Johannes Kepler Observatório Nacional - Astrofísica Estelar 2007

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Transcrição da apresentação:

Johannes Kepler Observatório Nacional - Astrofísica Estelar 2007 por Dalton Lopes e Antares Kebler Johannes Kepler

Estudando as órbitas dos corpos celestes Johannes Kepler nasceu no dia 27 de dezembro de 1571 em Weil (Wurttemberg), na Alemanha, e morreu no dia 15 de novembro de 1630 em Ratisbona. Kepler foi um dos mais importantes cientistas do seu tempo e pode-se dizer que, sem os seus trabalhos, a física desenvolvida posteriormente por Newton talvez não existisse

Estudando as órbitas dos corpos celestes Kepler foi um grande matemático, embora, como era típico de sua época ele era místico, interessado nas relações numéricas entre os objetos do Universo. Descreveu a sua busca da ciência como um desejo de conhecer a mente de Deus. Kepler foi para Praga trabalhar com Tycho Brahe e pode, assim, utilizar os seus preciosos dados observacionais.

As leis de Kepler Kepler pode fazer cálculos altamente precisos das órbitas planetárias, usando as observações de alta qualidade, sem precedente, de Tycho Brahe. Os resultados observacionais de Tycho Brahe poderiam ser explicados se Kepler usasse órbitas circulares. Ele preferiu abandonar este conceito de órbita devido a confiança que tinha nos dados observacionais de Brahe, modificando-o até conseguir igualar a precisão obtida por Brahe.

Astronomia nova aitologetos As leis de Kepler Em 1609, Johanes Kepler publicou seu livro: Astronomia nova aitologetos Um vasto volume de quase 400 páginas, onde apresen-tava uma das maiores revo-luções na astronomia. Neste livro, Kepler revelava ao mundo científico duas importantíssimas leis relacio-nadas com o movimento pla-netário: a lei das órbitas elípticas e a lei das áreas.

As leis de Kepler Harmonices mundi A chamada terceira lei do movimento planetário, a lei que relaciona o período orbital com as distâncias, foi publicada em outro livro de Kepler, editado em 1619 com o título: Harmonices mundi

As leis de Kepler Resumindo, Kepler desenvolveu três regras matemáticas que eram capazes de descrever as órbitas dos planetas. Define-se órbita como a trajetória que um corpo celeste descreve em torno de outro sob a influência da lei da gravidade (só desco-berta posteriormente por Isaac Newton).

Primeira Lei de Kepler As órbitas dos planetas são elipses, onde o Sol ocupa um dos focos.

Segunda Lei de Kepler Os planetas percorrem áreas iguais da sua órbita em intervalos de tempos iguais.

Terceira Lei de Kepler P2=a3 O quadrado do período orbital é proporcional ao cubo das distâncias planetárias medidas a partir do Sol, ou seja: P2=a3 O período orbital é a quantidade de tempo que um planeta gasta para descrever uma órbita completa em torno do Sol. a é o semi-eixo maior da elipse. P é medido em anos e a é medido em unidades astronômicas.

Conseqüências do trabalho de Kepler É muito interessante verificar o que estas leis modificam na astronomia antiga. A primeira lei de Kepler elimina as órbitas circula-res aceitas durante 2000 anos.

Conseqüências do trabalho de Kepler A segunda lei de Kepler substitui a idéia de que os planetas se movem com velocidades uniformes em suas órbitas pela obser-vação empírica de que os planetas se movem mais rapidamente quando estão mais próximos do Sol e mais lentamente quando estão mais afastados.

Conseqüências do trabalho de Kepler A terceira lei de Kepler é precursora da Lei da Gravitação que seria desenvolvida por Newton no final do século 17. As três leis de Kepler exigem, além disso, que o Sol esteja no centro do Sistema Solar, em com-tradição com a idéia de Aristóteles.