O Meio Empreendedor: a chave da diferenciação Profa. Wanusa Centurion

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Desenvolvimento Local & Territórios
Advertisements

Prof. Alberto Martins Júnior
DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL
Tópicos Avançados de Sistemas de Informação Gestão do Conhecimento
PARCERIAS: COM QUEM FAZEMOS?
INSTITUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL E LOCAL
A ORTODOXIA DO DESENVOLVIMENTO ENDÓGENO
A Comunicação como Inteligência Empresarial Competitiva
Políticas de Segurança Pública
Mestrado em Gestão e Conservação da Natureza
PROJETO: PARCERIA FEDERASUL E PUCRS
Carlos Pio Inst. de Relações Internacionais Universidade de Brasília
Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva
ENGENHEIRIA DE PRODUÇÃO
Criatividade nos negócios
Gestão de Mídias Digitais na construção da cidadania
_Painel: RELAÇÕES PÚBLICAS 2
REDESIST GOVERNANÇA, APRENDIZAGEM E INVOÇÃO LOCALIZADAS : ASPECTOS DA EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Renato Ramos Campos.
Anne-Marie Maculan COPPE - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Empreendedorismo Risco Incerteza Inovação/ Mudança/ Dinamismo
Educação Permanente em Saúde :
Desenvolvimento Econômico Local e Regional
ESTABILIDADES Gestante: desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto. Os 120 dias da licença maternidade é destinado ao bebê. Aborto não criminoso:
Cadeia de Valor Fatores Críticos de Sucesso
O SIES e a a construção de
GESTÃO PARTICIPATIVA Nova tendência mundial de gestão empresarial embasada na valorização do conhecimento, circulação de informação e participação coletiva.
Inovação: a condição suficiente
INOVAÇÃO ESTRATÉGICA Co-criação de Valor São Paulo, 22 de Março de 2010.
16 de novembro de 2010, Rio de Janeiro
Desenvolvimento Regional Sustentável
Parâmetros Curriculares Nacionais
COMPETE ES A proposta para a construção do Espírito Santo Competitivo – COMPETE-ES - tem como fulcro principal o conceito de COMPETITIVIDADE SISTÊMICA,
SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Os Fundos de Coesão no próximo período de programação O Fundo Social Europeu - Estratégias de empregabilidade e coesão social – UAC,
Cidade em Rede Visão 2030 Curitiba: referência internacional de cidade onde pessoas, empresas e governo estão organizados e conectados em redes sustentando.
1 Fórum Nacional da Previdência Social A gestão da Previdência Social: uma questão de governança Peter Spink Brasília – DF 10 de maio de 2007.
1 Inovação na Gestão e Desenvolvimento Regional 2. Congresso Internacional de Inovação Margarete Maria Gandini Coordenadora-Geral de APLs – DECOI/SDP Porto.
NÉGÓCIOS ELETRÔNICOS E A NOVA ECONOMIA PROF. FERNANDO PAIVA ROBERTO BAZÍLIO.
TIGER Trust Interface para a Inovação por Paolo Gurisatti (Parco Scientifico e Tecnologico Galileo) Rio de Janeiro, 26 de abril de 2002.
Formação Profissional IV
Ambiente para Mercadologia ENDOMARKETING
Administração de Recursos Humanos II
III ENCONTRO DAS INSTÂNCIAS DE GOVERNANÇA REGIONAL DE TURISMO DO PARANÁ Curitiba, 15 de dezembro de 2009 Boas práticas das instâncias de governança de.
1 INSTITUTO SOLON TAVARES PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL GRUPO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO 2007.
SOCIOLOGIA SOCIO Indivíduo membro da sociedade; Associado; Parceiro; SOCIEDADE Reunião de indivíduos que vivem sob leis comuns; Associação de pessoas com.
Seminário Nacional de Gestão Estadual da Educação Profissional
1 w w w. c a p l a b. o r g. p e Rio de Janeiro, 20 e 21 de maio de 2008 Painel 3: Desenvolvimento e promoção de políticas, estratégias e serviços integrados.
TÓPICOS ESPECIAIS Gestão de Pessoas
A Economia do Conhecimento
Seminário Avançado - Eletiva A
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS I
III Encontro Nacional EAD da Rede de Escolas de Governo Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2010 “Redes Colaborativas: Compartilhamento para Construção de.
1 Encontro Nacional das Escolas de Governo Sejam Bem-vindos ao Brasília,
CADERNO DE EMPREENDEDORISMO Profa. Msc. Emillie. Empreendedorimo – Unidade 2 Processo de Planejamento: - Finalidade do planejamento é enfrentar a incerteza.
 Supply chain é todo o esforço envolvido nos diferentes processos e atividades empresariais que criam valor na forma de produtos e serviços para o consumidor.
Gestão Escolar: desafios e construção do saber para o Século XXI
Gestão do Conhecimento
RELAÇÃO CAPITAL-TRABALHO. Capital intelectual - ativos que devem ser considerados: Conhecimento: técnico, especializado e domínio da informação; Afetividade:
Gerenciamento dos Recursos Humanos
Embrapa Secretaria de Relações Internacionais Coordenação de Projetos Estruturantes.
Embrapa Secretaria de Relações Internacionais Coordenação de Projetos Estruturantes.
Gestão da Tecnologia da Informação Turma 2008 Disciplina Inovação Tecnológica Prof. Ronaldo Barbosa
O novo papel da Gestão municipal e da governança na sociedade do conhecimento Tania Zapata.
TRABALHO DE SOCIOLOGIA
ESCOLA DE NEGÓCIOS, ARTES E OFÍCIOS (81) Quem somos nós O que fazemos Como fazemos Por quê fazemos.
Quando vale a pena usar as Tecnologias nas escolas?
Os pólos de competitividade franceses – Mazé Maria José Torquato Chotil – 26 de março de Os pólos de competitividade franceses - O contexto - A.
Curso de Extensão e Aperfeiçoamento em Gestão Cultural Empreendedorismo Cultural e Criativo.
A NOVA AMBIÊNCIA COMPETITIVA Na era pós-industrial o foco da competitividade passa a ser a inovação, a alta qualidade, o baixo custo e o tratamento de.
METODOLOGIA DE TRABALHO COM FAMÍLIAS
Transcrição da apresentação:

O Meio Empreendedor: a chave da diferenciação Profa. Wanusa Centurion Prof. Fernando Paiva Profa. Wanusa Centurion Prof. Paulo Umbuzeiro

O Papel das Cidades A cidade oferece quatro recursos importantes necessários ao desenvolvimento territorial à disposição dos atores econômicos: Um sistema de organizações públicas com regras e códigos de funcionamento; Um conjunto de instalações de todo tipo, permitindo o desenvolvimento de atividades socioculturais, favorecendo a criatividade; Uma boa reputação de parte desse conjunto necessária ao desenvolvimento da cultura empreendedora e ao compartilhamento da informação; Uma variedade de organizações tipicamente urbanas que ofereçam serviços variados às empresas.

Definição de meio Construção social do mercado capaz de facilitar os múltiplos laços entre os recursos e competências, por um lado, e os compradores, por outro lado; Contexto de produção territorial medido pelo savoir-faire, pela cultura técnica e pelas capacidades de aprendizado; Ambiente socioeconômico, sistema aberto, próximo do empreendedor e da pequena empresa;

Grupos de atores que afetam o dinamismo do meio Definição de meio Grupos de atores que afetam o dinamismo do meio ATORES EXEMPLOS PESSOAS-CHAVE PRINCIPAL APORTE 1. INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PARAPÚBLICAS Governo local, escolas, organizações de auxílio, normas e convenções Representante do setor, prefeito, formadores de opinião Formação e apoio à inovação 2. ESTRUTURA SETORIAL Empresas de todos os portes Líderes de negócios Empregos, matérias-primas, serviços às empresas 3. MÃO DE OBRA Engenheiros e técnicos Líderes sindicais Participação na diversificação 4. ORGANIZAÇÕES DE COOPERAÇÃO Redes Presidentes dos clubes dinâmicos de negócios Trocas de saberes e de savoir-faire 5. CULTURA EMPREENDEDORA Atitudes e aptidões na criação e inovação Modelos de negócios conhecidos Facilitação da capacidade de enfrentar a incerteza

O Papel do Meio Os importantes recursos fornecidos pelo meio: A cultura; O fornecimento de financiamento de anjos; Recursos imateriais que representam a formação e a informação;

O Papel do Meio 4. Oferece cinco tipos de proximidade societal: Proximidade cognitiva; Proximidade organizacional; Proximidade sociocultural; Proximidade institucional; Proximidade geográfica.

O Capital Social O capital social como um dos papéis do meio; Pierre Bourdieu (1980, p. 2) e a definição de capital social: “o conjunto dos recursos ligados à posse de uma rede durável de relações mais ou menos institucionalizadas, de intercomunicações e de interconhecimentos [...]” Estoque de relações diferente para cada indivíduo, permite que os atores socioeconômicos tenham acesso à atualização;

O Capital Social O funcionamento do capital social ATIVOS COLETIVOS (confiança, normas, convenções) Envolvimento e participação dos membros Interesses sociais Variações estruturais e posicionais ACESSIBILIDADE (redes, localizações e recursos) MOBILIZAÇÃO (recorrer a contatos e a diversos recursos) De expressão recursos coletivos, apoio entusiasmo BENEFÍCIOS Instrumentais, autoridade status reputação DESIGUALDADE CAPITALIZAÇÃO EFEITO Fonte: Adaptado de LIN (1999, v. 22, n. 1, p. 28-51)

O Capital Social A demanda do capital social por retorno sobre o investimento, uma espécie de interesse social; O pequeno empreendedor e sua reputação no município; A dinâmica do meio como função da ligação entre capital social no meio, seguido por uma cultura empreendedora.

APRENDIZAGEM COLETIVA O Capital Social FLEXIBILIDADE PROXIMIDADES APRENDIZAGEM COLETIVA Recursos Informação Inovação