A implementação de avaliação formativa na sala de aula

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Transcrição da apresentação:

A implementação de avaliação formativa na sala de aula Apresentação baseada no texto: Implementing performance assessment in the classroom. Author: Amy Brualdi

Um contexto comum Se você é como a maioria dos professores, uma de suas práticas comuns é de dar uma prova de múltipla escolha ou de completar para checar a aprendizagem do conteúdo anterior antes de inserir um conteúdo novo. Entretanto, é difícil produzir provas desse estilo que ultrapassem o nível da memorização, e.g., os resultados de uma prova podem indicar que um aluno sabe que uma história tem começo, meio e fim, mas não garantem que este aluno consiga escrever uma história com começo, meio e fim apropriados. É por essa razão que muitos educadores defendem o uso de avaliação formativa.

O que é avaliação formativa? Avaliação formativa, i.e., baseada na performance dos aprendizes, “representa uma série de estratégias para a aplicação de conhecimento, habilidades e hábitos durante a performance de tarefas que são significativas para os alunos”(Hibbard et. al, 1996, p. 5). Esse tipo de avaliação oferece ao professor informação sobre como seus alunos entendem e aplicam o conhecimento aprendido. Além disso, os professores podem integrar a avaliação formativa ao processo de ensino e aprendizagem para oferecer experiências educacionais adicionais para seus alunos.

Problemas da avaliação formativa Os benefícios da avaliação formativa estão cada vez melhor documentados. Entretanto, alguns professores continuam relutantes em implementá-las na sala de aula geralmente porque se sentem inseguros por não saberem como avaliar seus alunos de maneira justa ou porque já tiveram experiência prévia com este tipo de prática e a execução e/ou os resultados não atingiram sucesso ou não foram conclusivos Nos próximos slides, após o testemunho de uma professora portuguesa que alia tecnologia e avaliação formativa, teremos alguns passos básicos que podem ajudar a planejar e executar atividades de avaliação formativa de sucesso.

Definição do propósito da avaliação formativa O professor deve ter propósitos claros na condução da avaliação formativa, e por isso se perguntar: Qual conteúdo, habilidade ou conhecimento eu vou avaliar? O que meus alunos deveriam saber? Estou avaliando o raciocínio, a memória ou o processo? Assim o professor pode decidir qual atividade será mais apropriada, e assim delinear o que será proposto aos alunos. O que deve ser pensado ao planejar a atividade: questões de tempo, disponibilidade de recursos e a quantidade de informação que será necessária para avaliar a qualidade da performance do aluno.

A escolha da atividade Há dois tipos de avaliação formativa que podem ser implementadas em sala de aula: foram e informal. Na informal, o aluno não sabe que está sendo avaliado. Como professor, você provavelmente usa esse tipo de avaliação o tempo todo. Um exemplo é que você deve avaliar a maneira como um aluno interage com outros; um outro é quando você avalia um comportamento típico ou como ele desenvolve uma tarefa. Na forma, o aluno sabe que está sendo avaliado. Nesse caso, você demanda que este aluno faça uma tarefa ou desenvolva e apresente um projeto. Você pode observar o aluno durante a performance da tarefa/projeto ou mesmo avaliar a qualidade do produto final.

Definição dos critérios O professor deve definir quais elementos da tarefa ou do projeto determinam seu sucesso. Você pode encontrar critérios prontos, mas geralmente as listas disponíveis podem incluir muitos quesitos que não coincidem com suas necessidades e precisam de uma adaptação para seu contexto. Na maioria das vezes ,você deverá desenvolver seus próprios critérios seguindo os passos: Identifique qual tarefa será avaliada e se imagine fazendo (faça) esta tarefa. Liste os aspectos importantes que ela deverá conter. Delimite o número de critérios para que seja possível observá-los durante a performance. Se possível, conte com a participação de outros professores na definição dos critérios importantes. Delineie esses critérios em termos do que pode ser observável. Não use palavras ambíguas que possam complicar a compreensão dos critérios. Coloque os critérios na sequência que provavelmente será seguida durante a observação.

Criação de Rubrics Em oposição à avaliação somativa, a formativa não possibilita a polaridade certo e errado, mas sim graus entre o sucesso e o insucesso. Assim, você deverá avaliar a perfomance criando os graus de variação (rubric) Rubric é um sistema de avaliação pelo qual professores podem determinar em qual nível de proficiências um alunos é capaz de apresentar uma tarefa ou demonstrar conhecimento de um conteúdo. Com rubrics, você pode definir os diferentes níveis de proficiência para cada critério, utilizando listas prontas ou desenvolvendo as suas.O mais importante é que eles sejam justos e simples. Além disso, a performance em cada nível deve ser claramente definida e refletir seus critérios correspondente. Ao decidir como você apresentará os níveis de proficiência, você deveria escolher palavras imparciais ao invés de números ou letras. Por exemplo, você poderia usar a escala seguinte: palavra, sentença, página, capítulo, livro. Entretanto, palavras como novato, aprendiz, proficiente e excelente são frequentemente usadas.

Avaliação da performance O professor poderá dar feedback aos alunos por meio de um relatório ou uma nota. Algumas formas diferentes de compilar os resultados da avaliação são: Abordagem de checklist: o professor indica quais elementos estavam presente ou não na performance. Abordagem narrativa: o professor escreve relatórios narrando o que for feito durante a performance. Nesses relatórios, o professor determina se o aluno atingiu ou não as expectativas delineadas. Abordagem de escala de avaliação: o professor indica em que grau as expectativas foram ou não atingidas, por exemplo, em um critério o aluno tem a avaliação “habilidade praticamente ausente” e nos outros “habilidade extremamente presente”. Abordagem da memória: o professor não toma nota durante a observação da execução da tarefa e usam sua memória para determinar se os alunos obtiveram êxito ou não. (Não recomendada) Por mais que seja um procedimento padrão que o professor avalie seus alunos, ele também poderia permitir a auto-avaliação ou mesmo a avaliação em pares, especialmente como complementar.