- PROGRAMA DE PORTUGUÊS -

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 “Escrita é inspiração”; “escrita é um atividade para alguns poucos privilegiados”; escrita é expressão de pensamento”; escrita é domínio de regras da.
Transcrição da apresentação:

- PROGRAMA DE PORTUGUÊS - Escrita

PLANO Reflexão inicial Definição da competência Resultados esperados por ciclo Trabalho prático

Reflexão inicial A escrita deve ser perspectivada como um produto ou como um conjunto de processos? A que tipos de actividades nos estamos a referir? Que conceitos?

DEFINIÇÃO DA COMPETÊNCIA Entende-se por escrita o resultado, dotado de significado e conforme à gramática da língua, de um processo de fixação linguística que convoca o conhecimento do sistema de representação gráfico adoptado, bem como processos cognitivos e translinguísticos complexos (planeamento, textualização, revisão, correcção e reformulação do texto). PPEB, pág. 16

Pressupostos teóricos Abordagem cognitiva da composição escrita Até aos anos 70 (séc. XX) Forma de transcrição da fala função central - representação do oral

Pressupostos teóricos A partir dos anos 70 Processos que os escreventes mobilizam na composição dos seus textos. Acto de escrever – conjunto de processos que podem ocorrer em qualquer momento da textualização (planificação, redacção, revisão). A que tipos de actividades nos estamos a referir? Que conceitos?

Pressupostos teóricos Modelos lineares vs modelos não lineares modelos lineares – escrita como actividade que traduz o pensamento (realizada posteriormente à elaboração mental) modelos não lineares – escrita como conjunto de processos que podem ocorrer em qualquer momento da textualização.

Pressupostos teóricos

Pressupostos teóricos Manifestações da competência de escrita Utilização de mecanismos de auto-regulação adequação do texto à situação de comunicação

Pressupostos teóricos Papel do professor na promoção do processo de revisão textual ensinar os alunos a verbalizar o pensamento ou pensar em voz alta enquanto estão a executar uma proposta; levar os alunos a prescrever no sentido do que deve ser feito e não a descrever o que vai ser feito.

RESULTADOS ESPERADOS – 1.º ciclo (3.º e 4.º anos) Recorrer a técnicas para registar, organizar e transmitir a informação. Utilizar processos de planificação, textualização e revisão, utilizando instrumentos de apoio, nomeada-mente ferramentas informáticas. Escrever, em termos pessoais e criativos, diferentes tipos de texto, como forma de usufruir do prazer da escrita. Produzir textos em diferentes tipos de português padrão, com tema de abertura e fecho, tendo em conta a organização em parágrafos e as regras de ortografia e pontuação.

RESULTADOS ESPERADOS – 2.º ciclo Escrever para responder a diferentes propostas de trabalho, recorrendo a técnicas de selecção, registo, organização e transmissão da informação. Utilizar com autonomia processos de planificação, textualização e revisão, com recurso a instrumentos de apoio e ferramentas informáticas. Escrever em termos pessoais e criativos, em diferentes suportes e num registo adequado ao leitor visado, adoptando as convenções próprias do tipo de texto. Produzir textos coerentes e coesos em português padrão, com tema de abertura e fecho congruente, com uma demarcação clara de parágrafos e períodos e com uso correcto da ortografia e da pontuação.

RESULTADOS ESPERADOS – 3.º ciclo Escrever para responder a necessidades específicas de comunicação em diferentes contextos e como instrumento de apropriação e partilha do conhecimento. Recorrer autonomamente a técnicas e processos de planificação, textualização e revisão, utilizando diferentes instrumentos de apoio, nomeadamente ferramentas informáticas. Escrever com autonomia e fluência diferentes tipos de texto adequados ao contexto, às finalidades, aos destinatários e aos suportes da comunicação, adoptando as convenções próprias do género seleccionado.

RESULTADOS ESPERADOS – 3.º ciclo Produzir textos em termos pessoais e criativos, para expor representações e pontos de vista e mobilizando de forma criteriosa informação recolhida em fontes diversas. Produzir textos em português padrão, recorrendo a vocabulário diversificado e a estruturas gramaticais com complexidade sintáctica, manifestando domínio de mecanismo de organização, de articulação e de coesão textuais e aplicando correctamente regras de ortografia e pontuação.

Linhas orientadoras da competência de Escrita Escrever para aprender a escrever Escrever em termos pessoais e criativos Escrever para construir e expressar conhecimentos

Algumas orientações Criação de situações de escrita significativas Dar tempo para escrever Compreensão das diferentes funções da escrita Vivência de situações diversificadas, aprendendo a produzir diferentes tipos de texto Desenvolvimento de competências gráfica, ortográfica e compositiva Apoio explícito aos processos de planificação, textualização e revisão Materiais de apoio acessíveis Valorizar as produções dos alunos: jornais de turma, de escola, blogues...

Bibliografia Aleixo, C. A. (2005). A vez e a voz da escrita. LISBOA: DGIDC. Carvalho, J. A. Brandão (2001). O ensino – aprendizagem da escrita: avaliar capacidades, promover Competências. Comunicação no âmbito do Projecto O Processo de Escrita – da Avaliação de Capacidades à Promoção de Competências. Braga: Universidade do Minho. Gonzalez, I. A. (2005). Instruções de escrita – direcções de trabalho e critérios de construção textual. Lisboa: DGIDC. Lomas, C. (2003). O valor das palavras (I). Falar, ler e escrever nas aulas. Porto, ASA. Martins, M., & Niza, I. (1998). Psicologia da aprendizagem da linguagem escrita. Lisboa: Universidade Aberta. Pereira, M. L. A. (2001). Escrever em Português. Didácticas e práticas. Porto, ASA. Santana, I. (2007). A aprendizagem da escrita – Estudo sobre a revisão cooperada de texto. Porto, Porto Editora.