Apresentação da proposta do

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Autonomia e Gestão Novos Desafios
Advertisements

Auto-avaliação avaliação de desempenho docente (2009/2011)
Avaliação do Desempenho
o que fazer, para quê, porquê, como e quando.
Profissionalização em Serviço Ano lectivo 2009 / 2010
DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA EDUCAÇÃO BÁSICA NAS ESCOLAS DO CAMPO
Escola Secundária Quinta do Marquês
PROJECTO CURRICULAR DE TURMA (Planificação)
Decreto Regulamentar 2/2008
Articulação Curricular da BE com as Estruturas Pedagógicas Docentes.
A Liderança e Gestão do AVEP: a opinião dos professores
Projecto Educativo de Escola
Didáctica da Matemática
28/05/2004SIADAP Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho na Administração Pública Definição de Objectivos.
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO
2º ENCONTRO DE COORDENADORES DE FISCALIZAÇÃO 2º ECOFIS Teresina, agosto/2010.
EXPERIÊNCIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFRN
Res. SE 11, de , alt. pela Res SE 31/2008 Dispõe sobre a educação escolar de alunos com n.e.e. nas escolas da rede estadual... Art. 2º - Os alunos.
Qualidade nos Serviços Públicos da Região
Em conformidade com as Orientações Oficiais
INTEGRAÇÃO DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO NO CONTEXTO DA ESCOLA
Avaliação de desempenho dos docentes
Serviço distribuído Serviço distribuído Realização das Realização das actividades lectivas actividades lectivas Relação pedagógica com pedagógica com os.
AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR PROCESSOS ENVOLVIDOS
AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
Integrar o processo de auto-avaliação na escola Eulália Gameiro de Sousa Nunes
O Modelo de Auto- Avaliação das Bibliotecas Escolares…
Bibliotecas Escolares: Modelo de Auto-avaliação
Avaliar para Melhorar.
APRESENTAÇÃO DO MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
Modelo de Auto-Avaliação Biblioteca Escolar

AUTOAVALIAÇÃO.
METODOLOGIA NA ESCOLA CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO.
“BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO NAS ESCOLAS” FORMAÇÃO ESCOLAS
Origens deste Modelo de Autoavaliação: - estudos efectuados nos últimos 50 anos, sobretudo na Inglaterra e nos Estados Unidos. - Adaptação à realidade.
PROGESTÃO ENCONTRO PRESENCIAL – MODULOS I E II SISTEMÁTICA DE ESTUDO
A REALIZAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO PELA ESCOLA
Departamento do Ensino Secundário
« O sistema de Gestão da Qualidade do INE « Maria João Zilhão
Melhorar as organizações públicas através da autoavaliação
Agrupamento de Escolas de Arraiolos Resultados da implementação da CAF Arraiolos, 17 de Abril de 2009.
Processo de Autoavaliação do Agrupamento
INTERNA AVALIAÇÃO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CABECEIRAS DE BASTO | Avaliação Interna.
Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado
A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na sociedade actual, baseada na informação e no conhecimento.
Biblioteca do Agrupamento de Arga e Lima
Decreto Lei # 115-A/98 de 4 de Maio
Procedimentos de referenciação e avaliação
MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
Aval. Professores Definição de Objectivos Individuais.
AVALIAÇÃO EXTERNA DO DESEMPENHO DOCENTE
1 RePe Centro de Competência TIC da ESE - Santarém E-Portefólio SEMINÁRIO PEDAGÓGICO O Contributo do Portefólio para.
Formação de Avaliadores Externos Avaliação Externa do Desempenho Docente Março de 2013.
Índice Capítulo 1 - Quem somos Capítulo 2 - Âmbito do Projecto
Nesta sessão de trabalho iremos procurar: Compreender como é que a auto-avaliação pode ser concretizada para demonstrar a contribuição da BE para o.
AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
Orgãos de Gestão e Administração 1. Assembleia Composição (17 membros) - 8 docentes; - 2 representantes do Pessoal não docente; - 2 representantes dos.
Plano de Gestão da Escola
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROACAD / DDE COORDENAÇÃO DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO Equipe: Coordenadora: Ana Augusta Cordeiro Técnica em.
Teoria e Desenvolvimento do Currículo “Avaliação de escolas em Portugal: que futuro?” Inês Coelho, Cláudia Sarrico, Maria João Rosa Docente: Preciosa Fernandes.
Autonomia e Gestão Novos Desafios Francisco Oliveira.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS ENGº DUARTE PACHECO
Supervisão informal OU PRÁTICAS DE COLABORAÇÃO PARA UMA MELHOR DOCÊNCIA.
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO
Objetivo: + Contribuir para que o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento humano seja assegurado a todos os estudantes brasileiros e estrangeiros residentes.
Gestão democrática da escola pública: fundamentação legal
SIADAP – Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho da Administração Pública Caroline Silva.
Gestão Escolar: Desafios e possibilidades Gestão Escolar: Desafios e possibilidades Eduardo Deschamps, Dr.Eng. Secretário de Estado da Educação – SC com.
M.A.B.E. – O que é? Documento baseado noutros modelos já existentes, adaptado à realidade da escola portuguesa; Permite identificar se os objectivos para.
Transcrição da apresentação:

