Conversão e optimização da exploração agro-pecuária

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
5ª AULA PRÁTICA TEMAS 2. IMPOSTO IRC 3. AVALIAÇÃO DA RENTABILIDADE
Advertisements

O valor da empresa não endividada
INVESTIMENTOS Custo x Retorno x Risco Prof Samir Silveira.
AVALIAÇÃO ECONÓMICA DA LEGISLAÇÃO NUNO GAROUPA (Noções Fundamentais & Técnicas)
Sessão 2 Fundamentos Técnicos Enquadramento Teórico
Unidade 7 O risco e o valor da empresa
Mercados Financeiros e o Caso Especial da Moeda
ANÁLISE DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO payback valor presente líquido
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Tomando Decisões (Cap. 7)
INVESTIMENTOS Custo x Retorno x Risco Prof Samir Silveira.
Ementa Técnicas de Análise de Investimento Valor do dinheiro no tempo
“Investimentos - Parte 1”
Logística Empresarial
Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa Finanças Empresariais #4 Mestrado ISCTE/ISCEE Janeiro de 2007 José Paulo Esperança
CUSTO DE CAPITAL E DECISÕES DE INVESTIMENTO DE LONGO PRAZO
Capital de giro e gestão de ativos circulantes
CAP2 MEDIÇÃO DA ACTIVIDADE ECONÓMICA E CONTABILIDADE NACIONAL
2EE117 Economia e Política da Regulação Os Aspectos Financeiros da Regulação Económica Hélder Valente 1.
MATEMÁTICA FINANCEIRA e Técnicas de Análise de Investimentos
RECEITAS E CUSTOS AULA 25 RECEITAS: do projeto são o fluxo de recursos financeiros (monetários) que o mesmo recebe em cada ano da sua vida útil, direta.
TAXA INTERNA DE RETORNO - TIR
DESAFIOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO 29 de Abril 2011.
Análise de Projectos de Investimentos
Bruno Silveira Getúlio Silva Nylo Rodrigues
Formação à distância Avaliação de Empresas novembro 2012 Ana Isabel Martins.
PRODUTO INTERNO BRUTO Bibliografia: Lanzana, Antonio Evaristo Teixeira. Fundamentos e atualidades. 3ªEDIÇÃO. EDITORA ATLAS.
Administração Financeira e Orçamentaria
Noções Básicas de Matemática Financeira
Macroeconomia Política Fiscal
!_* Trabalho de TIC*_! b Seguro de vida: b Trabalho realizado por:  Diana Filipa nº10  Filipa Morgado nº12 b Escola Secundária da Ramada!!
Aula 10 Avaliação do Retorno Econômico Material Elaborado por Betânia Peixoto.
Matemática Financeira
TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL
Contamais – Projectos de Investimento
Matemática Financeira
Avaliação de projectos Universidade de Timor CRUP - FUP 1 O problema do endividamento (CONTÉM NOTAS DE SEMINÁRIO DO Instituto do Consumidor) 2007/08.
MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO AVALIAÇÃO DE NEGÓCIOS Critérios de decisão Determinantes do valor.
UNIDADE 3 O VALOR DA EMPRESA - Sem endividamento.
ANÁLISE CONTÁBIL-FINANCEIRA
Custos de capital Cristina Juliana Solange Valéria.
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE ORÇAMENTO DE CAPITAL
Análise de Investimentos Análise de Investimentos Juros Compostos.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Ambiente Financeiro Brasileiro
DECISÕES DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO DE CAPITAL
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Introduction to Entrepreneurship and New Venture Creation Rui Baptista
 Ching sintetiza o interessa de cada um dos usuários das demonstrações financeiras na seguinte tabela: UsuárioQuestões ProprietáriosRentabilidade,
CUSTO DE CAPITAL e ORÇAMENTO DE CAPITAL ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
E VIDÊNCIA D E I NTERESSE N A P ROPOSTA D E V ALOR E D ISPONIBILIDADE A P AGAR Metodologia: Segmento de Mercado: Particulares.
Avaliação de empresas CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA GRÁFICA SENAI - SP.
Fundos de investimento
Método do Valor Atual Líquido (VAL) ou Valor Presente
Análise de Viabilidade Econômica de Projetos
Quais são as Origens (Fontes) dos Financiamentos (Recursos) ?
CRÉDITO PARA AQUISIÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 1 A contração de crédito para a aquisição de valores mobiliários ou do empréstimo de valores mobiliários,
1 Calculo e Instrumentos Financeiros Análise de investimentos Faculdade de Economia da Universidade do Porto 2015.
Importância do orçamento de capital
Risco do negócio O risco do negócio é um risco no sentido de que consiste numa função da incerteza inerente às projeções de retorno sobre o patrimônio.
Mecanismos das Instituições Financeiras Unidade VI Sociedades Corretoras.
Critérios Quantitativos de Análise Econômica de Projetos
NOTÍCIAS “Certificados de aforro” e “Pânico na Bolsa” Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa Finanças e Contabilidade Introdução as Finanças.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Profª Renata Morgado.
Aula Teórica nº 18 Bibliografia: Obrigatória: Frank e Bernanke (2003), cap. 26 Sumário: 9. Moeda e Política Monetária 9.1. Procura de moeda 9.2. Oferta.
Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade
Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 1/27 Visão geral de finanças Padovese, Clóvis Luís. Introdução à Administração Financeira. 2ª. edição.
Análise financeira de projeto. A análise financeira avalia as condições de investimento, indicando quais projetos aceitar e quais rejeitar. É uma etapa.
Economia dos Recursos Naturais
Transcrição da apresentação:

