TRATAMENTO DAS FRATURAS DO 1/3 MÉDIO DA CLAVÍCULA COM HASTE INTRAMEDULAR ELÁSTICA DE TITÂNEO (TEN-AO) Marcelo De Vita; Rüdger Hercht; Axel Jobel Städtisches.

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Transcrição da apresentação:

TRATAMENTO DAS FRATURAS DO 1/3 MÉDIO DA CLAVÍCULA COM HASTE INTRAMEDULAR ELÁSTICA DE TITÂNEO (TEN-AO) Marcelo De Vita; Rüdger Hercht; Axel Jobel Städtisches Klinikum Karlsruhe (Felow AO). Klinik für Unfall, Hand und Wiederherstellungschirurgie der Üniversität Köln – Alemanha.

Introdução: Fraturas do 1/3 médio: 70 a 80%. Bom prognóstico – Consolidação/Função. Tratamento conservador: 10 a 30% de insatisfação clínica com encurtamento, retardo de consolidação e má função. Problemas da RAFI com placas: soltura do implante, pseudoartrose, refratura após remoção e hipertrofia queloidiana. Problemas com fixação com fios K: migração intratorácica e quebra do implante.

Objetivo da Técnica: Prover extensiva estabilização intramedular com uma haste reta de titânio no formato em S da clavícula. Baseada no princípio de estabilização elástica com haste intramedular (ESIN) para fratura em ossos longos em cças. Sob o ponto de vista biomecânico a posição do implante intramedular é ideal, pois tira vantagem das cargas tencionais variadas que a clavícula é submetida. Redução e fixação intramedular das fraturas do 1/3 médio da clavícula com Titanium Elastic Nail (TEN AO), reduzindo a dor e rápido retorno as atividades rotineiras no pós-operatório.

Indicações e Contra-Indicações: Fraturas do 1/3 médio da clavícula tipo A e B de acordo com a classificação da OTA. Cirurgias após 03 sem. de trauma; tipo C; Osteoporose.

Técnica Cirúrgica: O paciente é posicionado em decúbito dorsal na mesa operatória.

Técnica Cirúrgica: O cirurgião é posicionado no lado contra lateral a fratura.

Técnica Cirúrgica: Uma mini incisão na pele em cima da articulação esterno clavicular é realizada.

Materiais:

Técnica Cirúrgica: Lateralmente, aproximadamente 01 cm da articulação esterno clavicular, é perfurado um orifício no córtex superior da clavícula proximal.

Técnica Cirúrgica: Uma haste de titânio que varia entre 2.5 a 3.5 mm é montada em um mandril com chave em T. Com movimentos oscilatórios a haste é avançada até alcançar o local da fratura. Com o auxilio do intensificador de imagens a redução é efetuada.

Técnica Cirúrgica: Em caso desta ser mal sucedida, é realizada uma incisão no foco de fratura permitindo a manipulação direta dos fragmentos.

Caso 1:

Caso 1:

Caso 1:

Caso 1:

Caso 2:

Caso 2:

Caso 2:

Caso 3:

Caso 3:

Incidência – 136 fraturas em 132 pacientes. Média de idade 32,9 anos

Resultados:

Resultados: No PO nenhuma imobilização foi utilizada. Os pacientes foram encorajados a movimentar o ombro nas atividades do cotidiano. Após 12 meses de remoção do implante, 106 pacientes foram avaliados pelo score de Constant-Murley. A média foi de 97.1 (máx. 100 pontos).

Complicações:

Complicações:

Vantagens: Minimamente invasiva. Rápida melhora da dor. Fixação estável, permitindo movimento precoce. Redução anatômica da clavícula. Restituição da simetria da cintura escapular. Nenhum ou pequeno calo visível. Pequena cicatriz. Bem aceita pelos pacientes.

Desvantagens: Cirurgia com anestesia geral. Custo do implante. Remoção do implante.

Conclusão: Esta técnica confere excelente estabilidade ao foco de fratura, permitindo movimentação precoce e o não uso de imobilizadores. Pode ser usada como tratamento alternativo aos procedimentos conservadores ou substituindo a fixação com placas ou fios, nos casos de fraturas diafisárias com desvio importante, politraumatizados, fraturas associadas das extremidades ou lesões da cintura escapular.

Obrigado.