Metabolismo do fármaco Reações de biotransformação Reações de funcionalização da fase I Principalmente no Retículo Endoplasmático Introduzem ou expõem um grupo funcional da molécula do fármaco. Ex.: Hidrólise, oxidação, redução, etc. Reações de biossíntese da fase II Principalmente no citosol Conjugação (ligação covalente) do fármaco ou seu metabólito moléculas + polares (+ hidrossolúveis): Ácido glicurônico Sulfato Glutationa Aminoácidos Acetatos Fígado principais sistemas enzimáticos do metabolismo
Meia-vida do fármaco Tempo necessário [fármaco]plasmática ↓50% Decisões relativas à posologia do fármaco
Farmacodinâmica 1878 John Langley Pilocarpina ↑salivação } Efeitos Atropina ↓salivação } antagônicos + tarde Langley “substâncias receptoras” 1909 Paul Erlich “receptor” Fármaco afinidade efeito terapêutico Fármaco: altera a amplitude e velocidade qq função corporal Não produzem efeito, mas modulam funções fisiológicas intrínsecas
Farmacodinâmica Estuda os efeitos bioquímicos e fisiológicos do fármaco e seu mecanismo de ação (MA). Mecanismo de ação Como o fármaco age no organismo Interação [fármaco + receptores macromoleculares] na MC. Receptores farmacológicos qq macromolécula na MC à qual um fármaco se liga para iniciar seus efeitos. Proteínas Ex.: Receptores hormonais (fisiológicos) Ácidos nucléicos DNA (Oncologia) Outras macromoléculas: Ex.:Polissacarídeos
Ação do fármaco Agonista: simula efeito regulador do composto sinalizador endógeno Antagonista: inibe a ação do agonista
Afinidade fármaco-receptor força de interação reversível entre o fármaco e seu receptor
1. Reação adversa a medicamento (RAM) é “uma resposta a um medicamento que é nociva e não-intencional e que ocorre nas doses normalmente usadas em seres humanos”. Na definição de RAM, é importante frisar que se refere à resposta de cada paciente, cujos fatores individuais podem ter papel importante, e que o fenômeno é nocivo (uma resposta terapêutica inesperada, por exemplo, pode ser um efeito colateral, mas não uma reação adversa). 2. Reação adversa inesperada é “uma reação adversa cuja natureza ou severidade não são coerentes com as informações constantes na bula do medicamento ou no processo do registro sanitário no país, ou que seja inesperada de acordo com as características do medicamento”.
Efeito colateral é “qualquer efeito não-intencional de um produto farmacêutico, que ocorre em doses normalmente utilizadas por um paciente, relacionadas às propriedades farmacológicas do medicamento”. Os elementos essenciais nessa definição são a natureza farmacológica do efeito, que é um fenômeno não-intencional, e a não-intencionalidade da superdosagem. Evento adverso ou experiência adversa é “qualquer ocorrência médica desfavorável, que pode ocorrer durante o tratamento com um medicamento, mas que não possui, necessariamente, relação causal com esse tratamento”. O ponto básico, nesse caso, é a coincidência no tempo, sem suspeita de relação causal.
Evento adverso grave é qualquer evento que: • seja fatal; • ameace a vida; • seja incapacitante permanente ou significativamente; • requeira ou prolongue a hospitalização; • cause anomalia congênita; • requeira intervenção para prevenir incapacidade ou dano permanente.
Eventos adversos graves podem ser definidos como aqueles que: a. ameaçam a vida ou são fatais; b. causam ou prolongam a permanência em hospital; c. causam incapacidade permanente ou persistente; ou d. estão relacionados com uso indevido ou dependência. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca.pdf
Referências http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca.pdf http://www.anvisa.gov.br/farmacopeiabrasileira/arquivos/2012/FNFB%202%20Revis%C3%A3o%201%20-%20COFAR%2012%20JAN%202012.pdf http://www.fmrp.usp.br/rfa/ Goodman & Gilman: As bases farmacológicas da terapêutica / [revisão de conteúdo Almir Lourenço da Fonseca]. – Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. http://www.enemvirtual.com.br/membrana-plasmatica-2/ http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422005000100018 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca.pdf