Apresentação da proposta do Equipa coordenadora da auto-avaliação da Escola Apresentação da proposta do modelo de auto-avaliação da Escola ao Conselho Pedagógico Março de 2010

Enquadramento legal do processo de auto-avaliação da Escola Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril No preâmbulo, a auto-avaliação e a avaliação externa, aparecem, conjuntamente com a autonomia das Escolas e o reforço da presença da comunidade educativa no Conselho Geral, como um dos instrumentos para a melhoria do serviço público da educação. No artigo 9.º, sobre os instrumentos de autonomia, na alínea c) o relatório de auto-avaliação aparece como “o documento que procede à identificação do grau de concretização dos objectivos fixados no projecto educativo, das actividades realizadas (…) e da organização e gestão [da escola], designadamente no que diz respeito aos resultados escolares e à prestação do serviço educativo.” No artigo 13.º diz-se ainda que é da competências do Conselho Geral “apreciar os resultados do processo da auto-avaliação”.

Enquadramento legal do processo de auto-avaliação da Escola Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro (aprova o sistema de avaliação do educação e do ensino não superior) Em síntese, no artigo 3.º são definidos como objectivos da avaliação do sistema educativo: promover a qualidade do sistema educativo dotar a administração de informação sobre o sistema educativo assegurar o sucesso educativo, promovendo uma cultura de qualidade, exigência e responsabilidade nas escolas incentivar as acções e processos de melhoria da qualidade valorizar a participação de todos os membros da comunidade educativa garantir a credibilidade dos estabelecimentos de educação permitir a comparação do desempenho do sistema educativo português com outros sistemas educativos

Enquadramento legal do processo de auto-avaliação da Escola Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro (aprova o sistema de avaliação do educação e do ensino não superior) No artigo 5.º define-se que a avaliação das escolas se estrutura na avaliação externa e na auto-avaliação. No artigo 6.º afirma-se que a auto-avaliação é obrigatória e assenta, em síntese, na análise dos seguintes parâmetros: grau de concretização do projecto educativo; nível de execução das actividades e clima educativo; desempenho dos órgãos de administração e gestão; sucesso escolar, avaliado através da capacidade de promoção da frequência escolar e dos resultados do desenvolvimento das aprendizagens dos alunos; prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade educativa.

Enquadramento legal do processo de auto-avaliação da Escola Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro (aprova o sistema de avaliação do educação e do ensino não superior) No artigo 7.º diz-se que o “processo de auto-avaliação deve conformar-se a padrões de qualidade devidamente certificados”, ou seja, obedecer a um modelo ou padrão de referência como os proporcionados pela CAF ou pelo modelo aplicado pela Inspecção Geral de Educação. No artigo 15.º indica-se que a avaliação deve permitir às escolas aperfeiçoar o seu funcionamento no que respeita ao projecto educativo, planos de desenvolvimento a médio e longo prazos, interacção com a comunidade educativa, organização das actividades lectivas e gestão de recursos.

Objectivos da proposta de modelo da auto-avaliação da ESC Envolver os membros da comunidade escolar e os pais e encarregados de educação no processo de auto-avaliação com vista à melhoria dos processos e procedimentos de ensino-aprendizagem, de gestão e de relacionamento da ESC com o meio envolvente. Ajudar a consolidar uma prática de auto-exigência, melhoria contínua e de qualidade, com vista ao desenvolvimento de uma escola excelência. Facilitar, articular e sistematizar a recolha de informação com vista ao processo de auto-avaliação.

