O fator humano nas organizações

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Transcrição da apresentação:

O fator humano nas organizações Comportamento Humano Definição É o estudo do comportamento do ser humano, e tem como objetivo ajudar a entender as ações realizadas pelas pessoas em determinadas situações. Comportamento humano é a expressão da ação manifestada pelo resultado da interação de diversos fatores internos e externos que vivemos, tais como: personalidade, cultura, expectativas, papéis sociais e experiências.

Teorias das Características Humanas Uma das maiores questões colocadas há milhares de anos é: “qual a origem das características dos seres humanos”. Por isso, vários filósofos e psicólogos estudaram e criaram teorias que os levaram a tirar conclusões a cerca do que leva os seres humanos a ser como são e a maneira como se comportam. E as respostas adquiridas foram formadas de acordo com as dicotomias na explicação do comportamento humano, ou seja, de acordo com os pólos extremos da dicotomia: o pólo do inato (do hereditário, da natureza) e o pólo do adquirido (do meio, da educação).

O pólo inato : indica que o comportamento humano e a personalidade das pessoas são determinados geneticamente por hereditariedade dos seus progenitores. Assim sendo, os historiadores destas características, concluem que o pólo inato , são características que nascem conosco (inatas). O significado de pólo inato foi definido por vários filósofos, pensadores e psicólogos e cada um defende a sua teoria acerca do tema.

Freud : defendia a existência de duas pulsões inatas: Eros, pulsão da vida, que representa as pulsões sexuais e a auto-conservação do indivíduo, e Thanatos, a pulsão da morte, que se baseava nos comportamentos agressivos. E explicava alguns dos nossos comportamentos com base no «jogo» entre estas duas pulsões. Arnold Gesell (1880-1961) justifica a afirmação de que as diferenças entre os indivíduos se deve a características inatas, dizendo que os comportamentos se desenvolvem tomando em conta um programa genético e uma ordem determinada inalterável. Chamou, então, abordagem maturacionista à existência de uma predisposição natural do comportamento que precisava da maturação para se manifestar, assim considera pouco relevante a influencia do meio ambiente.

O pólo adquirido: determina a forma de ser e o comportamento do ser humano através da educação, da influência do meio ambiente das experiências sociais e culturais vividas pelo mesmo. O estudo deste pólo extremo da dicotomia leva os investigadores a explorar vários ambientes e os comportamentos dos seres humanos nesses mesmos ambientes. As suas investigações debruçam-se também sobre a educação.. O comportamento dos indivíduos é explicado pelo que está presente num contexto, o conjunto de estímulos sentidos num ambiente e o que é aprendido numa dada situação, ou seja, os conceitos são adquiridos através das experiências e aprendizagens adquiridas na socialização.

Watson considerava que todo o comportamento humano é constituído pelo conjunto de respostas aprendidas a determinados estímulos. Defendia também que “nós somos o que o meio nos permite ser” e nosso desenvolvimento depende apenas da existência ou não de condições favoráveis. Albert Bandura criou a teoria da aprendizagem social que consiste na observação e na imitação de modelos sociais como origem de muitos dos comportamentos humanos. Imitamos os individuos mais próximos, ex, os pais, os professores, etc. (experimento com boneco bobo).

Esta teoria defende também os meios de comunicação como agentes de aprendizagem. Ele considera a interação indivíduo, comportamento e ambiente como a base do estudo do comportamento organizacional. Os membros de uma organização aprendem a comportar-se por observação das condutas dos que os rodeiam. “A atitude da equipe dirigente é mais importante do que as indicações que aquela possa dar.”

Piaget

Após todos estes estudos, Piaget concluiu que o sujeito tem um papel ativo na construção do pensamento e do conhecimento. Nestes processos intervêm fatores biológicos de maturação e fatores relacionados com o meio, assim fez uma síntese entre os dois pólos opostos da dicotomia. Ele diz “Não existe estrutura sem gênese, nem gênese sem estrutura” e complementa com os períodos. Para refletir: Temos ou não comportamentos inatos? O comportamento é resultado da hereditariedade ou do ambiente?

Exemplo de comportamento inato Chupar o mamilo da mãe Agressividade inata, para a sobrevivência, já a violência é aprendida. As vezes mistura inato e aprendido: O gatinho nasce com a predisposição de caçar ratos mas vai aprender a usá-lo com a gata mãe.

