Estabilização democrática e financeira no Brasil e a visita de Obama

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Transcrição da apresentação:

Estabilização democrática e financeira no Brasil e a visita de Obama Suzana Lopes Salgado Ribeiro

Texto – Tradição Política P. 357 – “parcelas importantes das elites empresariais e agrárias” Caudilhismo evitado no Brasil Militarismo – ditadura militar

Texto – Movimentação social Movimento operário (p. 358) Movimento Estudantil (p.360) Igreja Católica (p.367) Comunismo (p.358) Luta Armada (assaltos e sequestros) Características Classe média Jovens menores de 25 anos “Anti-americanismo”

Texto: Crises econômicas 1970 - Milagre Brasileiro Retoma-se crescimento econômica Mercado de produtos industriais custo elevado Necessidade de concentração de renda 1974 - Aumento do preço do Petróleo 1981 – Recessão e Inflação 3 anos Declínio econômico (-4,2%) Crescimento da pobreza Êxodo rural – crescimento urbano não planejado Criminalidade urbana e tráfico de drogas

Texto: Redemocratização Surgimento do PT Movimento das Diretas Já – Eleição indireta Transição Política acompanhada de instabilidade econômica Inflação Planos econômicos Constituição 1988 Democracia de massa

Texto: Sociedade na Redemocratização Discurso Anticomunista Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Reforma Agrária Eleição e Meios de Comunicação Collor: Crise econômica e corrupção Fracasso de plano econômico Recessão

Planos Econômicos Cédulas emitidas pelo BC   Cruzeiro Novo (NCr$) - de 13.2.1967 a 14.5.1970     Cruzeiro (Cr$) - de 15.5.1970 a 27.2.1986     Cruzado (Cz$) - de 28.2.1986 a 15.1.1989   Cruzado Novo (NCz$) - de 16.1.1989 a 15.3.1990     Cruzeiro (Cr$) - de 16.3.1990 a 31.7.1993   Cruzeiro Real (CR$) - de 1/8/1993 a 30/6/1994     Real (R$) - a partir de 1/7/1994  Fonte: Banco Central Brasileiro

Texto: Era FHC Plano Real Reeleição Processo de estabilização paulatino Política cambial ancorada no dólar Redução de emissões monetárias Combate efetivo à inflação Internacionalização da economia Atraiu investimentos do capital estranjeiro Privatização de estatais Controle de gastos públicos Reeleição Endividamento externo Queima das reservas de dólares Desemprego crônico

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Texto Democracia X Estabilidade econômica Movimentos sociais (populares ou políticos) são vistos como ameaça à estabilidade econômica Estabilidade econômica associada a valorização da moeda e redução de emissão A Política brasileira é uma política de gabinetes Apenas depois de 1988 – democracia de massa (p.375)

Desafios para Manutenção Historicamente: desvalorização do Real Atual Queda do Dólar Provocada pela crise Países ricos com necessidade de vender – mantém seu preço reduzido Aumento da emissão de US$ pelos EUA – estimular economia Reorganização das reservas brasileiras Mercado de Países emergentes prejudicado Perdem competitividade Deixam de vender ou de ter lucros em vendas Dilma: Os países ricos querem mandar a conta deles para nós pagarmos

Brasil e EUA Balança comercial historicamente favorável Saldo negativo (2010/11) Déficit de US$8 bilhões Dólar baixo barateia eletrônicos Exportações para o Brasil geram cerca de 250 mil empregos nos EUA exportações dos EUA para o BR dobraram nos últimos cinco anos, tornando o Brasil o 8º mercado para os americanos. Em 2010 o crescimento foi de 35%.

Brasil e EUA Consumo interno ainda fraco faz EUA investir em exportações “o presidente Barack Obama chega a Brasília neste sábado disposto a promover novos negócios e a fomentar ainda mais as exportações americanas.”(BBC Brasil, 16/03/11) "É claro que queremos mais comércio, mas também queremos um comércio bem equilibrado", disse o embaixador brasileiro em Washington, Mauro Vieira. (BBC Brasil, 16/03/11) plano agressivo de Obama de dobrar as exportações até 2014, como forma de impulsionar a recuperação da economia doméstica e gerar empregos. "A eleição de Dilma Rousseff nos dá uma oportunidade de nos engajarmos com o novo governo e marcar um bom início em economia e outros temas", afirmou Froman, ao lembrar que o Brasil saiu da crise mundial "mais forte e estável" e hoje é a sétima maior economia do mundo, com crescimento de 7,5% em 2010. Espera-se concessão relacionada com os subsídios à agricultura, pois subsídios aos produtores agrícolas americanos - assim como tarifas, barreiras não-tarifárias e cotas - provocam reclamações do lado brasileiro. Casos – algodão, etanol Tratado de Comércio (TECA) Negociação de questões comerciais.

