Projeto INAF - População Carcerária

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
DISTRIBUIÇÕES AMOSTRAIS
Advertisements

FORTALECENDO A INSTITUCIONALIZAÇÃO E OS CONCEITOS DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO NO BRASIL: uma agenda para todos Profa. Dra. Maria Ozanira da Silva e Silva.
Breve histórico A pesquisa partiu do interesse da gestão do CRESS/ES : “Tocando em frente, fortalecendo compromissos”; Esteve ligada às comissões.
Realização: Meta Instituto de Pesquisa de Opinião
Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto ANO 2010
Amostragem em Pesquisas Sócio-Econômicas
PESQUISA DE OPINIÃO HOSPITAL DA TAMARINEIRA – O QUE PENSA O RECIFENSE? RECIFE PESQ. Nº 006-B/2010.
Elaboração de Instrumentos Objetivos Critérios
PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR RECIFENSE SOBRE A TRIBUTAÇÃO RECIFE PESQ. Nº 016/2011.
Pesquisa de Opinião Pública Sobre Audiência de Rádio Cruzamentos
CAPÍTULO 7 TESTE DE HIPÓTESE
PESQUISA DE MARKETING 1 Metodologia Planejamento Prof. Dr. Fauze Najib Mattar.
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA Trabalho de campo à cargo de LAB Pesquisas, realizado nos dias 22 e 23 de novembro de 2007 com uma amostra de 216 entrevistas.
Intervalos de Confiança
CAPÍTULO 7 TESTE DE HIPÓTESE
Prof. Esp. Mick Lennon Machado Curso de Nutrição Bioestatística Prof. Esp. Mick Lennon Machado Curso de Nutrição Bioestatística.
Analisar as metodologias e as práticas utilizadas em projetos de websites no Brasil, partindo de estudos quantitativo e qualitativo junto a arquitetos.
INAF Só 26% da população tem domínio pleno das habilidades
NOÇÕES PRELIMINARES.
Estatística Aula 17 Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves
Aula 7 – Diagnóstico e Análise de Sistemas
PESQUISA DE OPINIÃO VITIMIZAÇÃO RECIFE PESQ. Nº 015/2009.
Estatística Aplicada (Aula 4)
PARA LEITURA E APOIO NA EXECUÇÃO DO TRABALHO FINAL
Faculdade Albert Einstein-FALBE
PESQUISA SOBRE A AVALIAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS SOBRE A CORRUPÇÃO E OS MECANISMOS DE CONTROLE Fevereiro de 2011 Apoio:
Reunión de Trabajo Grupo Censos
Estudos de Prevalência
Orlando Nastri Neto Versão 1.0 Julho de 2012
Grupo de Trabalho Tabulação Vera Marchesi - Gerente de Qualidade IBOPE Media Information Novembro de 2005.
Núcleo de Estudos e Opinião Pública Agosto de 2012 – Maio de 2013 ESTRATOS SOCIAIS EMERGENTES E CULTURA POLÍTICA.
Apresentação Síntese do Relatório Preliminar Nº2 (Adeptos)
Princípios Gerais para Execução do Trabalho de Campo
ESTATÍSTICA.
Práticas Investigativas
DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DA PROPORÇÃO DA AMOSTRA OU
DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DA MÉDIA DA AMOSTRA OU DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DE
LEI NORMAL: a rainha das leis do acaso Carlos Tenreiro Departamento de Matemática Universidade de Coimbra Lição Delfos, 14 de Abril de 2007.
Data Control – e DATA CONTROL - Instituto de Pesquisa QUESTÕES DE INTERESSE DO JORNAL A GAZETA Pesquisa Realizada pelo DATA CONTROL –
Projeto “Pirataria” Piloto São Paulo Pesquisa Quantitativa Março de 2005.
Saúde Mental População Outubro/ 2007.
O que falta ao trabalhador brasileiro
Administração de Marketing II Profª. Drª. Louise Lage.
Aula 5 - Método experimental ou de seleção aleatória
Criminalização do preconceito ou discriminação contra homossexuais
LEITURA EM VOZ ALTA REALIZADA PELO PROFESSOR –
PESQUISA – COPA DO MUNDO RECIFE RECIFE PESQ. Nº 007-a/2014.
NEPSO - AÇÃO SOCIAL IBOPE São Paulo, 10 de Maio de 2005.
Pesquisa Mensal de Emprego
TIPOS DE PESQUISA Pesquisa Experimental de Laboratório
POPULAÇÃO-ALVO E AMOSTRA Capítulo 10 – Richardson
Aula 9 - Amostragem, probabilidade, distribuição binomial
ANÁLISE ESTATÍSTICA II
Intervalo de Confiança para Proporção
Programa Internacional de Avaliação de Alunos
E statística A plicada à P esquisa de M ercado Reni Berezin Outubro 2005.
PROGRAMA EXCELÊNCIA EM GESTÃO EDUCACIONAL
Título da Apresentação Job XXX/XX mês/ano Para apresentações externas: INSERIR LOGO DO CLIENTE.
Rafael Felipe Sawitzki
Universidade Federal Fluminense Faculdade de Medicina Mestrado Profissional em Saúde Materno-Infantil 2011 BIOESTATÍSTICA-aula 2 Prof. Cristina Ortiz Valete.
PESQUISA DE MARKETING 9a Aula
Aula 2: Fontes primárias
Conceitos de amostragem
Métodos Estatísticos Aplicados às Ciências Biológicas - 7ª aula -
MARKETING SISTEMAS DE INFORMAÇÕES DE MARKETING 1.
Métodos de Pesquisa – Gil, 5-9
Amostragem e tratamento de dados faltantes Prof. Luciana Nunes Amostragem.
1 PESQUISA EM MARKETING Prof. Ms. Vlademir Fernandes.
Estatística Aplicada à Administração Prof. Alessandro Moura Costa UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS.
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social - SMADS PESQUISA CENSITÁRIA DA POPULAÇÃO.
Transcrição da apresentação:

Projeto INAF - População Carcerária Evento de Lançamento – Abril de 2006 Sílvia Cervellini

I – OBJETIVO GERAL

OBJETIVO GERAL Fornecer uma base objetiva para análise do nível de alfabetismo e escolaridade da população carcerária do Estado de São Paulo, a fim de subsidiar elaboração e adequação de políticas educacionais e culturais da FUNAP, contribuindo também para o debate sobre o tema e melhoria do quadro em todo país. O objetivo foi cumprido através da aplicação, junto a amostra representativa da população acima, dos seguintes instrumentos: Teste INAF Português Teste INAF Matemática Questionário complementar, para cruzamentos com o INAF de: perfil sócio-demográfico; perfil da pena; práticas de leitura, escrita e cálculo no passado e no presente; hábitos de estudo e trabalho dentro do presídio.

II – METODOLOGIA

METODOLOGIA – O INAF O Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF) é uma iniciativa do Instituto Paulo Montenegro em parceria com o IBOPE Opinião e a ONG Ação Educativa. É o único indicador no Brasil que mede os níveis de alfabetismo funcional da população adulta, entre 15 e 64 anos de idade. Seu objetivo é oferecer à sociedade informações sobre habilidades e práticas de leitura, escrita e matemática da população brasileira, de modo a fomentar o debate público e subsidiar a formulação de políticas de educação e cultura. Definição dos níveis de alfabetismo funcional – Leitura e escrita & Habilidades matemáticas: Analfabetismo; Nível 1 – alfabetismo rudimentar; Nível 2 – alfabetismo básico; Nível 3 – alfabetismo pleno. Saiba mais sobre o INAF acessando o link abaixo: http://www.ipm.org.br/an_ind.php

METODOLOGIA – PESQUISA NOS PRESÍDIOS Universo: População carcerária do Estado de São Paulo, excluindo os Centros de Detenção Provisória (CDP’s). Tamanho da amostra: 800 entrevistas distribuídas em 32 presídios do Estado de São Paulo. Período de campo: de 12 e 28 de Dezembro de 2005. Metodologia amostral: amostra foi selecionada em múltiplos estágios, estratificada por regime fechado e semi-aberto, presídio feminino e masculino. os presídios foram sorteados através do método PPT (probabilidade proporcional ao tamanho) dentro de cada estrato, usando o número de detentos como base. em cada presídio sorteado foi feita seleção aleatória de celas e dentro de cada cela selecionou-se aleatoriamente os entrevistados. Houve controle de perfil da amostra por idade e escolaridade, conforme dados recentes fornecidos pela FUNAP. Margem de erro amostral: estimada em +/- 3 pontos percentuais, com 95% de confiança.

METODOLOGIA - PESQUISA NOS PRESÍDIOS A distribuição de entrevistas foi desproporcional para permitir análise segmentada pelos estratos, mas o resultado total foi ponderado para restabelecer o peso correto de cada estrato na população, conforme quadro abaixo:

METODOLOGIA - PESQUISA NOS PRESÍDIOS Os testes de Leitura & Escrita e de Cálculo foram idênticos aos utilizados nas ondas do INAF Brasil. O questionário complementar foi uma versão reduzida dos dois questionários complementares das ondas do INAF Brasil para Leitura&Escrita e para Cálculo. Foi a primeira experiência de aplicação dos dois testes INAF nos mesmos sujeitos. A mecânica da entrevista foi pré-testada com 4 detentos, concluindo-se pela aplicação na seguinte ordem: Questionário complementar parte I (relacionado a Leitura & Escrita) Teste INAF Leitura & Escrita Questionário complementar parte II (relacionado a Cálculo) Teste INAF Cálculo O tempo médio das entrevistas foi de 1 hora e 40 minutos.

METODOLOGIA - PESQUISA NOS PRESÍDIOS A Diretoria de cada presídio era contatada pela nossa Gerência Operacional, para acertar datas e procedimentos do campo. Aproveitamos para agradecer muito a atenção e cuidado que os Diretores, assim como os Agentes Penitenciários envolvidos, dedicaram às nossas equipes! O pré-teste também indicou, a fim de “quebrar o gelo”, a necessidade de um “preâmbulo” assim que o entrevistado ficava cara a cara com o pesquisador, garantindo o caráter voluntário da participação e o sigilo das informações individuais, além de explicar os objetivos do estudo. Com isso os entrevistados mostraram-se, de forma geral, interessados e tranqüilos, facilitando os trabalhos de campo. Tivemos algumas poucas ocorrências ligadas a fatores de segurança, mas que não prejudicaram a qualidade final do trabalho.