Importância da Psicologia Organizacional

Embora a relação humana exista desde o início dos tempos, a arte e a ciência de se tentar lidar com elas em organizações complexas, são relativamente novas. No inicio as condições reais eram brutais e dolorosas em condições intoleráveis de doença. Surgiu a revolução industrial, mas com pouco êxito. Robert Owen, por volta de 1800, foi um dos primeiros a enfatizar as necessidades humanas dos empregados. Ele ensinou a seus trabalhadores a limpeza e moderação melhorando as condições de trabalho deles. Isso pode ser chamado de moderno comportamento organizacional, mas era apenas um começo.

O desenvolvimento pelo interesse sobre as pessoas no trabalho foi despertado por Frederick W. Taylor nos EUA no começo de 1900. Ele assinalou que assim como existe uma melhor maquina para o trabalho, também existem maneiras melhores das pessoas executarem suas atividades. Com certeza, o objetivo ainda era a eficiência técnica, mas pelo menos a administração foi despertada para a importância de um dos seus recursos negligenciados até então.

Nos anos de 1920 e 1930, pesquisadores concluíram que uma organização é um sistema social e que o trabalhador é, na verdade, o mais importante elemento desse sistema. Nos anos de 1940 e 1950 outros grandes projetos de pesquisas foram desenvolvidos. Com os resultados dessas pesquisas começaram a se infiltrar nas comunidades empresariais e acadêmicas, estimularam novos interesses quanto ao comportamento das pessoas no trabalho.

A “idade das relações humanas” havia começado. Com o tempo esse termo relações humanas, gradativamente perdeu valor. Como o campo tornou-se mais amadurecido e a pesquisa mais embasada, o novo termo que surgiu para descrevê-lo foi “Comportamento organizacional”, porque este integra o comportamento humano e as organizações formais.

Comportamento Humano nas Organizações As Organizações são sistemas sociais. Caso alguém queira trabalhar nelas ou administrá-las, necessita compreender como funcionam. No entanto, a sociedade deve compreender as organizações e fazer delas um uso adequado porque são necessárias para que se atinja os benefícios da civilização. O progresso da nossa sociedade depende de organizações eficazes.

O Comportamento Humano nas organizações é imprevisível. Isso ocorre porque: Nasce de necessidades humanas profundamente irraigadas e dos sistemas de valores. Todavia ele pode ser parcialmente compreendido em termos de pressupostos das ciências do comportamento, da administração, da contabilidade e outras disciplinas.

Comportamento organizacional é o comportamento humano no local de trabalho, a interação entre as pessoas e a organização em si, e é dessa forma que se destaca o autoconhecimento e a autopercepção. As “principais metas do comportamento organizacional são”: explicar, prever e controlar o comportamento. Ele se aplica em: negócios, governo, escolas e organização de serviço. Onde quer que exista uma organização existira sempre a necessidade de compreender o comportamento organizacional

ELEMENTOS-CHAVES DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL PESSOAS ORGANIZAÇÕES ESTRUTURA TECNOLOGIA TODAS FAZEM E SOFREM PRESSÃO DO AMBIENTE

PESSOAS Pessoas- As pessoas representam o sistema social interno das organizações. Elas consistem de: - indivíduos e grupos - grupos podem ser: grandes ou pequenos; os formais (oficiais) e os informais (não oficiais). (são dinâmicos). Eles se formam mudam e se dissolvem. As pessoas são seres que estão vivendo, pensando e sentindo que trabalham na organização para atingirem a seus objetivos. Partindo desse pressuposto as organizações existem para servir as pessoas em lugar das pessoas existirem para servir as organizações?

ESTRUTURA Estrutura – A estrutura define os relacionamentos formais das pessoas dentro das organizações. Diferentes cargos são necessários: administradores e empregados, contadores e trabalhadores de linha de produção. Essas pessoas devem estar relacionadas através de uma estrutura para que seu trabalho seja efetivamente coordenado. Esses relacionamentos criam problemas complexos de cooperação negociação e processos decisórios.

TECNOLOGIA Esta oferece recursos com os quais as pessoas trabalham e afetam as tarefas que elas desempenham, ou seja, não podem realizar muito de mãos vazias. Benefícios da tecnologia: ela permite as pessoas fazerem mais e melhor o trabalho, mas também restringe as pessoas de varias maneiras. Do modo que tem custo, tem também benefícios.

AMBIENTE Todas as organizações operam dentro de um ambiente externo. Nenhuma organização esta sozinha. Ela parte de um sistema maior e sofre influencias: governo, família e outras organizações. O ambiente influencia as atitudes das pessoas, afeta as condições de trabalho e promove competições por recursos e poder.