Referentes para a elaboração da proposta de modelo da auto-avaliação da ESC Quadro de referência da avaliação escolas IGE Roteiros para a avaliação integrada da escola elaborados pela IGE Relatório da IGE no âmbito da avaliação da ESC em Dezembro de 2009 Projecto Educativo / Plano Estratégico da ESC (documento que aguarda a aprovação na especialidade do Conselho Geral)

Etapas para o processo de auto-avaliação da ESC Fase da elaboração Elaboração e discussão da proposta de modelo de auto-avaliação da ESC Elaboração e discussão dos instrumentos de recolha de dados Fase da implementação Recolha de tratamento dos dados Elaboração de relatórios e sínteses intermédias Elaboração do relatório final Difusão e discussão dos resultados da auto-avaliação Elaboração de planos de melhoria Fase da meta-avaliação do modelo implementado

Estrutura da proposta de modelo da auto-avaliação da ESC Módulos I, II e III (Serviço Educativo, Organização e Gestão e Auto-avaliação e melhoria) a selecção dos módulos a diluição da componente “liderança” no módulo II, na dimensão “Recursos Humanos” As dimensões da avaliação Serviço educativo: resultados, processo ensino-aprendizagem, clima educacional Organização e gestão: eficiência dos serviços, recursos humanos, recursos financeiros e materiais Auto-regulação e melhoria: apropriação e implementação do modelo de auto-avaliação, eficácia dos planos de melhoria

Estrutura da proposta de modelo da auto-avaliação da ESC Os elementos estruturantes do modelo de auto-avaliação Áreas de avaliação Campos de observação Metas e indicadores de avaliação Fontes de evidência / instrumentos e meios de recolha de dados Responsáveis pela recolha e tratamento parcial dos dados Periodicidade da avaliação

Fontes de evidência e instrumentos de recolha de dados Grelhas automatizadas de registo de dados São grelhas a elaborar pela equipa coordenadora da auto-avaliação da ESC de acordo com os indicadores quantitativos que forem aprovados no modelo final. Devem permitir um tratamento automatizado dos dados e a comparabilidade ao longo do ciclo de avaliação e entre ciclos de avaliação. O seu preenchimento será feito com base nos dados disponíveis em plataformas já existentes (SIGE, MISI, SIGO, ENES…) ou em sistemas de recolha de informação utilizados pela ESC. A recolha primária da informação deverá ser feita nos serviços administrativos com a inserção dos dados nas tabelas automatizadas. O tratamento e análise final dos dados será feita pela equipa coordenadora da auto-avaliação.

Fontes de evidência e instrumentos de recolha de dados Relatórios Deverão obedecer a orientações / itens padronizados de forma a permitirem a recolha e tratamento dos dados A proposta de estrutura de alguns dos relatórios será efectuada pela equipa de coordenação da auto-avaliação da ESC e discutida na fase seguinte Poderão vir a exigir a elaboração de instrumentos intermédios de recolha de dados Assentam, na maioria dos casos, numa colaboração / articulação em cascata (assessores e coordenadores de departamento; conselhos de turma, directores de turma e coordenadores dos directores de turma) Alguns relatórios (ou produção de dados) não coincidem temporalmente com o ano lectivo, pelo que a sua inclusão no relatório de auto-avaliação da ESC terá de ser adaptada a essa circunstância (relatório do CNO, relatório de contas, avaliação SIADAP)

Fontes de evidência e instrumentos de recolha de dados Relatórios A recolha de dados poderá ser faseada (encurtada no presente ano lectivo), dados os constrangimentos de tempo e a possível inexistência de instrumentos para a recolha de alguns dados Questionários Visam a recolha de um elemento importante em todos os sistemas de auto-avaliação, a saber, a percepção dos intervenientes e devem poder permitir uma avaliação em 360 graus Serão elaborados, aplicados e tratados pela equipa coordenadora da auto-avaliação da ESC Sugere-se a sua aplicação apenas no final do ciclo de vigência do PE

Fontes de evidência e instrumentos de recolha de dados: desagregação de dados por instrumento de recolha de dados Grelhas automatizadas de registo de dados Relatório da Direcção Relatório dos Coordenadores de Departamento Relatórios dos Directores de Turma / Coordenadores dos DT Relatório dos Coordenadores de Curso, SPO, NAE, professora interlocutora para o absentismo a abandono escolar, BE, outros Relatório de auto-avaliação do CNO Relatório de concretização anual do PAA Observação directa Questionários

Fragilidades actuais do modelo proposto de auto-avaliação da ESC Pouca triangulação de dados ao longo do ciclo de avaliação de 4 anos Cumprimento dos calendários de recolha de dados, elaboração dos relatórios, elaboração do relatório final e envolvimento da comunidade educativa na elaboração dos planos de melhoria Processo de meta-avaliação ainda indefinido