) tomada de decisão D) performance E) presença de mediadores: personalidade, inteligência, estilos cognitivos, motivação, aprendizagem, experiência, memória.
Acidentes de trânsito Otimismo irrealista X aceitação fatalista. Acidente é sempre uma consequência. COMPLEXA RELAÇÃO: veículo, ambiente, normas, sinalização, fiscalização, comportamento do condutor. Os perigos do álcool ao volante são bastante evidentes na dimensão psíquica, pois o condutor que dirige alcoolizado infravalora os efeitos do mesmo sobre sua capacidade de rendimento; o álcool produz nele um sentimento subjetivo de acreditar que possui a melhor capacidade de conduzir. Aparece uma falsa segurança em si mesmo, que o faz aumentar a tolerância ao risco, levando-o a tomar decisões mais perigosas.