Entenda a desvalorização do dólar e veja as medidas do governo (FSP, 18/10/2011) medidas para conter uma valorização excessiva do real frente ao dólar. taxa básica de juros no Brasil (10,75% ao ano) e nos Estados Unidos varia entre zero e 0,25%- perspectiva econômica para o BR atraem investimentos estrangeiros e vêm derrubando a cotação da moeda norte-americana no mercado. enfraquecimento do dólar é um movimento mundial. Entrada de dólares no Brasil: ações da Petrobras, maior entrada de dólares por meio de operações financeiras - US$ 16,7 bilhões. recorde anterior (2009) ações do Santander Brasil, US$ 13,1 bilhões em operações financeiras. Dólar muito baixo barateia os produtos importados no Brasil, e substitui parte do consumo de bens produzidos no Brasil. O real forte prejudica a competitividade da indústria brasileira na exportação - principais mercados do país conseguem encontrar produtos mais baratos em economias com a moeda mais desvalorizada, como o yuan chinês. "Da forma como estamos hoje, em especial diante das transações internacionais, teremos cada vez mais a substituição da produção local pela importação, com uma pressão crescente na substituição da mão de obra local pela mão de obra estrangeira", afirma Roberto Vertamatti, conselheiro da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

MEDIDAS 1 - aumento da alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), de 2% para 4%, em operações de estrangeiros no mercado de renda fixa brasileiro. O aumento não se aplica ao capital estrangeiro em Bolsa de Valores (que segue em 2%), aos investimentos de brasileiros em renda fixa (não tributados com IOF) e aos investimentos estrangeiros diretos. 2 – compra de dólares no mercado à vista, ajudando a segurar a valorização do real. compra recursos externos para dar cabo de todos os pagamentos previstos para a dívida externa no prazo de 1500 dias (4 anos). Antes, o prazo era de 750 dias (2 anos). - Tesouro que evitar a volatilidade inerente ao mercado cambial, e, escapar à necessidade de adquirir divisas em momentos de turbulência – custo maior. Em 2009, o Tesouro adquiriu cerca de US$ 5,6 bilhões, quantia essa suficiente para pagar cerca de 73% de toda a dívida externa a vencer em 2010. 3 - impedir que os investidores estrangeiros fujam do novo IOF. O governo quer evitar que o estrangeiro aplique inicialmente os recursos em Bolsa --que têm o IOF menor-- e depois migre para a renda fixa a fim de fugir da nova alíquota de 4% do imposto. A resolução determina ainda que o investidor estrangeiro deve manter registros específicos que permitam identificar, de forma individualizada, todas as migrações de operações financeiras. 4 - O governo voltou a elevar alíquota do IOF sobre as aplicações de estrangeiros em renda fixa no país, desta vez para 6%. O governo também aumentou o IOF de 0,38% para 6% sobre a margem de garantia para investimentos no mercado futuro, também valendo apenas para estrangeiros.

MAIS MEDIDAS Operadores de câmbio também cogitam a volta da atuação do BC por meio de derivativos como o "swap cambial reverso", instrumento que equivale à compra de dólar futuro e cria demanda pela moeda americana, elevando as cotações. O instrumento costuma ser utilizado quando o BC nota uma "especulação" com as taxas futuras. BC chegou a sondar os bancos em agosto para medir a demanda pelo instrumento. Acabou desistindo por entender que não havia uma "bolha de expectativa" infundada no câmbio. A moeda caía por conta da possível entrada de US$ 20 bilhões com a oferta de ações da Petrobras. Para Vertamatti, da Anefac, as medidas terão reflexo apenas no curto prazo, porque "a tendência de valorização ainda persiste, em parte pela depreciação da moeda americana frente a outras moedas e, por outro lado, pela perspectiva atual de investimentos --de risco ou não-- nos países em desenvolvimento, dentre os quais o Brasil".

Discursos de Obama Associou as histórias e os destinos do Brasil e dos Estados Unidos Busca de um parceiro em pé de igualdade, e não mais uma relação desigual. “Esse é um país que não é mais do futuro. As pessoas do Brasil têm que saber que o futuro já chegou, é hoje, é o momento de colher os frutos.” Ressaltou a importância de que os povos lutem por democracia. “Ela sabe o que é viver sem o direito mais básico pelo qual estão lutando hoje (no Oriente Médio). Mas ela sabe também o que é vencer, o que é se superar”, afirmou, no ponto mais aplaudido de sua fala, feita aparentemente de improviso e recheada de expressões em português. “O Brasil hoje é uma democracia plena, um lugar onde as pessoas têm a liberdade de falar o que pensam e de es colher seus líderes.” Obama, como já havia feito em suas outras aparições públicas no Brasil, lamentou a derrota de Chicago na disputa com o Rio pelas Olimpíadas de 2016, mas garantiu novamente que vai trabalhar em parceria com o Brasil. Sem citar pontos específicos dos acordos fechados no sábado, ele lembrou especialmente o plano de intensificar o intercâmbio entre jovens dos dois países. Citou o momento extraordinário vivido pelo país e sua maior inserção no cenário internacional

Análises Relações entre iguais? Agricultura petróleo brasileiro. ... Cadeira no conselho de segurança da ONU? "Continuamos a trabalhar com o Brasil para que reformas permitam tornar o Conselho de Segurança um órgão mais eficiente e eficaz"