Conversão e optimização da exploração agro-pecuária Aula 3

Aula 3 Sumário: Elaboração do cash-flow do projeto. Principais indicadores económicos de avaliação de projetos Indicadores adicionais usados no âmbito do PRODER

Fases típicas de desenvolvimento de um projecto de investimento

SISTEMAS DE PREÇOS Preços constantes O valor monetário dos Custos e Benefícios não se altera ao longo do tempo Preços correntes O valor monetário dos Custos e Benefícios altera-se tendo em conta a taxa de inflação Sistema mais utilizado na Análise de Projectos de Investimento

CASH-FLOW (CF) Retirado de Barros (1991)

CASH-FLOW(CF) Do INVESTIMENTO vs RESULTADO EMPRESARIAL LÍQUIDO (REL) Nos Resultados Líquidos: As amortizações são um custo, embora não representam saídas financeiras Os juros são um custo As aquisições de imobilizado não são consideradas

CÁLCULO DO CF DE INVESTIMENTO Rendimento Empresarial Líquido Investimento (Capital Fixo + Capital Circulante (Fundo de Maneio)) Amortizações + juros Valor residual do investimento (só no último cash- flow) Cash Flow de Investimento - + + =

CÁLCULO DO CF DO PROJECTO A PARTIR DO REL Ano 0 Ano i (1 até n-1) Ano n r: taxa de imposto sobre o rendimento VR: Valor Residual do Investimento n: último ano do Cash-flow CF0=Valor do Investimento CFi=REL(1- r)+amortizações+juros CFn=(REL+VR)(1- r)+amortizações+juros

ESTIMAÇÃO DOS CASH-FLOWS (CF) Os Cash-Flows relevantes para a análise são os incrementais Diferença entre a situação sem projecto e a situação com projecto

Comparação do cash-flow de 3 projectos/a necessidade de actualização

ACTUALIZAÇÃO Forma de incorporar a questão do tempo permitindo determinar o valor presente dos ganhos e perdas futuros, ou seja, comparar custos e benefícios que ocorrem em diferentes momentos do tempo. Os custos e as receitas correspondentes aos diversos anos do projecto só podem ser comparados e somados quando reportados ao mesmo ano de referência (normalmente o ano 0) O valor actual diz-nos qual o valor, no momento presente, de uma receita ou despesa a realizar no futuro. Fundamentos: Os agentes económicos preferem obter os seus benefícios no presente e não mais tarde; Os capitais quando investidos geram rendimento no futuro - Custo de Oportunidade do Capital.

CAPITALIZAÇÃO VERSUS ACTUALIZAÇÃO

Como escolher a taxa de actualização? As taxas de actualização devem estar associadas ao risco do investimento. A taxa de actualização é o custo de oportunidade do capital. O investidor exige receber pelo menos a taxa que obteria em investimentos alternativos com o mesmo grau de risco. Se o risco é mais elevado, os accionistas querem maior remuneração dos seus investimentos. Caso contrário desinvestem e vão comprar acções de outras empresas. As taxas de actualização devem corresponder à remuneração de activos sem risco (rendimentos previsíveis a priori com precisão, como a remuneração dos títulos de dívida do Estado, geralmente mais elevada que a dos depósitos bancários) acrescida de um prémio de risco inerente à actividade económica em causa e ao risco financeiro associado ao grau de endividamento da empresa. No âmbito do PRODER usa-se como taxa de actualização a taxa de refinanciamento do Banco Central Europeu à data da entrada do pedido de apoio (actualmente é 0,75%)

Critérios de Avaliação Valor Actualizado Líquido (VAL) Taxa Interna de Rendibilidade (TIR) Rácio Benefícios-Custos Período de Recuperação Actualizado

Valor Actualizado Líquido (VAL) CFi – Cash-flow incremental do Investimento no ano i n – anos de vida útil do projecto t – taxa de actualização Critério de decisão: VAL>0

Taxa Interna de Rendibilidade (TIR) A TIR é a taxa de actualização para a qual se tem VAL=0 Critério de decisão:TIR>taxa de juro de mercado

Relação entre VAL e TIR VAL r TIR

Critérios complementares do PRODER Os projetos candidatos ao PRODER são seriados em função da Valia do Plano Empresarial (VPE) A VPE corresponde ao somatório da localização (L), da Valia Ambiental (VA) da exploração e do Nível de Qualificação (NQ).

Critérios complementares do PRODER A Localização valoriza a instalação de jovens agricultores em zonas desfavorecidas (L=0 ou L=20) A Valia Ambiental valoriza os benefícios ambientais dos projetos (VA=0 ou VA=20) Nível de Qualificação valoriza a qualificação académica do beneficiário na área agrícola (NQ=0 ou NQ=20)